Buscar

AAEF_Unidade 04

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

AFETIVIDADE NO AMBIENTE 
ESCOLAR E SUA IMPORTÂNCIA 
NOS DIAS ATUAIS
Professora:
Esp. Sílvia Suzi Gonçalves
Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Projetos Educacionais Camilla Barreto Rodrigues Cochia Caetano
Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho
Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia
Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Designer Educacional Giovana Vieira Cardoso 
Editoração Flávia Thaís Pedroso 
Qualidade Textual Felipe Veiga da Fonseca
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
As imagens utilizadas neste livro foram 
obtidas a partir do site shutterstock.com
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de 
Educação a Distância; VIEIRA, Andressa Schiavone Pereira Aquaroni; 
GONÇALVES, Silvia Suzi.
 
 Afetividade no Ambiente Escolar e Familiar. Andressa 
Schiavone Pereira Aquaroni Vieira; Silvia Suzi Gonçalves.
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 27 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Afetividade 2. Escolar 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 370.1534
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
06| O AFETO NA RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO E SUA 
IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
14| A RELAÇÃO ENTRE AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM PARA O 
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NO PROCESSO ENSINO E 
APRENDIZAGEM
10| AFETIVIDADE É MESMO PAPEL DA ESCOLA?
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Compreender a importância da afetividade para o desenvolvimento da 
criança e de que forma pode influenciar na aprendizagem.
 • Refletir sobre a afetividade como papel da escola e sobre a importância das 
habilidades socioemocionais no âmbito escolar.
 • Refletir sobre quais as competências e habilidades que devem ser valorizadas 
no aluno do século XXI.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • O Afeto na Relação Professor Aluno e sua Importância para o Desenvolvimento 
da Criança
 • Afetividade é Mesmo Papel da Escola?
 • A Relação entre Afetividade e Aprendizagem para o Desenvolvimento da 
Criança no Processo Ensino e Aprendizagem
AFETIVIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR E SUA IMPORTÂNCIA 
NOS DIAS ATUAIS
INTRODUÇÃO
introdução
Nesta primeira aula desta unidade iremos estudar sobre a importância da 
afetividade para o desenvolvimento integral do indivíduo, preparando-o para 
o exercício da cidadania, levando em consideração não só as competências 
cognitivas, mas também valorizar a interação afetiva no contexto escolar.
Já na segunda aula iremos discutir se é papel da escola trabalhar a questão da 
afetividade. A afetividade nasce na família, e ela é a responsável pelas questões 
afetivas, mas será que cabe só a família este papel? A escola fica mesmo 
encarregada apenas do desenvolvimento cognitivo, filosófico? 
Falaremos resumidamente sobres as questões socioemocionais, habilidades 
que podem ser treinadas e ensinadas e que preparam o indivíduo para o hoje 
e para o futuro, fortalecendo suas emoções, firmando sua personalidade, 
aprendendo a lidar consigo mesmo e com o outro.
Na última aula desta unidade estudaremos sobre a relação entre afetividade 
e aprendizagem para o desenvolvimento da criança no processo ensino e 
aprendizagem, refletindo sobre quais as competências e habilidades que devem 
ser valorizados no aluno do século XXI. São muitas as oportunidades para a vida 
em sociedade, avanços tecnológicos que nem sempre a escola está preparada 
e sequer instrumentalizada o suficiente, mas há outras competências que a 
escola pode desenvolver em seus alunos, que com certeza irão contribuir para 
a formação de cidadãos críticos e participativos na sociedade. As questões 
socioemocionais interferem o tempo todo nas suas relações e na forma de se 
relacionar com o conhecimento.
Trouxemos também a biografia de teóricos importantes como Piaget, 
Wygotsky e Henry Wallon com resumo de seus estudos sobre o desenvolvimento 
humano, para entendermos a relação entre afetividade e aprendizagem.
Te convido a entrar e participar juntamente comigo. Obrigada pela sua 
companhia.
Pós-Universo 6
O AFETO NA RELAÇÃO 
PROFESSOR ALUNO E 
SUA IMPORTÂNCIA PARA 
O DESENVOLVIMENTO 
DA CRIANÇA 
Pós-Universo 7
Caro aluno, neste estudo iremos discutir um assunto muito debatido desde o final do 
século passado: a importância da afetividade no âmbito escolar, para o desenvolvimento 
integral da criança.
