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COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA Thayna Soares Sampaio 35002390 Engenharia Civil Competência linguística é um termo que denomina a capacidade do usuário da língua de produzir e entender um número infinito de sequências linguísticas significativas, que são denominadas sentenças, frases ou enunciados, a partir de um número finito de regras e estruturas. (TRAVAGLIA). De acordo com Scherre (2012, p. 220), quando o falante diz que não sabe falar português corretamente, na verdade ele está refletindo essa idéia tão enraizada de que o domínio de uma gramática depende do domínio da sua norma culta, mas essa norma não é a sua única forma de língua nem a sua gramática. Ser competente linguisticamente é estar com a linguagem adequada às circunstancias, pois se entende que a linguagem não é homogenia e nela há níveis de fala e de linguagem. Quem sabe decidir se uma sentença pertence ou não a uma dada língua é o falante nativo daquela língua, escolarizado ou não. Portanto, os conceitos de gramaticalidade/agramaticalidade não recorrem de forma alguma os conceitos de certo/errado da GT. (LOPES; MIOTO; SILVA, 1999, p. 21). Argumento da competência linguística, é aquele em que o argumentador utiliza um vocabulário técnico para fundamentar seu ponto de vista, o modo de dizer dá confiabilidade ao que se diz, ele depende do seu público-alvo, ambiente e situação para seu ajuste de linguagem. Se um engenheiro, em um congresso, não se vale de termos técnicos e científicos ao fazer uma exposição sobre suas experiências, não há tanta credibilidade. Se um professor não sabe usar a norma culta, achamos que ele não conhece a disciplina, não tem competência linguística. Tendo em vista, que a competência linguística pode ser melhorada, no seu âmbito profissional e universitário, os hábitos de ler, pesquisar em livros, periódicos e artigos científicos, participar de congressos, cursos e debates de mesa redonda, podem agregar a competência textual, comunicativa e discursiva do profissional. REFERÊNCIAS 1. AZEVEDO, Isabel Cristina Michelan de. Desenvolvimento de competências e capacidades de linguagem por meio da escrita de textos de opinião. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n.4, p. 35-47, jun.2013. 2. DE ÁVILA, Marcus. BOHN, Graziela. A COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA: DESMITIFICANDO O MITO DO NÃO-SABER, 2019. 3. LOPES, Ruth Elisabeth Vasconcellos; MIOTO, Carlos; SILVA, Maria Cristina Figueiredo. Manual de Sintaxe. Florianópolis: Insular, 1999. 4. SCHERRE, M. M. P. A norma do imperativo e o imperativo da norma: uma reflexão sociolinguística sobre o conceito de erro. IN: Bagno, M. (org.) Linguística da Norma. São Paulo: Edições Loyola. 2012, p. 197- 224. 5. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot