Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Apostila do Curso de Automação Industrial 1/79 Teoria de Erros: O erro é caracterizado como algo indesejável no sistema, entre em sistemas de controle o estudo dos erros leva a formas mais eficientes e exatas de se efetuar um controle. O erro pode ser definido como um desvio entre um valor real e um valor efetivamente encontrado. Pode Ter várias origens, mas podem ser classificados de duas formas: Erros determinísticos ou sistemáticos: É aquele erro que decorre de um desvio fixo entre a grandeza lida e a esperada por motivo de uma folga ou desajuste. É um tipo de erro que é sempre repetitivo, desde que as condições sejam idênticas. Pode estar relacionada à uma grandeza física, como por exemplo, um erro de um extensômetro em virtude de temperatura. Pode ser eliminado por meio de compensação. Erros aleatórios: É aquele que ocorre devido a fatores imponderáveis e que não podem ser modelados. A dimensão de erro aleatório só pode ser estabelecida por meio de análise estatística. Na natureza costumam ocorrer os dois tipos de erros simultaneamente. Diante da natureza desta classificação dos erros, criou-se dois conceitos básicos para a caracterização dos desvios. A exatidão e a precisão. A exatidão dá uma idéia do desvio médio de uma medida em relação ao valor real. A baixa exatidão é causada por erros determinísticos. A precisão é uma medida da variabilidade de uma medida em torno de um valor médio. É causada pelo erro aleatório. 2/79 Sistemas de Controle Industrial: Existem várias formas de se implementar sistemas de controle automático, entretanto, a mais utilizada é usando sistemas eletroeletrônicos devido principalmente a versatilidade e dinamismo necessários à um controle de processo. Além disso, sistemas elétricos são mais fáceis de se implementar que sistema s dinâmicos. Dado que um sistema de controle é predominantemente elétrico e os processo envolvem transformações mecânicas, químicas e físicas, devemos converter o sinal de um controlador eletrônico no sinal adequado ao processo, tanto do ponto de vista da natureza, quanto do ponto de vista de magnitude. Este elemento é o atuador. É ele quem atua diretamente sobre o processo, sempre em resposta à saída do controlador. Para que o controlador gere o sinal de controle para o atuador gerar o sinal de controle do atuador ele precisa de uma referência , ou seja, um sinal na sua entrada que diga ao controlador o que ele deve fazer com o processo. Este é o sinal de referência, ou sinal de entrada. A figura abaixo ilustra o relacionamento entre o controlador, o atuador e o processo. Em um sistema de controle precisamos saber como anda o processo e obter informações a respeito de parâmetros do mesmo. Ou seja, precisamos de um dispositivo capaz de converter uma grandeza física do processo em uma grandeza elétrica para que possamos medir o andamento do processo. Este elemento é o transdutor e ele se relaciona com o processo conforme a figura abaixo: 3/79 Esquema de Controle Manual de um Sistema Térmico Esquema do sistema de regulação automática de um sistema térmico. 4/79 Sistemas de Controle em Malha Aberta e Malha Fechada: Com relação a forma de implementação os sistemas de controle, podem ser classificados de duas formas : em malha aberta e em malha fechada. Malha aberta: Quando o controlador gera o sinal para o atuador, com base no sinal piloto, sem obter nenhuma informação do sobre o andamento do processo. Ou seja, é um sistema sem realimentação, sendo que o sinal de entrada é o próprio set-point. Malha fechada: Quando o controlador gera o sinal para o atuador, com base no sinal piloto, porém agora ele recebe informação sobre o andamento do processo, através de um transdutor. O sinal entrada, no caso, corresponde a diferença entre o set-point e o sinal do transdutor, por isso, também é chamado de sinal de erro. A figura abaixo ilustra as duas formas de controle: Malha aberta (Sem realimentação) OBS: Observe que no caso da malha aberta o transdutor e o indicador são itens opcionais não sendo importantes para o controle. Malha Fechada (Com realimentação) OBS: O indicador no caso da malha fechada é um item opcional. A malha fechada apresenta algumas vantagens em relação a malha aberta, principalmente no que tange a menor sensibilidade a interferências e ruídos. Isto porque o sistema sendo realimentado, ,qualquer desvio do sistema, gera um erro que tende a ser compensado. Além disso, o sistema fica mais independente dos parâmetros da planta, já que ele passa a atuar sobre o sinal de erro. Entretanto, também há desvantagens como o custo mais elevado e a possibilidade do sistema atingir a instabilidade quando o ganho do controlador é muito alto. 5/79 Dispositivos de entrada e saída de controle: Para gerenciar um sistema de malha fechada é necessário captar sinais do sistema e leva-los ao gerenciador , seja ele um sistema discreto (analógico) ou mesmo um sistema digital (CLP), desta forma temos os dispositivos de entrada, denominados de sensores e transdutores, os quais tem a função de levar o sinal do sistema ao gerenciador; um exemplo simples podemos citar uma maquina operatriz tipo torno no qual os interruptores de fim de curso informa aos gerenciador que o carro porta ferramenta chegou na posição inicial ou final. Já na outra ponta temos os dispositivos de saída denominados de