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Aula Infarto Agudo do Miocárdio

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INFARTO AGUDO 
DO MIOCÁRDIO
PROFA.MRS. FABIANA PALMA 
Atividade de Consolidação do
Conhecimento 23.03
Chegamos ao final desta aula. Vamos agora verificar o que aprendemos
sobre o assunto abordado: Doença arterial Obstrutiva Periférica (DAOP). Para
isso, trace um programa de tratamento para o paciente que procurou a
fisioterapia com diagnóstico de DAOP, contendo orientações, objetivo da
fisioterapia e condutas incluindo programa de exercício supervisionado. Você
pode incluir na sua pesquisa didática, o artigo encaminhado: índice
tornozelo-braço nos pacientes submetidos à programa de exercício
supervisionado.
DAOP
•Uma das principais causas de morbidade entre a população idosas;
•Caracterizada pela redução do fluxo sanguíneo devido a obstrução arterial;
•Mais frequente em MMII;
•Índice Tornozelo-Braquial <0,90
Principais sintomas:
•Dor;
•Alterações tróficas
•Ausência ou diminuição dos pulsos.
DAOP - Quadro Clínico 
Claudicação intermitente / MMII* 
Insuficiência* 
Dor – câimbra ou aperto 
Exercício* / Repouso* 
Redução de temperatura cutânea 
Ausência ou diminuição dos pulsos do membro acometido 
Cianose / Hipoperfusão 
Distância varia com extensão e gravidade da obstrução arterial 
O que são orientações? Medidas educativas
O que são Objetivos? Metas a se alcançar
O que são condutas? Recursos que utilizarei para alcançar 
os meus objetivos
O que são Testes funcionais? 
Objetivos 
Claudicação intermitente 
Dor – câimbra ou aperto 
Redução de temperatura cutânea 
Ausência ou diminuição dos pulsos do membro acometido 
Cianose / Hipoperfusão 
Distância varia com extensão e gravidade da obstrução arterial 
Mitigar os fatores de risco 
modificáveis
Diminuir a dor
Fortalecimento muscular
Aumento da Tolerância ao 
exercício
Aumento da distância da 
caminhada até inicio dos sintomas
Proporcionar melhor qualidade de 
vida
Avaliação
Dor - EVA
Sensibilidade – estesiometro
Força muscular – escala de Oxford e MRC
Teste de Caminhada de 6 min
Perimetria
Condutas
Exercícios Supervisionados
Aumento do desempenho de caminhada, 
Melhora na qualidade de vida e prognóstico da doença, 
Redução dos níveis de estresse, aumento do fluxo sanguíneo, 
Aumento no limiar de dor
Melhora da capacidade funcional, 
Facilitar a realização de atividades da vida diária e ocupacional
Exercícios aeróbicos
Exercícios resistidos
Os exercícios resistidos, realizados de forma crônica e direcionados a grupos musculares específicos, permitem
a hipertrofia muscular, como também é possível observar a sua influência na angiogênese, formando a
circulação colateral, além de melhorar a vasodilatação do endotélio tanto nos vasos periféricos como nos
coronarianos.
INFARTO AGUDO 
DO MIOCÁRDIO
PROFA.MRS. FABIANA PALMA 
As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no Brasil
e no mundo. Dentre elas, figura o infarto agudo do miocárdio (IAM)
com um papel de grande relevância e de impacto na Saúde Pública.
Cerca de 45 a 60% das mortes por IAM ocorrem na primeira hora do
evento e 80% da mortalidade nas primeiras 24 horas. Portanto, a
maior parte dos óbitos ocorre fora do ambiente hospitalar, geralmente
sem assistência médica.
Doença arterial coronariana (DAC)
O que é?
A doença arterial coronariana (DAC) é o resultado da obstrução das artérias
coronárias - os vasos sanguíneos que irrigam o músculo do coração. O
conjunto de artérias coronárias constitui a circulação coronária.
As artérias coronárias podem ser obstruídas por placas de gordura que vão se
depositando em seu interior. Esse processo é denominado aterosclerose.
