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Teste de conhecimento - Ética

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1a Questão
	
	
	
	XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta.
		
	 
	Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente.
	
	Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda.
	
	Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo.
	
	Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos.
	
Explicação:
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis.
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível,
		
	
	mandado de segurança.
	
	habeas corpus e ação popular
	
	habeas data e mandado de injunção.
	 
	habeas corpus
	
	habeas corpus e mandado de segurança
	Respondido em 29/04/2020 16:55:19
	Explicação:
Conforme expressa o art. 1° § 1°,  do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem  a presença do advogado.
	
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta: Quais os bacharéis que podem se submeter ao Exame de Ordem no Brasil?
 
		
	
	Bacharéis em Direito, Administração e Economia
	
	Somente os bacharéis em Administração
 
	 
	Somente os bacharéis em Direito
 
	
	Qualquer bacharel, o que importa é ter concluído uma graduação
 
	
	Somente os bacharéis em Ciências Contábeis
 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que "A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado:
		
	
	nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data.
	
	nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular;
	
	nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus.
	
	nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
	 
	nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância);
	Respondido em 29/04/2020 16:55:25
	Explicação:
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus.
	
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	 Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. A interpretação conforme ao STF exclui da atividade privativa da advocacia:
		
	
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
 
	 
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação nos Juizados Especiais Civeis e Criminais, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação nos Juizados de Pequenas Causas, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	Explicação:
Em ADI 1.127-8, o STF confirmou que  na atividade privativa do advogado não se inclui: os feitos em Juizados Especiais Civeis e Federais Civeis, além da impetração de habeas corpus. nesse sentido, exclui-se a palavra "qualquer" expressa no  inciso I do art. 1° do EOAB. Não há dispensabilidade em Juizados Especiais Criminais ou Juizados Especiais Federais Criminais.
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor de uma empresa  de direito privado na área de cosméticos. Assinale a opção correta sobre os atos proticados pelo defensor:
		
	
	são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade.
	
	são válidos porque os advogados públicos  não podem advogar contra a fazenda que os remunera.
	
	são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição.
	 
	são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento.
	
	são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia.
	Respondido em 29/04/2020 16:55:44
	Explicação:
Os advogados públicos são advogados, inscritos na OAB na forma do Prov. 114/2006. Estão na categoria de impedimento, advogam com restrição. Os defensores públicos atuam exclusivamente no âmbito da defensoria Pública na  defesa dos necessitados.
	
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio por advogado.
	 
	d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	
	a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	
	c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior.
	Respondido em 29/04/2020 16:56:01
	Explicação:
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente.
A  regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente)que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
	
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94:
		
	 
	Os integrantes das Procuradorias da Justiça;
	
	Da Procuradoria da Fazenda Nacional
	
	Os Integrantes da Advocacia Geral da União;
	
	Os vinculados à Defensoria Pública
	
	Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
	Respondido em 29/04/2020 16:55:52
	Explicação:
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo.
	1a Questão
	
	
	
	Célio, advogado regularmente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de advocacia em Florianópolis, onde atua na área trabalhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006, atuou excepcionalmente como advogado em quatro ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007, ajuizou quinze ações em face da mesma empresa perante o TRT, em Brasília ¿ DF, e, em 2008, atuou como advogado constituído em mais de dez causas. Na situação hipotética apresentada, Célio, de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da OAB,
		
	
	cometeu infração disciplinar por ter exercido, em 2006, a advocacia fora de seu domicílio de inscrição.
	
	está dispensado de comunicar à OAB o exercício da advocacia perante o TRT.
	
	está impedido de requerer a inscrição suplementar na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC.
	 
	está obrigado, desde 2007, à inscrição suplementar na Seccional da OAB/DF.
	Respondido em 29/04/2020 16:56:06
	Explicação:
O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenção judicial, é o que dispõe o art. 10 do EAOAB no seu 2º: Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano .
EXERCÍCIO DA PROFISSÃO - ADVOCACIA EM OUTRAS SECCIONAIS - HABITUALIDADE - INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR - ATUAÇÃO ATRAVÉS DE BACHAREL EM DIREITO. Inexiste empecilho ético para que o advogado atue em mais de uma localidade dentro do território nacional, na medida em que este direito lhe é garantido pelo inciso I, do artigo 7º do EAOAB. A atuação em outra seccional, que não a de seu domicílio profissional, porém, exige a obediência a determinadas normas, que estão insculpidas no artigo 10, parágrafos 1º e 2º do Estatuto da Advocacia e artigo 5º, § único e 26 do Regulamento Geral, que limitam a habitualidade a cinco causas por ano, a partir do que é exigida a inscrição suplementar. É vedado ao bacharel em direito o exercício da advocacia consultiva ou contenciosa, sob pena de cometer ilícito penal, consistente no exercício ilegal da profissão (artigo 3º da EAOAB e 4º do Regulamento Geral). O advogado que albergar tal exercício, responderá por infração disciplinar, nos termos do artigo 34, I, do EAOAB". Proc. E-3.937/2010 - v.u., em 18/11/2010, do parecer e ementa do Rel. Dr. GUILHERME FLORINDO FIGUEIREDO, Rev. Dr. EDUARDO TEIXEIRA DA SILVEIRA - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
	
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o Estatuto da OAB, o estágio profissional somente é admissível nos dois últimos anos do curso de Direito, impondo-se ao estagiário que busque sua inscrição:
		
	 
	no local em que frequenta o curso jurídico.
	
	Da escolha do estagiário.
	
	no local de sua residência.
	
	no local mais próximo de sua residência, a fim de que o estágio não atrapalhe seus estudos.
	
	no local em que exercerá o estágio.
	Respondido em 29/04/2020 17:02:20
	Explicação:
Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário:
II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.
§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994
.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Se configurar a habitualidade (profissional) a que nos referimos em outro território diferente de sua seccional, o advogado terá de solicitar mais uma inscrição.
De acordo com o artigo 10 do EOAB: "§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão [...]".
Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	A inscrição suplementar confere ao advogado nova carteira, com número específico da seccional, identificada pela expressão correspondente.
	
	Com a inscrição suplementar, o advogado está habilitado a exercer a advocacia, com habitualidade e ilimitadamente, também na nova seccional, além daquela em que possui a inscrição principal.
	
	O advogado pode ter quantas inscrições suplementares desejar. Cada uma resultará em nova anuidade para ele.
	 
	O advogado é livre para atuar de forma ilimitada no território da seccional de sua inscrição principal, e não precisará respeitar o limite legal estabelecido pelo EOAB quando for exercer a profissão em outro ente da Federação, de modo que não necessite de uma segunda inscrição: a suplementar.
	
	O advogado pode patrocinar causas fora de seu domicílio profissional, desde que não ultrapasse o já mencionado limite de cinco causas por ano, acima do qual se lhe obriga à inscrição suplementar (artigo 26 do RGOAB).
	Respondido em 29/04/2020 17:02:43
	Explicação: Na realidade, o advogado precisará respeitar o limite legal estabelecido pelo EOAB quando for exercer a profissão em outro ente da Federação, de modo que não necessite de uma segunda inscrição: a suplementar.
	
