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Casos Concretos 1 a 8 - Processo do trabalho - Estácio

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
RESOLUÇÃO DOS CASOS CONCRETOS DE 01 A 08
CASO CONCRETO AULA 01
Resposta Discursiva: O juiz não poderá instaurar processo de ofício, uma vez que estaria violando o Princípio do Dispositivo e da Inércia da Jurisdição, pois nenhum juiz pode impulsionar de ofício uma Reclamação Trabalhista senão quando a parte ou o interessado assim requerer. O juiz apenas pode atuar de ofício na fase de Execução.
Objetiva 1: Letra B. De acordo com o art. 768 da CLT o dissídio executado perante o Juízo de Falência, terá preferência em todas as fases processuais.
Objetiva 2: Letra D. De acordo com o Art. 1º da IN nº 39 de 2016 do TST, o CPC será aplicado ao Processo do Trabalho de forma subsidiária e supletivamente em casos de omissão, desde que haja compatibilidade com as normas e os princípios do Processo do Trabalho.
CASO CONCRETO AULA 02
Resposta Discursiva: O método utilizado pelo Sindicato dos bancários foi a AUTOCOMPOSIÇÃO, que consiste na forma direta de solução de conflitos coletivos. Na autocomposição as próprias partes envolvidas no conflito, através de concessões recíprocas, colocam fim ao conflito coletivo estabelecendo condições de trabalho para a categoria.
No que tange o ocorrido com o Sindicato dos professores, o método utilizado foi o da HETEROCOMPOSIÇÃO, que consiste na forma de solução do conflito por um terceiro e no caso em tela, o terceiro foi o Estado Juiz, que decide com força obrigatória sobre os envolvidos no conflito, através da sentença normativa.
Objetiva 1: Letra C. De acordo com o parágrafo único do art. 625-E da CLT, o termo de conciliação assinado na Comissão de Conciliação Prévia é um título extrajudicial e terá eficácia liberatória geral (dá quitação), EXCETO EM RELAÇÃO ÀS PARCELAS EXPRESSAMENTE RESSALVADAS.
Objetiva 2: Sendo instalada uma Junta de Conciliação e Julgamento (Vara do Trabalho), cessa a competência do Juiz de Direito (Justiça Comum) em matéria trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas. (Súmula 10 do STJ).
CASO CONCRETO AULA 03
Resposta Discursiva:
a) De acordo com o art. 651, §1º da CLT, quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da localidade na qual a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
b) A Justiça do Trabalho possui competência para julgar ambos os pedidos, devido ao disposto no art. 114, I e VI da CRFB/88. Quanto ao pedido de indenização por dano moral, contudo, deve-se observar o disposto no art. 292, V do CPC/15, em relação à impossibilidade de pedido genérico, ou seja, deve constar desde a inicial o valor pretendido.
Objetiva 1: Letra A, porque de acordo com o art. 109, VI da CRFB/88m compete aos juízes federais processar e julgar os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.
Objetiva 2: O caso concreto trata da competência territorial da ação trabalhista, que está prevista no art. 651 da CLT. Como Hera trabalhou apenas em Aracaju, este foi o local da prestação de serviços, devendo a Reclamação Trabalhista ser ajuizada em Aracaju.
CASO CONCRETO AULA 04
Resposta Discursiva: Sim, o advogado terá êxito quanto ao deferimento da justiça gratuita a que se refere o art. 790, §3º da LT, uma vez que é entendimento da jurisprudência preconizada pelo TST, que este benefício pode ser requerido a qualquer tempo ou grau de jurisdição (OJ nº 269, I da SDI-I do TST) e que basta a simples afirmação do declarante ou de seu advogado quanto ao estado de miserabilidade para que se configure a situação econômica que justifique a concessão do benefício (OJ nº 304 da SDI-I do TST).
Objetiva 1: Letra C (art. 791, CLT – jus postulandi) e a Súmula 425 do TST.
Objetiva 2: Letra A (art. 791, §3º da CLT).
