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FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre AULA 5: TERRACEAMENTO EM CURVAS DE NIVEIS Por Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt. 1. INTRODUÇÃO A erosão hídrica está entre os mais relevantes processos determinantes da degradação das terras na agricultura brasileira, o que torna a adoção de práticas adequadas para seu controle um dos grandes desafios para a sustentabilidade da produção de grãos no Brasil. O terraceamento da lavoura é uma prática de combate à erosão fundamentada na construção de terraços com o propósito de disciplinar o volume de escoamento das águas das chuvas. Essa prática deve ser utilizada concomitantemente com outras práticas edáficas (são formas de manejo ou tratos ou manipulação do solo), como por exemplo, a cobertura do solo com palhada (Figura 1), calagem e adubação fertilizante balanceadas, e com práticas de caráter vegetativo, por exemplo, rotação de culturas com plantas de cobertura e cultivo em nível ou em contorno. A combinação dessas práticas de controle da erosão compõe o planejamento conservacionista da lavoura. O terraceamento consiste na construção de uma estrutura transversal ao sentido do maior declive do terreno. Apresenta estrutura composta de um dique e um canal e tem a finalidade de reter e infiltrar, nos terraços em nível, ou escoar lentamente para áreas adjacentes, nos terraços em desnível ou com gradiente, as águas das chuvas. A função do terraço é a de reduzir o comprimento da rampa, área contínua por onde há escoamento das águas das chuvas, e, com isso, diminuir a velocidade de escoamento da água superficial. Ademais, contribui para a recarga de aquíferos. Figura 1. Palhada de braquiária como planta de cobertura cobre o solo de uma lavoura de arroz de terras altas em Latossolo de textura argilosa, em Santo Antônio de Goiás, GO. Ao fundo, observa-se o terraço em nível. FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre O terraço é composto de duas partes: a) canal coletor, de onde é retirada a massa de solo e; b) camalhão ou dique, construído com a massa de solo movimentada do canal (Figura 2) Figura 2. Corte transversal de um terraço com seção trapezoidal: B = base maior do trapézio; b = base do canal do terraço ou base menor do trapézio; H = altura do camalhão; L = largura da crista. Fonte consultada: RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Agricultura. Manual de conservação do solo. 3.ed. Porto Alegre, 287p 2. ETAPAS DE UM TERRACEAMENTO FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. 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Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADEUNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA Pedro Luiz O. Almeida Machado e Paulo Guilherme S. Wadt - Embrapa Acre Segundo o pesquisador, embora a técnica seja popular em várias regiões produtoras, muitos agricultores ainda podem ter dificuldades para colocar a tecnologia em prática. “Os produtores usam técnicas muito avançadas e não se atentam para tecnologias já consolidadas, porém antigas, como o uso de terraços em lavouras anuais e pastagens”, diz Nogueira Junior. Confira as recomendações para realizar o terraceamento de forma adequada. 1 – Quando fazer o terraceamento? O terraceamento pode ser feito em áreas com a partir de 1% de declividade. Segundo Nogueira Junior, a técnica é recomendada para áreas que apresentam sinais de erosão, sejam eles laminar ou em sulco, que podem ser detectados após um dia chuvoso. 2 – Quem pode fazer? Qualquer produtor pode fazer o terraceamento, afirma o pesquisador da Embrapa. Para isso, é necessário ter um trator de mais de 50 cavalos e um arado. Para quem não tem os equipamentos, uma opção é investir na contratação do serviço das máquinas e dos implementos. 3 – Quando não é recomendável? Não existe uma contraindicação. Mas, em áreas onde a declividade ultrapassa 15%, o especialista recomenda que técnicos com experiência sejam chamados para fazer o terraceamento. Como o risco de acidentes nesse tipo de terreno é maior, é importante ter o acompanhamento de um profissional. 4 – A técnica se aplica a qualquer tipo de solo? Todos os tipos de solo podem receber o terraceamento. “Recomendo que mesmo em solos menos susceptíveis a erosão, por exemplo, os solos argilosos cultivados com culturas anuais, seja realizado o terraceamento”, afirma o pesquisador. 5 – Quais são as vantagens? As principais vantagens dessa prática são a redução da erosão laminar e em sulco. Com isso, fica mais fácil manter a camada mais fértil do solo e evitar o assoreamento. Outra vantagem é reduzir o escorrimento superficial da água, conservando esse recurso no solo. 6 – Qual é o erro mais comum? Ao realizar o terraceamento, o principal erro é o subdimensionamento dos terraços, ou seja, a técnica é aplicada em índices menores do que realmente seria necessário na área. Isso acontece porque o produtor quer economizar combustível e tempo nas operações de preparo do terraço, especialmente em terrenos mais arenosos, o que resulta em curvas de nível menores.
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