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Conforme previsto no Regulamento geral, estagiários regularmente inscritos na OAB não podem realizar a seguinte atividade isoladamente, ou seja, independentemente da presença de advogado supervisor:
		
	
	obter certidões junto aos cartórios.
	
	fazer carga de autos processuais físicos
	
	assinar petição de juntada de documentos.
	
	acompanhar, em cartório, andamento processual.
	 
	representar cliente em audiência de conciliação.
	Respondido em 29/04/2020 17:02:55
	Explicação:
O art. 29, § 1° do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário, a saber: fazer carga dos autos, assinar petição de juntada de documento, solicitar certidão.
	
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(OAB/XXIII Exame Unificado/2017)- Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para estagiar em seu escritório.
Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha a confiança dos sócios do escritório e passa a, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para que sejam admitidos a registro; obter junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos; e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode:
		
	
	retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos constitutivos de sociedades, para que sejam admitidos a registro.
	 
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos em cursoou findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos
	
	realizar a  juntada de documentos em processos judiciais exceto em processos administrativos, assinar petições extrajudiciais  e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	
	assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos administrativos, nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos findos, mas não de processos em curso, bem como subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	Respondido em 29/04/2020 17:03:02
	Explicação:
O Estagiário regularmente inscrito na OAB e portador da carteira de Estagiário pode praticar todos os atos previstos no artigo 1º, do Estatuto da OAB, desde que de forma conjunta com Advogado regularmente inscrito ou sob supervisão deste.
O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB prevê algumas tarefas que o Estagiário pode conduzir isoladamente, sem participação de advogado, apenas sob responsabilidade deste:
1. retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
2. obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos;
3. assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
Ainda, quando receber autorização ou substabelecimento de Advogado, o Estagiário poderá comparecer isoladamente para a realização de atos extrajudiciais.
	
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Marque a alternativa INCORRETA. Quanto ao estágio profissional, pode-se afirmar:
		
	 
	A carga horária do estágio curricular supervisionado com atividades práticas típicas de advogado e de estudo do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina, é de no mínimo de 600 (seiscentas) horas, distribuídos em dois ou mais anos.
	
	Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.
	
	O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido pela instituição de ensino superior autorizada e credenciada, em convênio com a OAB.
	
	Cada Conselho Seccional mantém uma Comissão de Estágio e Exame de Ordem, a quem incumbe coordenar, fuscalizar e executar as atividades decorrentes do estágio profissional da advocacia.
	
	O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado: retirar e devolver autos em cartórios, assinando a respectiva carga; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais e administrativos.
	Respondido em 29/04/2020 17:02:53
	Explicação:
O fundamento da questão está no art. 27, § 1°, RGOAB, que estabelece a carga horária de 300 (trezentas) horas e não 600 ( seiscentas) horas. veja-se o art. 27 a 31 do RG OAB
	
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(OAB 2016 - FGV - EXAME XIX - 2016.1/adaptada) - Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. 
Diante do exposto, assinale a opção correta.
		
	 
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	A inscrição principal  de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar junto ao Tribunal de Ética e Disciplina do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo.
	Respondido em 29/04/2020 17:03:01
	Explicação:
Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado
§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.
	
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Aponte a alternativa INCORRETA quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente:
		
	
	Capacidade civil.
	
	Idoneidade moral.
	
	Não exercer atividade incompatível com a advocacia.
	 
	Aprovação em novo Exame de Ordem.
	
	Prestar compromisso perante o Conselho.
	Respondido em 29/04/2020 17:03:09
	Explicação: O art. 8º, § 3º estabelece que para novo pedido de inscrição deve-se fazer prova dos requisitos dos inciso I,V, VI e VII do referido art. 8°. Não precisará fazer novo exame de ordem por que este tem prazo de validade indeterminado.
	1a Questão
	
	
	
	Advogados estrangeiros, via de regra, podem atuar profissionalmente no território nacional desde que cumpram todas as exigências previstas no Provimento 91/2000 e exclusivamente com a finalidade de
		
	 
	prestar consultoria em direito estrangeiro.
	
	emitir parecer para instituição na qualidade de amicus curiae.
	
	representar clientes perante cartórios extrajudiciais.
	
	atuar em Organizações Não Governamentais (ONGs).
	
	defesa judicial de representações diplomáticas.
	Respondido em 29/04/2020 17:13:00
	Explicação:É vedade o procuratório nacional aos advogados estrangeiros, ou brasileiros formados e habilitados no exterior. Só ingressam em território nacional com autorização da OAB, com inscrição como consultor estrangeiro de seu pais de oriegem. regra expressa no prov. 91/2000 co Conselho Federal da OAB
	
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta: O exercício da advocacia decorre de um contrato de:
 
		
	 
	Mandato
 
	
	Consignação
 
	
	Comissão
 
	
	Representação
 
	
	Comodato
 
	Explicação:
O exercício da advocacia decorre de um contrato de mandato, um vínculo que confere poderes para que um profissional, devidamentehabilitado na OAB, possa praticar atos ou administrar interesses em nome de seu constituinte, reforçada pelo art. 103 do CPC, segundo o qual a parte será representada em juízo, por advogado regularmente inscrito na OAB (art. 3º do EOAB).
	
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O substabelecimento sem reserva de poderes:
		
	 
	Corresponde à transferência total do mandato por um advogado a outro, exigindo, contudo, que o advogado dê prévio e inequívoco conhecimento de tal fato ao cliente
	
	É considerado direto do advogado, podendo fazê-lo sem o conhecimento do cliente
	
	Diferentemente da renúncia, não é causa de extinção do mandato judicial
	
	Extingue o mandato judicial, devendo o advogado, contudo, atender a eventuais intimações judiciais nos 10 dias subseqüentes à juntada do termo de substabelecimento nos autos do processo
	
	Não poderá utilizá-lo a pós a fase de citação.
	Respondido em 29/04/2020 17:13:06
	Explicação:
O fundamento está no art. 26 do Código de Ética de 2015. O substabelecimento poderá ser com ou sem reservas.
	
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Paulo, advogado regularmente inscrito na OAB/PR, descobriu que seu potencial cliente João omitira-lhe o fato de já ter constituído o advogado Anderson para a mesma causa. Na situação apresentada, supondo-se que não se trate de medida judicial urgente e inadiável nem haja motivo justo que desabone Anderson, Paulo deve
		
	 
	A) recusar o mandato, de acordo com imposições éticas, haja vista a existência de outro advogado já constituído
	
	B) denunciar João ao Conselho Federal por litigância de má-fé.
	