Atuadores que são os elementos que recebem as informações do gerenciadores e executam a operação necessária, continuando no exemplo anterior da maquina operatriz são os contatores e/ou motores que ligam e desligam quando o gerenciador informar. Sensores Dispositivos projetados para detectarem algum evento no campo e emitirem um sinal em resposta a este evento. Exemplo. Sensor de proximidade. Quando algum objeto atinge seu campo de visualização ele ativa um sinal em resposta a presença deste objeto As saídas de um sensor dividem-se em dois grupos: As passivas e as ativas: Passivas: Também chamadas de contato seco, são compostas por um simples contato tipo NA ou NF, que é acionado quando o sensor é ativado. Pode operar com CA ou CC. Não possui grandes restrições a não ser a corrente máxima permissível. Ativas: São saídas eletrônicas, que usam transistores NPN ou PNP em várias configurações possíveis. São sempre em CC, pois são polarizadas. A figura abaixo ilustra alguns tipos possíveis: 6/79 Sensor de nível de braço Sensor de nível tubular Sensor de nível misto de nivel e tubular Sensor Capacitivo Sensor Indutivo Sensor òptico Sensor de fluxo magnético reed switch Sensor de pressão (Pressostato) Sensor de posição 7/79 Sensores mais usados na industria Existem vários tipos de sensores, mas os principais utilizados pela indústria são: Sensor de Nível; Normalmente são utilizados como sensor de nível de água para encher um tanque, um balão volumétrico de uma caldeira ou outra aplicação qualquer. Sensor de Pressão; Normalmente são eletromecânicos do tipo pressostato. Basicamente são compostos por uma mola que é submetida a uma força produzida pela pressão do fluido. Sensor de Posição ou de Proximidade; Muito usados na indústria para automação industrial dada sua grande versatilidade e utilidade no controle de eventos discretos. Podem ser de vários tipos, mas normalmente se classificam pela natureza de seu princípio de funcionamento. São eles: Sensor Indutivo: São sensores que executam uma comutação eletrônica, quando um objeto metálico entra dentro de um campo eletromagnético; Sensor Capacitivo; Os capacitivos também podem efetuar um chaveamento eletrônico sem qualquer contato físico. Estes sensores foram desenvolvidos para atuarem na presença de materiais orgânicos, plásticos, vidro, líquido, além de metais. Sensor Ultrassônico; São sensores quetrabalham a base de emissão de uma onda sonora inaudível, O sensor é composto de um transmissor e um receptor de onda sonora. Ele pode operar de dois modos: Sensor Fotoelétrico; São dispositivos que trabalham sob o princípio de detecção de luz. Normalmente trabalham na região do infravermelho onde os fotodiodos e foto transístores apresentam melhor sensibilidade. Sensor de Presença; Funcionam a partir do reconhecimento de movimento ou de temperatura corporal. 8/79 Transdutor: O transdutor é um dispositivo que transforma um tipo de energia em outro. Ele pode converter, por exemplo, uma magnitude física, como posição, velocidade, temperatura, luz, entre outras, em um sinal elétrico normalizado. Essa propriedade é utilizada principalmente por sensores. Esquema de funcionamento de um transdutor Um exemplo de transdutor é o microfone, que transforma energia sonora em sinal elétrico. Outro exemplo é o alto-falante, que funciona de forma inversa ao microfone, convertendo sinais elétricos em energia sonora. Muitas vezes os transdutores e os sensores são tratados como se tivessem a mesma função, mas, na verdade, eles têm papéis diferentes. O sensor detecta uma variável física, que pode ser a pressão, a temperatura ou a intensidade de uma força, e o transdutor transforma essa medida em uma grandeza fácil de ser medida. Ele transforma um sinal de temperatura em um sinal elétrico, por exemplo. Apesar de não serem o mesmo dispositivo, muitas vezes os transdutores e os sensores podem vir integrados, por isso acabam sendo chamados apenas como transdutores. Os transdutores podem ser classificados como: Ativos: geram um sinal elétrico em resposta a um estímulo e não precisam receber energia externa para produzir um sinal de saída; Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Passivos: precisam ser excitados por uma fonte externa de energia para produzir um sinal de saída; Esquema de funcionamento de transdutor passivo 9/79 https://brasilescola.uol.com.br/fisica/velocidade-escalar-media.htm https://brasilescola.uol.com.br/fisica/luz.htm https://brasilescola.uol.com.br/fisica/microfone.htm Transdutor: Simples: Quando a transdução é feita em apenas um estágio, como é o caso de um sensor de posição que produz uma variação de tensão elétrica na presença de um material magnético; Compostos: quando a transdução é feita em vários estágios entre o sinal de entrada e o de saída da magnitude física, que, por sua vez, é transformada em grandezas intermediárias durante o processo, conforme mostra a figura a seguir: Esquema de funcionamento de um transdutor composto Transdutores mais usados na Industria: Há vários tipos de transdutores disponíveis no mercado, eles variam conforme a grandeza que medem, classe de precisão e região de operação. A classificação mais comum é a por tipo de grandeza medida. Assim temos, principalmente: - Transdutores de Temperatura; tipo Termopares; Termistores: Podem ser do tipo NTC e PTC; Termoresistências ou RTD’s; Semicondutores; - Transdutores