A escola de antigamente era o único lugar de acesso à informação, os professores 
eram chamados de “doutores”, hoje em dia mesmo os “não escolados” possuem acesso 
à informação na palma da sua mão. Assim a função da escola que era a de transmissão 
de saber mudou, ela não passa a informação mas ela trata a informação, ela precisa 
ajudar aos alunos a entender a informação, a esmiuçar a informação e a interpretá-la.
Neste contexto o melhor professor é aquele que consegue enxergar no seu 
aluno algo que nem ele próprio viu, ajudá-lo a descobrir seus interesses, ensiná-lo 
a se organizar, ensiná-lo a ler nas linhas (informações explícitas) e nas entrelinhas 
(informações implícitas).
As crianças dos dias atuais gostam muito de aprender, mas não gostam de estudar, 
para eles é algo chato, porque a tecnologia a que eles tem acesso é muito estimulante, 
interessante e rápida. “Quando o conhecimento é apartado da vida, qual interesse 
disso?” Esta frase foi dita pela atriz Camila Pitanga numa propaganda que passava na 
TV há algum tempo atrás, porque realmente os conteúdos tem que ter relação com 
o cotidiano. Como tornar os conteúdos escolares interessantes então? A resposta 
está na relação aluno professor? 
SNYDERS (1998, p. 34) diz que “a educação afetiva deveria ser a primeira preocupação 
dos educadores, porque é um elemento que condiciona o comportamento, o caráter 
e a atividade cognitiva da criança”.
O professor é aquele que impulsiona o aluno e juntos podem transformar o mundo. 
Com isso queremos dizer que o modelo pedagógico posto, com salas numerosas sim 
(um grande problemas com certeza), mas que possa incentivar a criação, a inovação, 
a participação na vida social. Com o imediatismo dos dias de hoje as pessoas não 
estão desenvolvendo as habilidades de cooperação, de tolerância, de empatia, de 
desenvolver trabalho em equipes para conseguir melhores resultados. 
Só o acesso ao saber, às informações não resolve, precisamos interagir com a 
criança para que ela tenha autonomia, não seja passiva, que desenvolva as habilidades 
mencionadas no parágrafo anterior. E onde a afetividade entra nisso tudo?
Pós-Universo 8
Hoje nós entendemos que a escola é a continuidade do lar, ela passa mais tempo 
na escola do que na sua própria casa. A escola contribui também para a formação 
da personalidade da criança. Elisete Ávila da Silveira, em sua matéria “A importância 
da afetividade na aprendizagem escolar: o afeto na relação aluno-professor”, diz que 
“a maior influência no processo escolar é exercida pelo professor que precisa ter o 
conhecimento de como se dá o desenvolvimento emocional e comportamental da 
criança em todas as suas manifestações” (SILVEIRA, 2014, on-line)1.
Falcin (2011, p. 75) revela que “pesquisas recentes na área da Psicologia Educacional 
têm demonstrado, (...) a presença da dimensão afetiva no contexto escolar, tanto 
nas relações que envolvem professor e aluno, quanto nas práticas pedagógicas 
desenvolvidas pelos docentes”.O mesmo autor menciona que há uma relação muito estreita entre aprendizagem 
e afetividade e cita as palavras de Vygotsky, “são os desejos, necessidades, emoções, 
motivações, interesses, impulsos e inclinações do indivíduo que dão origem ao 
pensamento e este, por sua vez exerce influência sobre o aspecto afetivo-volitivo” 
(FALCIN, 2011, p. 76).
A afetividade faz parte do processo de interação social e influencia o 
desenvolvimento cognitivo e como diz Falcin (2011), “as decisões sobre 
condições de ensino, assumidas pelo docente, têm inúmeras implicações 
afetivas no comportamento do aluno, influenciando sua relação com os 
diversos objetos de conhecimento escolares”, por meio da interação e 
mediação de qualidade feita pelo professor, contribuindo para o pleno 
desenvolvimento humano, preparando-as ativamente para a vida em 
sociedade. Sem interação não há interesse pela aprendizagem.
Fonte: a autora
quadro resumo
Pós-Universo 9
Qualquer pesquisa ou assunto que proponho a meus alunos, eles querem fazer o 
quanto antes, mesmo dentro de conteúdo de matemática, qual a mágica? – interação, 
com eles dou risada, dou bronca, exijo, mas não me coloco acima deles, e nem coloco 
o conteúdo acima deles, digo a eles e aos pais deles que os conteúdos trabalhados 
fazem parte do cotidiano, por isso precisamos estabelecer esta relação família e escola.