	D) denunciar Anderson ao Tribunal de Ética da OAB por omissão culposa, estando este sujeito a censura
	
	C) notificar Anderson por intermédio da Comissão de Ética e Disciplina da OAB para que este se manifeste no prazo de quinze dias corridos e, caso Anderson não se manifeste, continuar defendendo os interesses de João em consonância com os preceitos éticos da advocacia.
	Respondido em 29/04/2020 17:13:09
	Explicação:
O fundamento da resposta encontra-se na regra do artigo 11  do Código de Ética e Disciplina que diz: " O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituido, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis".
	
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Considere-se que um procurador municipal, concursado, tenha recebido determinação de seu superior hierárquico para adotar determinada tese jurídica da qual ele discordasse por atentar contra a legislação e jurisprudência consolidada, inclusive, tendo Já emitido sua opinião, anteriormente, em processos e artigos doutrinários de sua lavra, sobre o mesmo tema em sentido contrário ao que determina o superior hierárquico. Nessa situação, o advogado público poderia ter recusado tal determinação de seu superior?
		
	
	Não, porque, sendo detentor de cargo público, ele teria o dever de atender aos interesses maiores da administração pública.
	
	Não, porque o advogado público não se submete aos ditames da OAB e sim de sua instituição.
	
	Não, pois o conceito de liberdade e independência é exclusivo aos advogados particulares, que podem, ou não, aceitar uma causa.
	
	Sim, visto que inexiste hierarquia entre procuradores municipais concursados.
	 
	Sim, lastreado em sua liberdade e independência e, também, porque a adoção da mencionada tese jurídica afrontaria posicionamento anterior seu.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 5° do Prov. 114/2006 do Conselho federal que estabelece que o advogado público possui independência técnica. O mesmo está descrito no art. 8° do  CED de 2015.
	
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O advogado Márcio, sócio de determinado escritório de advocacia, contratou novos advogados para a sociedade e substabeleceu, com reserva em favor dos novos contratados, os poderes que lhe haviam sido outorgados por diversos clientes. O mandato possuía poderes para substabelecer. Um dos clientes do escritório, quando percebeu que havia novos advogados trabalhando na causa, os quais não eram por ele conhecidos, não apenas resolveu contratar outro escritório para atuar em sua demanda como ofereceu representação disciplinar contra Márcio, afirmando que o advogado não agira com lealdade e honestidade. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Nenhuma das alternativas anteriores
	
	A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da causa.
	
	A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, deve ser comunicado previamente ao cliente.
	
	A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o advogado deve avisar previamente ao cliente acerca de todas as petições que apresentará nos autos do processo, inclusive sobre as de juntada de substabelecimentos.
	 
	A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois apenas o substabelecimento do mandato sem reserva de poderes deve ser comunicado previamente ao cliente.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 26, §§ 1° e 2° do CED de 2015.
	
	
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A cessação do mandato judicial é presumida:
		
	
	com o trânsito em julgado da decisão interlocutória.
	
	após a sentença judicial não transitada em julgado.
	 
	após o arquivamento do processo.
	
	após o pagamento dos honorários advocatícios pelo cliente.
	
	após a decisão judicial favorável às pretensões do cliente.
	
Explicação: Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato.
	
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Advogado aborrecido com cliente que passara a não mais efetuar o pagamento dos honorários, se recusa a prestar informações sobre o andamento processual e retém valores destinados ao pagamento de emolumentos para que o cliente se sinta compelido a adimplir a obrigação oriunda do contrato de mandato. Considerando-se o Código de Ética Disciplina, assinale a alternativa correta.
		
	
	O advogado poderá reter os valores destinados aos emolumentos já que honorários tem natureza de alimentos.
	
	O advogado poderá relativizar o princípio da informação para forçar o recebimento dos honorários.
	
	O advogado não poderá reter valores do cliente, mas poderá omitir informações para viabilizar o pagamento dos serviços advocatícios.
	 
	O advogado tem o dever legal de informação e de prestar contas ao cliente, independentemente de recebimento de honorários.
	
	O advogado tem o dever legal de informação, mas poderá reter valores para recebimento de seus honorários.
	Respondido em 29/04/2020 17:13:45
	Explicação:
O advogado tem o dever legal de informação e de prestar contas ao cliente, independentemente de recebimento de honorários, conforme estabelece o art. 9° do CED de 2015.
	1a Questão
	
	
	
	A captação de clientela:
		
	 
	constitui prática vedada com infração disciplinar prevista no CED de 2015.
	
	justifica-se pela necessidade de divulgação da atividade profissional.
	
	constitui prática permitida, mas com recomendações específicas.
	
	Poderá ser realizada desde autorizado pelo Tribunal de Ética e Disciplina.
	
	não constitui prática tipificada como infração disciplinar para o advogado.
	Respondido em 29/04/2020 17:44:00
	Explicação:
Ao advogado é vedada a prática de captação de clientela, conforme o art. 7° do CED de 2015.
	
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O advogado tem imunidade profissional para se manifestar no exercício de sua atividade, não podendo ser acusado por:
		
	
	Nenhuma das alternativas acima.
	 
	Injúria ou difamação;
	
	Calúnia ou injúria
	
	Calúnia, injúria ou difamação;
	
	Calúnia ou difamação;
	Respondido em 29/04/2020 17:44:13
	Explicação:
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿.
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.).
	
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Numa Audiência de Instrução e Julgamento na 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro, quando fazia a sustentação oral, o Advogado do Réu injuriou e difamou o Advogado do Autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do Réu por tal comportamento?
		
	
	Ser advertido pelo Juiz para não mais ofender o Colega, sob pena de responder criminalmente e também ser punido pela OAB, pelos excessos que cometeu;
	
	Ser processado criminalmente, pelos crimes de injúria e difamação e também disciplinarmente (pela OAB), pelas ofensas proferidas contra o Colega;
	 
	Não sofrer punição criminal, porque o Advogado tem imunidade profissional quanto à injúria e à difamação, mas podendo ser punido pela OAB pelos Excessos que cometer.
	
	Ser processado civilmente e punido pela OAB, pelas ofensas proferidas contra o Colega;
	
	Não sofrer punição criminal, nem qualquer processo ético pelos excessoa que cometer.
	Respondido em 29/04/2020 17:46:08
	Explicação:
O fundamento está no art. 7° § 2° do EOAB que observa a imunidade para injúria e difamação, sendo sempre punido na OAB pelos excessoa que cometer.
	
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Um advogado que defende o réu em uma ação que tramita na 11ª Vara Cível do Rio de Janeiro, ingressou com pedido de desagravo ante as ofensas que diz ter recebido da juíza do caso, durante uma audiência. Sobre o desagravo público, podemos afirmar que:
I -  o pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento do ofendido ;
II - o relator poderá propor o arquivamento já que ofensa foi proferida por magistrado;
III - a sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido;
IV - a sessão será, em qualquer hipótese, realizada pelo Conselho federal.
		
	
	somente o item IV está correto.
	
	somente o item I está correto.
	
	somente o item II está correto.
	