Doença arterial coronariana (DAC)
Denomina-se isquemia miocárdica a má irrigação do músculo
cardíaco decorrente de obstrução da circulação coronária. A isquemia
miocárdica que ocorre durante um episódio de angina é temporária: um
estado em que a irrigação do músculo cardíaco não é suficiente para
suprir suas necessidades para a intensidade de trabalho que realiza.
A isquemia cessa com a suspensão da atividade física que desencadeou a
angina e retorna a um patamar de atividade cardíaca mais baixa ou com
uso de nitroglicerina sublingual, que dilata as artérias coronárias e
diminui o trabalho cardíaco.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio
ao músculo cardíaco
IAM: definição
IAM – definição 
Morte de cardiomiócitos causados por isquemia.
oIsquemia causada por trombose e/ou vasoespasmo sobre uma placa
aterosclerótica.
Causas:
oRotura súbita e formação de trombo sobre as placas vulneráveis,
inflamadas, ricas em lipídeos e com capa fibrosa delgada.
o Erosão da placa aterosclerótica
Infarto Agudo do Miocárdio 
Alta prevalência 
Mortalidade e morbidade 
40 a 65% na primeira hora 
80% nas primeiras 24 horas 
Declínio dessas taxas: 
Atendimento emergencial 
Avanços terapêuticos 
Unidades coronarianas 
Desenvolvimento dos fibrinolíticos e da angioplastia 
Etiopatogênia
O infarto do miocárdio está mais freqüentemente associado a
uma causa mecânica, isto é, interrupção do fluxo sangüíneo para
uma determinada área, devido a obstrução completa ou parcial
da artéria coronária responsável por sua irrigação
Etiopatogênia
O suprimento de sangue para o coração é feito através das
artérias coronárias. São duas as principais artérias coronárias: a
artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda que
logo se bifurca em duas grandes artérias, a artéria descendente
anterior e artéria circunflexa.
A interrupção do suprimento ou fluxo sanguíneo para o
músculo cardíaco é causada pela obstrução de uma artéria
coronária ou de um de seus ramos.
Etiopatogênia
Extensão da necrose depende de vários fatores:
Calibre da artéria lesada;
Tempo de evolução da obstrução;
Desenvolvimento da circulação colateral.
Trombo sobre placa aterosclerótica vulnerável
Espasmo coronário ou vasoconstricção
Progressão da placa aterosclerótica
Desequilíbrio oferta/consumo de O2
Mecanismos determinantes da isquemia
miocárdica nas síndromes coronárias agudas
Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio
◦ Não gera potencial de ação;
◦ Não produz vetores;
◦ Não se despolariza e não se repolariza;
◦ Não se contrai, apenas conduz o estímulo; 
◦ Promove reações teciduais com liberação de 
mediadores da dor;
◦ Libera proteínas celulares para o sangue: 
CK-MB, Troponinas, Mioglobina.
Alteração histológica irreversível 
A Célula Necrosada 
Sintomatologia 
Clínica
Alterações no 
ECG
Elevação de 
enzimas
Alterações na 
contratilidade 
cardíaca: 
hipocinesia
HAS
CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL De acordo
com as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial
2002
Existem vários fatores responsáveis pelos infartos do
miocárdio, os mais comuns são:
a) idade a partir dos 60 anos, diabetes, tabagismo.
b) hereditariedade, stress a partir de 40 anos ,sexo feminino, maior 
incidência.
c) colesterol alto, tabagismo, sexo masculino, maior incidência.
d) colesterol alto, sedentarismo, idade, raça, hipotensão.
e) idade, colesterol, diabete, hereditariedade, tabagismo, sedentarismo, 
stress.