CASOS CONCRETO AULA 05
Discursiva: Américo ajuizou uma reclamação trabalhista em face da empresa Gama, uma autarquia federal, tendo sida rejeitada pelas partes a proposta conciliatória feita pelo juízo. Após a instrução processual, na qual as provas foram produzidas, o juiz proferiu sua sentença, julgando improcedentes os pedidos formulados por Américo. O resultado da sentença chegou ao conhecimento de Américo pela via postal, a qual trazia o prazo de 8 dias para apresentar Recurso Ordinário (art. 895 da CLT). Ocorre que, a notificação postal só foi entregue no endereço do Américo 72 horas após a expedição da mesma pela Vara do Trabalho. 
a) Como ficará o prazo para Américo apresentar seu recurso? Ele terá menos tempo? A quem cabe o ônus de prova do recebimento após o prazo do artigo 774, §2º, da CLT? 
Resposta: Presume-se recebida a notificação 48 horas depois de sua regular expedição. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo, de acordo com a Súmula 16 do TST, constituem ônus da prova do destinatário. Assim, cabe ao Recorrente (Américo) provar o alegado recebimento da notificação em data posterior, ônus do qual não se desimcumbiu, será considerado intempestivo o recurso ordinário.
b) Se a empresa Gama fosse a recorrente, disporia do mesmo prazo de 8 (oito) dias contido no art. 895 da CLT?
Resposta: Se a empresa Gama fosse a recorrente, por se tratar de uma autarquia federal, disporia do prazo em dobro, qual seja, 16 dias, conforme prevê o art. 1º, III do Decreto Lei 779/69.
Objetivas:
1ª) Questão Objetiva: Considerando que o processo pode ser entendido como uma sequência ordenada de atos que devem seguir procedimentos e prazos previstos em lei, no Processo Judiciário do Trabalho, segundo normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho e entendimentos sumulados do Tribunal Superior do Trabalho: 
A) presume-se recebida a notificação vinte e quatro horas depois de sua postagem; o seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
X B) intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e, a contagem, no subsequente, e os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte. 
C) em se tratando de litisconsórcio com procuradores distintos, a contagem dos prazos será em dobro para todas as manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 
D) quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado, a partir deste dia porque se trata de dia útil forense.
Resposta: Letra B, de acordo com os arts. 774 e 775, CLT c/c Sum. 262, I do TST
2ª) Questão Objetiva: (FCC AJAJ TRT 20 2016) Na reclamação trabalhista movida pelo empregado Záfiro em face da empresa Olimpo S/A houve procedência parcial em sentença. A reclamada interpôs recurso, mas por equívoco do Juízo não houve intimação do reclamante para apresentar contrarrazões. O recurso teve seu provimento negado. No caso, quanto à teoria das nulidades processuais, conforme previsão contida no texto consolidado:
A) caberia arguição pela reclamada da nulidade processual visto que não foi cumprido ato processual essencial. 
X B) deveria ser declarada a nulidade de ofício, que alcançaria todos os atos decisórios. 
C) não poderia ser declarada nulidade de ofício por não ser absoluta, mas caso fosse arguida por quaisquer das partes seria acolhida com anulação dos atos decisórios. 
D) a nulidade não seria declarada porque não houve prejuízo à parte que não foi intimada para apresentar contrarrazões do recurso. 
E) deveria ser declarada a nulidade por provocação da reclamada apenas em eventual ação rescisória a ser movida.
Resposta: Letra B – art. 795, CLT
CASOS CONCRETO AULA 06
Discursiva: Paulo ajuizou uma ação trabalhista que fora distribuída para a 1ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, com valor da causa igual a vinte salários mínimos, pretendendo verbas salariais e rescisórias da empresa que fora sua anterior empregadora e, ainda, aresponsabilização subsidiária da autarquia federal, à qual teria, por meio daquela empresa interposta, prestado serviços. A ação apresentou pedidos líquidos e endereço adequado das partes reclamadas. Assistido o trabalhador pelo sindicato da categoria obreira, postulou na petição inicial, ainda, honorários advocatícios em favor da entidade assistente, declarando sua hipossuficiência econômica, alegando que, não obstante percebesse salário superior a dois salários mínimos, não tinha condições de suportar os ônus do processo sem prejuízo do sustento próprio e ao de sua família. Com base nessa situação hipotética, responda: 
a) Sob qual rito procedimental deverá tramitar a demanda acima? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais pertinentes. 
