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SINAIS VITAIS INFÂNCIA

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• Os sinais vitais são parâmetros para avaliar as 
funções vitais e podem orientar no diagnóstico 
inicial e acompanhar a evolução do quadro 
clinico do paciente. 
As alterações da função corporal geralmente se 
refletem na temperatura do corpo, na pulsação, 
na respiração e na pressão arterial, podendo 
indicar enfermidade (TIMBY, 2001). 
 
2 
Devemos considerar as seguintes condições 
para obtenção dos sinais vitais: 
 
• Condições ambientais, tais como temperatura e 
umidade no local, que podem causar variações nos 
valores; 
 
• Condições pessoais, como exercício físico recente, 
tensão emocional e alimentação, que também podem 
causar variações nos valores; 
 
 
 
• Condições do equipamento, que devem ser 
apropriados e calibrados regularmente. 
 O socorrista deve estar atento, pois o uso de 
equipamentos inapropriados ou descalibrados 
podem resultar em valores falsos. 
MATERIAIS 
 
http://4.bp.blogspot.com/-7oFrGGMTZUA/VNIl6nRplDI/AAAAAAAAAqM/HLbLkqbyksw/s1600/materias.jpg
Faixa Etária – Idades 
 
 
 
- Primeira Infância (0 a 2 anos) 
- Recém-nascido: 0 a 28 dias 
- Lactente: 29 dias a 2 anos 
Segunda Infância: (2 a 10 anos) 
 - Pré - escolar: 2 a 7 anos 
 - Escolar: 7 a 10 anos 
Terceira Infância: 
 - Adolescência: 10 a 20 anos 
TEMPERATURA 
• A temperatura corporal é o equilíbrio entre a 
produção e a perda de calor do organismo, 
mediado, pelo centro termo - regulador. Pode 
ser verificada na região axilar, inguinal, bucal ou 
retal. A axilar é a mais comumente verificada 
(embora menos fidedigna) e o seu valor normal 
varia no adulto entre 36 e 37,8o C (POTTER, 
2008). 
 
7 
• Antes da tomada de temperatura a coluna de 
mercúrio deve ser baixada até o nível mínimo. 
• E cada criança hospitalizada deve possuir um 
termômetro individual. 
 
8 
• Sempre que possível obter a temperatura com a 
criança calma, em repouso pelo menos meia 
hora antes. 
- O local da verificação da temperatura deve 
estar seco e o termômetro livre de solução 
desinfetante. 
- Desde que a criança compreenda, explicar o 
procedimento e fazê-la conhecer o 
equipamento. 
 9 
• Os locais onde se verifica a temperatura não 
devem estar expostos à ação do calor ou frio. 
- Nunca deixar o lactente e pré-escolar sozinho 
com termômetro. 
10 
LOCAL VANTAGENS DESVANTAGENS 
Axila Acesso fácil e seguro. 
Pouco risco de traumatismo psicológico. 
Influenciado facilmente por temperatura ambiente e 
fluxo de ar. 
Período de tempo grande para obtenção do resultado 
exato. 
Reto Não é diretamente influenciado pela 
Ingestão de líquidos quentes ou frios, temperatura 
ambiente, etc. 
Fidedignidade dos resultados. 
Menos tempo de verificação que os outros métodos. 
Contra indicado em pacientes com diarréia, doenças 
do reto e submetidos a cirurgias retais. 
Risco de traumatismo psicológico. 
Risco de danos à mucosa retal. 
Difícil colocação. 
Estimula a evacuação. 
Boca Fácil acesso. 
Fácil colocação. 
Leitura em menor tempo que a temperatura axilar. 
Não pode ser usado em crianças pequenas pelo risco 
de morder e quebrar o termômetro. 
Contra indicado em afecções ou cirurgias orais. 
Sofre interferência de vários fatores, como: Ingestão 
de líquidos quentes e frios, oxigenoterapia, etc. 
11 
• Terminologia básica 
- Normotermia (Afebril): 36ºC – 37 ºC 
- Hipotermia: abaixo de 36°C 
- Subfebril: 37 ºC – 37,5 ºC 
- Febril: 37,6 ºC – 37,8 ºC 
- Febre: 37,9 ºC – 39 ºC 
- Hipertermia (Pirexia): 39,1 ºC – 40 ºC 
- Hiperpirexia: acima de 40,5°C 
 
