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Questão 1/10 - Teoria das Relações Internacionais 
Karl Marx (1818-1883) não desenvolveu uma teoria específica sobre as relações internacionais. No entanto, suas análises forneceram elementos importantes 
para a formação de teorias explicativas das relações internacionais que utilizaram, em alguma medida, suas ideias para a compreensão do capitalismo. 
 
Fonte: PEREIRA, A. E. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina Teoria das Relações Internacionais, examine as assertivas abaixo, e selecione a 
alternativa que faz uma análise correta. 
 
I. O ponto de partida da análise de Marx é compreender a forma como os homens se organizam para produzir o que é necessário à sua sobrevivência 
 
II. Eles utilizam sua força de trabalho combinada às técnicas com o propósito de obter os meios necessários à sobrevivência. 
 
III. A força de trabalho e as técnicas formam as forças produtivas. 
 
IV. No momento em que estão envolvidos na produção de sua existência, estabelecem relações necessárias, denominadas relações de produção. 
Nota: 10.0 
 A Apenas as assertivas I e III estão corretas 
 B Apenas as assertivas II e IV estão corretas 
 C Apenas as assertivas I e IV estão corretas 
 D Apenas as assertivas II e III estão corretas 
 E Todas as assertivas estão corretas 
Você acertou! 
Todas as assertivas estão corretas. O ponto de partida da análise de Marx é compreender a forma como os homens se organizam para produzir o que é necessário à 
sua sobrevivência. Eles utilizam sua força de trabalho combinada às técnicas com o propósito de obter os meios necessários à sobrevivência. A força de trabalho e 
as técnicas formam as forças produtivas. No momento em que estão envolvidos na produção de sua existência, estabelecem relações necessárias, 
denominadas relações de produção. Fonte: PEREIRA, A. E. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Intersaberes, 2016, CAPÍTULO 3, p.109. 
 
Questão 2/10 - Teoria das Relações Internacionais 
“No final do século XIX e início do século XX, a preocupação com a paz levou os países a realizar duas Conferências de Paz, na cidade holandesa de Haia. A 
primeira ocorreu em maio de 1899 e a segunda em 1907. Nas duas conferências foram aprovados tratados internacionais sobre leis e crimes de guerra, 
particularmente na segunda, a de 1907, na qual se tentou, sem sucesso, evitar a eclosão de uma grande guerra na Europa, que acabou deflagrada em 1914.” 
 
Fonte: PEREIRA, Alexsando Eugênio. Teoria das relações internacionais. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 79. 
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos discutidos em Teoria das Relações Internacionais, assinale a alternativa que contém um dos 
conceitos chave do liberalismo. 
Nota: 10.0 
 A Instituições. 
Você acertou! 
Entre os conceitos chave para o liberalismo está o conceito de instituições, que se reporta para uma dimensão fundamental, que é justamente a noção de organizações 
internacionais (como por exemplo, a Organização das Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio, o Mercosul, a União Europeia etc.), que têm como papel 
fundamental influenciar a forma que as relações entre os estados ocorrem. Como podemos ler na rota de aprendizagem da aula 2, "o liberalismo clássico aparece como 
teoria das Relações Internacionais após a Primeira Guerra Mundial, quando floresce um cenário de crença nas instituições e na racionalidade dos atores". 
 
 
Referência: Material para impressão da rota de aprendizagem da aula 2, tema "Liberalismo Clássico: Woodrow Wilson e a Liga das Nações". 
 B Tribos locais. 
 C Grupos Urbanos. 
 D Famílias tradicionais. 
 E Sindicatos de trabalhadores. 
 
Questão 3/10 - Teoria das Relações Internacionais 
A compreensão da dimensão, funções e atuação dos Estados é um dos pontos principais das teorias das relações internacionais. A abordagem do Estado ganha 
especial destaque nas vertentes realistas, que enxergam no Estado o ator principal dos jogos políticos. Pressupostos acerca do Estado aparecem no pensamento 
de Edward Carr e Hans Morgenthau, que desenvolveram a teoria realista clássica no século XX. 
De acordo com os estudos realizados acerca da vertente realista e com base nas noções de realismo apresentadas na bibliografia básica indicada para 
esta disciplina, leia e analise as assertivas abaixo, identificando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F) e depois assinale a alternativa que corresponde 
à sequência correta: 
 
( ) Segundo a vertente realista, os Estados se relacionam com base na existência de uma hierarquia internacional que é reconhecida e respeitada pelos demais; 
( ) Os Estados são observados pelos realistas como atores unitários e sua política interna é separada da dimensão da política externa; 
( ) Teóricos realistas afirmam que os Estados são atores racionais e seu processo de tomada de decisões produz escolhas baseadas no interesse nacional; 
 
( ) O poder é conceito secundário na explicação e previsão da conduta dos Estados da teoria realista, estando subordinado à dimensão ideológica dos Estados. 
 
Assinale a alternativa abaixo que apresenta a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 A V, V, F, V 
 B V, V, V, F 
Você acertou! 
Como vimos no capítulo anterior, a teoria realista fundamentou-se na crítica ao internacionalismo liberal expresso no pensamento do presidente americano Wilson. 
Ela fornece explicações para as opções adotadas pelos Estados nas relações internacionais e pode ser resumida em seis pressupostos principais, segundo Dougherty 
e Pfaltzgraff (2003, p. 80): (i) o sistema internacional é formado por Estados que são os atores centrais das RIs; (ii) a política internacional é essencialmente 
conflituosa, em outros termos, trata-se de uma luta pelo poder num ambiente anárquico e na qual os Estados nacionais dependem de suas próprias capacidades 
(militares e econômicas) para garantir sua sobrevivência; (iii) os Estados se relacionam com base na existência de uma soberania legal que é reconhecida e respeitada 
pelos demais; (iv) os Estados são atores unitários e a política interna de cada um deles é separada da política externa; (v) Estados são atores racionais caracterizados 
por um processo de tomada de decisões que produz escolhas baseadas no interesse nacional; (vi) o poder é o conceito mais importante na explicação e previsão da 
conduta dos Estados. Esses pressupostos aparecem no pensamento de Edward Carr e Hans Morgenthau, que desenvolveram a teoria realista clássica no século XX 
(PEREIRA, 2016, capítulo 1). 
 C F, V, V, V 
 D V, V, F, F 
 E F, F, V, V 
 
Questão 4/10 - Teoria das Relações Internacionais 
Leia o trecho a seguir: 
"A antítese utopia-realidade - uma balança que sempre se aproxima e se afasta do equilíbrio, jamais atingindo-o completamente - é uma antítese fundamental 
que se revela em muitas formas de pensamento. Os dois métodos de abordagem - a tendência a ignorar o que foi e o que é, e a tendência a deduzir o que deveria 
ser partindo do que foi e do que é - determinam atitudes opostas com relação a todo problema político. "É uma eterna disputa", como argumenta Sorei, "entre os 
que imaginam o mundo de modo a adaptá-lo à sua política, e os que elaboram sua política de modo a adaptá-la às realidades do mundo". 
 
Fonte: CARR, Edward. Vinte Anos de Crise: 1919 - 1939. Uma Introdução ao Estudo das Relações Internacionais. Trad. Luiz Alberto Figueiredo Machado. Brasnia, Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. z-. edição setembro, 2001. p. 17. Disponível em: 
<http://funag.gov.br/biblioteca/download/40-Vinte_Anos_de_Crise_-_1919-1939.pdf>. 
 
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina Teoria das Relações Internacionais, analise as afirmações abaixo sobre o realismo de 
Edward Carr e depois assinale a alternativa que apresenta apenas as corretas: 
I. Para Carr utopia e realidade são duas faces daciência política, de modo que o autor não descarta completamente a perspectiva utópica por conter em sua 
essência a possibilidade de transformação da realidade social. 
 
II. Carr defende que o modelo analítico ideal consiste naquele que estabelece um equilíbrio completo entre utopia e realidade, uma vez que o realista completo 
aceita a sequência dos fatos sem ser capaz de modificar a realidade. 
 
III. A crítica de Carr à abordagem liberal nas relações internacionais se volta ao caráter essencialmente utópico dessa teoria, que tende a entender que a prática 
está fundamentada na teoria. 
 
IV. A importância do realismo está em sua análise calcada em padrões éticos que permitem leituras mais consistentes das relações internacionais. 
Nota: 0.0 
 A Apenas as afirmações I e II estão corretas 
 B Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas 
 C Apenas as afirmações I e IV estão corretas 
 D Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas 
 E Apenas as afirmações I, II e III estão corretas 
A resposta correta é aquela que apresenta apenas as afirmações I, II e III estão corretas. Assim, a afirmação I está correta porque como se pode ler no livro base no 
capítulo II de Vinte Anos de Crise: 1919 - 1939, Carr delineia que utopia e realidade são duas faces da ciência política, de modo que o autor não descarta 
completamente a perspectiva utópica por conter em sua essência a possibilidade de transformação da realidade social. A afirmação II está correta porque Carr não 
descarta totalmente a utopia, mas defende que o modelo analítico ideal consiste naquele que estabelece um equilíbrio completo entre utopia e realidade, uma vez 
que o realista completo aceita a sequência dos fatos sem ser capaz de modificar a realidade. A afirmação III está correta porque a crítica de Carr à abordagem 
liberal das relações internacionais se volta ao caráter essencialmente utópico dessa teoria, que tende a entender que a prática está fundamentada na teoria e não o 
contrário. Carra ainda crítica a concepção liberal a crença liberal de que exista um padrão ético a priori que deve orientar a prática. Assim, a afirmação IV está 
incorreta, já que para o autor realismo rejeita padrões éticos a priori. 
 
Elaborado com base em: PEREIRA, Alexsandro Eugenio. Teoria das Relações Internacionais. Curitiba: Intersaberes. 2016, capítulo 1.

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