	Todos os itens estão corretos.
	 
	somente o item III está correto.
	Respondido em 29/04/2020 17:46:12
	Explicação:
O  pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento de qualquer pessoa - art. 18 RGOAB. O relator  não poderá propor o arquivamento sob o fundamento de que a ofensa foi proferida por magistrado. A sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido - correto. A sessão será realizada pelo Conselho federal quando a ofensa envolver seus inscritos.
	
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O advogado conhecedor de fatos que lhe foram confidenciados por seu cliente, em razão de seu ofício, deverá
		
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo, com autorização do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo, ainda que não autorizado pelo cliente, desde que para elucidar fato criminoso.
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo.
	
	revelá-los quando chamado a depor em Juízo, desde que autorizado pelo cliente.
	 
	não os revelar quando chamado a depor em Juízo, ainda que autorizado pelo cliente.
	Respondido em 29/04/2020 17:46:24
	Explicação: Trata-se de prerrogativa da advocacia prevista no art. 7°, inciso XIX, do EOAB. No Cap. VII do CED de 2015, art. 38 reforça que o advogado não é obrigada a revelar fatos que conhece em razão da profissão.
	
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	João outorgou procuração ao advogado Antônio, para sua defesa em certo processo. Todavia, decorridos alguns dias, João concluiu que a atuação de apenas um profissional não seria suficiente à sua satisfatória representação e buscou Antônio, a fim de informá-lo de que pretendia também contratar o advogado Luiz, para atuar juntamente com ele no feito. Ocorre que Antônio negou-se a aceitar a indicação, por duvidar das qualidades profissionais do colega. Meses depois, convencido de que realmente precisa de auxílio, resolveu substabelecer o mandato, com reserva de poderes, ao advogado Lucas, que goza de sua absoluta confiança. Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo.Por sua vez, o substabelecimento sem reservas de poderes do mandato a Lucas independe de prévia comunicação a João, pois constitui ato pessoal do advogado da causa.
	
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética, uma vez que ele comportou-se com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João.
	
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética, uma vez que ele comportou-se com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas independe de prévia comunicação a João, pois constitui ato pessoal do advogado da causa.
	 
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas independe de comunicação a João, já que constitui ato pessoal do advogado da causa.
	
	A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João.
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(V Exame de Ordem - FGV - 2011) Tício é advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB e conhecido pela energia e vivacidade com que defende a pretensão dos seus clientes. Atuando em defesa de um dos seus clientes, exalta-se em audiência, mas mantém, apesar disso, a cortesia com o magistrado presidente do ato e com o advogado da parte contrária. Mesmo assim, sofreu representação perante o órgão disciplinar da OAB. Em relação a tais fatos, é correto afirmar que:
		
	
	A atuação de Tício desborda os limites normais do exercício da advocacia.
	
	A defesa do cliente deve ser pautada pelo dirigente da audiência, o magistrado.
	
	No processo judicial, os atos do advogado constituem múnus privado.
	 
	Inexistindo atividade injuriosa, os atos do advogado são imunes ao controle disciplinar.
	
Explicação:
Conforme sinaliza Paulo Roberto de Gouvea Medina, no seu artigo sobre O novo Código de Ética e Disciplina da OAB, "A advocacia, como profissão liberal, deve subordinar-se a determinadas normas de conduta, que lhe disciplinem o exercício, de forma consentânea com a sua finalidade, assegurando a existência de confiança e respeito nas relações estabelecidas entre os profissionais que a exercem e as pessoas com as quais se relacionem. Tais normas de conduta correspondem à ética da advocacia, isto é, ao conjunto de princípios e regras de natureza moral que regem a atividadedo advogado. Esta não pode dissociar-se de certos padrões de comportamento que dão dignidade ao trabalho profissional e procuram uniformizar a disciplina da classe, tendo em vista o interesse social que o envolve e a responsabilidade atribuída ao advogado perante os seus concidadãos. Se fosse possível dispensar o estabelecimento das referidas normas de conduta, confiando em que cada profissional saberia agir de acordo com os valores morais inerentes à sua formação como homem, a advocacia reduzir-se-ia a uma congérie de trabalhadores autônomos, atuando sem coesão, sem espírito de classe e sem compromisso com a sociedade".
	
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Considerando os requisitos para quebra da inviolabilidade do escritório de advogado, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	Competência exclusiva da autoridade judiciária em decisão motivada
	 
	Possibilidade de busca e apreensão de documento de clientes do advogado
	
	presença de representante da OAB para o cumprimento da diligência
	
	Hipótese de advogado formalmente investigado por prática de crime.
	
	Mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado
	
Explicação: não há possibilidade de busca e apreensão de documento de clientes do advogado salvo se este cliente está na qualidade de partícipe ou coautor e está sendo igualmente indiciado pela prática do mesmo crime.
	1a Questão
	
	
	
	As normas sobre publicidade de advogados estão reguladas no Código de Ética e Disciplina e Provimento n.º 94/2000 do Conselho Federal. A inclusão do nome de estagiários em placa indicativa de escritório, juntamente com o(s) do(s) advogado(s),
		
	
	só é autorizada se os estagiários fizerem parte do quadro societário da Sociedade de Advogados.
	
	não sofre qualquer tipo de limitação ético-estatutária.
	
	só poderá ocorrer se mencionado a condição de estagiário.
	
	só poderá ocorrer com a autorização do Tribunal de Ética e Disciplina.
	 
	é vedada pelo regramento ético-estatutário.
	Respondido em 29/04/2020 18:02:19
	Explicação:
A publicidade da advocacia é informativa, deve-se informar o nome do advogado com seu número de inscrição. O estagiário não poderá ser sócio de sociedade, nem figurar na publicidade do escritório ou sociedade, art. 44, CED de 2015.
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Nas recomendações do Código de Ética para a publicidade feita por advogados, permite-se:
		
	
	o uso de ilustrações e desenhos com cores discretas.
	
	o uso de pequena fotografia, desde que acompanhada do símbolo da OAB.
	
	a menção a cargo público anteriormente exercido.
	 
	o uso de um conteúdo com finalidade informativa, contendo os títulos e qualificações do profissional.
	
	o uso de frases de efeito para captação de clientela.
	
Explicação: O capítulo VIII do Código de Ética de 2015 trata da publicidade nos artigos 39 a 46 e devem ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000. Nesta parte da legislação observa-se que a publicidade deve ser informativa, sem mencionar frases de efeito, cargos públicos exercidos,captação de clientela e etc.
	
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Um advogado que também é corretor de imóveis realiza publicidade informativa colocando os seguintes dizeres: ¿Advogado e corretor¿. Sobre esta publicidade, assinale a alternativa correta.
		
	
	É permitida exclusivamente a divulgação da advocacia com a corretagem de imóveis.
	
	É vedada a divulgação de advocacia com outra profissão, exceto as correlatas.
	
	É defeso a publicidade informativa para advocacia.
	
	É permitida a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
	 
	É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
	Respondido em 29/04/2020 18:02:30
	Explicação:Conforme estabelece o EOAB, é expressamente  vedado a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
	
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A publicidade é permitida aos advogados, incluindo-se:
		
	
	Publicação do e-mail do escritório no intervalo de programação televisiva
	
	Instalação de outdoor na via pública.
	