Fotoelétricos; tipo Células Fotovoltaicas; Fotoresistores ou LDR’s Fotodiodos; Fototransístores. - Transdutores de Posição (Servomecanismos); tipo Encoder: (Convertem movimento angular em sinal elétrico); Régua ótica: (Convertem movimento linear em sinal elétrico); Resolver: (Convertem movimento angular em sinal elétrico); LVDT: (Convertem movimento linear em sinal elétrico); Capacitivo (utilizado para medida de posição de até alguns milímetro e bastante utilizado em medida de vibrações relativas); Indutivos: (Utilizado para medida de pequenas distâncias); Efeito Hall (tem várias aplicações práticas. Uma das mais importantes é na medida de campos magnéticos). - Transdutores de Tensão Mecânica ou Extensômetros; Extensômetros são dispositivos muito utilizados pela indústria para fins de medição de tensões mecânicas e medições de peso (carga); Piezoelétricos extensômetros, mas seu uso é mais restrito pelo fato de que estes materiais não são tão robustos quantos os extensômetros resistivos. - Transdutores de Pressão; Transdutor piezoelétrico; Transdutor de pressão à base de um LVDT; - Transdutores de Vazão; Medidores de quantidade; Medidores volumétricos; Medidores magnéticos de vazão com eletrodos, tipo turbina; tipo Coriolis; Vortex; - Transdutores de Volume; Medidores de quantidade; Medidores volumétricos; com tecnologia Ultra-sônico 10/79 Transdutor: Transdutor de pressão piezoelétrico type - SPKT*D* Transdutor de temperatura type - SPKT*D* de 4-20mA Sensor temperatura type - ntc Sensor temperatura type - ptc Transdutor de torque transdutores de Torque Rotativos e Reativos que utilizam a tecnologia Strain Gage Transdutor de posição Seu princípio de medição magnetostritivo permite a detecção de posição sem contato com magnetos de posição flutuantes ou guiados. Vida útil mecânica ilimitada Transdutor ultrasonico Reativos que utilizam a tecnologia Strain Gage Transdutor de pressão principio LVDT Encoder 11/79 ATUADORES: São os dispositivos que efetivamente realizam trabalho, atuando no meio físico. Podem ser contínuos ou discretos dependendo da forma de atuação. Basicamente os principais atuadores em uso na automação são Eletroválvulas e Cilindros; Servomotores; Motores de Passo; Motores Lineares; etc Eletroválvulas e Cilindros: Eletroválvulas são as válvulas pneumáticas e hidráulicas pilotadas eletricamente. Podem ser discretas como as válvulas direcionais que apenas direcionam o fluxo ou contínuas como as válvulas proporcionais e servoválvulas, que controlam a vazão do fluido de forma proporcional. Não são atuadores de fato, apenas trabalham em conjunto com os cilindros pneumáticos e hidráulicos, sendo estes sim atuadores efetivamente. Podem também se encaixar neste tópico os contatores que acionam os elementos de potência. Servomotores CC: São basicamente motores de CC, sendo que o estator é do tipo imã permanente. Podemos controlar o torque e a velocidade deste motor através da corrente de armadura Ia. Servomotores CA: São basicamente motores trifásicos síncronos CA, sendo que o rotor é composto por imã permanente feito com elementos do tipo terras raras. Motores de Passo São motores totalmente diferentes dos convencionais, porque seu movimento é discreto ao passo que os demais são movimento contínuo. A alimentação também é totalmente diferente e ocorre por meio de pulsos que são aplicados as bobinas do estator de forma sequenciada. O sentido da sequencia determina o sentido de rotação. São motores alimentados por sinais exclusivamente digitais ao passo que os anteriores são alimentados por sinais analógicos. 12/79 Atuadores 13/79 Sinais Sinal pode ser definido como a representação de informações em forma de um valor ou uma curva de valores de uma grandeza física. Assim, se a grandeza for a corrente elétrica teremos um sinal elétrico, se for a pressão de um fluido temos os sinais pneumáticos ou hidráulicos. Se for a luminosidade teremos um sinal óptico e etc.. O sinal pode ser classificado quanto a forma como essas informações são representadas. Assim temos: • Sinal Analógico; O sinal analógico é aquele que representa de forma contínua uma determinada faixa de valores da grandeza física. Podemos dizer também que são sinais que variam continuamente no tempo conforme uma regra de comparação a uma referência definida; Exemplo de grandeza: pressão, temperatura, força, etc.; Exemplo de transdutor/sensor: Potenciômetros, transdutores de temperatura de pressão, etc. 14/79 Sinais • Sinal digital; O sinal digital é aquele onde somente dois valores são representados. São designados genericamente de 0 e 1. Podemos dizer também que são sinais que variam continuamente no tempo assumindo apenas dois valores definidos e distintos epodemos subdivididos em dois tipos: Bit Simples: Dispositivos que apresentam sinais que poderão ser representados por bits individuais, Exemplo: Botões, chaves seletoras, chaves fim de curso, chaves de nível, etc. Multi bit: Dispositivos que apresentam sinais por bits agrupados em conjunto, formando o que chamamos de “ palavra binaria”, Exemplo Enconder absoluto, chave thumbwheel, etc. Embora as grandezas físicas não correspondam a este comportamento podemos ter algumas situações como a presença ou não de um objeto em determinado local ou um botão pressionado ou não, desligado ou ligado. 