Buscar

Necessidade energética (aula completa)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Necessidade energética e 
nutricionais
Profa. Dra. Rute Maria F. Lima
Planejamento Dietético
• Diagnóstico nutricional do indivíduo
‐ traçar o objetivo da intervenção nutricional
manutenção, ganho ou perda de peso
educação nutricional
• Definir se o indivíduo está dentro do peso ideal (PI);
• Se não, estabelecer o peso ideal (PI)
• PI → aporte energético da dieta
Necessidades energéticas
• Cálculo do peso ideal (PI)
• Bases teóricas da determinação da necessidade energética
• Equações para determinação da necessidade energética
Determinação do peso teórico ou ideal
• Segundo o biotipo
• Metropolitan life Insurance Co.
• Segundo o IMC
Próximo passo.....
Gasto calórico diário do indivíduo ou a necessidade 
energética diária
Estimativa das necessidades nutricionais (cálcio, ferro, 
vitaminas...).
Atenção! Para avaliar e planejar dietas para indivíduos e grupos populacionais são necessárias
estimativas muito acuradas da necessidade e do consumo de energia.
Necessidade energética
• Cálculo do peso ideal (PI)
• Bases teóricas da determinação da necessidade energética
• Equações para determinação da necessidade energética
Necessidade energética
• Cálculo do peso ideal (PI)
• Bases teóricas da determinação da necessidade energética
• Equações para determinação da necessidade energética
Necessidade energética 
→ Corresponde à quantidade mínima de energia que o organismo
necessita para funcionar adequadamente, assegurando as atividades
diárias.
→ são supridas unicamente através da alimentação.
→ as necessidades nutricionais e de energia variam de pessoa para
pessoa, dependendo de vários fatores individuais, como a idade, o
gênero, o peso, a altura, a condição física e a doença.
Necessidade Estimada de Energia (NEE)
• Balanço energético é o resultado entre a ingestão energética (IE) da
dieta e o gasto energético total (GET), resultando em equilíbrio
quando a ingestão e o gasto se equivalem.
IE = GET (equilíbrio energético manutenção do peso corpóreo)
IE > GET (BE positivo) aumento do peso
IE < GET (Be negativo) redução do peso
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Metabolismo basal
• Atividade física
• Termogênese induzida pelo alimento
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Metabolismo basal - 60-75%
• Atividade física - 15-30%
• Termogênese induzida pelo alimento - 5-10%
MAIOR COMPONENTE DO GASTO DE ENERGIA MÉDIO DIÁRIO DE UM INDIVÍDUO
- equilíbrio termodinâmico;
- manutenção dos sistemas cardiovascular, respiratório, e síntese de 
componentes do organismo, dentre outros (ELWYN et al., 1981). 
valor base para cálculo de necessidade energética individuais e populacionais.
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Metabolismo Basal (MB) ou taxa de metabolismo basal (TMB) ou
gasto energético basal (GEB)
- quantidade de energia necessária para a manutenção das funções
vitais em condições padronizadas (jejum (12-14h), repouso físico e
mental em ambiente controlado em relação à temperatura,
iluminação e ruído) (BURSZTEIN et al, 1989)
- TMB/GEB ou MB é comumente extrapolada para 24h do dia.
Componentes do Gasto Energético (GE)
• MB ou TMB ou GEB
✓não é constante; varia de acordo com o indivíduo, ao longo do
tempo;
✓durante o sono, há uma diminuição de 10% em comparação com o
período de vigília;
✓o frio intenso ocasiona aumentos de 2-5% na TMB.
Fatores que afetam a taxa metabólica basal (TMB ou GEB)
Fatores Efeitos sobre a TMB
Composição corporal Quanto mais tecido muscular > TMB
Estatura Quanto > estatura> área de superfície corporal > TMB
Idade Quanto > idade < nível de atividade física < reserva de 
tecido muscular < TMB
Crescimento Crianças e gestantes > TMB
Temperatura ambiente Temperaturas + baixas > TMB
Jejum/desnutrição < TMB
Febre > TMB
Estresse > TMB
tiroxina > TMB 
sono < TMB
A TMB ↑ 13% para cada grau de 
aumento da temperatura acima 
de 37°C.
Fatores que afetam a taxa metabólica basal –
composição corporal
• 1/5 do metabolismo energético durante o repouso é gasto pelos músculos
esqueléticos;
• Gasto energético do indivíduo é dependente do seu conteúdo de massa magra
corporal (MMC);
Fatores que afetam a taxa metabólica basal –
composição corporal
• Atenção para indivíduos obesos, pois a TMB está
fundamentalmente relacionada com a massa magra corporal;
• o tecido adiposo é metabolicamente menos ativo, e o aumento
no peso devido ao excesso de gordura certamente irá
superestimar o GEB ou a TMB.
• A TMB/GEB depende, predominantemente, da massa corporal magra
(BIESALKI e GRIMM, 2008).
Fatores que afetam a taxa metabólica basal –
composição corporal
• a proporção entre massa corpórea magra e tecido adiposo é função tanto do
gênero como da idade, bem como do desenvolvimento muscular;
Adapted from Puig M: Body composition and growth. In Nutrition in Pediatrics, ed. 2, edited by WA Walker and JB Watkins. Hamilton, Ontario, BC Decker, 1996.
Componentes do Gasto Energético (GE)
• GEB ≠ Gasto energético em repouso (GER) ou taxa metabólica de
repouso (TMR)
✓o indivíduo não deve estar em jejum, mas a sua última refeição deve
ser realizada pelo menos de três a quatro horas anteriores ao teste;
✓além disso, deve permanecer em repouso por 30 minutos antes de
realizar o teste.
Componentes do Gasto Energético (GE)
• GEB ≠ Gasto energético em repouso (GER) ou taxa metabólica de
repouso (TMR)
10-20% maior do que a TMB devido ao aumento de energia causado
pela ingestão recente de alimento, ou efeito térmico do alimento, ou
ainda o efeito remanescente de uma atividade física realizada
recentemente (AVESANI et al., 2005).
TMB
• corresponde a energia gasta em
estado pós-absortivo.
• Para aferição:
- jejum de 12 a 14 horas;
- repousar em posição supina;
- avaliada logo ao acordar;
- ambiente termoneutro;
TMB é extrapolada para 24 horas =
gasto energético basal (GEB)
TMR
• corresponde a energia gasta em
período pós-prandial.
• Para aferição:
- jejum (menor)
- repouso de pelo menos 30 minutos;
- acordado, porém sem movimentos;
- temperatura ambiente
• Entre 10 a 20% > TMB
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Na prática, estima-se o gasto energético em repouso (GER).
• GER ou TMR - extrapolada para 24h
• A MMC representa 70-80% da TMR entre indivíduos (deve-se considerar
também a idade, sexo, composição corporal, estado nutricional, hereditariedade,
estado hormonal)
Métodos de estimação de energia
Do gasto energético ou 
necessidade energética
• método direto (calorimetria direta);
• métodos indiretos (calorimetria
indireta e água duplamente marcada);
• métodos duplamente indiretos
(equações de predição).
Do consumo de energia
• métodos prospectivos e
retrospectivos*:
- pesagem, observação, registro
ou recordação do consumo.
* subjetividade
Calorias 
Alimento 
Calorias 
Alimento 
Consumo de energia 
humano
Calorimetria direta –
calorímetro 
Calorimetria indireta –
ergoespirometria
Equações de predição
Consumo de energia – calorimetria direta 
• Indivíduo é colocado numa câmara isolada e a produção de calor é
medida diretamente através do registro da quantidade de calor
transferida para a água que circula no calorímetro.
• A medida específica é obtida pela diferença da temperatura em
graus Celsius da água que entra e sai da câmara, indicando a
produção de calor;
• Salas calorimétricas.
