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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/238742986 A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PROJETOS NAS ORGANIZAÇÕES COMTEMPORÂNEAS Article CITATIONS 4 READS 1,129 3 authors: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Fundamental of Real Estate Speculation View project Sustainable Operations and Chains View project Camila Avozani Zago Federal University of Rio de Janeiro 12 PUBLICATIONS 15 CITATIONS SEE PROFILE Andreas Dittmar Weise Hochschule 21 142 PUBLICATIONS 136 CITATIONS SEE PROFILE Ricardo Hornburg Universidade Regional de Blumenau 4 PUBLICATIONS 4 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Camila Avozani Zago on 02 May 2015. 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O presente estudo objetiva discorrer sobre a importância da análise de viabilidade econômico-financeira em projetos, tomando por base a análise da aquisição de novos equipamentos para a Xaroparia de uma fábrica de refrigerantes, situada no Rio Grande do Sul. Com tal propósito foi calculado o valor presente líquido (soma dos valores do fluxo de caixa a uma data presente) e a taxa interna de retorno (taxa de desconto que torna o valor presente líquido nulo) para identificar e avaliar a viabilidade do empreendimento. Metodologicamente este artigo se classifica como uma investigação exploratória e como estudo de caso. Através deste estudo pôde- se verificar a viabilidade do projeto de aquisição de novos equipamentos para a Xaroparia a fim de atender a uma maior demanda pelo produto final da empresa no mercado. Palavras-chave: Competitividade; Viabilidade econômica; Taxa interna de retorno; Valor presente líquido. ABSTRACT Organizations are faced with several challenges. Among them is the planning of investments in new projects given the uncertainties of the market. This study aims to discuss the importance of examining economic and financial viability of projects, based on the analysis of the acquisition of new equipment for the syrup to a soft drinks factory located in Rio Grande do Sul. The evaluation method was to calculate the net present value (sum of the values of cash flow to a present day) and internal rate of return (discount rate that makes net present value zero) to identify and evaluate the feasibility of the venture. Methodologically, this article is classified as an exploratory research and case study. The purpose of this study was to verify the feasibility of the project to purchase new equipment for the syrup in order to meet the greater demand for the company's final product on the market. Key-Words: competitiveness, economic viability, internal rate of return, net present value. VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração 1 Introdução Com o advento da tecnologia e a internacionalização econômica intensificou-se a necessidade de reorganização dos modos de gestão empresarial a fim de compatibilizar padrões internacionaisde qualidade e produtividade entre as organizações. Tal preceito é reafirmado por Porter (1999), a competição se intensificou de forma drástica ao longo das duas últimas décadas, poucos são os setores remanescentes em que a competição ainda não interferiu na estabilidade e dominação dos mercados. Devido a esse fato, as organizações adotam novas estratégias e ferramentas para o gerenciamento de suas atividades e sobrevivência em um mercado altamente competitivo. Entre essas estratégias e ferramentas encontra-se a utilização de sistemas de análise de viabilidade econômica e financeira, a fim de verificar consistência e a rentabilidade do projeto a ser implementado. O Projeto da Nova Xaroparia Simples, que envolve a compra e implementação de um novo sistema de dissolução de açúcar e clarificação do xarope simples, será implementado na empresa de refrigerantes situada no Rio Grande do Sul – RS. Tal Projeto é formado por uma análise de viabilidade técnica, a qual aborda as reações químicas, os tipos de materiais usados nos equipamentos do processo e todos os outros detalhes técnicos (químicos e físicos) que envolvem a fabricação de xarope e por uma análise econômica. Neste artigo, caracterizado como teórico e exploratório, no qual se assume uma perspectiva crítica de análise sobre o tema proposto, tratar-se-á sobre a relevância da análise de viabilidade do projeto da nova xaroparia simples da fábrica de refrigerantes. Ressalta-se a importância do tema proposto, uma vez que enfatiza conceitos ainda recentes no contexto organizacional e acadêmico, no que se refere ao estudo de viabilidade econômica de empreendimentos despertando um interesse em conhecer e aprofundar novas estratégias organizacionais. 