15/79 Sistemas Numéricos Sistema Decimal É o sistema que conhecemos atualmente, O sistema de numeração decimal é de base 10, ou seja utiliza 10 algarismos (símbolos) diferentes para representar todos os números. Formado pelos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, é um sistema posicional, ou seja, a posição do algarismo no número modifica o seu valor Sistema Binário O sistema binário ou de base 2 é um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades se representam com base em dois números, ou seja, zero e um (0 e 1). Os computadores e/ou CLP trabalham internamente com dois níveis de tensão, pelo que o seu sistema binário. Nos CLPs, as informações de entrada e saída são tratadas como bits (0 ou 1), Bytes (8 bits), Words (palavras) (2 Bytes ou 16 bits) ou Double Words (palavra dupla) (2 Words, 4 bytes ou 32 bits). 16/79 CLP – Controladores Lógicos Programáveis 17/79 Alguns Fabricantes Controladores Lógicos Programáveis (CLP) Programmable Logic Controller (PLC) São dispositivos eletrônicos programáveis que substituem dispositivos Eletromecânicos como os contatores. 18/79 Histórico Em 1968 cientes das dificuldades encontradas na época para se implementar controles lógicos industriais. David Emmett e William Stone da General Motors Corporation solicitaram aos fabricantes de instrumentos de controle que desenvolvessem um novo tipo de controlador lógico que incorporasse as seguintes características: • Ser de fácil manutenção; • Ter condições de operarem ambientes; • Ser fisicamente menor que os sistemas de relés; • Ter condições de ser interligado a um sistema central de coleta de dados; • Ter um preço competitivo com os sistemas de relés; • Cada unidade deveria ser dotada de uma memória • Programável com capacidade mínima de 3000 palavras com possibilidade de expansão. Vantagens • Ocupam menor espaço; • Rápido e fácil de fazer mudanças; • O CLP tem funções integradas de diagnóstico; • Aplicações podem ser imediatamente documentadas; • Aplicações podem ser duplicadas rapidamente e com menos custo 19/79 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO - DIAGRAMA EM BLOCOS INICIALIZAÇÃO: No momento em que é ligado o CLP executa uma série de operações pré - programadas, gravadas em seu Programa Monitor : VERIFICAR ESTADO DAS ENTRADAS: O CLP lê o estados de cada uma das entradas, verificando se alguma foi acionada. O processo de leitura recebe o nome de Ciclo de Varredura ( Scan ) e normalmente é de alguns micro - segundos ( scan time ). TRANSFERIR PARA A MEMÓRIA: Após o Ciclo de Varredura, o CLP armazena os resultados obtidos em uma região de memória chamada de Memória Imagem das Entradas e Saídas. Ela recebe este nome por ser um espelho do estado das entradas e saídas. Esta memória será consultada pelo CLP no decorrer do processamento do programa do usuário. COMPARAR COM O PROGRAMA DO USUÁRIO: O CLP ao executar o programa do usuário , após consultar a Memória Imagem das Entradas , atualiza o estado da Memória Imagem das Saídas, de acordo com as instruções definidas pelo usuário em seu programa. ATUALIZAR O ESTADO DAS SAÍDAS: O CLP escreve o valor contido na Memória das Saídas , atualizando as interfaces ou módulos de saída. Inicia - se então, um novo ciclo de varredura. 20/79 SCAN CLP O programa do CLP é executado por um processo repetitivo chamado SCAN, onde, inicia-se a leitura das entradas, executa-se o programa, de acordo com a entrada, atualiza os dados internos (memórias) e comunicação e finalmente, atualiza as saídas. O Tempo de SCAN depende do número de entrada/saídas (I/O), o tamanho do Programa e das atualizações de dados e memória (overhead) e comunicação. 21/79 Tipos de CLP Existem CLPs de pequeno, médio e grande porte, ou seja, será de acordo com a quantidade de I/Os do processo e tipo de processo para a definição do porte. Pequeno Médio Grande S1200 CPU -central processor unit (CPU) é o sistema microprocessado que realiza todos os procedimentos de leitura de dados, instruções e controle de dados do sistema. 22/79 Módulo de Expansão (Cartões) Nos CLPs é possível aumentar a entrada e saída de sinais para proporcionar mais informações provenientes do processo no qual deseja controlar. Esses módulos, aumentam a quantidade de dados de leituras (sensores, botões e chaves) e saídas (válvulas, solenóides e válvulas proporcionais). CPU Módulos de Expansão 23/79 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO – CLP Para facilitar a programação dos CLPs , foram sendo desenvolvidas durante o tempo, diversas Linguagens de Programação. Essas linguagens de programação constituem - se em um conjunto de símbolos, comandos, blocos, figuras, etc., com regras de sintaxe e semântica. Em 1992, a International Electrotechnical Commission (IEC – Comissão Internacional de Eletrotécnica), publicou a primeira edição da norma IEC 61131, com o objetivo de estabelecer padrões para os controladores programáveis. Essa norma foi dividida em vários capítulos, possibilitando a definição de critérios para cada um dos tópicos relacionados aos CLPs. Os capítulos são os seguintes: • 61131-1 – Informações gerais sobre os CLPs. • 61131-2 – Requisitos de hardware. • 61131-3 – Linguagens de programação. • 61131-4 – Guia de orientação ao usuário. • 61131-5 – Comunicação. A norma que estabelece as linguagens de programação para CLP é a IEC 61131-3. As linguagens são: Ladder Logic (LAD) - (mais utilizado no Brasil), Fuction Block Diagrams (FDB), Strutured Text (ST), Instruction List (IL) e Sequencial Function Chart (SFC) – Grafcet.. 