Condições basais
Em atividade física
Consumo de energia - Calorimetria Direta
• vantagens:
- medição da energia gasta na forma de calor diretamente;
- método de identificação de gasto energético em atividade;
- > acurácia, 1 a 2% de erro;
- ideal para pesquisas; 
- validação de outros métodos.
Consumo de energia - Calorimetria Direta
• Desvantagens:
- pouco prático;
- limita atividades físicas;
- não fornece nenhuma informação sobre o tipo de combustível que
está sendo oxidado;
- equipamento extremamente caro;
- não é representativo de um ambiente de vida normal, porque a
atividade física dentro da câmara é limitada.
CaloriasAlimento 
Consumo de energia 
humano
Calorimetria direta –
calorímetro 
Calorimetria indireta –
ergoespirometria / ADM
Equações de predição
Calorias 
Alimento 
Consumo de energia 
humano
Calorimetria direta –
calorímetro 
Calorimetria indireta –
ergoespirometria / ADM
Equações de predição
Métodos que determinam o consumo de energia
• Calorimetria Indireta 
- Ergoespirometria - Respirômetros - Quociente Respiratório (QR)
- Água Duplamente Marcada (ADM)
Consumo de energia - Calorimetria indireta
• Estima o gasto de energia pela determinação do consumo de
oxigênio e produção de dióxido de carbono pelo corpo durante um
certo período de tempo;
• mede indiretamente o calor (energia) produzido pelo alimento -
através da quantidade de O2 consumido;
• o equipamento varia, mas o indivíduo comumente respira em uma
peça colocada na boca ou por um capuz ventilado, através do qual os
gases expirados são coletados.
Consumo de energia - Calorimetria Indireta 
• O analisador de gases ou ergoespirômetro básico:
- coletor de gases adaptado ao paciente (canópia ou peça bucal, dispositivo ligado ao
ventilador e sistema de medida de volume e concentração de oxigênio e gás carbônico.
Consumo de energia - Calorimetria Indireta 
• Paciente inspira e expira - colhem-se amostras de ar expirado – quantifica-
se o VO2 e VCO2 – estes valores são utilizados na equação de Weir.
Consumo de energia – calorimetria indireta 
Consumo de energia - Calorimetria indireta
• Vantagem:
- boa acurácia 2 a 5% de erro.
- mobilidade;
- úteis para medições a curto e longo prazos
- aplicável a clínicas, hospitais, academias
- medição ideal para a TMR
- validação de outras técnicas.
Consumo de energia - Calorimetria indireta
• Desvantagens
- não há como quantificar a energia gasta na atividade
física (quando se usa os equipamentos em forma de
capuzes); → essa energia pode ser quantificada em
ambiente de laboratório utilizando outros
equipamentos como o espirômetro.
- inviável em estudos epidemiológicos
- custo do equipamento
- equipamentos desconfortáveis
Consumo de energia – água duplamente marcada 
• Mede a quantidade de água produzida pelo metabolismo oxidativo.
• Para isso o método se baseia na ingestão de água com isótopos
estáveis de hidrogênio (2H-deutério) e oxigênio (18O), que são
misturados com a água corporal.
• Toda a água formada pelo metabolismo oxidativo será marcada por
esses isótopos.
• Assim, quanto maior a produção de CO2 > quantidade de H2O
(marcada) excretada;
Consumo de energia – água duplamente marcada 
• Ou seja, quantidade de isótopos dada antes do teste – quantidade de 
isótopos ao final do teste (urina, suor, vapor d’água) = X
Consumo de energia – água duplamente marcada 
Vantagens:
- método altamente preciso; boa acurácia;
- não gera desconforto;
- boa aceitação pelos avaliados; indivíduo pode manter suas atividades 
normais;
- padrão para validação de outros métodos;
- avalia-se mais precisamente o gasto energético;
- aplicável em indivíduos com doenças, obesos e faixas etárias 
diferenciadas.