É necessário planejamento pelo professor e que este propicie momentos em que 
a afetividade favoreça os vínculos na relação aluno professor e vice-versa e entre os 
conteúdos apresentados em sala de aula.
Desafio você a acreditar nisso, possibilitar isso depende de mim e de você. Juntos 
podemos mudar a cultura educacional.
Bons estudos.
Pós-Universo 10
AFETIVIDADE É 
MESMO PAPEL DA 
ESCOLA?
Pós-Universo 11
A escola deve promover o desenvolvimento cognitivo e deve também ser promotora 
do bem estar de todos. Telma Vinha escreveu no site Gestão Escolar uma matéria com 
o título “Um olhar sobre o bem estar na escola”, e diz o seguinte:
 “
O mundo todo vem adotando uma postura mais construtiva para trabalhar 
questões comportamentais e dificuldades nas relações na escola, ou seja, 
defende que é preciso promover o bem-estar de todos. Para isso, ministérios 
de Educação de vários países e o Fundo das Crianças das Nações Unidas 
investem para apoiar a reforma do clima escolar. Nos Estados Unidos, ela é 
vista como uma estratégia para promover relações saudáveis, engajamento 
dos alunos e prevenção do abandono dos estudos. Na Espanha, desde 2011 
as escolas devem elaborar seu plano de convivência, um documento que 
estabelece as linhas gerais do modelo de convívio a ser adotado em cada 
uma das instituições. Para que ele aconteça, muitos gestores lançam mão do 
diagnóstico e do monitoramento da qualidade do clima na escola (VINHA, 
2017, on-line)2.
Esta autora diz também que implantar mudanças as decisões não podem partir apenas 
dos educadores, os alunos e a comunidade escolar precisam ser inseridos também. 
Os gestores precisam estar abertos à mudanças e garantir apoio necessário. Um bom 
clima escolar motiva a aprendizagem, promove igualdade socioeconômica e ajuda na 
formação de indivíduos mais equilibrados e ajuda no desenvolvimento das relações.
Temos que ter em mente que o papel do professor não é o de mero transmissor 
de conteúdos e nem de preparar os alunos para o mercado de trabalho. A escola 
deve fornecer subsídios suficientes para que o indivíduo (objeto e sujeito do ato 
educativo), seja participativo na sociedade, apropriando-se dos valores culturais 
acumulados historicamente de forma significativa, formando uma pessoa consciente 
e responsável.
Pós-Universo 12
A escola tem o papel de promover a aprendizagem, mas também o bem-estar dos 
seus educandos, prepará-los para a vida, levando em consideração a personalidade 
do aluno, conhecendo a realidade em que vive e ajudando-o a desenvolver as 
habilidades socioemocionais. Envolver o ambiente escolar com o desenvolvimento 
das competências socioemocionais, abre espaço para o desenvolvimento como 
um todo do sujeito e tem impacto no bem estar durante toda a vida dele. Estas 
habilidades podem ser treinadas e ensinadas. Desafio você a aprofundar seus estudos 
no conhecimento destas habilidades.
O processo de ensino/aprendizagem não ocorre sem a interação aluno/professor, 
pois não há motivação, não há estabelecimento entre aprendizagens e a vida,
se não há afetividade. A aprendizagem inicia-se em casa, ou pelo menos deveria, 
e há uma continuidade na escola, em casa a criança aprende com seus pais, irmãos, 
enfim, e estão rodeados de afeto, e isso é significativo para eles.
Segundo Jonnaert e Borght (2002, p. 252) “cabe ao professor criar as condições 
necessárias para a aprendizagem do aluno, possibilitando para isto momentos, que 
correspondem às fases de preparação, realização e avaliação [...]”. 
 “
À luz do século 21, entretanto, a discussão sobre a afetividade no ambiente 
escolar ganha nova relevância. Sem outros espaços de convívio e com pais 
ausentes pelos mais diversos motivos, as crianças estão chegando à escola 
com uma carência afetiva cada vez maior, apontam especialistas e professores. 
Problemas da escola atual como violência, indisciplina, desmotivação e 
dificuldade de manter a atenção podem também ter origem na falta de vínculo 
com o professor – e, portanto, poderiam ser minimizados na construção deste. 