24/79 LADDER LISTA DE INSTRUÇÕES DIAGRAMA DE BLOCOS TEXTO ESTRUTURADO 25/79 GRAFCET 26/79 Programação Ladder/Bloco/Lista: Contatos e Lógica AND OR 27/79 Programação Ladder/Bloco/Lista: Contatos e Lógica I/O – Input e Outputs 28/79 Endereçamento no CLP Nos CLPs os endereços lógicos é a interface para a comunicação com os dispositivos externos como sensores, botoeiras e válvulas. Assim, quando um sensor ou dispositivo de entrada for acionado altera o status do bit (0/1) -> (entrada) e com uma lógica prévia (software de controle ), também será acionada uma válvula (saída). I0.0 -> I – Entrada (IN) 0 – Palavra (Word) 0 – Bit da Palavra Q0.0 -> Q – Saída (QUIT) 0 – Palavra (Word) 0 – Bit da Palavra 29/79 Entrada Discreta: Entrada digital, entrar com sinal 0 ou 1 (24VCC ou 0Vcc), (Sensores, botões, fins de curso, termostato, pressostato), são exemplos de entrada discretas para o CLP. 30/79 Saídas Discreta: Também podem estado 0 ou 1, para realizar acionamento dos Dispositivos: Solenóides, Bobinas, Sinalizadores. 31/79 Entradas Analógicas: No CLP há módulos (cartões) onde realizam a leitura de sinais analógicos, provenientes de sensores analógicos, ou seja, pode assumir qualquer valor em função do tempo f(t): são as medições de temperatura, pressão, velocidade,aceleração, vazão e outros. OBS: Os sinais padrões que os sensores industriais analógicos utilizam são: 0~10V, 0~20mA, 4~20mA e -10~10V e outros. São esses sinais que os CLPs recebem. 32/79 Saídas Analógicas:São módulos ou cartões utilizados para saída de sinais analógicos para controle de dispositivos ou periféricos como: Inversor de Frequência, (Controle de velocidade), Válvulas Proporcionais, Servomotores (Controle de velocidade e sentido de rotação). 33/79 Alguns exemplos físicos de montagem com CLP Padrão 24VCC (IN) PNP ou 0V NPN Saída à Relé / Transistor 24VCC (OUT) PNP ou 0V NPN OBS: O Padrão de IN/OUT de sinais nos CLPs é de 24VCC. Há saídas à Relé para aplicações com demanda de potência. Outro detalhe: Alguns CLPs também funcionam alimentação de 220/110 VCA e 24VCC. 34/79 Programação Ladder : Programação de Contatos 35/79 Similaridade com comando elétricos: 36/79 24VCC 24VCC 0VCC Exemplo de aplicação: Acionamento de uma Lâmpada 37/79 Exemplo: Controle de um motor CA e Sinalização 38/79 Lógica Ladder implementada do Projeto controle de motor AC com sinalização 39/79 Software para Desenvolvimento Para facilitar a programação dos CLPs , foram sendo desenvolvidas durante o tempo, diversas Linguagens de Programação. Essas linguagens de programação constituem- se em um conjunto de símbolos, comandos, blocos , figuras, etc., com regras de sintaxe e semântica. Para programação em software do CLP Siemens da família S1200, 300, 400 e etc, que são de utilização industrial, utilizamos o Micro Win e o portal TIA, para Logo também da Siemens utilizamos outro software específico. Para o Click da Weg utilizamos o Software especifico da WEG, para os Aley Bradley utilizamos o LOGIX, para cada fabricante tem um software especifico para cada CLP, os quais podem simular o funcionamento destes programas, antes mesmos de importa-los ao clp, sendo que todos podem ser programados com as linguagens discutidas anteriormente, Lader, bloco de funções e etc.. Existe também software que não são específicos do fabricante o qual podemos também simular este funcionamento, os mais utilizados são o CADSimu e PC Simu 40/79 Pulsos – P / N São contatos que detectam bordas de subida (P) lógica anterior nível lógico 1 ou descida (N) da a eles, ficando no por uma varredura (scan), logo em seguida retornam ao nível lógico 0. Instrução NOT Esta instrução inverte o resultado lógico da lógica de programação anterior a ela, ou seja, se o resultado lógico da lógica de programação anterior a ela for 0, ela transforma em 1, e vice versa. 41/79 Instrução de Set e Reset (Latch/Unlatch) BLOCO OU INSTRUÇÃO - SET ( SETAR ) – A função SET é uma instrução que força o estado de uma saída ou memória a ficar ativada, e RESET é instrução que força o estado de uma saída ou memória a ficar desativada. Nestes tipos de bobinas não há a necessidade que a lógica antecedente a elas seja sempre igual a 1, basta uma varredura para que a bobina energize (Set) ou desenergize (Reset). 42/79 INSTRUÇÕES ESPECIAIS BLOCO OU INSTRUÇÃO TIMER - T (TEMPORIZADOR): Esta instrução serve para ativar uma saída ou memória após um certo período de tempo. BLOCO OU INSTRUÇÃO COUNTER - C (CONTADOR): Esta instrução serve para ativar uma saída ou memória, após uma certo número de eventos. BLOCO OU INSTRUÇÃO MEMORY - M (MEMÓRIA): Para algumas aplicações, utilizamos a memória M para armazenar o estado intermediário de uma operação ou outra informação de controle. Você pode ter acesso à memória M em bits, bytes, word ou double words. Bit address = M26.7. Double word address = MD20 (usando os bytes de 20 a 23). BLOCO OU INSTRUÇÃO COMPARAÇÃO - CMP : É utilizada para comparar valores de contadores, registradores e temporizadores BLOCO OU INSTRUÇÃO MOVER - MOV : É utilizada para movimentar dados entre registradores, contadores e temporizadores. 