Buscar

TAREFA 2 1 DISSERTAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

3
TAREFA 2.1
DISSERTAÇÃO
 “Para que um Estado seja reconhecido como tal e possa conviver harmônica e autonomamente com os outros Estados na Ordem Internacional terá de possuir soberania – poder de auto-determinação permanentemente, no âmbito interno e externo”. 
Disserte, em duas laudas sobre a soberania nacional contemplada na Constituição Federal de 1988, sobre as Relações Internacionais, os Acordos e as Políticas Internas do Estado soberano brasileiro.
No tema apresentado falaremos sobre a Soberania Nacional e sobre as Relações Internacionais, os Acordos e as Políticas Internas do Estado Soberanos Brasileiro. A teoria da Soberania Nacional pertence à Escola Clássica Francesa, que tem o como difusor o grande Rousseau entendendo assim que como sendo única, indivisível, inalienável e imprescritível. Vejamos: Única, por não poder existir mais de uma autoridades soberana em um mesmo espaço territorial; Indivisível, pois como não pode existir outro poder soberano no mesmo espaço territorial por ser ÚNICO, não pode ser divisível; Inalienável, por sua própria natureza, a vontade é personalíssima, não é possível alienar, não se transfere; Imprescritível, por não sofrer limitação de tempo, no momento em que uma nação organiza-se como estado soberano, este é com efeito definitivo e eterno, não existe soberania temporária.
Assim para o pleno exercício desta Soberania o Estado deve ter o consentimento nacional, ou seja, a vontade da população nacional. Tal exercício dar-se com a votação que elege o representante do povo nacional, para que exerça o Poder de Soberania.
O Brasil é um País Soberano, esta declaração vem escrita na Nossa Constituição, em seu artigo 1º, inciso I: 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
O conceito de Estado/União na visão dos Professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, conceituam o Estado como: 
Estado é pessoa jurídica territorial soberana, formada pelos elementos povo, território e governo soberano. Esses três elementos são indissociáveis e indispensáveis para a noção de um estado independente: o povo, em um dado território, organizado segundo sua livre e soberana vontade. (ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. 2013, p. 13.)[footnoteRef:1] [1: ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Editora Método, 21º edição, 2013.] 
Desta forma a população nacional, aqueles que são cidadãos, escolhem um representante para que faça cumprir o poder de soberania nacional, através do voto. A soberania nacional garante que nenhuma outra lei ou estado pode intervir na nação soberana, sendo dela somente o direito de decidir sobre seu território. 
Assim com a modernização do direito e com o desenvolvimento econômico, político e social, teremos dois tipos de soberania, a interna e a externa. A soberania interna diz respeito da decisões tomada pelo Estado dentro do seu território, tendo o Poder de auto-regulação, ou seja, o poder de criar suas próprias Leis e aplica-las. A soberania externa, é a auto-afirmação e a determinação de soberania diante de outro estado.
Com o direito internacional moderno, as nações soberanas, que fazem parte dos acordos internacionais, aceitam e aplicam em seus territórios decisões advindas destes acordos internacionais, através de consenso tácito do Estado. Não significando isto que o Estado/União, deixou de ter sua soberania. Mas assim o Estado Soberano tem sua posição de política interna, e busca adequar-se à necessidade conveniência da política externa de outras nações, interagindo e “subordinado-se”, em conformidade com o direito internacional. Neste sentido o Estado Soberano que participe de acordos internacionais, discutem e buscam um acordo e consenso entre as nações para que se aplique os acordos, buscando o melhor para todas as nações, ou seja, o melhor a nível mundial. Esta visão de estabilidade internacional tem como princípios a Vida e o Direito Humanos.
Com os tratados e os acordos internacionais, o Estado deve sempre manter sempre seu poder de soberania, nunca aceitando acordos que causem detrimento de seu próprio Estado, pois essas ações causam o enfraquecimento do Estado Soberano, podendo fazer com que o Estado Soberano e independente, torne-se dependente de outro estado, fazendo assim com que o estado deixe de ser soberano. Este é o grande perigo da política externa internacional, a profunda interferência na política interna de um estado, causando tamanho prejuízo que prejudique a sua soberania.
O Estado Soberano Brasileiro deve resguarda-se para que exerça sua soberania de forma equilibrada, buscando adequar seus interesses políticos, sociais e econômicos, com o direito internacional, não permitindo a direta intervenção de outros estados soberanos em nosso território e tão pouco em nossas legislações. Um exemplo desagradável que tivemos nos últimos dias, foram as declarações de que o Estados Unidos mantinham controle de correspondência eletrônica, dentro do nosso território, realizando espionagem inclusive na Pessoa da Presidente da República, que é a representante do Poder Soberano do Brasil. Esta situação é de extrema importância, devendo ser tratada de forma energética através da defesa nacional, para que seja resguardada e mantida a Soberania do País.

Continue navegando