Os desafios para transformar uma escola meramente racional em uma escola 
afetiva, porém, ainda são muitos (PINTO, 2015, on-line)3.
A maioria dos alunos do Ensino Fundamental passam o dia todo na escola atualmente, 
e é comum vermos crianças irem pra escola doentes, porque os pais precisam ir 
trabalhar e não tem onde deixar seus filhos quando estão nesta condição. Não há 
condições de aprendizagem nesta condição, a escola entra em contato com os 
responsáveis pelo aluno, e muitas vezes estes não vão buscar a criança, pois alegam 
que até sair do trabalho e chegar à escola, já é hora de terminar um período. Outros 
alegam que não têm como sair do trabalho, pois é o único funcionário, assim cabe 
à escola acolher nesta situação também.
Pós-Universo 13
Com isso a escola sofre as críticas do assistencialismo, fruto dos problemas deste 
século, mas ficar discutindo e criticando não vai resolver o problema posto, temos 
que encontrar nisto um desafio e enfrentar esta situação para tentar transformar a 
escola no sentido racional em uma escola que além de racional seja também afetiva, 
e isto não é uma tarefa simples e não depende apenas somente do professor.
No PCN (Parâmetro Curricular Nacional) (BRASIL, 1997, p. 30), lembra que os 
conteúdos não são um fim em si mesmo, mas que é um meio para o desenvolvimento 
da capacidade de cada um, para que assim, “o aluno possa ser sujeito de sua própria 
formação, em um complexo processo interativo em que também o professor se veja 
como sujeito de conhecimento”. 
[...] o propósito do Ministério da Educação e do Desporto, ao consolidar os 
Parâmetros, é apontar metas de qualidade que ajudem o aluno a enfrentar o 
mundo atual como cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhecedor 
de seus direitos e deveres. Para saber mais, acesse confira o PCN.
Fonte: Brasil (1997).
atenção
Famílias que superprotegem, não dão limites e afetividade, uma escola que desenvolve 
apenas o cognitivo e não colaboram para que crianças sintam frustração, aprendam a 
lidar com a competitividade (mais competente e menos competente) não estimulam 
o fortalecimento emocional de seus filhos/alunos. Só motivar ou só desmotivar 
também não é o caminho, é preciso apontar as falhas, ajudá-los a serem organizados 
para o que precisam executar (planejamento) e refletir com os insucessos também, 
isso é interagir e fortalecer o emocional. No trabalho irão enfrentar competitividade, 
frustração, terão que aprender a trabalhar em equipe, tudo isso aliado ao conhecimento 
que nunca para.São todas estas questões que a escola de hoje deve estar preparada.
Pense nisto!
Pós-Universo 14
A RELAÇÃO ENTRE AFETIVIDADE 
E APRENDIZAGEM PARA O 
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
NO PROCESSO ENSINO E 
APRENDIZAGEM
Pós-Universo 15
Vários teóricos contribuíram para a Psicologia e para a Educação com estudos sobre 
como se dá o processamento do desenvolvimento humano (desde que nasce até a 
fase adulta). Para compreendermos as questões de ensino aprendizagem, passaremos 
agora a fazer um levantamento biográfico resumido de alguns destes teóricos, para 
que você tenha uma compreensão de como a afetividade foi sendo percebida como 
importante no processo de aprendizagem, principalmente para os dois últimos 
teóricos citados logo abaixo.
Piaget (1896-1980), psicólogo e filósofo suíço que dedicou muito tempo 
observando o desenvolvimento de crianças, classifica o desenvolvimento humano 
por meio de estágios, por meio de etapas graduais que acontecem numa sequência 
lógica, considera também que estas mudanças são ordenadas e previsíveis, é preciso 
passar por uma etapa anterior para avançar para a próxima. Ele privilegiou mais o 
desenvolvimento cognitivo.
Para ele, a linguagem cumpre o papel de intercambio social e organização do 
pensamento e relaciona o pensamento e a linguagem com as emoções e os valores 
de acordo como cada um atribui significado pessoal aos elementos da cultura.