43/79 CADe_SIMU é um programa de CAD eletrotécnico que permite inserir os diferentes símbolos organizados em bibliotecas e traçar um esquema eléctrico e uma forma fácil e rápida para posteriormente realizar a simulação. O programa em modo simulação visualiza o estado de cada componente eléctrico quando está ativado assim como ressalta os condutores eléctricos sujeitos à passagem de corrente eléctrica. Tudo isto através de uma interface CAD o usuário desenha o esquema de forma fácil e rápida CADe SIMU (senha 4962) 44/79 Uma vez realizado o esquema pode-se através da simulação verificar o seu correto funcionamento. Atualmente dispõe das seguintes bibliotecas de simulação: - Alimentações tanto de CA. como de CC. - Fusíveis e seccionadores. - Interruptores automáticos, interruptores diferenciais, relé térmico, e disjuntores. - Contatores e interruptores de potência. - Motores eléctricos - Variadores de velocidade para motores de CA e CC. - Contatos auxiliares e contatos de temporizadores. - Contatos com acionamento, botões de pressão, alarmes, interruptores fins de curso e contatos de relés térmicos. - Bobinas, temporizadores, sinalizações ópticas e acústicas. - Detectores de proximidade e barreiras fotoeléctricas. - Ligação de cabos unipolares e tripolares, barramentos e réguas de bornes. - Simuladores de CLP; Para realizar uma simulação teremos que seguir alguns passos resumido em exemplo abaixo: 45/79 Os diferentes componentes terão que ser ligados através de cablagem diferente, não se podendo ligar os diferentes componentes de forma direta sem a cablagem. Realizar o esquema inserindo os componentes eléctricos. Cores da cablagem. 46/79 Cores da cablagem. Num circuito eléctrico temos que partir sempre de uma alimentação que pode ser de corrente contínua ou de corrente alterna. A biblioteca de alimentações permite selecionar uma grande variedade de símbolos de alimentação. 47/79 Durante a simulação é realizada uma verificação da existência tanto de curto- circuito e de ligações à massa. Se se produz um destes erros a simulação para e somos advertidos com a mensagem correspondente Num esquema os diferentes símbolos de um mesmo componente têm que ter o mesmo nome e não se pode repetir com símbolos de outros componentes. 48/79 O programa PC Simu permite simular uma automação de forma gráfica comutando as entradas e saídas, evitando desta forma ter que ativar os interruptores de entradas, podendo visualiza-los através dos led´s sinalizadores de saídas do clp. Desta forma os elementos se podem simular diversos esquemas elétricos abaixo indicamos alguns : - Interruptores, pulsadores, sensores, teclados, sensores, teclados, pré-seletores, potenciômetros, etc. - Led, Displays, barra de progresso, textos, etc. - Motores, variadores de velocidade, esteiras de transporte, portas de garagem, etc. - Atuadores pneumáticos lineares, sem haste, de giro, ventosas, etc. - Depósitos de sólidos e líquidos. - Ativação de imagens em formato BMP. Além de um analisador digital e de um analisador analógicos. PC SIMU (Senha 9966) 49/79 Na prática.... 1- Monte as seguintes lógicas em um simulador: OR, AND, OR e XOR. Cada lógica deve ter uma saída para acionar uma lâmpada (não Aplicar Ladder). 2- Monte as seguintes lógicas em um simulador: NOR, NAND, XOR e NXOR. Cada lógica deve ter uma saída para acionar uma lâmpada (não Aplicar Ladder). 3- Monte a ligação de partida direta de um motor montar a parte de potência e a lógica (comando) no CADe SIMU e PC SIMU (não Aplica Ladder). 4- Monte a ligação de partida inversora de um motor montar a parte de potência e a lógica (comando) no CADe SIMU e PC SIMU (não Aplica Ladder). 5- Monte a ligação de partida estrela triangulo de um motor sem temporizador montar a parte de potência e a lógica (comando) no CADe SIMU e PC SIMU (não Aplica Ladder). 6- Monte a ligação de conjunto de esteira a parte de potência e a lógica (comando)no CADe SIMU e PC SIMU (não Aplica Ladder). 7- Monte a ligação de conjunto de abertura e fechamento de portão, a parte de potência e a lógica (comando) no CADe SIMU e PC SIMU (não Aplica Ladder). 50/79 Na prática.... 8- Monte as seguintes lógicas em um simulador para CLP: OR, AND, OR e XOR. Cada lógica deve ter uma saída para acionar uma lâmpada (Aplicar Ladder, simular no CADe Simu/PC Simu, click da Weg e Logix da Alley Bradley). 9- Monte as seguintes lógicas em um simulador para CLP: NOR, NAND, XOR e NXOR. Cada lógica deve ter uma saída para acionar uma lâmpada (Aplicar Ladder, simular no CADe Simu/PC Simu, no click da Weg e Logix da Alley Bradley). 10- Monte a ligação de partida direta de um motor. (Aplicar Ladder, simular no CADe Simu/PC Simu, no click da Weg e Logix da Alley Bradley). 11- Monte a ligação de partida inversora de um motor com a lógica. (Aplicar Ladder, simular no CADe Simu/PC Simu, no click da Weg e Logix da Alley Bradley). 12- Monte a ligação de partida estrela triangulo de um motor sem temporizador. (Aplicar Ladder, simular no CADe Simu/PC Simu, no click da Weg e no Logix da Alley Bradley). 51/79 Na prática.... 13- Monte a ligação de conjunto de esteira com a lógica no CADe SIMU e PC SIMU (Aplicar Ladder, simular no CADe Simu/PC Simu, click da Weg e Logix da Alley Bradley). 14- Monte a ligação de conjunto de abertura e fechamento de portão com a lógica no CADe SIMU e PC SIMU (Aplicar Ladder, simular no CADe Simu/PC Simu, click da Weg e Logix da Alley Bradley). 15- Dada a lógica de comando digital abaixo, escreva um programa equivalente para CLP em linguagem Ladder. (Simular no CADe Simu/PC Simu, no Click da WEG e Logix). 52/79 16) Projete um controle capaz de executar, a seguinte solicitação de um cliente : Um sistema de automação que satisfaça a seguinte sequência: as embalagens irão chegar através de uma esteira até o local onde está posicionado o cilindro. Quando uma embalagem é detectada, a esteira para, e o cilindro avança inserindo a tampa na embalagem, em seguida o cilindro retorna dando início a um novo ciclo automaticamente. . Com base nestas informações, faça os exercícios abaixo: a) Faça uma lista de especificação dos equipamentos necessários para o sistema de automação e descreva a função de cada um. b) Elabore um diagrama representativo (esquema elétrico) de ligação dos dispositivos de EIS, aos módulos e equipamentos do sistema de automação. c) Elabore um programa em ladder aplicando todos os equipamentos e dispositivos do sistema de automação. (efetuar no Logo com o Cade Simu, também no click da WEG, no Logix da Allen Bradley). . 53/79 17) Projete um controle capaz de executar, a seguinte solicitação de um cliente : Um sistema de automação que satisfaça a seguinte sequência: os pacotes chegarão através da esteira da direita e através do cilindro "A" (inferior) serão levantados até a posição superior, quando o cilindro “B" (superior) deverá empurrar o pacote para a esteira da esquerda. Após este movimento, o cilindro “B" retomará, e somente quando este alcançar posição original, o cilindro "A" iniciará o movimento de retorno. Com base nestas informações, faça os exercícios abaixo: a) Faça uma lista de especificação dos equipamentos necessários para o sistema de automação e descreva a função de cada um; b) Elabore um diagrama representativo (esquema elétrico) de ligação dos dispositivos de EIS, aos módulos e equipamentos do sistema de automação; c) Elabore um programa em ladder, interligando todos os equipamentos e dispositivos do sistema de automação. (efetuar no Logo com o Cade Simu, também no click da WEG, no Logix da Allen Bradley). . 54/79 18- Utilizando SET/RESET: O processo de encaixotamento será iniciado pela botoeira liga. Quando a mesma for pressionada, a esteira de transporte de caixas (Q0.0) deverá ser acionada; O sensor S1 (I0.3) deverá interromper o funcionamento da esteira de transporte de caixas. Para que as mesmas possam ser preenchidas com os produtos, ao mesmo tempo a esteira de transporte de produtos (Q0.1) deverá ser acionada; O sensor S2 (I0.4) será responsável pela contagem dos produtos. Cada caixa deve ser preenchida com 5 unidades do produto; Quando a caixa estiver completamente preenchida, o funcionamento da esteira de transporte de produtos (Q0.1) deverá ser interrompido e o funcionamento da esteira de transporte de caixas deverá ser retomado, para que outra caixas possam ser preenchidas; O processo de encaixotamento de produtos deverá ser contínuo. 55/79 19- Monte em um simulador a seguinte lógica: O Sistema deve funcionar da seguinte forma: Quando a chave estiver acionada no modo Automático e o botão liga for acionado, a bomba deverá encher o tanque até atingir o nível alto. Após, deverá esvaziar até atingir o nível baixo, e assim, iniciar o ciclo novamente. Caso o botão desliga for acionado, desliga todo o sistema. Quando o botão desliga for desligado, o botão liga deve ser acionado novamente para que o processo inicie aonde parou. Quando o botão manual for acionado, o processo deve ser controlado por um operador. (simular no CADe Simu/PC Simu, e depois no click da WEG) 56/79 20- Utilizando um simulador, faça a programação do sistema abaixo: simule no Cade Simu/PC Simu Utilizando Logo da Siemens e depois no Click da WEG Elabore a rotina de programação em Ladder de acordo as orientações a seguir: ·O processo de dobramento de chapas será iniciado pela botoeira liga. Quando a mesma for pressionada, o cilindro “A” deverá avançar para fixar a chapa na mesa de dobramento; ·Quando a chapa estiver fixada na mesa de dobramento (cilindro A avançado) o cilindro “B” deverá avançar para realizar a primeira dobra na chapa; ·Após o cilindro “B” ter avançado e realizado a primeira dobra na chapa, o mesmo deverá permanecer avançado e acionar o avanço do cilindro “C” para que este possa realizar a segunda dobra na chapa; Quando a segunda dobra da chapa tiver sido realizada (cilindro C avançado), os três cilindros devem voltar ao estado inicial para que o processo de dobramento de chapas possa ser retomado. Monte essa lógica Ladder no simulador. 57/79 21- Após realizada todas as programações no Simulador, monte no CLP os 3 projetos mencionados abaixo, utilizar o logix inicialmente e depois aplica-los no click da weg, detalhes no anexo do fim da apostila. Portão Automático Misturador SILO 58/79 Temporizadores São blocos ou dispositivos utilizados para a contagem de tempo em processos Industriais. Serão vistos 3 principais temporizadores TON, TOF e TP. Abaixo estão Os temporizados conforme configuração do Portal TIA Temporizador TP 59/79 Temporizador TP - Parâmetros 60/79 Temporizador TON 61/79 Temporizador TON - Parâmetros 62/79 Temporizador TOF 63/79 22- Elabore a rotina de programação no CLP, que atenda as condições do circuito auxiliar de comando por partida estrela\triângulo, para um motor de indução trifásico. 64/79 Na prática.... 