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1a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto afirmar: A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia fundamental porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está ligado ao direito público. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais, porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea. A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental trazido pela CF a sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância no ordenamento pelo fato de todos serem consumidores em conformidade com o conceito trazido pela art. 2º do CDC. Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque está ligada ao direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei consumerista. Não há qualquer relação com o aspecto constitucional. Respondido em 02/05/2020 20:55:17 2a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. Todas as afirmativas estão corretas. Somente a I e III estão corretas. Nenhuma está correta. Somente a I está correta. Respondido em 02/05/2020 20:57:07 3a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 ( Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase- 2017) Sobre a proteção contratual do consumidor, é correto afirmar: c) A autonomia privada não se aplica às relações contratuais de consumo. d) A declaração de nulidade de uma cláusula que gerava onerosidade excessiva ao consumidor, gera a nulidade do negócio como um todo. b) O adimplemento substancial do contrato pode impedir a resolução em caso de inadimplemento, desde que expressamente previsto pelas partes. A necessidade de interpretação contratual pró-consumidor relaciona-se com a proteção de seus interesses e expectativas e está vinculada a dois princípios. O Princípio da equidade contratual relaciona-se com o equilíbrio das negociações. Há normas imperativas no Código de Defesa do Consumidor que proíbem a utilização de cláusula abusiva que assegura vantagem unilateral ou demasiada para o fornecedor, que seja incompatível com a boa-fé e a equidade. Não é somente a vontade que é protegida, mas os legítimos interesses e a expectativa dos consumidores, como referido. Para o afastamento de uma cláusula considerada abusiva não se exige um ato reprovável do fornecedor ou a existência de abuso de direito, bastando a inserção do dispositivo no contrato. Ainda que a cláusula tenha sido expressa e conscientemente aceita pelo consumidor, a autonomia da vontade não prevalecerá. Inspirado no artigo 1.370 do Código Civil italiano, o artigo 47 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor instituiu como princípio geral a interpretação pró-consumidor. O dispositivo recebe influência do artigo 4º, III do mesmo Código, que dispõe sobre o princípio da boa-fé. Essa ideia de proteção do consumidor, sujeito vulnerável da relação, é baseada no mandamento constitucional de proteção, disposto no artigo 5º, XXXII da Constituição da República. Os artigos 1º e 7º do CDC também inspiraram a determinação da interpretação favorável. a) Adimplido o contrato de consumo, extinguem-se os deveres recíprocos entre fornecedor e consumidor. Respondido em 02/05/2020 21:00:32 4a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Assinale a alternativa incorreta: Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades de caráter privado O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina. vedado ao fornecedor executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes; Em matéria de direito do consumidor, obsta a decadência a instauração de inquérito civil, até seu encerramento Respondido em 02/05/2020 21:02:06 5a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o Condomínio Vila Bela. O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser apenas pessoa formal, sem personalidade jurídica. Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC. Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC como sinônimas. Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos que cobra indevidamente taxa de esgoto. Respondido em 02/05/2020 21:05:51 6a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Marcos é caminhoneiro e comprou um veículo novo para o seu trabalho independente de transportes de mercadorias, sendo esta sua fonte de trabalho e sustento próprio e de sua família. Dois meses após a compra, o veículo apresenta um grave defeito de fabricação, conforme os julgados do STJ, é correto afirmar: Marcos não poderá arrogar para si a condição de consumidor, já que este trabalha de forma independente e por isso é um indivíduo profissional, portanto o STJ não prevê a possibilidade de se estabelecer sua vulnerabilidade no caso concreto Marcos poderia ser considerado um empresário e a partir do Código Civil de 2002, a jurisprudência deixou de reconhecer a pessoa jurídica como consumidora, afastando a aplicação do CDC Aplica-se o CDC ao caso, adotando-se a teoria finalista mitigada, que determina esta excepcionalidade, onde pessoa física ou jurídica, embora não seja propriamente a destinatária final do produto ou do serviço, apresenta-se em situação de vulnerabilidade Aplica-se o CDC ao caso, já que o STJ segue a teoria maximalista, que determina que todas as relações podem ser de consumo, flexibilizando a noção de destinatário final Marcos não é destinatário final, já que utiliza o caminhão como instrumento de trabalho, portanto, não poderia este utilizar a proteção do CDC Respondido em 02/05/2020 21:06:54 7a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Brendainternada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta: O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa. O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação. Respondido em 02/05/2020 21:08:02 8a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência. Somente a I e III estão corretas. Todas estão corretas. Somente a I e II estão corretas. Somente a II e III estão corretas Respondido em 02/05/2020 21:08:23 9a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Antônio, beneficiário do plano de saúde da empresa X há dez anos, necessita ser submetido a uma angioplastia, mas a empresa X se recusa a dar cobertura ao tratamento porque há no contrato cláusula expressa e clara que exclui da cobertura o fornecimento de prótese, órtese, stent, marcapasso, etc. No caso é correto afirmar que: a cláusula é abusiva porque o CDC não admite nenhuma limitação ao direito do consumidor; a cláusula é válida porque busca apenas reduzir a amplitude da obrigação pactuada. a cláusula é válida porque a empresa operadora de plano de saúde não é prestadora de serviço pelo que não lhe é aplicável o CDC; a cláusula é nula por abusiva, porque exclui da cobertura material (stent) que integra necessariamente cirurgia ou procedimento coberto pelo plano; a cláusula é válida porque a exclusão da cobertura é expressa e clara, da qual Antônio tinha conhecimento; Respondido em 02/05/2020 21:19:01 10a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada de um anti-inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores que o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outras complicações ligadas a parte cardíaca. Diante do caso concreto pode-se afirmar: a decisão do laboratório não possui qualquer relação com o Código de Defesa do Consumidor já que possui uma legislação específica tratando de forma exclusiva sobre remédios. nessa situação o Código de Defesa do Consumidor somente será observado se causar algum dano efetivo para o consumidor. o fornecedor pode e deve retirar o medicamento do mercado respeitando o direito básico do consumidor de proteção à vida, saúde e segurança, conforme determinação do Código de Defesa do Consumidor. não havia necessidade da retirada do remédio do mercado porque é um produto que, por si só, apresenta um risco inerente.
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