12 
13 
http://2.bp.blogspot.com/-F7GBn32P6U4/VNIl6YfTEII/AAAAAAAAAqI/fRJl-qg2DCk/s1600/TERMOMETRO.jpg
• PULSO 
É a onda de expansão e contração das artérias, 
resultante dos batimentos cardíacos. Na 
palpação do pulso, verifica-se frequência, ritmo 
e tensão. O número de pulsações normais no 
adulto é de aproximadamente 60 a 80 
batimentos por minuto (POTTER, 2008). 
As artérias mais comumente utilizadas para 
verificar o pulso: radial, carótida, temporal, 
femoral, poplítea, pediosa (POTTER, 2008). 
 
14 
• Características 
- Frequência: número de batimentos por minuto. 
(frequência varia de acordo com sexo, esforço, 
biótipo, emoções, choro, sono). 
- Ritmo: normal e arrítmico. 
- Força da batida: cheia e forte, fracas. 
 
15 
• Atenção durante a verificação 
- Não usar o polegar para verificar o pulso, pois 
a própria pulsação pode ser confundida com a 
pulsação do paciente; 
- Aquecer as mãos para verificar o pulso; 
- Em caso de dúvida, repetir a contagem; 
- Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois 
isso pode impedir de sentir os batimentos do 
pulso. 
 16 
• Métodos para verificação do pulso 
 -Por palpação: artéria femoral, temporal, 
pediosa. 
 -Nas crianças maiores: artéria braquial, radial, 
carótida, temporal, femoral, pediosa. 
 
17 
• OBS: Ausculta do pulso apical: método utilizado 
frequentemente em lactentes, pois é difícil a 
verificação de pulso por palpação. O 
estetoscópio deve ser colocado entre o mamilo 
esquerdo e o externo, e a frequência verificada 
durante 60 segundos. Observar se o aparelho 
esta frio, para que a criança não se assuste 
estimulando o choro e alternando os dados. 
 
18 
• Termologia básica 
- Taquicardia ou taquisfigmia: pulso acima da 
faixa normal (acelerado). 
 
19 
• Bradicardia ou bradisfigmia: pulso abaixo da 
faixa normal (frequência cardíaca baixa). 
- Pulso filiforme, fraco, débil: termos que 
indicam redução da força ou volume do pulso 
periférico. 
- Pulso irregular: os intervalos entre os 
batimentos são desiguais. 
- Pulso dicrótico: dá a impressão de 2 
batimentos. 
20 
21 
http://4.bp.blogspot.com/-T-N2LdN1I6g/VNIl7VEOUwI/AAAAAAAAAqg/lufCTZyV2Kk/s1600/pulso..jpg
• Frequência Cardíaca e Respiratória 
IDADE FC (bpm) FR (irpm) 
RN 120 – 160 30 – 60 
Lactente 90 – 140 24 – 40 
Pré-escolar 80 – 110 22 – 34 
Escolar 75 – 100 18 – 30 
Adolescente 60 – 90 12 – 16 
22 
• RESPIRAÇÃO 
É o ato de inspirar e expirar promovendo a troca 
de gases entre o organismo e o ambiente. A 
frequência respiratória normal do adulto oscila 
entre 16 a 20 respirações por minuto. Em geral, 
a proporção entre frequência respiratória e ritmo 
de pulso é, aproximadamente de 1: 4. Ex: R=20 
/ P=80 (HORTA, 1979). 
 
23 
• No lactente, e, sobretudo no recém-nascido 
prematuro os movimentos respiratórios podem 
ser irregulares, arrítmicos, intermitentes e ainda 
com alternância da profundidade. Devido a este 
fato deve-se contar os movimentos por 1 
minuto para que haja precisão. 
24 
• Características 
- Tipo: abdominal ou diafragmática, torácica. 
- Ritmo: irregular e regular. 
- Frequência: normal ou eupineica, bradipneica 
e taquipneica. 
Atenção durante a verificação 
- Verificar a respiração durante 1 minuto nos 
lactentes e pré –escolar, 30 segundo nos 
escolares. 
 25 
• - Verificar a respiração antes dos outros SSVV 
em decorrência das alterações provocadas pelo 
choro. 
- Observar dificuldade respiratória, presença de 
secreção. 
- Efetuar o registro das condições respiratórias, 
anotando as condições da criança durante a 
verificação. 
 