23- As portas automáticas são geralmente instaladas na entrada de supermercados, bancos e hospitais. A porta deve abrir automaticamente quando uma pessoa está se aproximando, e a porta permanecera aberta durante um determinado tempo e então fecha, se não houver alguma pessoa presente. Quando quaisquer sensores B1 ou B2 detectarem a presença de algum visitante, a porta será aberta. Após um determinado tempo sem detectar ninguém, o relé MC4 irá comandar o fechamento da porta. Simular na CADe Simu e PC Simu, simular no Click, no Logix, e no logo da Siemens. Conectar tudo o que precisa ser feito é conectar ao CLP aos sensores de presença, fins de curso eo contator. Componentes utilizados: - MC1 contator de abertura da porta - MC2 contator de fechamento da porta - S1 (contato NF) fim de curso de fechamento - S2 (contato NF) fim de curso de abertura - B1 (contato NA) sensor infravermelho externo - B2 (contato NA) sensor infravermelho interno 65/79 24) O enchimento do silo será iniciado pela botoeira liga; · A qualquer momento, o processo de enchimento do silo poderá ser interrompido pressionando-se a botoeira desliga, e retomado do mesmo ponto, ao se pressionar a botoeira liga; · A esteira acionada por M2 deve injetar o produto A até a metade do silo; · A esteira acionada por M3 deve completar o enchimento do silo com o produto B; · O controle de nível do silo será realizado pelos sensores S3 (nível máximo), S2 (nível médio) e S1(nível mínimo);· Quando o silo estiver no nível máximo, o motor M1 deverá ser acionado para misturar os produtos durante 20 segundos; · Após os produtos serem misturados, a saída (Q0.3), que libera o produto misturado, deverá ser habilitada para enviar a mistura à etapa de empacotamento. Este transporte será realizado pela esteira acionada por M4; ·A esteira acionada por M4 só deverá ser desligada quando não houver mais produto na mesma; · O processo de enchimento do silo deverá ser contínuo. 66/79 67/79 25) O enchimento do tanque será realizado pelos sensores S1(nível mínimo) e S2(nível máximo), independentemente das botoeiras liga e desliga; · A botoeira liga deverá acionar o motor M2 que é responsável pelo transporte dos vasilhames; · A qualquer momento, o processo de envasamento do produto poderá ser interrompido, pressionando-se a botoeira desliga e retomado do mesmo ponto, ao se pressionar a botoeira liga; · Quando o sensor S3 for habilitado, o mesmo deverá interromper o funcionamento da esteira e habilitar a válvula de enchimento, para que o vasilhame possa ser cheio com o produto; · O sensor S4 é habilitado quando o vasilhame estiver com a quantidade correta do produto; o mesmo deverá desabilitar a válvula de enchimento e reabilitar a esteira; · As entradas I0.2 e I0.3 representam os relés de sobrecarga dos motores M1 e M2, respectivamente; · O processo deverá ser contínuo. 68/79 69/79 26) O processo de carimbo de chapas será iniciado pela botoeira liga. Quando a mesma for pressionada, a esteira de transporte de chapas (Q0.0) deverá ser acionada; Quando a chapa atingir o sensor S3 (I0.4), a esteira deverá parar e o pistão do carimbo deverá avançar (Q0.1) para pressionar a chapa durante 5 segundos. Decorrido o tempo, o pistão do carimbo deverá recuar (Q0.2). O processo de carimbo deverá ser repetido 3 vezes em cada chapa; Após a chapa ter sido carimbada por 3 vezes o pistão do carimbo deverá ficar recuado e a esteira deverá voltar a funcionar, retomando o processo para que as outras chapas possam ser carimbadas; A qualquer momento o processo de carimbo das chapas poderá ser interrompido pressionando-se a botoeira desliga e retomado do mesmo ponto, ao se pressionar a botoeira liga; O processo de carimbo das chapas deverá ser contínuo. O sistema deverá contar quantas chapas carimbadas foram feitas. 70/79 71/79 27) A figura abaixo mostra um misturador usado para fazer cores personalizadas de tinta. Possuem dois encanamentos entrando no topo do tanque , fornecendo dois ingredientes diferentes , e um único encanamento no fundo do tanque para transportar a tinta misturada finalizada. Nessa aplicação você vai controlar a operação de preenchimento , monitorar o nível do tanque , e controlar o misturador e o período de aquecimento . Seguir os passos 1 até o 8 listados abaixo. 1o passo – Encha o tanque com o ingrediente 1. 2o passo – Encha o tanque com o ingrediente 2. (a utilização do 1o ou do 2o ingrediente são independentes) 3o passo – Monitore o nível do tanque para o acionamento da chave “High-Level”, utilizando um sensor de nível . 4o passo – Manter o status da bomba se a chave “Start” está aberta , isto é , a chave "start'' deve ser independente ( também perceba que o contato a ser utilizado deve ser normal fechado ) . 5o passo – Comece a misturar os ingredientes e o período de aquecimento ( 10 Seg. por exemplo ). 6o passo – Ligue o motor do misturador e a válvula de vapor ( através destes haverá a mistura e aquecimento , respectivamente ) . 7o passo – Drene o tanque da mistura através da válvula "Drain Valve"( válvula de drenagem ) e do motor "Drain Pump"( bomba de drenagem ). 8o passo – Crie um modo de contar quantas vezes este processo ( descrito do 1o ao 7o passo ) é realizado por completo . O sistema deve ser contínuo. 72/79 73/79 Anexo Como o SIMATIC S7-1200 reage em relação aos sinais de entrada/saída individuais 74/79 A n ex o - M is tu ra d o r 75/79 Anexo - Portão Automático 76/79 Anexo - Silo 77/79 Anexo – SEMAFORO PARTE1 78/79 Anexo – SEMAFORO PARTE2 79/79
Compartilhar