2 Referencial Teórico-Empírico 2.1 Viabilidade Econômica e Financeira de Projetos A análise de viabilidade econômica e financeira integra o rol de atividades desenvolvidas pela engenharia econômica, que busca identificar quais são os benefícios esperados em dado investimento para colocá-los em comparação com os investimentos e custos associados ao mesmo, a fim de verificar a sua viabilidade de implementação. Função essa corroborada por Veras (2001, p. 233) ao afirmar que “engenharia econômica é o estudo dos métodos e técnicas usados para a análise econômico-financeira de investimentos”. A análise de investimentos pode ser considerada como o conjunto de técnicas que permitem a comparação entre os resultados de tomada de decisões referentes a alternativas diferentes de forma científica. Veras (2001) salienta que a análise de investimentos compreende não só alternativas entre dois ou mais investimentos a escolher, mas também a análise de um único investimento com a finalidade de avaliar o interesse na implantação do mesmo. VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração De acordo com De Francisco (1988) um estudo de análise de investimentos compreende: um investimento a ser realizado; enumeração de alternativas viáveis; análise de cada alternativa; comparação das alternativas e; escolha da melhor alternativa. Dentre os vários métodos utilizados para análise de viabilidade de projetos, serão utilizados no presente estudo o Método do Valor Presente Líquido e o Método da Taxa Interna de Retorno. Casarotto Filho & Kopittke (1994) explica que a decisão da implementação de um projeto deve, altissonantemente, considerar: critérios econômicos (rentabilidade do investimento); critérios financeiros (disponibilidade de recursos) e critérios imponderáveis, que são fatores não conversíveis em dinheiro, como boa vontade de um fornecedor. 2.1.1 Valor Presente Líquido (VPL) O Valor Presente Líquido de um projeto de investimento pode ser definido como a soma algébrica dos valores descontados do fluxo de caixa a ele associado. Na concepção de Veras (2001, p. 234), tal método “consiste em calcular o valor presente líquido NPV do fluxo de caixa (saldo das entradas e saídas de caixa) do investimento que está sendo analisado, usando a taxa de atratividade do investidor”. Esse método, por considerar o valor do dinheiro no tempo é considerado uma técnica sofisticada de análise de orçamentos de capital (GITMAN, 2002). O método do valor presente líquido é considerado um método que se enquadra no conceito de equivalência tendo, portanto, a característica de trazer para o tempo presente, ou seja, esse método leva em consideração o valor temporal dos recursos financeiros. A viabilidade econômica de um projeto analisado pelo método do Valor Presente Líquido é indicada pela diferença positiva entre receitas e custos, atualizados a determinada taxa de juros (REZENDE & OLIVEIRA, 1993). Segundo Pareja (1999, p. 222), tal método pode ser visto como: [...] o montante pelo qual aumenta o valor da firma depois de ser realizado a alternativa - de investimento- que se estuda. Portanto, o valor presente líquido permite estabelecer mecanismos que aumentem ou maximizem o valor da firma. Segundo Fleischer (1988, p. 125) a característica essencial do método do Valor Presente Líquido "é o desconto para o valor presente de todos os fluxos de caixa esperados como resultado de uma decisão de investimento". Sob a ótica de Casarotto Filho & Kopittke (1994) este método normalmente é utilizado em análises de investimentos isolados que envolvam o curto prazo ou que tenham baixo número de períodos. Sob a perspectiva de Casarotto Filho & Kopittke (1994, p. 121), “normalmente, o VPL é utilizado para análise de investimentos isolados que envolvam o curto prazo ou que tenham baixo número de períodos, de sorte que um valor anual teria pouco significado prático para uma tomada de decisão”. O método do Valor Presente Líquido apresenta algumas vantagens: pode ser aplicado a fluxos de caixa que contenham mais de uma variação de sinal, tanto de entrada, como de saída; leva em consideração o valor do dinheiro no tempo e; depende unicamente dos fluxos de caixa previsionais do projeto e do custo de oportunidade do capital, não sendo afetado pelas preferências do decisor, pelos métodos de contabilização usados pela empresa, pela rentabilidade da atual atividade da empresa ou pela rentabilidade de outros projetos VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração autônomos. No entanto, esse método apresenta desvantagens, entre elas a determinação da taxa mínima de atratividade, ou seja, a flexibilidade de escolha da taxa de juros e; a impossibilidade de reaplicar os benefícios advindos de projetos exitosos (BRUNI & FAMÁ, 2003). 2.1.2 Taxa Interna de Retorno (TIR) A Taxa Interna de Retorno “consiste em calcular a taxa que anula o valor presente líquido do fluxo de caixa do investimento analisado” (VERAS, 2001, p. 243). Por conseguinte, pode ser definida como a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto. Gitman (2002) expõe que a Taxa Interna de Retorno iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto, resultando em um saldo nulo. Segundo Fleischer (1988), a taxa interna de retorno de um investimento é a taxa de juros para a qual o valor presente dos recebimentos resultantes do projeto é exatamente igual ao valor presente dos desembolsos, ou seja, é a obtenção de uma taxa de juros que anule o valor presente do fluxo de caixa. Oliveira (1982) define taxa interna de retorno como aquela que torna o valor dos lucros futuros equivalente ao valor dos gastos realizados com o projeto, assim, a Taxa Interna de Retorno caracteriza-se como a taxa de remuneração esperada para o capital investido. A taxa de retorno que se obtém em um projeto, obtida a partir da análise projetiva de um fluxo de caixa, é a taxa de juros que tornanulo a diferença entre as receitas e as despesas. Dessa forma, o critério para a tomada de decisão de investimento com base na Taxa Interna de Retorno é aceitar um projeto de investimento quando tal taxa superar o custo de oportunidade do capital obtido no referido projeto. O método da Taxa Interna de Retorno apresenta vantagens, entre elas a facilidade de visualização percentual após obtido o resultado; leva em consideração o temporal valor do dinheiro. Entretanto, apresenta desvantagens no que diz respeito à dificuldade do cálculo, uma vez que esse é feito pelo método de tentativa e erro; a consistência do resultado é variável e; o método supõe que os saldos serão reaplicados à mesma taxa do investimento. 3 Procedimentos Metodológicos A metodologia de pesquisa utilizada constituiu-se em uma investigação exploratória, que Oliveira (1999) descreve como sendo a ênfase dada às descobertas e práticas ou diretrizes que precisam modificar-se na elaboração de alternativas que possam ser substituídas ou modificadas. Sob esse prisma evidencia-se uma abordagem crítica da importância de se trabalhar com a análise da viabilidade econômica em projetos. O presente trabalho refere-se a um estudo de caso tendo como unidade de análise a Xaroparia de uma fábrica de refrigerantes situada no Rio Grande do Sul. Conforme Yin (2005), o estudo de caso evidencia-se através de documentos, registros em arquivos, entrevistas, observações diretas e participantes, além de artefatos físicos. Para escolha da organização considerou-se o desempenho da empresa no mercado em que atua e a credibilidade da organização e da marca comercializada. Na primeira fase da pesquisa foi realizada coleta de dados secundários através de pesquisa documental e bibliográfica, que segundo Lakatos & Marconi (2003) a pesquisa VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração bibliográfica propicia o exame de um tema sob um novo enfoque ou abordagem, chegando deste modo a conclusões inovadoras, não sendo uma repetição do que foi anteriormente dito ou escrito sobre determinado assunto. Na segunda fase da pesquisa foi realizada a coleta de dados primários através de pesquisa de campo e entrevistas in loco. Além disso, foi efetuada uma pesquisa de levantamento, baseada no método de pesquisa descritivo, que consiste na exploração de um problema para prover critérios e a compreensão de determinado problema e alcançar uma compreensão das razões e motivações subjacentes (MALHOTRA, 2001). Por sua vez, o delineamento da pesquisa é de caráter qualitativo e a técnica utilizada para pesquisa foi por meio de entrevista semi-estruturada com os membros da empresa. Para a análise e tratamento dos dados foram utilizados mecanismos oriundos da administração financeira, visto que a análise de viabilidade econômica do projeto deu-se por meio da avaliação do valor presente líquido e da taxa interna de retorno. 4 Perfil da Empresa A fábrica analisada neste estudo teve origem em 1945, entretanto, a atual sede da mesma foi inaugurada em 1977. A fábrica situa-se no Rio Grande do Sul – RS e é composta de um conjunto de empresas controlado por uma holding. A companhia possui, além da fábrica, dois Centros de Distribuição, representando 44,9% de abrangência no estado. A fábrica em estudo possui duas linhas de envase que podem funcionar em até três turnos, de oito horas cada, cuja capacidade produtiva nominal dessas duas linhas juntas é de 36.000 litros de bebida por hora, de um único produto. O Projeto da Nova Xaroparia Simples envolve a aquisição e implementação de um novo sistema de dissolução de açúcar e clarificação do xarope simples, sendo que o Projeto é formado por uma análise de viabilidade técnica, a qual aborda as reações químicas, os tipos de materiais usados nos equipamentos do processo e todos os outros detalhes técnicos (químicos e físicos) que envolvem a fabricação de xarope e por uma análise econômica. Tal empreendimento provém da ampliação da capacidade produtiva da fábrica, que pretende instalar uma terceira linha de envase de bebidas para atender ao aumento da demanda pelos produtos fabricados pela empresa. Nesse projeto será abordada a análise econômica, através da elaboração de um orçamento de investimento em imobilizado, o qual utiliza o Valor Presente Liquido e a Taxa Interna de Retorno (TIR) como métodos para avaliar o retorno do Projeto sobre o Investimento. 5 Análise da Viabilidade Econômica do Projeto A capacidade nominal instalada da fábrica, atualmente, é de 36.000 litros de bebida por hora, sendo trabalhadas 22 (vinte e duas) horas diárias durante 26 (vinte e seis dias mensais, perfazendo um rendimento da linha de 70% (setenta por cento). Dessa forma, o rendimento mensal da fábrica, ou seja, a capacidade mensal instalada com duas linhas de envase, é de 14.414.400 litros de bebidas anuais. Porém, a previsão de vendas para dezembro de 2006 supera a capacidade produtiva, sendo a previsão de vendas em 2006 de 14.505.569 litros de bebida, que constitui o produto final fabricado pela empresa. O Xarope Simples consiste em uma solução açucarada utilizada na fabricação de refrigerantes, sendo esse fabricado para atender apenas o mercado interno, fornecendo solução VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração açucarada para a produção dos refrigerantes fabricados pela própria empresa em estudo. Com os equipamentos atuais a produção do Xarope Simples é de 4.500 litros por hora (atualmente) o que, com a implementação do projeto e instalação dos novos equipamentos, passará para 10.000 litros/hora. Portanto, a substituição dos equipamentos da Xaroparia Simples tem como principais vantagens: (a) melhorar a qualidade do produto (xarope simples); (b) aumentar a capacidade produtiva e (c) reduzir custos. Essa redução de custos servirá para medir os benefícios da nova Xaroparia Simples da seguinte forma: a) Eliminação do consumo de Carvão Ativado em pó; uma vez que o novo sistema não utiliza Carvão Ativado em pó; b) Eliminação do consumo de Terra Diatomácea; já que o novo sistema não utiliza esse insumo; c) Redução de um funcionário do quadro de colaboradores da Xaroparia, pois o novo sistema é totalmente automatizado; d) Redução total da perda de açúcar, como a fábrica analisada não possui um estudo, que quantifique de forma exata a quantidade perdida de açúcar, estimou-se que ela seja em torno de 1% da quantidade total consumida de açúcar por ano, pois foi esse o valor observado em outras fábricas de refrigerantes, que utilizavam na década de 90, o mesmo sistema utilizado pela fábrica em estudo atualmente. O projeto de ampliação da capacidade produtiva da Xaroparia Simples da fábrica estudada prevê mudanças tanto na quantidade como na forma como o xarope simples é produzido, isso provém da ampliação da capacidade produtiva das linhas de envase da fábrica, passando a ter uma capacidade nominal de 62.000 litros de bebida por hora, ao invés, dos atuais 36.000 litros. A principal mudança prevista por essa ampliação é a instalação de uma terceira linha de envase, para atender ao aumento da demanda pelos produtos fabricados pela empresa. Como conseqüência disso, se faz necessária a realização de mudanças na Xaroparia, pois é essa que “abastece” as linhas de envase com xarope, tendo em vista que a chegará ao limite de sua atual capacidade instalada. A partir da previsão de vendas em litros de bebida para dezembro de 2005, que é de 13.947.663 litros de bebida, efetuou-se a previsão de vendas para dezembro de 2015, considerando um crescimento anual de 4% (quatro por cento), taxa esta estipulada pela gerencia industrial da empresa: 48,02% 100 x 0,4802 1-1,4802 1,4802 (1,04) 0,04)(1 1010 =====+ Dessa forma, pode-se verificarque o crescimento acumulado é de 48,02% (quarenta e oito por cento), assim, a previsão de vendas de bebidas, produto final da companhia, é de VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração 13.947.663 litros em dezembro de 2015. O mês de dezembro é utilizado como referência, pois é o mês ‘pico’ da fábrica, ou seja, é em dezembro que a fábrica produz e vende a sua maior quantidade de bebidas, devendo essa ser dimensionada para atender a produção desse mês, mesmo que nos demais períodos a produção seja reduzida e a capacidade ociosa. Com base na previsão de vendas de dezembro de 2015, é possível verificar que a capacidade produtiva necessária para atender a demanda, considerando que a fábrica trabalhe 22 horas diárias durante 26 dias por mês e tenha uma utilização de linha de aproximadamente 70% (setenta por cento), a mesma deve ter capacidade de 51.563 litros por hora. Esse valor acrescido de 20% (vinte por cento), fator de segurança estabelecido pelo diretor industrial, resulta em uma capacidade produtiva necessária para atender à