	Divulgação de outra atividade profissional ou econômica em conjunto com a advocacia.
	 
	Manutenção de página do escritório de advocacia na internet.
	
	Publicação dos telefones do escritório via programa de rádio.
	Respondido em 29/04/2020 18:03:41
	Explicação:
O fundamento da questão está nos artigos 39 e 40 do CED de 2015.
	
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O advogado Nelson, após estabelecer seu escritório em local estratégico nas proximidades dos prédios que abrigam os órgãos judiciários representantes de todas as esferas da Justiça,resolve publicar anúncio em que, além dos seus títulos acadêmicos, expõe a sua vasta experiência profissional, indicando os vários cargos governamentais ocupados, inclusive o de Ministro de prestigiada área social. Nos termos do Código de Ética da Advocacia, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	O anúncio colide com as normas do Código, que proíbem a referência a cargos públicos capazes de gerar captação de clientela.
	
	Nenhuma das alternativas anteriores
	
	O anúncio está adequado aos termos do Código, por não conter adjetivações ou referências elogiosas ao profissional;
	
	O anúncio está adequado aos termos do Código, pois indica os títulos acadêmicos e a experiência profissional;
	
	O anúncio colide com as normas do Código, pois a referência a títulos acadêmicos é vedada por indicar a possibilidade de captação de clientela;
	Respondido em 29/04/2020 18:04:01
	Explicação:
A publicidade da advocacia deve ser informativa e não poderá indicar cargos públicos anteriormente exercido, fotografias, frases de efeito, na forma dos art. 39 a 47 do CED de 2015.
	
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e sobriedade da profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. Este Capítulo VIII do Código de Ética que trata dos artigos 39 a 46 devem ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000.
Com base no que foi mencionado, o que não deverá conter na publicidade informativa:
I - Dimensões ou estrutura do escritório.
II - Informações errôneas/enganosas.
III - Título acadêmico não conhecido.
IV - Ofertas de serviços/convocação em relação a casos concretos.
Estão corretas:
 
		
	
	Somente I, II e III
	 
	I, II, III e IV
	
	Somente I, II e IV
	
	Somente II e III
	
	Somente I e II
	Respondido em 29/04/2020 18:03:54
	Explicação:
O fundamento das assertivas está no art. 39, CED de 2015.
	
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	V Exame de Ordem Unificado
Ademir, formado em Jornalismo e Direito e exercendo ambas as profissões, publica, em seu espaço jornalístico, alegações forenses por ele apresentadas em juízo. Instado por outros profissionais do Direito a também apresentar os trabalhos dos colegas, Ademir alega que o espaço é exclusivamente dedicado à divulgação dos seus próprios trabalhos forenses. Com base no relatado, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que a divulgação promovida por Ademir é
		
	
	é equiparado a ato educacional permitido.
	
	Nenhuma das respostas
	
	justificado pelo interesse jornalístico dos trabalhos forenses.
	
	perfeitamente justificável, por ser pertinente a outra profissão.
	 
	punível, por caracterizar infração disciplinar.
	Respondido em 29/04/2020 18:03:57
	Explicação:A questão observa uma conduta vedada pelo Código de Ética e Disciplina, ou seja, a divulgação de método de trabalho, arrazoados forenses seus ou de colegas conforme expressam os artigos 43 e 44 do CED de 2015.
	
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situadana localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições ¿procuradora do município de Oceanópolis¿, ¿advogada ¿ Sociedade de Advogados Alfa¿ e ¿ex-professora da Universidade Beta¿. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	 
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	Janaína não cometeu, ao divulgar seus serviços, nenhuma infração disciplina e tão pouco houve infringência ao Código de Ética e Disciplina.
	Respondido em 29/04/2020 18:04:04
	
Explicação:
A publicidade de advogados e escritórios de advocacia é perfeitamente lícita e ética, mas que deve atender a limites e princípios estabelecidos pela OAB.
Como regra geral a publicidade profissional do advogado possui caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão (CED, artigo 39).
	1a Questão
	
	
	
	No concernente à Sociedade de Advogados, é correto afirmar, à luz do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina da OAB, que:
		
	
	seus componentes podem, isoladamente, representar clientes com interesses conflitantes.
	 
	está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
	
	pode se organizar de forma mercantil, com registro na Junta Comercial.
	
	seus sócios estão imunes ao controle disciplinar da OAB.
	
	não está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
	Respondido em 29/04/2020 18:06:47
	
Explicação: A Sociedade de Advogados, à luz do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina da OAB, está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
	
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(EXAME DE ORDEM/2011/adaptada) - O período de trabalho do advogado empregado é considerado:
		
	 
	o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas.
	
	 apenas as horas que atua em audiências e atua em seu escritório profissional.
	
	 apenas as horas que atua em audiências.
	
	o tempo gasto pelo advogado na elaboração de peças processuais.
	
	 apenas aquele que o advogado trabalha dentro do escritório de advocacia.
	Respondido em 29/04/2020 18:06:36
	Explicação:
De acordo com  o art. 20, §1º, do Estatuto da Advocacia e a OAB, "considera-se como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação".
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta: Para exercer a profissão, o advogado pode se constituir em:
		
	
	Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A Sociedade de Advogados sempre sob a forma de sociedade empresária
 
	
	Sociedade de Advogados sob a forma de S/A
 
	
	Somente uma Sociedade Unipessoal, de preferência, EIRELI
 
	
	Sociedade de Advogados sob a forma de S/A ou limitada
 
	 
	Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A Sociedade de Advogados tem natureza jurídica de sociedade simples
 
	Explicação:
Um advogado poderá formar uma Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A Sociedade de Advogados tem natureza jurídica de sociedade simples, um novo tipo societário introduzido no Código Civil de 2002, substituindo a antiga Sociedade Civil. Art. 15 do EOAB.
	
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(FGV - Exame de Ordem 2013.3) O escritório Hércules Advogados Associados foi fundado no início do século XX, tendo destacada atuação em várias áreas do Direito. O sócio-fundador faleceu no limiar do século XXI e os sócios remanescentes manifestaram o desejo de manter o nome do advogado falecido na razão social da sociedade. A partir da hipótese sugerida, nos termos do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Não é permitida a manutenção do nome do sócio falecido, mesmo que cláusula contratual estabeleça tal permanência na razão social da sociedade.
	
	Permite-se a manutenção do sócio-fundador nos registros do escritório, mediante autorização especial do plenário da Seccional.
	 
	Havendo previsão no ato constitutivo da sociedade de advogados, pode permanecer o nome do sócio falecido na razão social.
	
	Falecendo o advogado sócio, determina-se a sua exclusão dos registros da sociedade incluindo a razão social do escritório.
	