História típica de dor precordial
Alterações eletrocardiográficas
Elevação enzimática/ marcadores bioquímicos de necrose
Diagnóstico de infarto do miocárdio
IAM – exame físico 
Desconforto precordial – Ansiedade e agitação psicomotora
Ausculta cardíaca
Taquicardia – fator de pior prognóstico
Hipotensão
Ausculta pulmonar: Crepitações em pacientes dispneicos é sinal de
falência ventricular em pcts de alto risco
Alterações eletrocardiográficas
Elevação enzimática/ marcadores bioquímicos de necrose
Diagnóstico de infarto do miocárdio
História típica de dor precordial
. Características da dor
. Sintomas associados
Diagnóstico de infarto do miocárdio
IAM – quadro clínico 
Dor precordial em aperto à esquerda, irradiada para MSE
Grande intensidade e prolongada (maior que 20 minutos)
Não melhora ou apenas tem alívio parcialcom repouso ou nitratos
sublinguais
Irradiação para mandíbulda, MSD, dorso, ombros e epigástrio *
Pcts diabéticos, idosos ou no período pós-operatório, o infarto pode
ocorrer na ausência de dor, mas com náuseas, mal-estar, dispneia,
taquicardia ou até confusão mental.
A dor
Dor torácica persistente, de início súbito, de intensidade variável,
localizada sobre a região inferior do esterno e abdomem superior.
A dor pode agravar continuamente, até se tornar quase insuportável.
Pode surgir mesmo quando a pessoa está acordando ou fazendo bem
pouco esforço. Pode irradiar-se para o ombro e braços, geralmente para
o lado esquerdo. Em alguns casos irradia-se para a mandíbula e
pescoço.
É uma dor violenta, constritiva, de duração prolongada (mais de 30
minutos a algumas horas de duração), não é aliviada pelo repouso, ou
pela nitroglicerina.
A dor
A dor pode vir acompanhada de um aumento da freqüência
respiratória, palidez, sudorese profusa, fria e pegajosa, tonteira e
confusão mental. Pode haver, por um reflexo vagal, náuseas e vômitos.
Ao exame, o paciente quase sempre apresenta ansioso, inquieto, movendo-se
para encontrar uma posição confortável.
A sensação de morte iminente é freqüente.
História típica de dor precordial
Elevação enzimática/ marcadores bioquímicos de necrose
Diagnóstico de infarto do miocárdio
Alterações eletrocardiográficas
O diagnóstico eletrocardiográfico é dado pela análise do ECG 12 derivações, o qual 
apresenta alterações de ST / T / onda Q importante.
Componentes do ECG
normal.
Alterações eletrocardiográficas
ECG – interpretação 
Síndromes coronarianas agudas podem aparecer três tipos de alterações no 
ECG: 
 Onda Q anormal: a anormalidade se verifica quando a onda Q é maior do 
que um terço do complexo QRS, indicando que há uma área miocárdica que 
está eletricamente inativa, ou seja, infartada; 
Onda T invertida; 
Elevação do segmento ST: também chamada de “supradesnivelamento” do 
ST. 
Alterações eletrocardiográficas no 
IAM
Miocárdio Íntegro
Infarto recente
Infarto antigo
ECG normal
Elevação de ST
Onda Q importante
Inversão de onda T
Ecocardiograma
É um exame de baixo custo, não invasivo, que pode ser feito à beira do
leito.
Pode detectar disfunção segmentar do ventrículo, auxiliando no
diagnóstico.
Na evolução do IAM quantifica a função cardíaca, evidencia
envolvimento do ventrículo direito e diagnostica complicações
mecânicas valvares e miocárdicas, além de possíveis trombos nos átrios
e ventrículos.
Auxilia na exclusão de diagnósticos diferenciais como a dissecção de
aorta (ECO trans-esofágico, preferencialmente), derrame pericárdico ou
embolia pulmonar maciça.
História típica de dor precordial
Alterações eletrocardiográficas
Diagnóstico de infarto do miocárdio
Elevação enzimática/ marcadores bioquímicos de necrose
O infarto agudo do miocárdio é o processo pelo qual áreas de
células miocárdicas no coração são destruídas de maneira
permanente. São considerados achados nos pacientes com
infarto agudo no miocárdio, EXCETO:
a) A dor torácica é previsível, consistente, acontece aos esforços, mas é
aliviada pelo repouso.
b) Os pacientes podem apresentar falta de ar, náusea, taquipneia,
palpitações, aparência pálida, ansiedade e inquietação.
c) As alterações clássicas no ECG são a inversão da onda T, elevação (ou
depressão) do segmento ST e desenvolvimento de uma onda Q
anormal.
d) Com frequência, os exames laboratoriais usados para diagnosticar o
infarto incluem a CK total e CKMB massa e avaliação das isoenzimas,
além de análise da mioglobina e troponina.