demanda em 2015 de 61.876 litros de bebida por hora, o que será considerado para fins de cálculo 62.000 litros de bebida por hora. Através da Capacidade Produtiva necessária em 2015, que é de 62.000 litros por hora, é possível calcular a vazão necessária para a terceira linha de produto final a ser instalada na fábrica. Para isso, reduziu-se a atual capacidade produtiva da fábrica (36.000 litros por hora) da capacidade futura (62.000 litros por hora), resultando em uma vazão de 26.000 litros de bebida por hora na terceira linha de produção. Entretanto, o projeto analisa a viabilidade de alterações no processo produtivo. Cabe ressaltar, que a proporção de bebida-xarope é de 6,4, isto é, cada 1 litro de xarope final produz 6,4 litros de bebida (refrigerante). Logo, a quantidade de xarope final necessária é de 9.697,5 litros de xarope por hora (capacidade produtiva futura de 62.000 ÷ 6,4, que é a proporção bebida-xarope). Como a quantidade de xarope simples deve ser igual à quantidade de xarope final, chega-se a nova capacidade da Xaroparia Simples, conforme é possível visualizar no Quadro 1. Quantidade de xarope final = quantidade de xarope simples Quantidade de xarope final = 10.000 litros de xarope por hora. Quantidade de xarope final = 10.000 litros de xarope por hora. Capacidade da nova Xaroparia Simples = 10.000 litros de xarope por hora. Quadro 1 - Capacidade produtiva da nova Xaroparia Simples Fonte: Almoxarifado da fábrica em estudo. Este projeto tem como principais pontos a instalação de um sistema de dissolução contínua de açúcar, que servirá para dissolver o açúcar sólido que vem em bags (sacas) de 1200 kg de açúcar e a instalação de um clarificador por troca iônica, que serve para clarificar e retirar qualquer gosto e odor da solução de açúcar, como ambos não são utilizados atualmente pela fábrica se faz necessário a sua aquisição, a qual é analisada financeiramente por este trabalho. Atualmente a fábrica em estudo utiliza o sistema por batelada para dissolução de açúcar, o qual consiste na derrubada manual de sacas de 50 kg de açúcar no tanque dissolutor e o sistema de pré-capa para clarificação e eliminação de gosto e odor do xarope simples, que consiste num filtro com 12 placas, sendo que em cada placa é formada por uma camada homogênea de Terra Diatomácea e Carvão Ativado, que servem para reter as impurezas do xarope simples. VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração Além da mudança na forma de como o xarope simples será fabricado, o projeto da nova xaroparia também prevê mudanças na quantidade da capacidade produtiva da Xaroparia Simples, a qual passará a ter uma capacidade nominal de 10.000 litros de xarope simples por hora, ao contrário dos atuais 4.500 litros por hora. As mudanças descritas acima, além de serem resultado da nova capacidade produtiva a ser instalada na fábrica, também se fazem necessárias por questões técnicas e econômicas. A questão técnica diz respeito aos atuais sistemas utilizados pela fábrica em estudo para dissolução e clarificação estarem ultrapassados tecnologicamente. E a questão econômica está relacionada aos custos envolvidos na compra de Terra Diatomácea e Carvão Ativado e na quantidade de açúcar que é perdida quando o xarope simples não atende aos padrões mínimos de qualidade e por isso é eliminado. A partir da instalação do novo sistema da Xaroparia, que elimina a utilização da Terra Diatomácea e Carvão Ativado, pode-se considerar essa redução de insumos para a Xaroparia, conforme descrito no Quadro 2, o que acarreta uma redução de custos para a Xaroparia, os quais podem ser considerados como receitas para a mesma. Isso advindo do processo de expansão e modernização da empresa. Nessa nova etapa produtiva utilizar-se-ão como insumos necessários à produção do Xarope Simples o açúcar e a água. Para encontrar o consumo médio de insumos anual da Xaroparia, multiplicou-se a média do consumo mensal desses produtos por 12. CONSUMO MÉDIO Insumo Mensal (Kg) Anual (Kg) Carvão Ativado 1.185,12 14.221,44 Terra Diatomácea 1.688,06 20.256,72 Açúcar 958.662,36 11.503.948,32 Quadro 2 – Consumo médio de insumos para produção de 36.000 litros de bebida Fonte: Almoxarifado da fábrica em estudo. Pode-se verificar que, com a implementação do novo sistema e, como esse não utiliza insumos além da água e açúcar que são constantemente reaproveitados, a empresa reduzirá consideravelmente a matéria-prima mensal inerente à fabricação do Xarope, como é possível visualizar no Quadro 3. Nesse quadro é descrito o consumo mensal dos insumos a serem extintos do processo produtivo do Xarope Simples da fábrica de refrigerantes em estudo (Carvão Ativado e Terra Diatomácea) aliados ao consumo de açúcar, o qual tem um percentual de desperdício devido ao atual sistema, isso no período de agosto de 2003 a agosto de 2005. VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração CONSUMO MENSAL POR PRODUTO EM Kg. – Processo Atual Período Carvão Ativado Terra Diatomácea Açúcar Ago/03 1238 1753 1.006.600 Set/03 972 1344,5 785.700 Out/03 1281 1752 1.029.750 Nov/03 1377 1877 1.111.200 Dez/03 1195 1675 981.050 Jan/04 1215 1690 988.800 Fev/04 1230 2705 987.500 Mar/04 1270 1740 1.022.550 Abr/04 1245 1695 1.020.250 Mai/04 1040 1480 832.750 Jun/04 855 1260 698.850 Jul/04 955 1390 778.100 Ago/04 955 1425 784.550 Set/04 1530 2090 1.229.650 Out/04 1445 1945 1.170.700 Nov/04 1150 1570 930.750 Dez/04 1510 1995 1.235.150 Jan/05 1265 1715 1.013.365 Fev/05 1220 1680 982.350 Mar/05 1455 1985 1.172.350 Abr/05 1120 1540 904.200 Mai/05 1115 1545 892.044 Jun/05 805 1215 645.250 Jul/05 1015 1455 827.100 Período Carvão Ativado Terra Diatomácea Açúcar Ago/05 1170 1680 936.000 Média 1185,12 1688,06 958662,36 Quadro 3 - Receitas operacionais provenientes do consumo mensal de Carvão Ativado, Terra Diatomácea e Açúcar. Fonte: Almoxarifado da fábrica em estudo. Considera-se que os valores descritos acima são consumidos pela Xaroparia da fábrica em estudo para atender a uma produção nominal de 36.000 litros de bebida por hora, assim, esses valores foram transformados por regra de três simples para o consumo médio que atende a uma produção de 62.000 litros de bebida por hora, conforme é possível conferir no Quadro 4. Ressalta-se, que esses insumos não serão consumidos a uma produção de 62.000 litros de bebida devido ao sistema ser diferenciado, entretanto, foi calculado com o intuito de verificar a redução de insumos para a fábrica, bem como a redução de custos advinda dessa economia. CONSUMO MÉDIO Insumo Mensal (Kg) Anual (Kg) Carvão Ativado 2.041,05 24.492,57 Terra Diatomácea 2.907,21 34.886,57 Açúcar 1.651.029,62 19.812.355,44 Quadro 4 – Consumo médio de insumos para produção de 62.000 litros de bebida Fonte: Almoxarifado da fábrica em estudo. VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileirode Administração Os valores encontrados no consumo foram corrigidos, ou seja, foram multiplicados pela previsão dos preços de cada um desses produtos até 2015, considerando uma inflação de 13,35% ao ano, como mostra o Quadro 5. O preço sem impostos (custo) desses produtos em 2005 foi fornecido pelo setor de suprimentos da fábrica em estudo. A quantidade de açúcar a ser usada nos cálculos desta etapa será 1% da quantidade do item anterior, pois esta é quantidade da perda de açúcar que será eliminada pelos novos sistemas. IGP-M Ano Acumulado do Ano 2000 9,95% 2001 10,37% 2002 25,30% 2003 8,69% 2004 12,42% Média 13,35% Quadro 5 - Inflação dos últimos 5 anos medida através do IGP-M Fonte: Dados da fábrica em estudo. Em 2005, o preço dos insumos eram os que seguem: • Preço/kg Carvão Ativado = R$ 2,92. • Preço/kg Terra Diatomácea = R$ 1,45. • Preço/kg Açúcar = R$ 0,48 Através dos custos anuais em reais (R$), foi possível calcular o valor total gasto por ano com Carvão Ativado, Terra Diatomácea e perda de açúcar, como mostra o Quadro 6, sendo que esses custos representam ganhos monetários futuros para a empresa. VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração CUSTO ANUAL EM R$ Ano Carvão Ativado Terra Diatomácea Perda de Açúcar Gasto Total 2006 47072,97 33221,02 106986,72 187280,70 2007 53357,21 37656,03 121269,44 212282,68 2008 60480,39 42683,11 137458,91 240622,42 2009 68554,53 48381,30 155809,68 272745,51 2010 77706,56 54840,21 176610,27 309157,03 2011 88080,38 62161,37 200187,74 350429,50 2012 99839,11 70459,92 226912,81 397211,84 2013 113167,63 79866,31 257205,67 450239,62 2014 128275,51 90528,47 291542,62 510346,60 2015 145400,29 102614,02 330463,56 578477,88 Quadro 6 – Custo total eliminado. Fonte: Autores. Além da redução de custos advinda da não utilização de insumos anteriormente utilizados, os novos equipamentos da Xaroparia Simples também reduzirão o custo da empresa com um funcionário da Xaroparia, tendo em vista que o novo sistema é totalmente automatizado e, não será mais necessário o ser humano para administrar esse processo manualmente. Tal colaborador possui um salário mensal de R$ 560,00 (quinhentos e sessenta reais), segundo informações fornecidas pela responsável pela Xaroparia da fábrica em estudo. Aliado ao salário, a empresa possui um custo relativo aos encargos sociais, que perfazem um total de 80% (oitenta por cento) do salário do colaborador, ou seja, o montante de R$ 448,00 (quatrocentos e quarenta e oito reais). Assim, o custo mensal para a empresa de um funcionário é de R$ 1.008,00, o que no período de um ano totaliza R$ 12.096,00, custo esse que será eliminado pela organização com a implementação do projeto da Nova Xaroparia Simples. Em face ao exposto, a empresa permanecerá, após o projeto, com um quadro de oito colaboradores, sendo sete funcionários e operários da Xaroparia e um gerente, cujos custos estão discriminados no Quadro 7. ATUAL APÓS IMLANTAÇÃO DO PROJETO Pessoal Ocupado Salário Médio Anual Custo Anual Pessoal Ocupado Salário Médio Anual Custo Anual Gerentes 01 13.000,00 24.050,00 01 13.000,00 24.050,00 Funcionários e Operários 08 62.504,00 115.632,40 07 54.691,00 101.178,35 Total 09 75.504,00 128.937,60 08 62.484,00 125.228,35 Quadro 7 – Custo com a Mão-de-obra Fonte: Xaroparia da fábrica em estudo. Somados aos custos de mão-de-obra estão custos provenientes dos encargos sociais, que correspondem a 85% sobre o total do salário, incluído nesse percentual o 13º salário. No que diz respeito às máquinas e equipamentos, por força da legislação contábil, estipula-se um VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração percentual de depreciação por um determinado período. No caso da Xaroparia Simples a taxa é de 10% (dez por cento) durante o período de 10 anos, totalizando R$ 1.050.000,00, uma vez que esses equipamentos são totalmente depreciáveis. Além disso, para o bom funcionamento das máquinas e equipamentos a empresa incorre em custos de manutenção no valor de R$ 42.000,00 por ano. Tendo em vista que a organização é uma empresa que, pela legislação, enquadra-se em uma contribuinte do ICMS, possui as seguintes despesas tributárias e contribuições (QUADRO 8). Apesar de a empresa possuir um crédito do referido tributo, ela contribui com o fisco em um total de R$ 1.578.421,90. DISCRIMINAÇÃO PROJETO ICMS R$ 1.708.800,00 (-) Crédito de ICMS (R$ 150.378,10) TOTAL R$ 1.578.421,90 Quadro 8 – Despesas tributárias e contribuições Fonte: Dados da fábrica em estudo. Antes de analisar a viabilidade efetiva deste projeto, elenca-se as despesas financeiras (bancárias), uma vez que o projeto será implementado com base em um financiamento conferido à empresa como um todo para expansões. A ser alocado na Xaroparia Simples o valor é de R$ 1.050.000,00 a uma taxa de 4% (quatro por cento) ao ano, cujo prazo de pagamento será de 5 (cinco) anos. A partir dos dados supracitados, será efetuada a análise da viabilidade econômica utilizando as ferramentas do Valor Presente Líquido e da Taxa Interna de Retorno. 5.1 Valor Presente Líquido O valor presente líquido, que é o somatório das entradas de caixa descontadas para o período inicial a uma dada taxa de desconto, menos o investimento inicial. Dessa forma, tal técnica permite verificar se, ao final dos dez (10) anos, ou seja, no ano de 2015, este projeto gerou riqueza para fábrica de refrigerantes em estudo, ou se essa perdeu dinheiro ao realizar as modificações da Xaroparia Simples. As informações do Quadro 9, servem para demonstrar as principais variáveis que afetam o resultado do Valor Presente Líquido. VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração VALOR PRESENTE LÍQUIDO Investimento Inicial: R$ (1.050.000,00) Taxa de Desconto: 18,95% a.a Fluxo de Caixa Ano Entradas 2006 R$ 157.376,70 2007 R$ 182.378,68 2008 R$ 210.718,42 2009 R$ 242.841,51 2010 R$ 279.253,03 2011 R$320.525,50 2012 R$ 367.307,84 2013 R$ 420.335,62 2014 R$ 480.442,60 2015 R$ 548.573,88 VPL R$ 64.337,08 Quadro 9 – Demonstração do VPL em 10 anos. Fonte: Dados da empresa, adaptados pelos autores. Considerando o investimento inicial de R$ 1.050.000,00 e as entradas de caixa (receitas líquidas) anuais no período de 10 anos, verifica-se que o Valor Presente Líquido é de R$ 64.337,08. Em suma, a empresa, a uma taxa de desconto de 18,95%, no final desse período ganharia R$ 64.337,08 com este projeto. O Valor Presente Líquido positivo desse projeto significa que por esse método de avaliação de investimento (VPL) a proposta da empresa de implementação de novos equipamentos na Xaroparia Simples deveria ser aceita, pois a fábrica em estudo ganharia dinheiro, ou seja, teria sua riqueza maximizada com o referido projeto. 5.2 Taxa Interna de Retorno A Taxa Interna de Retorno (TIR), a qual torna o Valor Presente Líquido de um projeto igual a zero, serve para mostrar qual é o maior custo de oportunidade que um projeto suporta. Por esse critério, o projeto da nova Xaroparia Simples somente será viável se for capaz de gerar uma Taxa Interna de Retorno (TIR) maior que o seu custo de oportunidade, que é de 18,95% ao ano, assim, pode-se visualizar no Quadro 10 o cálculo dessa taxa, com base nas entradas anuais de caixa. VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração TAXA INTERNA DE RETORNO Investimento Inicial: R$ (1.050.000,00) Fluxo de Caixa Ano Entradas 2006 R$ 157.376,70 2007 R$ 182.378,68 2008 R$ 210.718,42 2009 R$ 242.841,51 2010 R$ 279.253,03 2011 R$320.525,50 2012 R$ 367.307,84 2013 R$ 420.335,62 2014 R$ 480.442,60 2015 R$ 548.573,88 TIR 20,41% Quadro 10 - Cálculo da Taxa Interna de Retorno. Fonte: Dados da empresa, adaptados pelos autores. A Taxa Interna de Retorno de 20,41% significa que investindo R$1.050.000,00 na aquisição dos equipamentos da nova Xaroparia Simples,a fábrica em estudo terá redução de custos anuais, uma vez que a taxa encontrada supera o custo de oportunidade estabelecido. Por esse método de análise de investimento verifica-se que a proposta deve ser aceita, pois 20,41% ao ano supera o custo de oportunidade da fábrica em estudo que é de 18,95% ao ano. O que demonstra que seria mais vantajoso financeiramente para a fábrica estudada investir no projeto da nova Xaroparia Simples do que realizar aplicações financeiras com seu capital. Logo, independente de adotar o método do Valor Presente Líquido ou da Taxa Interna de Retorno, é viável para a fábrica de refrigerantes em estudo investir no projeto de expansão da fábrica, principalmente no tocante a aquisição de novos equipamentos para a Xaroparia Simples, tendo em vista que o retorno sobre os investimentos é superior aos retornos que seriam obtidos aplicando o capital da empresa. 5 Considerações Finais Atualmente, com o aumento da competitividade e as alterações no padrão de consumo por parte do consumidor, as organizações buscam meios de diferenciar-se da concorrência. Assim, as empresas traçam suas estratégias focadas no mercado e, é dessa forma que a fábrica de refrigerantes em questão tem aumentado sua participação em um mercado que se encontra cada vez mais competitivo. A organização busca o aprimoramento das suas atividades, visando à satisfação dos seus clientes, que reconhecem a qualidade dos produtos da mesma. Pela importância que tem uma Xaroparia em um fábrica de bebidas carbonatadas (refrigerantes) salienta-se a relevância desse projeto, pois consiste no ponto de partida para o aumento da capacidade produtiva da fábrica. Com base nas ferramentas de viabilidade econômica, Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno, pôde-se constatar a viabilidade VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração de implementação dos novos equipamentos, uma vez que através disso a empresa além de atender seus clientes com produtos de melhor qualidade vai auferir um volume de receitas maior, aumentando assim, a sua participação no mercado. Portanto, independente do critério adotado para análise sugere-se efetivamente à empresa a implementação do projeto de reestruturação da Xaroparia Simples. Assim, a legitimação desse projeto que envolve todo o sistema estratégico e gerencial decorre de uma reorientação valorativa nas organizações contemporâneas, pois as mesmas operam, por vezes, ignorando os novos métodos de planejamento, mesmo que esses lhes confiram vantagem competitiva em um mercado em constantes mudanças. Referências Bibliográficas BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. As decisões de investimento: com aplicações na HP 12C e excel. São Paulo: Atlas, 2003. CASAROTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. Análise de investimentos: matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão e estratégia empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1994. DE FRANCISCO, W. Matemática financeira. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1988. FLEISCHER, G. A. Teoria da aplicação do capital : um estudo das decisões de investimento. São Paulo: Edgard Blucher, 1988. GITMAN, L. Princípios de administração financeira. 7.ed. São Paulo: Harbra, 2002. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisas bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC , monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. OLIVEIRA, J. A. N. Engenharia econômica: uma abordagem as decisões de investimento. São Paulo: McGraw-Hill, 1982. PAREJA, I. V. Construction of cash flow a pedagogical note. New York, 1999. PORTER, M. E. Vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. REZENDE, J. L. P.; OLIVEIRA, A. D. Análise econômica e social de projetos florestais: matemática financeira, formulação de projetos, avaliação de projetos, localização de projetos, análise de custo-benefício. Viçosa: Ed. UFV, 1993. VERAS, L. L. Matemática financeira: uso de calculadoras financeiras, aplicações ao mercado financeiro, introdução à engenharia econômica, 300 exercícios resolvidos e propostos com respostas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. VI CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração View publication statsView publication stats http://bibweb.si.ufsm.br/## https://www.researchgate.net/publication/238742986 1 Introdução 4 Perfil da Empresa 5 Análise da Viabilidade Econômica do Projeto CONSUMO MENSAL POR PRODUTO EM Kg. – Processo Atual Período Carvão Ativado Terra Diatomácea Período Carvão Ativado Terra Diatomácea Quadro 3 - Receitas operacionais provenientes do consumo mensal de Carvão Ativado, Terra Diatomácea e Açúcar. 5.2 Taxa Interna de Retorno
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