26 
• Termologia básica 
- Taquipneia: aumento da respiração acima do 
normal 
- Bradipneia: diminuição do número de 
movimentos respiratórios. 
- Apneia: parada respiratória. Pode ser 
instantânea ou transitória, prolongada, 
intermitente ou definitiva. 
 
27 
• Ortopneia: respiração facilitada em posição 
vertical. 
- Dispneia: dor ou dificuldade ao respirar (falta 
de ar). 
- Respiração ruidosa, estertorosa: respiração 
com ruídos semelhantes a "cachoeira". 
 
28 
• Respiração sibilante: com sons que se 
assemelham a assovios. 
- Respiração de Cheyne-Stokes:respiração em 
ciclos, que aumenta e diminui, com período de 
apneia. 
- Respiração de Kussmaul: inspiração profunda, 
seguida de apnéia e expiração suspirante. 
Característica de acidose metabólica (diabética) 
e coma. 
 29 
• PRESSÃO ARTERIAL 
É a medida da pressão exercida pelo sangue 
nas paredes das artérias. A pressão (PA) ou 
tensão arterial (TA) depende da força de 
contração do coração, da quantidade de sangue 
circulante e da resistência dos vasos (POTTER, 
2008). 
 
30 
• Ao medir a PA consideramos a pressão máxima 
ou sistólica que resulta da contração dos 
ventrículos para ejetar o sangue nas grandes 
artérias e a pressão mais baixa ou diastólica, 
que ocorre assim que o coração relaxa. 
A pulsação ventricular ocorre em intervalos 
regulares. 
31 
• A PA é medida em mmHg. Difícil definir 
exatamente o que é pressão arterial normal. 
Fatores constitutivos e ambientais interferem na 
PA. Aumenta com a idade e é considerada 
normal para o adulto entre 130/80, 130/70, 
120/80, 120/70 (POTTER, 2008). 
 
32 
• Termologia básica 
- Hipertensão: PA acima da média 
• Hipotensão: PA inferior a média. 
- PA convergente: quando a sistólica e a 
diastólica se aproximam 
- PA divergente: quando a sistólica e a 
diastólica se afastam. 
33 
• Atenção durante a verificação 
- A pressão arterial deve ser tomada quando a 
criança estiver descansando e em uma posição 
confortável e tranquila. O processo deve ser 
antes explicado à criança. 
 - Se necessário repetir a mensuração: aliviar 
totalmente a pressão, desinsulflando o 
aparelho. Aguardar 3 minutos para nova 
verificação, já que as alterações circulatórias 
locais alteram os resultados. 34 
• Métodos de verificação da pressão 
arterial: Método auscultatório, palpatório e 
ausculto - palpatório. 
Locais para medição da P.A em pediatria: 
artéria braquial, radial, poplítea e tibial posterior. 
35 
36 
http://4.bp.blogspot.com/-FrC_5laqKKk/VNIl6qJXaPI/AAAAAAAAAqQ/qCvtxa5jF7M/s1600/PA.jpg
IDADE MÉDIA VALORES- SÍSTOLE/DIÁSTOLE 
mmHg 
0-3 meses 75 / 50 
3 meses-6 meses 85 / 65 
6 meses-9 meses 85 / 65 
9 meses-12 meses 90 / 70 
1 anos-3 anos 90 / 65 
3 anos-5 anos 95 / 60 
5 anos-7 anos 95 / 60 
7 anos- 9 anos 95 / 60 
9 anos- 11 anos 100 / 60 
11 anos- 13 anos 105 / 65 
13 anos- 14 anos 110 / 70 
37 
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
HORTA, W. A. Processo de Enfermagem. Ribeirão Preto: Pedagógica, 1979. 
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Grande Tratado de Enfermagem Prática: Clínica e Prática 
Hospitalar. 3.ed. São Paulo: Santos, 2008. 
TIMBY, B. K. Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de 
Enfermagem. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
FONSECA, ORG.de Ariadne da Silva. Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Martinari, 2013. 
 
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