Resposta: Não obstante o valor da causa, a demanda deve tramitar no procedimento ordinário, tendo em vista a presença de uma autarquia federal no polo passivo, o que impede sua tramitação pelo procedimento sumaríssimo, de acordo com o Art. 852-A, parágrafo único da CLT.
b) O pedido de honorários em favor da entidade sindical assistente deve ser julgado procedente? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais e jurisprudenciais pertinentes.
Resposta: Sim, o pedido de honorários em favor da entidade sindical assistente deve ser julgado procedente, uma vez que se encontram previstos os requisitos do art. 14 da Lei 5584/70 e da Súmula 219, I do TST.
1ª Questão Objetiva: (XX EXAME OAB FGV) Mário ajuizou reclamação trabalhista em face de seu ex empregador. No dia da audiência, não compareceu, razão pela qual o processo foi arquivado. Em nova ação proposta em idênticos termos, o juiz extinguiu o feito sem resolução do mérito, pois a ré não foi localizada. Imediatamente, Mário ajuizou a demanda pela terceira vez. Na audiência, com todos presentes, o advogado da sociedade empresária aduziu que o juiz deveria extinguir o processo sem resolução do mérito em razão da perempção, pois não decorreu o prazo de seis meses entre o segundo e o terceiro processo. Sobre a hipótese apresentada, na qualidade de advogado de Mário, assinale a afirmativa correta. 
A) Deverá ser requerido que o juiz apenas suspenda o processo. 
B) Deverá desistir da ação para evitar a condenação em custas. 
C) Deverá aduzir que o prazo de seis meses é contado da primeira ação. 
X D) Deverá aduzir que não houve perempção e requerer o prosseguimento do feito.
Resposta: Letra D - Arts. 732 e 844 da CLT.
2ª Questão Objetiva: (FCC AJAJ TRT 20 2016) Zeus ajuizou reclamação trabalhista em face de seu empregador que tramita pelo rito sumaríssimo, convidando verbalmente as suas testemunhas. Ocorre que, na audiência designada, as testemunhas não compareceram e não houve nenhuma comprovação sobre o convite feito às mesmas. No caso, 
A) as testemunhas deverão ser intimadas em razão do princípio da busca da verdade real, impondo-se o adiamento da audiência. 
X B) a audiência prosseguirá porque somente será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. 
C) a audiência será adiada para outra data e as testemunhas deverão comparecer espontaneamente, sob pena de pagamento de multa, além da preclusão da prova. 
D) no rito sumaríssimo não cabe condução coercitiva de testemunhas ou adiamento de audiência por tal motivo, mas para garantir a paridade de tratamento, deverá o juiz encerrar a instrução processual sem ouvir testemunhas da reclamada. 
E) as testemunhas deverão ser conduzidas coercitivamente uma vez que não se pode tolerar o descumprimento do dever cívico de colaboração com a Justiça.
Resposta: Letra B – art. 852-H, §3º da CLT
CASO CONCRETO AULA 07
Discursiva: Em audiência realizada em reclamação trabalhista, o micro empresário Moisés enviou como preposto um contador autônomo que não presenciou os fatos que foram objeto do litígio, no entanto, em razão da atividade desenvolvida, tinha pleno conhecimento dos fatos. O advogado do reclamante requereu a aplicação de confissão da reclamada. O juiz acolheu a confissão sob o argumento de que o preposto não presenciou os fatos e, ainda, que deveria ser gerente ou empregado da empresa reclamada. Diante do caso apresentado, diante da lei e do entendimento consolidado pelo Tribunal Superior do Trabalho, esclareça se o juiz agiu acertadamente.
Resposta: O juiz não agiu acertadamente, visto que o preposto, de acordo com o §3º do art. 843 da CLT, não precisa ser empregado da empresa, posto que é uma microempresa, de mesmo modo, é entendimento de que o preposto nem precisa ter presenciado os fatos.
1ª Questão Objetiva: (OAB/FGV - 2013.1) Em reclamação trabalhista movida contra um município, este não comparece à audiência inaugural. Diante dessa hipótese, assinale a afirmativa correta. 
A) Não se cogita de revelia porque o direito é indisponível. 
X B) Aplica-se a revelia contra o ente público. 
C) Não há revelia, mas se aplica a confissão. 
D) O juiz deve designar audiência de instrução, haja vista tratar-se de ente público.
Resposta: Letra B de acordo com a OJ nº 152 da SDI-I do TST. 
2ª Questão Objetiva: (OAB/FGV - 2011.3) Numa reclamação trabalhista, o autor teve reconhecido o direito ao pagamento de horas extras, sem qualquer reflexo. Após liquidado o julgado, foi homologado o valor de R$ 15.000,00, iniciando-se a execução. Em seguida, as partes comparecem em juízo pleiteando a homologação de acordo no valor de R$ 10.000,00. Com base no narrado acima, é correto afirmar que 
A) o juiz não pode homologar o acordo porque isso significaria violação à coisa julgada. 
B) é possível a homologação do acordo, mas o INSS será recolhido sobre R$ 15.000,00. 
C) a homologação do acordo, no caso, dependeria da concordância do órgão previdenciário, pois inferior ao valor homologado. 
X D) é possível a homologação do acordo, e o INSS será recolhido sobre R$ 10.000,00.
Resposta: Letra D de acordo com a OJ nº 376 da SDI-I do TST.
CASO CONCRETO AULA 08
Discursiva: (XX EXAME OAB FGV) Em sede de reclamação trabalhista o empregado pleiteou o recolhimento das contribuições previdenciárias não realizadas pelo empregador no curso do contrato de trabalho. Diante disso, responda: Na qualidade de advogado(a) da empresa, o que você deverá alegar inicialmente em sua defesa, partindo do pressuposto que seu cliente realmente não fez os recolhimentos pretendidos? Fundamente.
Resposta: De acordo com a Súmula Vinculante nº 53 do STF e a Súmula 368, I do TST a competência da Justiça do Trabalho de que trata o art. 114, VIII da CRFB, abrange as contribuições previdenciárias apenas na fase de execução e não na fase de conhecimento (na qual se inicia o processo do trabalho com a Reclamação Trabalhista), uma vez que para conseguir realizar os cálculos previdenciários, é preciso que se tenha conhecimento dos cálculos deferidos na sentença trabalhista.
1ª Questão Objetiva: (FCC AJAJ TRT 23 2016) A legislação trabalhista prevê algumas modalidades de defesa da reclamada nas reclamações trabalhistas, dentre as quais se incluem as exceções, sendo certo quanto a estas que: 
A) a exceção de suspeição será admitida ainda que o recusante propositadamente tenha procurado o motivo de que ela se originou, ante ao conflito que se estabelecerá entre o juiz e a parte. 
B) apresentada exceção de suspeição, o juiz designará audiência dentro de 05 dias para instrução e julgamento da exceção. 
C) apresentada exceção de incompetência, abrir-se à vista dos autos ao exceto, por 48 horas, que poderão ser prorrogados por igual prazo pelo juiz em caso de complexidade da matéria, devendo a decisão ser proferida na primeira audiência que se seguir. 
X D) se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido na pessoa do juiz, não poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo novo motivo. 
E) o Juiz é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, em razão de parentesco apenas por consanguinidade até o quarto grau civil.
Resposta: Letra D – art. 801, parágrafo único, CLT
2ª Questão Objetiva: (OAB/FGV - 2012.3) Uma das espécies de resposta é a reconvenção,que vem a ser a ação do réu contra o autor no mesmo feito e juízo em que é demandado. Malgrado não estar formalmente previsto na CLT, é pacífico o cabimento da reconvenção nas lides trabalhistas. Das hipóteses abaixo listadas, assinale aquela em que, pela natureza da pretensão deduzida, seria inviável a apresentação de reconvenção na Justiça do Trabalho. 
A) Quando a empresa pretender a condenação do empregado no valor do aviso prévio por ele não concedido, ao pedir demissão. 
B) Quando a empresa pretender o ressarcimento por dano causado pelo empregado no decorrer do contrato de trabalho. 
C) Quando a empresa pretender a devolução do valor de um curso pago em benefício do empregado e pelo qual o obreiro comprometeu-se a não pedir demissão durante determinado período, o que depois foi descumprido pelo trabalhador. 
X D) Quando a empresa pretender a devolução de valor pago pela compra de um bem do seu empregado que, após, verificou possuir vício redibitório.
Resposta: Letra D, vez que compra de bem com vício redibitório é matéria processual civil e não matéria de Direito do Trabalho.

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