Vygostsky (1896-1934), foi contemporâneo de Piaget, psicólogo russo que viveu 
nos tempos de profundas transformações sociais, culturais e políticas em seu país, 
no início do século XX. Foi aluno de Piaget, defendia o interacionismo, esse autor 
aprofunda-se nas questões culturais, nas mediações sociais e no papel da linguagem 
na constituição humana. Sua teoria se apoia nos pressupostos teóricos do materialismo 
histórico e da dialética marxista. Vygotsky aprofundou-se no estudo das funções 
psicológicas superiores, que caracterizam e diferenciam a espécie humana. As funções 
psicológicas superiores se referem à linguagem, atenção, concentração, memória 
ativa, pensamento abstrato, raciocínio lógico dedutivo, a capacidade de planejar, a 
imaginação etc. 
Sua teoria intitulada como Psicologia histórico cultural, ou Psicologia interativista 
sociocultural, também conhecida como Psicologia sociointeracionista ou ainda Teoria 
histórico-social. Além de ter desenvolvido estudos que destacam a relação correlação 
entre a psicologia e a pedagogia (BATISTA, 2013, on-line)4.
Pós-Universo 16
Segundo Vygotsky (1991), a brincadeira é um momento lúdico onde a 
criança cria situações onde atribui sentidos aos objetos, estes sentidos são 
representações do seu cotidiano, com propósitos de favorecer-se (desejos 
e necessidades dela) de forma imediata. Assim, o brincar propicia à criança 
condições de elaborar os conteúdos daquilo que recebeu no meio em 
que vive sobre a cultura em que está inserida. O sentimento e a emoção 
alimentam o desenvolvimento das funções psicológicas superiores.
Fonte: a autora.
atenção
Henri Walon (1879-1962) psicólogo, médico e filósofo francês, trouxe uma grande 
contribuição ao tema das habilidades socioemocionais, propõe um estudo do ser 
humano de maneira completa, ou seja, estudá-lo em seu caráter cognitivo, afetivo e 
motor, para ele o desenvolvimento intelectual das crianças vai muito além da sua 
capacidade cognitiva. Defende que a escola deve proporcionar a formação intelectual, 
afetiva e social de maneira integral aos estudantes, pois na escola a criança não deve 
ser compreendida somente de acordo com o seu desenvolvimento cognitivo (na 
maneira como ela aprende), mas também o corpo e as emoções devem ser consideradas. 
A emoção e a razão para Walon (1995) estão simultaneamente opostas, a primeira 
está relacionada propriamente ao “eu” do sujeito e a segunda à realidade do sujeito 
(GONÇALVES, 2017).
Para Walon (1995), o desenvolvimento humano acontece de forma progressiva, 
com predomínio dos aspectos ora afetivos, ora cognitivos mas sempre influenciados 
pelo meio, que é externo (os fatores exógenos).
 “
[...] o desenvolvimento infantil é um processo pontuado por conflitos. Conflitos 
de origem exógena, quando resultantes dos desencontros entre as ações da 
criança e o ambiente exterior, estruturado pelos adultos e pela cultura. De 
natureza endógena, quando gerados pelos efeitos da maturação nervosa. 
Até que se integrem aos centros responsáveis por seu controle, as funções 
recentes ficam sujeitas a aparecimentos intermitentes e entregues a exercícios 
de si mesmas, em atividades desajustadas das circunstâncias exteriores. Isso 
desorganiza, conturba, as formas de conduta que já tinham atingido certa 
estabilidade na relação com o meio” (GALVÃO, 1995).
Pós-Universo 17
Adrianne Ogêda Guedes, em seu artigo “A psicogênese da pessoa completa de Henri 
Wallon: Desenvolvimento da comunicação humana nos seus primórdios”, diz que:
 “
[...] Wallon propõe um estudo integrado, abarcando os vários campos da 
atividade infantil (campos funcionais) e os vários momentos de sua evolução 
psíquica (estágios do desenvolvimento), numa perspectiva abrangente e 
global. Enfoca o desenvolvimento em seus domínios afetivo, cognitivo e 
motor, sem privilegiar um domínio em detrimento dos demais, preocupando-
se em mostrar nas diferentes etapas os vínculos entre cada campo” (GUEDES, 
[2018], p. 4).
É como o sujeito deve ser olhado, valorizando-o como um todo, e não apenas 
por partes. Os conflitos, para Walon (1975), são propulsores para a aprendizagem, 
a passagem de um estágio para outro é marcado por estes conflitos que sofrem 
influência dos fatores externos, da mediação do outro.
Os estágios proposto por ele são: “impulsivo-emocional” (primeiro ano de vida com 
predomínio puramente afetivo), “sensório-motor-projetivo” (do segundo ao terceiro 
ano de vida, com predomínio cognitivo), “personalismo (3-6 anos, com predomínio 
afetivo), “categorial” (por volta dos 6 anos até o início da adolescência, com predomínio 
cognitivo) e o último estágio, a “pubertária”, marcado pelas mudanças corporais, 
questões pessoais, morais e existenciais que vem à tona (com predomínio afetivo).
Guedes explica que “cada um desses estágios traz novas conquistas realizadas 
pela etapa anterior, construindo-se reciprocamente num processo de 
integração e diferenciação. O fato de haver o predomínio do aspecto afetivo 
em determinada fase, como por exemplo na impulsiva-emocional, não quer 
dizer que aspectos afetivos não estarão presentes na próxima etapa (ainda 
que não sejam os predominantes)”. 
Fonte: Guedes ([2018], p. 6). 
saiba mais 
Pós-Universo 18
Fica claro, que para este autor, que a aprendizagem não depende apenas dos fatores 
cognitivos, mas dos aspectos afetivos, funcionais e motores e que estão interligados 
e são interdependentes.
Jorge Visca (1991), considerado o pai da Psicopedagogia, em sua teoria, diz que são 
três os obstáculos da aprendizagem: obstáculo epistêmico: que se referem aos atrasos 
cognitivos em relação à idade cronológica; o segundo é o obstáculo epistemofílico, 
é a resistência pela aprendizagem sistemática, onde o medo, a confusão, o ataque 
e a perda estão presentes. O terceiro obstáculo é o funcional, que está relacionado 
à psicomotricidade, o sujeito pode apresentar um nível intelectual muito bom e 
apresentar baixo rendimento de aprendizagem, pois corresponde a causas emocionais 
e estruturais. 
Para Visca (1987 apud LIMA, 2004, p. 1), “a aprendizagem depende de uma estrutura 
onde envolva o cognitivo/afetivo/social, nas quais estas sejam indissociavelmente 
ligadas a alguns aspectos desses três elementos. Sendo assim, a inteligência vai se 
construindo a partir da interação do sujeito e as circunstâncias do meio social”.
Qualquer atraso e ou bloqueio em qualquer uma destas áreas afeta diretamente 
a aprendizagem, as três funcionam indissociavelmente. 
Terminamos por aqui, continue seus estudos e aproveitepara aprofundar nos 
teóricos apresentados, leia as obras citadas na referência bibliográfica e o aprofundando.
Bons estudos.
atividades de estudo
1. Porque Snyders diz que “a educação afetiva deveria ser a primeira preocupação 
dos educadores?
a) Porque é difícil concorrer com tanta tecnologia disponível ao alcance da criança.
b) Porque é um elemento que condiciona o comportamento, o caráter e a atividade 
cognitiva da criança.
c) Porque deve encontrar na escola o afeto que tem em sua casa.
d) Porque a relação afetiva torna os alunos mais capazes para que efetivamente 
exerçam a autonomia no processo de aprendizagem.
2. Os estudos de Henri Wallon trouxeram grandes contribuições nos campos da 
psicologia e da educação quando disse que a afetividade é um dos aspectos centrais 
do desenvolvimento humano. Contemporâneo de Jean Piaget, Lev Vygotsky se 
dedicou a estudar o desenvolvimento infantil, explicando que o desenvolvimento 
infantil vai do sincretismo a categorização. Analise as afirmativas sobre Henri 
Wallon e marque a única alternativa incorreta:
a) Para Wallon, o termo afetividade se refere à capacidade do ser humano de ser 
afetado positiva ou negativamente tanto por sensações internas como externas. 
É um dos conjuntos funcionais da pessoa e atua, juntamente com a cognição e 
o ato motor, no processo de desenvolvimento e construção do conhecimento, 
ou seja, na aprendizagem estão envolvidos os aspectos, emocionais, cognitivos 
e motores (estruturais).
b) Para Wallon, a afetividade está sempre presente em todos os momentos, movimentos 
e circunstâncias de nossas ações, assim como o ato motor e a cognição. Ou seja, 
a sala de aula, a distribuição das carteiras e a organização do ambiente provocam 
nos alunos abraço ou repulsa.
c) A criança, para Wallon, é essencialmente cognitiva e aos poucos constituindo-se 
em um ser socioemocional.
d) Wallon utiliza o conceito de sincretismo infantil como principal característica 
do pensamento da criança: a ausência de diferenciação entre os elementos; as 
informações que ela recebe do meio, as experiências pessoais e as fantasias se 
misturam.
atividades de estudo
3. À luz do século XXI, entretanto, a discussão sobre a afetividade no ambiente escolar 
ganha nova relevância. Sem outros espaços de convívio e com pais ausentes pelos 
mais diversos motivos, as crianças estão chegando à escola com uma carência afetiva 
cada vez maior, apontam especialistas e professores. Marque V para VERDADEIRO e 
F para FALSO.