Consumo de energia – água duplamente marcada 
• Desvantagens:
- extremamente caro (350 a 500 dólares por isótopo);
- necessita de equipamentos e técnicos especializados;
- inviável para estudos epidemiológicos.
Gasto energético ou necessidade 
energética
• método direto (calorimetria direta);
• indireto (calorimetria indireta e água
duplamente marcada);
• duplamente indireto (equações de
predição).
Consumo de energia
• métodos prospectivos e
retrospectivos:
- pesagem, observação, registro ou
recordação do consumo.
* subjetividade
Gasto energético ou necessidade 
energética
• método direto (calorimetria direta);
• indireto (calorimetria indireta e água
duplamente marcada);
• duplamente indireto (equações de
predição).
Consumo de energia
• métodos prospectivos e
retrospectivos:
- pesagem, observação, registro ou
recordação do consumo.
* subjetividade
Gasto energético ou necessidade 
energética
• método direto (calorimetria direta);
• indireto (calorimetria indireta e água
duplamente marcada);
• duplamente indireto (equações de
predição).
Consumo de energia
• métodos prospectivos e
retrospectivos:
- pesagem, observação, registro ou
recordação do consumo.
* subjetividade
Equações para estimativa do GET
1919 - Harris Benedict
1931 - Pedro Escudero
1979 - Food and Nutrition Board
1985 - FAO / OMS
1989 – RDA
2001 – FAO/OMS
2002/2005 - DRIs (Institute of Medicine /EER)
parêntese
VET ou GET e VCT
• GET – gasto energético total, VET – valor energético total
• Quantidade de calor e energia, de origem alimentar, necessária para
cobrir as perdas do organismo vivo nas 24h do dia.
• Gasto energético de um indivíduo, em 24h, representado pelo
somatório do GEB com o efeito térmico do alimento e a energia
gasta nas atividades físicas + energia de deposição para novos
tecidos/lactação.
VET ou GET e VCT
• O VET ou GET pode ser medido (ADM) ou estimado (equações)
• VCT – valor calórico total (alimento)/ preparação ou cardápio
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Metabolismo basal
• Atividade física
• Termogênese induzida pelo alimento
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Metabolismo basal
• Atividade física
• Termogênese induzida pelo alimento
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Atividade Física
- É o SEGUNDO MAIOR COMPONENTE do gasto energético.
- 15 a 30 % das necessidades diárias de energia;
- compreende o gasto energético resultante da atividade física;
- componente MAIS variável do gasto energético.
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Metabolismo basal
• Atividade física
• Termogênese induzida pelo alimento
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Metabolismo basal
• Atividade física
• Termogênese induzida pelo alimento
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Metabolismo basal
• Atividade física
• Termogênese induzida pelo alimento
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Efeito Térmico do Alimento (ETA) ou termogênese induzida pelo
alimento
– refere-se ao aumento do gasto energético causado pelo consumo do
alimento (digestão, transporte, metabolismo, estoque).
Componentes do Gasto Energético (GE)
• Efeito Térmico do Alimento (ETA) ou termogênese induzida pelo
alimento
- Quando o alimento é ingerido, a taxa metabólica ↑ e depois cai em
níveis próximos do normal;
- este processo pode necessitar de várias horas e durante esse tempo,
o aumento no gasto energético aproxima-se de 10 a 15% do valor
calórico total do alimento ingerido;
- ETA geralmente está incluído da TMR e no GER.
feijoada salada de grão de bico com bacalhau
– o custo energético para digerir e metabolizar a proteína é de 25% (20-30%) da 
energia estocada, enquanto que para o carboidrato é de 10 % (5-10%) e para a 
gordura é de 3 % (0-5%).
Fim do parêntese –
voltando...
Voltando as equações para estimativa do GET...
1919 - Harris Benedict
1931 - Pedro Escudero
1979 - Food and Nutrition Board
1985 - FAO / OMS
1985 - Schofield
2001/2004 – FAO/OMS
2002/2005 - DRIs (Institute of Medicine /EER)
1º passo – fazer o diagnóstico nutricional
• Paciente pesando 70kg, altura 1m74cm, sexo feminino, 22 anos
• IMC = 
• Diagnóstico nutricional: 
• Objetivo tratamento nutricional : 
• Peso ideal = 
1º passo - fazer o diagnóstico nutricional
• Paciente pesando 70kg, altura 1m74cm, sexo feminino, idade 22 
anos.
• IMC = 70/3,02 = 23,17 kg/m2
• Diagnóstico nutricional: eutrofia
• Objetivo tratamento nutricional : manutenção do estado nutricional
• Peso ideal = peso atual 
2º passo – calcular a TMB
• Por Harris & Benedict (1919)
• Pela OMS (1985)
• Pela OMS (2001/2004)
• Pelo IOM (2002/2005) – EER (DRIs)
VET ou GET = TMB x AF
Mas atenção !!!!!!!
SE...
• PACIENTE DESNUTRIDO – se usar o peso ideal , certamente ocorrerá
uma superestimação do GEB, visto que o metabolismo dos mesmos
está adaptado aos seus pesos atuais;
• Nesses casos, o cálculo da TMB ou GEB para a programação daterapia de recuperação nutricional deverá ser feito com base peso
ajustado, para não correr o risco de administração de dieta
superdimensionada e ocorrência da síndrome de recuperação
nutricional ou síndrome da re-alimentação (NETO, 2003)
Peso ajustado (IMC >27 ou 30kg/m2) = (PA-PI) x 0,25 + PI *
Peso ajustado (IMC < 18kg/m2) = (PI-PA) x 0,25 + PA
PA = peso atual
PI = peso ideal, considerar calculando o peso no limite máximo do IMC
ou segundo alguns autores 22Kg/m2 para homens e 20,8 Kg/m2 para
mulheres.
* WILKENS, K. Suggested guigelines for nutrition care of renal patients. Chicago, American Dietetic Association, p.34, 1986. In: 
Mahan L.K. & Escott-Stump S. Energia. In: Mahan L.K. & Escott-Stump S. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Ed. Roca Ltda, SP, 
1998
exemplo
• Cliente sexo masculino, 32 anos, peso atual 75kg, altura 1m65cm, praticante
de atividade aeróbia, 50 minutos, 3x/semana.
1º passo: IMC = 27,57 kg/m2 (pré-obeso / sobrepeso)
PI = IMC x 2,72
PI = 24,99 x 2,72 = 67,97  68kg (peso ideal máximo)
Peso ajustado = (PA – PI ) x 0,25 + PI
Peso ajustado = (75 - 68) x 0,25 + 68 = (7) x 0,25 + 68 = 1,75 + 68 = 69,75  70Kg
75 Kg → 70 Kg →68 Kg →60kg (média pesos ideais) → 50,32 kg (PI mínimo)
Peso a ser usado nos cálculos p/ 
determinação de energia
Peso ideal máximo = IMC ideal (24,99) x altura2 (2,72) = 67,97 kg 
Peso ideal mínimo = IMC ideal (18,5) x altura2 (2,72) = 50,32 kg 
Peso ideal médio = 67,97 + 50,3 = 118,27/2 = 59,13  60 kg
600 Kcal/dia
(hipoteticamente)
↓
2200Kcal/dia
600 Kcal/dia
(hipoteticamente)
↓
2200Kcal/dia
SE...
• PACIENTE SOBREPESO ou OBESO – se usar o peso atual poderá
ocorrer superestimação do GEB . Usar então o peso ajustado.
• Apesar de superestimar em 6 % a taxa de metabolismo basal (TMB), a 
equação de Harris e Benedict (1919) é a forma mais utilizada para o cálculo da 
TMB de indivíduos saudáveis (NACIF; VIEBIG, 2007), embora na prática clínica 
seja mais utilizada para pacientes hospitalizados. 
Equação Harris-Benedict (1919)
• Parâmetros para aplicação: 
- Peso ideal se o objetivo é o ganho de peso.
* Em casos de pacientes extremamente caquéticos (IMC < 16) e pacientes em
longo jejum, a evolução nutricional deve ser bem lenta (começando com 50 a 60%
da necessidade calculada de acordo com o peso atual).
- Peso atual se o paciente for eutrófico.
- Peso ajustado se o objetivo é perda de peso.
TMB 1 - Por Harris & Benedict (1919)
• Esta fórmula é utilizada habitualmente para pacientes internados ou
em acompanhamento ambulatorial que apresentam doenças
crônicas.
• 665,09 + 9,56 x peso (kg) + 1,84 x altura (cm) – 4,67 x idade = 
• 665,09 + 669,2 + 320,16 – 102,74 =
• 1654,45 – 102,74 =
• 1551,71 Kcal/dia
Métodos para cálculo do GET ou VET – Harris-Benedict (1919)
Métodos para cálculo do GET ou VET – Harris-Benedict (1919)
• 8 horas de sono – 8 x1 = 8
• 8h de trabalho muito leve = 8 x 1,5 = 12
• 4h de direção = 4 x 1,5 = 6
• 4h de atividades domésticas = 4 x 2,5 = 10
• 8 + 12 + 6 + 10 = 36/24 = 1,5
GET ou VET = 1551,71 Kcal (TMB) x AF = 1551,71 x 1,5 = 2327,56 Kcal
RODRIGUES e col., 2013
OMS (1985) e OMS (2001)
• Pela OMS (1985)
14,7 x P (kg) + 496 = 1525 Kcal
• Pela OMS (2001)
14,818 x P(kg) + 486,6 = 1523,86 Kcal
OMS (1985) e OMS (2001)
• Pela OMS (1985)
14,7 x P (kg) + 496 = 1525 Kcal X 1,56 = 2379Kcal
• Pela OMS (2001)
14,818 x P(kg) + 486,6 = 1523,86 Kcal X 1,56 = 2377,22Kcal
Schofield WN. Predicting basal metabolic rate, new standards and review of previous work. Hum Nutr Clin Nutr 1995; FRADE e 
col., 2016
Schofield (1985)
exemplo
• (0,062 X P + 2,036) x 239 =
(4,34 + 2,036) x 239 =
6,37 x 239 = 1523,86 Kcal (TMB)
VET/GET = 1523,86 x AF = 1523,96 x 1,56 = 2377,22 Kcal
Equações para estimativa do GET - Institute of Medicine (2002/2005)
Equações para estimativa do GET
- Institute of Medicine (2002/2005)
• 354 – 6,91 x idade (anos) + CAF x (9,36 x peso (kg) + 726 x estatura 
(m))
• 354 – 152,02 + 1,12 x (655,2 + 1263,24)
• 201,98 + 1,12 x (1918,44)=
• 201,08 + 2148,65 = 2349,73 Kcal
DRIS (2002/2005)
Fórmulas de bolso
• Para pacientes críticos, recomenda-se 20 a 25 Kcal/kg/dia;
e para pacientes adultos sem enfermidade grave, 25 a 35 Kcal/kg/dia
(ESPEN 2006 e DITEN 2011).
Referências
• AVESANI CM, SANTOS NSJ, CUPPARI L. Necessidades e
Recomendações de Energia. In: Cuppari L, editor. Guia de Nutrição:
nutrição clínica no adulto – Guias de Medicina Ambulatorial e
Hospitalar. São Paulo: Manole; 2002. p. 32-45.
• JOHNSON RK. Energia. In: Mahan LK, Escott-Stump S, editores. Krause
Alimentos, Nutrição & Dietoterapia. São Paulo: Roca; 2002. p. 18-29.
• WARDLAW, G.M. E SMITH, A. M. Nutrição comtemponânea.8ª
edição. Artmed.

Outros materiais