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O que é Virtualização

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O que é Virtualização 
Neste artigo vamos falar sobre uma das tecnologias mais importantes e promissoras da 
atualidade: a Virtualização. Essa tecnologia - ou conjunto de tecnologias, para ser mais 
exato - encontra aplicação em inúmeras áreas da TI moderna, sendo o pilar sobre o qual, 
por exemplo, a Computação em Nuvem é constituída. 
A finalidade da Virtualização é fornecer uma versão virtual de tecnologias essenciais em 
computação, como Hardware, Armazenamento e Redes. 
 Hardware: Essa é a aplicação mais comum da tecnologia de Virtualização, na qual 
um sistema operacional é instalado sobre outro sistema, com seus recursos de 
hardware representados por software. 
 
 Armazenamento: Uma camada de software é criada entre os discos físicos e os 
dispositivos que acessam esses discos, de modo a tornar o acesso mais flexível, 
personalizável e gerenciável. Também é conhecido como SDS - Software 
Defined Storage (Armazenamento Definido por Software). 
 
 Rede: Também podemos criar uma infraestrutura lógica de rede sobre uma rede 
física, que permita a configuração e personalização de acordo com nossas 
necessidades. Também chamada de SDN - Software Defined Networking (Rede 
Definida por Software). 
Quando usamos técnicas de virtualização, portanto, os dispositivos físicos são 
representados por entidades de software: 
 Servidores e estações de trabalho se tornam Máquinas Virtuais (VMs / Virtual 
Machines) 
 
 Rede e Storage podem ser virtualizados, transformando-se em SDN e SDS. 
 
 Assim, é possível construir o que chamamos de SDDC - Software Defined Data 
Center (Data Center Definido por Software). 
Virtualização de Hardware 
A virtualização de hardware é uma combinação da engenharia de hardware e software 
que visa a criação de Máquinas Virtuais. Uma máquina virtual, ou VM, é uma abstração 
do hardware de computadores que permite a uma única máquina física agir como se fosse 
várias, ou seja, executando diversos sistemas operacionais simultaneamente e de forma 
isolada entre si. 
Três são os componentes principais em um sistema de hardware virtualizado: 
 Hospedeiro (Host) 
 Convidado (Guest) 
 Camada de Virtualização (Hypervisor) 
A figura a seguir ilustra a relação entre esses três componentes: 
 
Motivos para usar Virtualização 
Porque deveríamos implantar técnicas de virtualização em uma empresa? Vários são os 
motivos que apontam nessa direção. Podemos citar, por exemplo: 
 Aproveitamento da capacidade de computação e performance 
 Economia de energia elétrica 
 Diminuição de espaço físico ocupado 
 Redução de custos administrativos e de gerenciamento 
 Rapidez na implantação de novos sistemas 
 Aumento na disponibilidade de sistemas 
Devido a esses motivos, e outros, a Virtualização encontra inúmeras aplicações na TI 
atual, tais como: 
 Criação de ambientes seguros, personalizáveis e isolados. 
 Emulação de ambientes de execução separados 
 Construção de sistemas escaláveis e elásticos. 
 Otimização de Storage 
 Automação do processo de instalação de SOs (Clonagem, Appliances, etc) 
 Isolamento de Sistemas (Sandboxing) 
 Cloud Computing 
E muitas outras aplicações. 
 
 
Benefícios da Virtualização 
A Virtualização traz inúmeros benefícios para a TI moderna, sendo que os trÊs citados a 
seguir se destacam: 
 Permite um uso mais eficiente da capacidade dos servidores físicos - Com a 
virtualização podemos rodar várias máquinas virtuais sobre um hardware 
existente, de modo a otimizar o uso, por exemplo, do poder de processamento das 
CPUs. 
 
 Permite um uso mais eficiente do espaço físico em um Datacenter - Esse espaço 
costuma ser muito caro, principalmente em locais privilegiados em grandes 
cidades. Ao usarmos menos hardware físico, temos menor necessidade de espaço 
físico para acomodá-lo. 
 
 Permite realizar consumo de energia mais eficiente - Com menos dispositivos 
físicos necessários, podemos reduzir substancialmente a necessidade de energia 
elétrica e, consequentemente, os gastos com essa energia. 
Além disso, o uso da virtualização também traz outros benefícios, tais como: 
 Consolidação de Appliances: Servidores de produção geralmente rodam poucas 
ou uma única aplicação, o que acarreta o uso estimado de apenas 5 a 10% do 
hardware disponível. 
 
 Assim, ao virtualizar vários servidores em um ("consolidar"), podemos reduzir a 
quantidade de equipamentos físicos, o que leva à redução de: 
o Custos de Hardware 
o Manutenção de Data Center 
o Eletricidade 
o Custos com Pessoal 
 
 Podemos alcançar taxas de consolidação médias de 10:1 em casos extremos, o que 
significa que 10 servidores físicos poderiam ser substituídos por um único 
servidor rodando máquinas virtuais. 
E, além de todos esses benefícios citados, ao empregarmos sistemas virtualizados também 
encontraremos aplicações para: 
 Desenvolvimento e Testes de Aplicações 
 Testes de Upgrades de Software e Sistemas 
 Treinamento e Educação 
Limitações da Virtualização 
Claro que essa tecnologia não é nenhuma bala de prata, não resolvendo todos os 
problemas existentes em TI, e também possui suas limitações. Podemos citar, entre 
outras: 
 Escalabilidade limitada 
 Sistemas relativamente pesados, pois cada SO virtualizado possui seu próprio 
kernel (se forem executados apenas SOs iguais, existem soluções para resolver 
essa limitação, como o uso de Contêineres) 
 Degradação de Performance - o convidado pode sofrer latências altas por conta 
da camada de abstração 
 Ameaças e Falta de Segurança 
Conceito de Máquina Virtual 
As Máquinas virtuais são criadas sobre uma camada de software denominada 
Hypervisor, que pode rodar sobre um sistema operacional hospedeiro na máquina, ou 
ainda ser executado de forma autônoma. Assim, é possível emular componentes de 
hardware como CPU, Discos, RAM, Redes e também instalar sistemas operacionais 
convidados. 
Uma máquina virtual é, em última instância, apenas um arquivo gravado em um disco no 
servidor que contém todo um sistema operacional com seu kernel, bibliotecas, interfaces 
e aplicações de usuário. 
Com o uso de máquinas virtuais é possível criar múltiplos sistemas operacionais na 
mesma máquina física e executá-los simultaneamente. Por exemplo, podemos ter em um 
mesmo servidor uma máquina virtual Linux, uma Windows Server 2012 R2 e um sistema 
FreeBSD rodando ao mesmo tempo. 
Hypervisor 
Um Hypervisor é o software utilizado para realizar o gerenciamento das máquinas 
virtuais. Também são conhecidos como VMM - Virtual Machine Manager 
(Gerenciador de Máquina Virtual). Os hypervisors foram desenvolvidos a partir do início 
dos anos 70 para rodar em mainframes, e são disponibilizados para PCs por diversos 
fabricantes atualmente. 
Existem dois tipos principais de hypervisores disponíveis: Tipo 1 e Tipo 2. 
Tipos de Hypervisores 
Há dois tipos de Hypervisors principais: 
 Tipo 1: Nativo (Bare Metal): O software do hypervisor roda diretamente sobre a 
plataforma de hardware na função de um programa de controle para os sistemas 
virtualizados; os exemplos mais populares são o VMWare ESXi e o Citrix 
XenServer. 
 Tipo 2: Hospedado (Hosted): Neste caso o software do hypervisor é executado 
dentro do ambiente de um sistema operacional como um software de controle para 
os sistemas virtualizados. Neste caso, o hypervisor é apenas um programa que é 
executado sobre um sistema operacional já presente na máquina. Sistemas 
operacionais “Convidados” (Guests) são instalados sobre essa camada do 
Hypervisor. Exemplos comuns incluem o Oracle Virtualbox, VMWare 
Workstation e o Qemu. 
A figura a seguir ilustra a arquitetura básica de um hypervisor tipo 1 (bare metal, "na 
lata"): 
 
 
E na figura seguinte, um hypervisor tipo 2 (hosted, "hospedado"): 
 
 
Hypervisor "Híbrido" 
Alguns hypervisors não são facilmente classificáveis, devido ao modo como são 
executados. Exemplos: 
 KVM (Kernel-basedVirtual Machine) no Linux; 
 bhyve, no FreeBSD 
Ambos são módulos do kernel, que convertem o SO hospedeiro em um hypervisor Tipo 
1. Porém, os sistemas Linux e FreeBSD são sistemas operacionais de propósito geral, 
com diversas outras aplicações rodando concomitantemente, de modo que os hypervisors 
acima podem ser considerados como sendo de Tipo 2 também. 
Exemplos de Hypervisors 
A lista abaixo traz os nomes de alguns dos hypervisors mais populares e utilizados 
atualmente. Não se trata de uma lista completa, mas apenas uma pequena listagem 
ilustrativa do ecossistema de softwares para virtualização: 
 VMware ESXi 
 Citrix XenServer 
 Microsoft Hyper-V 
 KVM 
 Oracle VirtualBox 
 VMware Workstation 
 Parallels 
 Qemu

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