A isquemia do miocárdio, não importando o mecanismo exato, pode resultar
em dor transitória, conhecida como angina pectoris, ou no Infarto Agudo do
Miocárdio por necrose dos tecidos. Entre as alternativas decorrentes,
encontra-se a elevação das enzimas cardíacas com izoenzimas (CPK-MB e
DLH-1), sendo relativamente específicas para necrose das células cardíacas.
Essas elevações ocorrem, respectivamente:
a) Dentro de 6 e 12 horas.
b) Dentro de 4 e 8 horas.
c) Dentro de 10 e 20 horas.
d) Dentro de 12 e 24 horas.
e) Dentro de 2 e 4 horas.
Reduzir chance de 
recorrência
Repouso, controle PA, β-bloqueio.
Prevenir trombose
Antiagregante plaquetário, 
antitrombínico
Promover Vasodilatação
Nitratos, bloqueadores de canais de 
cálcio.
Reperfusão 
(oclusão total)
Trombólise, angioplastia
Tratar e prevenir 
complicações da 
isquemia / necrose
Β-bloqueadores, antiarrítmicos
Remodelamento
Inibidores da ECA...
Abordagens terapêuticas
Medidas Iniciais
Obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca e exame físico;
. Oxigênio por cateter ou máscara;
. Obtenção de acesso venoso;
. Monitorização do ritmo cardíaco e da saturação de O2 não invasiva;
. Administração de 200mg de aspirina via oral;
. Nitrato sublingual 5mg;
. ECG;
. Administração endovenosa de morfina quando a dor é muito intensa e
não melhora com nitrato.
A abordagem dos pacientes de alto risco cardiovascular na Atenção
Primária deve contemplar:
Orientações quanto à mudança do estilo de vida,
orientações para o reconhecimento de um possível quadro de doença
arterial coronariana (infarto ou angina instável) por parte do paciente.
O paciente deve ter ciência de que ele tem maior risco de sofrer um
infarto e precisa estar orientado sobre os locais para os quais ele deve
se dirigir caso apresente dor torácica
Infarto Agudo do Miocárdio 
Atendimento pré-hospitalar:
◦ Principal objetivo reduzir o tempo entre o início do evento
isquêmico/necrose muscular até o tratamento efetivo, restaurando a
perfusão miocárdica.
◦ Reduzir a morte nas primeiras horas intervindo, por exemplo, no mecanismo
mais frequente de morte, que é a Fibrilação Ventricular (FV) e cuja única
forma de reversão é por meio da desfibrilação.
Compreende dois momentos:
◦ Do início dos sintomas (geralmente dor torácica aguda) até a decisão de
procurar atendimento;
◦ Da decisão de procurar atendimento até a chegada ao hospital.
A terapia medicamentosa preconiza analgesia com o objetivo de 
aliviar a dor e,conseqüentemente, a ansiedade e o desconforto;
Sedação para alívio da ansiedade e, com isto, diminuição da 
liberação de catecolaminas;
Antiagregantes plaquetários, hoje em dia a prescrição de ácido 
acetilsalicílico (AAS) é obrigatória nesses indivíduos; 
antiarrítmicos;
Trombolíticos; anticoagulantes e betabloqueadores também são 
drogas de escolha (REGENGA, 2000).
IAM – Tratamento da dor 
Opióides
Morfina – alívio da dor, da ansiedade e tem ação vasodilatadora adjuvante
Doses de 4-8mg EV, com bolus adicionais de 2mg, se necessário
Efeitos colaterais: depressão do sistema nervoso, bradicardia e hipotensão
Nitratos
Alívio dos sintomas
Efeitos colaterais: cefaleia, hipotensão postural
IAM – Tratamento da dor 
Oxigênio
Pcts com dispneia, hipóxia, choque ou edema pulmonar
Associado às máscaras de VNI (CPAP), ou intubação orotraqueal –
dependendo do grau de congestão pulmonar
Tratamento com beta-bloqueadores
Controle da dor anginosa, tratamento da hipertensão e das
taquiarritmias associadas ao evento agudo.