 )( Problemas da escola atual como violência, indisciplina, desmotivação e dificuldade 
de manter a atenção podem também ter origem na falta de vínculo com o professor.
 )( Os pais ficam diariamente menos tempo com seus filhos e chegam em casa 
cansados e não conseguem estabelecer vínculo afetivo com os filhos, cabe à 
escola desenvolver isto.
 )( O processo de ensino/aprendizagem não ocorre sem a interação aluno/professor, 
pois não há motivação, não há estabelecimento entre aprendizagens e a vida, se 
não há afetividade.
 )( Com os avanços da tecnologia, a sociedade deu um grande avanço e o mundo 
ficou globalizado, as informações chegam ao mesmo tempo em todos os países, 
assim os cidadãos não precisam estudar, pois tem acesso a tudo na palma da 
mão e a escola tem uma nova função que é apenas de interagir afetivamente 
com seus alunos.
Assinale a alternativa correta:
a) F, V, F, V.
b) V, F, V, F.
c) V, V, F, V.
d) F, F, F, V.
e) V, F, V, F.
resumo
Iniciamos esta unidade falando sobre a importância do afeto na relação professor aluno, discorremos 
que o melhor professor é aquele que consegue enxergar no seu aluno algo que nem ele próprio 
viu, ajudá-lo a descobrir seus interesses, ensiná-lo a se organizar, interessar-se pelas suas dificuldades 
de aprendizagem observando o que interfere.
Na sequência, discutimos se a afetividade é mesmo papel da escola, lembrando que a escola tem 
o papel de promover a aprendizagem, mas também o bem-estar dos seus educandos, prepará-
los para a vida, levando em consideração a personalidade dos alunos, conhecendo a realidade 
em que vive e ajudando-o a desenvolver as habilidades socioemocionais.
As habilidades preparam os indivíduos para enfrentar os seus conflitos, abrem espaço para 
a aprendizagem e melhora os vínculos sociais. Nesta aula foi desafiado(a) a aprofundar seu 
conhecimentos sobre estas habilidades.
Para finalizar, na terceira aula discutimos sobre a relação da aprendizagem e afetividade para o 
desenvolvimento humano, trazendo a biografia de teóricos importantes no campo da psicologia 
e educação, para conhecermos um pouco de suas pesquisas e das contribuições que cada um 
trouxe para o desenvolvimento do ser humano.
Chegamos ao fim de mais uma unidade, agradeço por sua companhia aqui. Desfrute das sugestões 
de leitura que preparei para você na sessão de Material complementar, mas não deixe de ampliar 
seu conhecimento aproveitando as obras mencionadas nesta unidade, na qual você tem acesso 
nas Referências bibliográficas.
Bons estudos e sucesso na sua carreira.
material complementar
Afetividade e Aprendizagem: Contribuições de Henri Wallon
Autores: Laurinha Ramalho Almeida e Abigail Alvarenga Mahoney
Editora: Loyola
Sinopse: este livro aborda a questão da afetividade no cotidiano escolar, 
apresentando pesquisas que se apoiaram na teoria de desenvolvimento 
de Henri Wallon. O que essas pesquisas revelam: em todos os níveis de 
ensino, do Fundamental ao Superior, alunos e professores se expressam 
por inteiro com cognições, sentimentos e movimentos o processo ensino-aprendizagem 
se enriquece na medida em que considera a integração cognitiva-afetiva-motora ao aceitar 
essa integração, o professor amplia sua visão e tem melhores elementos para identificar suas 
necessidades e as do aluno a discussão sobre a competência pedagógica, em todos os níveis 
de ensino, não pode deixar à margem a questão da afetividade, pois cognição e afetividade 
são dimensões inseparáveis do processo ensino-aprendizagem.
Piaget, Vygotsky e Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão
Autores: Yves de La Taille, Martha Kohl de Oliveira e Heloisa Dantas
Editora: Summus
Sinopse: três professoras da Universidade de São Paulo, da área de 
psicologia do desenvolvimento e aprendizado, analisam substantivos em 
psicologia à luz das teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon. Entre eles, os 
fatores biológicos e sociais no desenvolvimento psicológico e a questão 
da afetividade e da cognição.
Na Web
O artigo da autora Elisete Avila da Silveira discorre sobre a importância do afeto na relação 
entre aluno-professor e considera como um dos fatores a ser desenvolvido nessa relação, pois 
é através das interações sociais que se constrói a aprendizagem. Para ler o artigo completo, 
acesse: <https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-importancia-da-afetividade-
na-aprendizagem-escolar-o-afeto-na-relacao-aluno-professor>. 
material complementar
Na Web
No artigo da autora Rosana Sarpa Schöpke Soares discorre sobre influência da afetividade 
na aprendizagem. Este artigo estuda sobre os aspectos afetivos que interferem no processo 
de ensino-aprendizagem, os vínculos emocionais que se estabelecem desde o nascimento 
e que influenciam na construção da personalidade, no autoconceito e na autoestima do 
sujeito. Para ler o artigo completo, acesse: <http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_
publicadas/t206341.pdf>.
Na Web
Piaget considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana que são caracterizados 
"por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas faixas etárias ao 
longo do seu processo do seu desenvolvimento. Para assistir o vídeo, acesse: <https://www.
youtube.com/watch?v=wOP88d8A-WI>.
referências
BECKER, F. Epistemologia do professor. São Paulo: Cortez, 1995.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução 
aos parâmetros curriculares nacionais /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 
1997. 126p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>. Acesso em: 
27 abril 2018.
FALCIN, D. C. Afetividade e condições de ensino: a mediação docente e suas implicações na 
relação sujeito objeto. Campinas: Faculdade de Educação da UNICAMP, 2011.
GALVÃO, I. Henri Wallon, uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: 
Vozes, 1995. 
GALVÃO, I. Uma reflexão sobre o pensamento pedagógico de Henri Wallon. São Paulo: FDE, 
1994. p. 33-39. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/dea_a.php?t=009>. Acesso 
em: 27 abril 2018.
GUEDES, A. O. A psicogênese da pessoa completa de Henri Wallon: Desenvolvimento da 
comunicação humana nos seus primórdios. [2018]. Disponível em: <http://www.museudainfancia.
unesc.net/memoria/expo_escolares/GUEDES_psicogenese.pdf>. Acesso em: 27 abril 2018.
LIMA, J. F. Epistemologia convergente método que conduz a aprendizagem. 2010. Texto 
elaborado a partir do resumo da obra de Jorge Visca “A Clínica Psicopedagógica: Epistemologia 
Convergente”, Trad. PNEL, Hiran, 2004.
SNYDERS, G. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1998.
VISCA, J. Psicopedagogia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
VISCA, J. Clínica Psicopedagógica – Epistemologia Convergente. Porto Alegre: Artes Médicas, 
1987.
WALLON, H. Psicologia da Educação e da Infância. Lisboa: Editorial Estampa, 1975. 
WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1995.
WEISS, M. L. Psicopedagogia Clínica. Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem 
escolar. Rio de Janeiro, DP&A Editores, 1997
referências
REFERÊNCIAS ON-LINE
1 Em: <https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-importancia-da-afetividade-na-
aprendizagem-escolar-o-afeto-na-relacao-aluno-professor>. Acesso em: 27 abril 2018.
2 Em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1752/um-olhar-sobre-o-bem-estar-na-escola>. 
Acesso em: 27 abril 2018.
3 Em: <http://www.revistaeducacao.com.br/o-vinculo-do-afeto/>. Acesso em: 27 abril 2018.
4 Em: <http://webartigos.com/artigos/quem-foi-vigotsky-e-quais-foram-suas-contribuicoes/104
362#ixzz4vXkbEEkU>. Acesso em: 27 abril 2018.
resolução de exercícios
1. b) Porque é um elemento que condiciona o comportamento, o caráter e a atividade 
cognitiva da criança.
2. c) A criança, para Wallon, é essencialmente cognitiva e aos poucos constituindo-se 
em um ser socioemocional.
3. b) V, F, V, F.
	O afeto na relação professor aluno e sua importância para o desenvolvimento da criança

Outros materiais