	Existindo acordo entre o escritório de advocacia, os clientes e a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, é permitida a manutenção do nome do sócio falecido.
	Respondido em 29/04/2020 18:07:02
	Explicação:
O fundamento da questão está no art. 16, § 1° do EOAB. A manutenção do patronímico ou nome do sócio falecido só será possível na hipótese de cláusula nesse sentido nos atos constitutivos da Sociedade de advogados.
	
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Suponha que João, advogado, tenha sido contratado como empregado de um departamento jurídico de determinada empresa do ramo farmacêutico. Sua jornada de trabalho será de 4 horas diárias. Considerando as normas estatutárias, assinale a alternativa correta na hipótese de o advogado precisar fazer pedido liminar em plantão judicário noturno:
		
	
	João não poderá trabalhar mais de 4 horas diárias e 20 horas semanais, logo não poderá realizar tal ato.
	
	João somente poderá realizar o ato se firmar contrato de dedicação exclusiva.
	 
	João fará jus ao adicional noturno, correspondente a 25% da hora normal trabalhada
	
	É possível que João trabalhe oito horas diárias, mas de forma alguma poderá trabalhar após às 20h00
	
	A jornada de trabalho de João é viável em caso de haver dedicação exclusiva, não fazendo jus, contudo, a adicional noturno
	Respondido em 29/04/2020 18:06:52
	Explicação:
O fundamento da questão está no art. 20, § 3° do EOAB. O advogado terá direito ao adicional  noturno de 25% sobre o valor da hora normal.
	
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Qual dos requisitos abaixo não deve constar do Contrato Social de uma Sociedade de Advogados?
		
	
	O prazo de duração da sociedade;
	
	O valor do capital social da sociedade;
	
	a escolha de um dos sócios como sócio gerente.
	 
	A proibição dos sócios de advogarem fora da sociedade (por conta própria);
	
	A responsabilidade limitada dos sócios pelos danos causados aos clientes.
	Respondido em 29/04/2020 18:07:11
	Explicação:
Os elementos que integram o contrato de uma Sociedadede advogados estão elencados no art. 2° do prov. 112 do Conselho Federal e a única opção que não está prevista como elemento  do referido contrato é a proibição de atuar  fora do âmbito da Sociedade.
	
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado/OAB/27/11/2016) - Marcela, Natália e Paula integram a sociedade de advogados MNP e foram procuradas por Rafael para ajuizar ação cível em face de Silvio. A procuração outorgada por Rafael indica apenas o nome da sociedade de advogados MNP, e na inicial elaborada por Marcela foi requerido que as futuras intimações fossem feitas apenas em nome da sociedade. Sobre o caso em exame, segundo o Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Em relação a outorga dos poderes, poderá ser realizada em nome da Sociedade pois não há qualquer vedação legal expressa na legislação especial.
	
	A procuração pode ser outorgada por Rafael apenas em nome da sociedade e faculta a qualquer de suas integrantes a elaboração da inicial, que poderá requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu nome, em nome da sociedade ou em nome das demais integrantes.
	
	A procuração deve ser outorgada por Rafael individualmente às advogadas e indicar a sociedade de MNP, podendo Marcela requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu nome ou em nome das demais outorgadas, mas não em nome da sociedade.
	
	A procuração pode ser outorgada por Rafael apenas em nome da sociedade e faculta a qualquer de suas integrantes a elaboração da inicial, que poderá requerer que as futuras intimações sejam feitas apenas em seu nome ou em nome da sociedade, mas não em nome das demais integrantes.
	 
	A procuração deve ser outorgada por Rafael individualmente às advogadas e indicar a sociedade de MNP, podendo Marcela requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu nome, em nome da sociedade ou em nome das demais outorgadas.
	Respondido em 29/04/2020 18:07:17
	Explicação:
o fundamento da questão encontra-se no art. 15, § 3° do EOAB. AS procurações são outorgadas para advogados. Sociedades não realizam atos de advocacia.
	
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O registro da sociedade de advogados é feito:
		
	
	perante a Junta Comercial, precedido do registro perante o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em cuja base territorial tiver sede.
	
	perante o Conselho Federal da OAB, independente do local da sede.
	 
	perante o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em cuja base territorial tiver sede.
	
	perante o Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, ou perante a Junta Comercial, desde que tenha sido constituída, respectivamente, sob a forma de sociedade simples ou sociedade empresária.
	
	perante o Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, precedido do registro perante o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em cuja base territorial tiver sede.
	Explicação:
o fundamento encontra-se no art. 15, do EOAB. O registro da sociedade de advogados é no Conselho Seccional do local da sede.
	1a Questão
	
	
	
	Na fixação dos honorários, o advogado deverá agir com moderação e considerar os critérios ofertados no art. 49, do CED:
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas.
II - o trabalho e o tempo a ser empregados.
III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros.
IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional.
Estão corretos:
		
	
	Somente I e II.
	
	Somente I, II e III.
	
	Somente II e IV.
	 
	I, II, III e IV.
	
	Somente II e III.
	
Explicação:
Todos os critérios estão corretos, pois expressam o conteúdo dos incisos do art. 49, do CED de 2015.
	
	
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(2010/Exame Unificado OAB/ Adaptada) - Referentemente à cobrança de honorários advocatícios, assinale a opção correta
		
	 
	A decisão judicial que arbitrar honorários e o contrato escrito que o estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência e na liquidação extrajudicial, entre outras situações
	
	A ação de cobrança de honorários prescreve em cinco anos, sendo o prazo contado, necessariamente, a partir do vencimento do contrato, cuja juntada é imprescindível
	
	O prazo prescricional da ação de cobrança de honorários depende do tipo de trabalho profissional contratado e é contado a partir do trânsito em julgado da decisão que os fixar
	
	O advogado substabelecido com reserva de poderes pode cobrar honorários proporcionais ao trabalho realizado, sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento.
	
	A cobrança dos honorários deverá ser promovida, em 03 anos, extrajidicialmente.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 24 do EOAB.
	
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(EXAME UNIFICADO
Laura formou-se em prestigiada Faculdade de Direito, mas sua prática advocatícia foi limitada, o que a impediu de ter experiência maior no trato com os clientes. Realizou seus primeiros processos para amigos e parentes, cobrando módicas quantias referentes a honorários advocatícios. Ao receber a cliente Telma, próspera empresária, e aceitar defender os seus interesses judicialmente, fica em dúvida quanto aos termos de cobrança inicial dos honorários pactuados.
Em razão disso, consulta o advogado Luciano, que lhe informa, segundo os termos do Estatuto da Advocacia, que salvo estipulação em contrário,
		
	
	um quinto dos honorários é devido ao início do processo judicial. 
	
	a integralidade dos honorários é devida até a decisão de primeira instância. 
	
	um terço dos honorários é devido ao início do processo judicial. 
	 
	um terço dos honorários é devido no início do serviço.   
	
	metade dos honorários é devida no início do serviço. 
	
Explicação:
A resposta é fundamentada na regra prevista no artigo 22, § 3º do Estatuto da Advocacia e da OAB que dispõe: "Salvo estipulação em contrário, 1/3 ( um terço) dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final".
	
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Com relação aos honorários contratuais, é CORRETO afirmar que, se o advogado:
		
	
	mesmo sem contrato escrito, comprovar que atuou, efetivamente, no processo, o juiz devera determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam pagos seus honorários diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
	
	juntar a procuração outorgada pelo cliente e comprovar que atuou,efetivamente, no processo,o juiz devera determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam pagos seus honorários diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
	
	a compensação de honorários solicitada antes de expedir-se o mandado de pagamento ou precatório omente é permitida quando o advogado atuar em causas de juridicamente necessitado.
	 
	fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários, o juiz devera determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
	
	mesmo sem contrato escrito, comprovar que atuou, efetivamente, no processo, o juiz devera arbitrar o valor respectivo e determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam pagos seus honorários diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.
	Respondido em 29/04/2020 20:32:30
	Explicação:
o fundamento da resposta está no § 4° do art. 22 do EOAB que literalmente transcreve o conteúdo do gabarito.
	
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	É CORRETA a seguinte afirmativa
		
	 
	o advogado só pode proceder a compensação ou o desconto dos honorários contratados, com relaçãoaos valores que devam ser entregues ao constituinte ou cliente, se houver previa autorização ou previsão contratual.
	
	os eventuais honorários quota litis não precisam ser pactuados em contrato escrito.
	
	o advogado pode deduzir eventual credito que tenha com o cliente, ao fazer o levantamento de valores pertencentes aquele.
	
	o desconto dos honorários contratados, com relação aos valores que devam ser entregues ao constituinte ou cliente, é possível mesmo sem previa autorização ou previsão contratual.
	
	o advogado pode deduzir eventual credito que tenha com o cliente, ao fazer o levantamento de valores pertencentes aquele, desde que faça, depois, a devida comprovação.
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(OAB/SC/adaptada) - Constituído por uma empresa para o patrocínio de uma ação renovatória de locação, o Advogado ajustou verbalmente seus honorários no montante de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Concluído seu trabalho profissional, aquele Advogado não conseguiu receber, amigavelmente, os honorários ajustados. Pergunta-se: Qual a medida judicial adequada para o Advogado receber aqueles honorários?
		
	
	Uma Ação Monitória;
	
	Uma Ação de cobrança cumulada com danos materiais.
	
	Uma Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Ordinário;
	
	Uma Execução por Quantia Certa;
	 
	Uma Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Sumário;
	Respondido em 29/04/2020 20:32:56
	Explicação:
A necessidade de execução dos honorários exige conhecimento das regras previstas no Estatuto da Advocacia - Lei 8906/94 e Código de Ética, aplicadasem conjunto com o Código de Processo Civil.
O contrato de prestação de serviços e honorários, assim como a sentença que arbitra a verba de sucumbência representam títulos executivos e, por força da própria lei, são créditos privilegiados em razão do caráter alimentar (art.24 EAOAB).
Nos contratos cujo recebimento dos honorários fica condicionado ao sucesso da demanda a execução só poderá ser promovida após o trânsito em julgado da sentença que obtém o êxito, sendo frequente a conduta do cliente em revogar a procuração no final da demanda, ou às vésperas do acordo para não honrar com o pagamento dos honorários.Nesse caso, a revogação do mandato por vontade do cliente não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado (art. 14 CED).
	
	
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O prazo prescricional da ação de cobrança de honorários é de cinco anos, coincidindo com o Código Civil. O termo inicial para contagem do prazo segue a regra processual.
Tendo em vista o que foi afirmado, analise a regra processual a seguir:
I - vencimento do contrato;
II - trânsito em julgado quando arbitrado judicialmente;
III - ultimação da atividade extrajudicial;
IV - desistência, transação, renúncia ou revogação do mandato (o termo inicial é o dia útil seguinte).
Estão corretas:
		
	
	Somente I e II.
	
	Somente I, II e III.
	
	Somente I e IV.
	
	Somente II e III.
	 
	I, II, III e IV.
	Respondido em 29/04/2020 20:33:25
	
Explicação:
Todos os itens mencionados estão elencados no art. 25, do EOAB que traz o prazo prescricional de 5 anos para cobrança de honorários de advogado. A regra está no estatuto, somente a forma de contagem é que está na lei processual. 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários em cumprimento de sentença:
		
	
	não poderão ser recebidos por seus sucessores.
	
	poderão ser integralmente recebidos por seus sucessores.
	
	poderão ser recebidos por seus sucessores, se estabelecido em cláusula no contrato de mandato.
	 
	poderão ser recebidos por seus sucessores, de forma proporcional ao trabalho realizado.
	
	Somente o advogado que ingressar na lide poderá recebê-los.
	
Explicação: Na eventual hipótese de falecimento do advogado os honorários são recebidos por seu representantes legais proporcional ao trabalho realizado - art. 24, § 2º EOAB
	1a Questão
	
	
	
	Sabrina, advogada, nas eleições municipais de 2012, foi eleita Prefeita, tendo como Vice-Prefeito o advogado Carlos. À luz do Estatuto da OAB:
		
	
	Sabrina e Carlos, a partir da posse, passarão a exercer atividade incompatível com a advocacia, ficando proibidos de advogar. Será caso de cancelamento da inscrição de ambos
	
	Sabrina, quando da posse, tornar-se-á incompatível, ficando totalmente proibida de advogar, ao passo que Carlos, na condição de Vice-Prefeito, ficará impedido de advogar apenas contra o seu Município
	
	Sabrina e Carlos, a partir da posse, passarão a exercer atividade incompatível com a advocacia, sendo caso de cancelamento da inscrição de ambos.
	
	Somente Sabrina terá vedação expressa em lei para exercer a atividade da advocacia.
	 
	Sabrina e Carlos, a partir da posse, passarão a exercer atividade incompatível com a advocacia, sendo caso de licença do exercício profissional.
	
Explicação:
A incompatibilidade, tendo em vista que é a proibição total ao exercício da advocacia,  não permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente.
 PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente: ¿(¿). Apenas cessa a incompatibilidade quando deixar o cargo por motivo de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração.
O advogado que exercer atividade incompatível com o exercício da advocacia deverá solicitar o seu licenciamento, conforme o disposto no artigo 12 do EAOAB, se dará licença ao advogado que: "(...)  Passar e exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com a advocacia ¿ As atividades consideradas incompatíveis estão disciplinadas no artigo 28 do EAOAB. Todavia, apenas os cargos com mandado eletivo ou exoneráveis ad nutum, que possuem caráter temporário, geram a licença da inscrição do advogado";
Durante o licenciamento, a inscrição do advogado fica suspensa apenas durante um período determinado, haja vista que o profissional brevemente retornará a exercer as suas atividades. Neste período o profissional não pagará anuidade e nem votará nas eleições da OAB. Assim, quando o período de licença termina, o advogado retorna a advogar com o mesmo número de inscrição que possuía e sem precisar fazer prova dos requisitos exigidos no artigo 8º do EAOAB.
 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi aprovado em concurso público e empossado no cargo de Oficial Administrativo da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, Pergunta-se: Como fica a situação daquele advogado junto à OAB-RJ e quanto ao exercício da advocacia?
		
	 
	(b) Continuará inscrito na OAB-RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda Municipal do Rio de Janeiro;
	
	(c) Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada, ficando totalmente proibido de advogar;
	
	(d) Será licenciado da advocacia, ficando proibido de advogar durante o tempo em que exercer a atividade de Oficial Administrativo da Prefeitura.
	
	(a) Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo livremente a advocacia;
	Respondido em 29/04/2020 20:34:05
	Explicação:
 São impedidos de exercer a advocacia, os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
            Assim, enquanto o impedimento previsto no inciso I do art. 30 do Estatuto, é apenas contra a Fazenda Pública que remunere o advogado, o impedimento do inciso II do mesmo artigo, para os membros do Poder Legislativo, é contra a Administração Pública por inteiro.
            Exemplificativamente, um vereador não pode advogar nem contra o Município, nem contra Estados Federados, nem contra a União, nem contra as respectivas entidades da AdministraçãoIndireta, estendendo-se a proibição ainda ao patrocínio de causas contra entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
            O impedimento ocorre desde a posse, conforme art. 54, inciso II, ¿c¿, da Constituição Federal, que entendo servir de orientação também para deputados estaduais e vereadores, por força do art. 27, §1º e art. 29, inciso IX, também da Constituição Federal. Por conseguinte, entre a diplomação e a posse pode-se exercer livremente a advocacia.
         O advogado que estiver impedido de exercer a advocacia (artigo 30, inciso I do EOAB) poderá exercer a advocacia livremente, entretanto, não poderá advogar contra a Fazenda Pública que o remenere.
	
	
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Deise é uma próspera advogada e passou a buscar novos desafios, sendo eleita Deputada Estadual. Por força de suas raras habilidades políticas, foi eleita integrante da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado Z. Ao ocupar esse honroso cargo procurou conciliar sua atividade parlamentar com o exercício da advocacia, sendo seu escritório agora administrado pela filha. Nos termos do Estatuto da Advocacia, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A função de Deise como integrante da Mesa Diretora do Parlamento Estadual é conciliável com o exercício da advocacia;
	
	NDA
	
	A atividade parlamentar de Deise é incompatível com o exercício da advocacia;
	
	A atividade parlamentar de Deise na Mesa Diretora pode ser conciliada com o exercício da advocacia em prol dos necessitados;
	 
	A participação de Deise na Mesa Diretora a torna incompatível com o exercício da advocacia;
	Explicação:
As hipóteses mais frequentes a atingirem os advogados ocupantes de cargos públicos são os impedimentos, especialmente aquele insculpido no art. 30, inciso I, da Lei nº 8.906/94:
¿Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;¿
Portanto, à luz do citado dispositivo, todo e qualquer advogado que ocupe cargo público está impedido de exercer a advocacia contra a Fazenda Pública responsável por sua remuneração ou à qual esteja vinculada a sua entidade empregadora.
No entanto, tem sido comum perante os tribunais pátrios, a arguição de que em tais casos, o exercício da advocacia pelo advogado ocupante de cargo público seria uma incompatibilidade, uma proibição total, em razão do poder de polícia pelo mesmo exercido em sua função pública.
Contudo, as hipóteses de incompatibilidade com o exercício da advocacia enumerados no Estatuto dos Advogados constituem um rol taxativo, que não admite interpretação extensiva.
	
	
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(XII Exame Unificado/2013/adaptada) - Joel é Conselheiro do Tribunal de Contas do Município , sendo proprietário de diversos imóveis. Em um deles, por força de contrato de locação residencial, verifica a falta de pagamentos dos alugueres devidos. O Conselheiro é Bacharel em Direito, tendo exercido a advocacia por vários anos na área imobiliária. Nesse caso, nos termos do Estatuto da Advocacia, o Conselheiro:
		
	
	está com a sua inscrição como advogado suspensa.
	
	poderia atuar como advogado em causa própria.
	 
	deverá contratar advogado para a causa diante da situação de incompatibilidade.
	
	poderia advogar; recomenda-se, contudo, a contratação de advogado.
	
	todas as opções acima estão corretas.
	Respondido em 29/04/2020 20:34:21
	Explicação:
O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão, in verbis: 
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais.
Em decorrência da proibição total para o exercício da advocacia, até mesmo em causa própria, haverá a necessidade da contratação de um advogado para a defesa dos interesses junto ao Poder Judiciário.
	
	
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(OAB 2016 - FGV - EXAME XIX - 2016.1/adaptada) - Os jovens Rodrigo, 30 anos, e Bibiana, 35 anos, devidamente inscritos em certa seccional da OAB, desejam candidatar-se, pela primeira vez, a cargos de diretoria do Conselho Seccional respectivo. Rodrigo está regularmente inscrito na referida seccional da OAB há seis anos, sendo dois anos como estagiário. Bibiana, por sua vez, exerceu regularmente a profissão por três anos, após a conclusão do curso de Direito. Contudo, afastou-se por dois anos e retornou à advocacia há um ano. Ambos não exercem funções incompatíveis com a advocacia, ou cargos exoneráveis ad nutum. Tampouco integram listas para provimento de cargos em tribunais ou ostentam condenação por infração disciplinar. Bibiana e Rodrigo estão em dia com suas anuidades. 
Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Nenhum dos dois advogados preenche as condições de elegibilidade para os cargos.
	
	Apenas Rodrigo preenche as condições de elegibilidade para os cargos.
	
	Apenas Bibiana preenche as condições de elegibilidade para os cargos.
	
	Todas as opções acima estão incorretas.
	
	Bibiana e Rodrigo preenchem as condições de elegibilidade para os cargos.
	Respondido em 29/04/2020 20:34:25
	Explicação:
Conforme dispõe o artigo 27 do Estatuto da OAB, a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, observadas as exceções, in verbis:   Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
O artigo 28do Estatuto da OAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão.
	
	
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Com relação à incompatibilidade para o exercício da advocacia, e CORRETO afirmar que ela:
		
	
	a) determina a proibição parcial do exercício da advocacia.
	 
	b) e a proibição total do exercício da advocacia, permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-la temporariamente
	
	d) determina a proibição do exercício da advocacia apenas contra a fazenda publica que remunere o advogado.
	
	c) determina a proibição do exercício da advocacia apenas contra alguns determinados entes públicos.
	Respondido em 29/04/2020 20:34:21
	Explicação:
Conforme dispõe o artigo 27 do referido diploma legal, a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, observadas as exceções, in verbis:
Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão.
 Vale ressaltar que tanto as incompatibilidades quanto os impedimentos derivam da situação pessoal em que se encontre aquele que pretende ser advogado - nos casos de incompatibilidade ou impedimentos prévios à inscrição-, ou do que já ostenta a condição de advogado, nos casos de incompatibilidade ou impedimentos

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