Podem diminuir a incidência de arritmias fatais.
O Infarto Agudo do miocárdio (IAM) é uma doença que afeta milhões de pessoas em
todo o mundo. Nele ocorre a morte de parte do músculo cardíaco (miocárdio), deforma
rápida (ou aguda), devido à obstrução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias para o
coração. O planejamento da assistência aos pacientes com IAM deve incluir:
a) Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, manutenção ou obtenção da
perfusão tecidual adequada, adesão ao programa de autocuidado e
identificação precoce de complicações.
b) Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, adesão ao programa de
autocuidado, alívio de dor lombar e identificação precoce de
complicações.
c) Alívio da dor torácica, manutenção ou obtenção da perfusão tecidual
alterada, adesão ao programa de autocuidado e identificação precoce
de complicações.
d) Alívio dos sinaise sintomas de isquemia, manutenção ou obtenção
da perfusão tecidual adequada, identificação precoce de complicações
e realização de exames periódicos.
e) Alívio da dor torácica, obtenção da perfusão tecidual alterada,
adesão ao programa de autocuidado e identificação precoce de
complicações.
IAM – Tratamento de
recanalização
Angioplastia – indicações: disfunção ventricular esquerda ou choque
cardiogênico, contra-indicações ao tratamento fibrinolítico, suspeita de
dissecção aórtica.
Serviço, equipe treinada.
Cateterismo (angioplastia por stent):
Não pode ser usada em:
• Pessoas com mais de 80 anos;
• Pacientes que sofrem de doenças
hemorrágicas;
•Quem fez a cirurgia nos últimos 6
meses;
•Quem sofreu derrame cerebral
nos últimos dois anos.
Cateterismo (angioplastia por stent):
1- Para ver o local da obstrução, é inserido um cateter (tubo com um 
visor) que identifica até onde o sangue ainda chega dentro da artéria.
2- Identificada a área obstruída, coloca-se um fio através do cateter.
Há um balão vazio nesse fio, que é inflado no local de bloqueio,
esmagando as placas que provocaram o entupimento. Uma evolução:
o stent (tela de aço inoxidável) acompanha o balão e consegue
aumentar a eficácia do procedimento.
3- Além de esmagar a placa de obstrução, o balão, quando cheio,
monta o stent. A tela de aço, já montada, cola na parede interna da
artéria e impede que esta se feche.
4- O balão que acompanhou o fio durante a angioplastia
esvazia e é retirado da artéria. Mas o stent permanece. No
momento em que o balão seca, o sangue volta a circular
normalmente.
5- Depois de instalado o stent, o fio é retirado junto com o
tubo do catéter que lhe deu passagem. As chances de
sucesso da angioplastia com stent chegam a 98%.
REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO
Durante a cirurgia um vaso sangüíneo, que pode ser a veia safena (da perna), a
artéria radial (do braço) e/ou as artérias mamárias (direita ou esquerda) são
implantadas no coração, formando uma ponte para normalizar o fluxo sangüíneo.
O número de pontes pode variar de 1 a 5, dependendo da necessidade do
paciente.
IAM – Convalescência e Alta 
Períodos de internação e restrição ao leito – dependem da evolução
clínica e gravidade do infarto.
Estratificação do risco deve ser feita no período da internação ou
posteriormente, em pacientes de baixo risco.
Exercícios físicos serão introduzidos gradualmente, após teste máximo
de esforço, entre a terceira e sexta semana após o infarto.
Infartos mais graves, aguarda-se a resolução do quadro clínico para
introdução progressiva das atividades.
Retorno à atividade Física
Os pacientes assintomáticos pós-IAM não complicado podem retornar
às atividades físicas após 2 a 4 semanas, com avaliação cardiológica e
orientação de educador físico ou fisioterapeuta do Núcleo de Apoio à
Saúde da Família (NASF). Recomenda-se a realização de, pelo menos, 30
a 60 minutos de atividade física moderada por dia em 5 dias na semana.

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