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Instituições Judiciárias e Ética
19.02.2019
· Conteúdo pragmático
1. Ética e Direito
2. Ética Profissional
3. Instituiões Judiciárias
4. Do Poder Judiciário
5. Da Polícia Judiciária (Polícia Civil/Investigativa)
6. Das funções essenciais à justiça
a. Do Ministério Público
b. Do Advogado
c. Advocacia Geral da União e Procuradoria (defensoria pública) dos Estados.
· Bibliografia
1. WAGNER Jr., Luiz Guilherme da Costa. O Poder Judiciário e Carreiras Jurídicas.
2. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhdas do Direito Processual Civil.
20.02.2019
· Diferenças entre:
1. Lei comum/ordinária – É aquela que vem disciplinada em código. Originária da câmara ou do senado.
2. Lei Especial – São aquelas ligadas à lei comum mas com especificidades próprias.
. A lei especial se sobrepõe à lei comum (Lex Specialis Derrogat Lex Generalis – A lei especial revoga a lei geral).
3. Lei Complementar – É aquela que complementa outra lei quando está descrito na lei originária que essa necessita de complementação.
4. Emenda à Constitução – Lei feita em razão da constituiçao; Visa preencher uma lacuna da constituição.
5. Cláusula Pétrea – Cláusula da Constituição que não pode ser alterada salvo por uma nova assembleia constituinte. 
26.02
Noções básicas de Estado
1. Formas de Estado
a. Estado Unitário – representa um único poder o qual é acúpula e o núclo do poder político;
b. Estado Federal – é aquele formado basicamente por uma aliança ou união de estados. Criado em 1787 com o surgimento dos Estados Unidos da América através da Carta da Filadélfia.
-Tipo de estado Brasileiro: FEDERATIVO. 
2. Noções básicas de Estado:
2.1 Conceito de Estado – Sociedade politicamente organizada e que visa atender os interesses dos cidadãos (Kelsen, Hanz)
3. Tripartição dos poderes do Estado
. MONTESQUIEU – O espírito das Leis – Iluminismo -Nasce o conceito de tripartição dos poderes (nossa constituição é baseada nesse conceito).
4. Função básica dos poderes do Estado
a. Poder legislativo – formular as leis
b. Poder Judiciário – dirimir os conflitos originados pela aplicação da lei com o objetivo de atingi a paz social
c. Poder Executivo – responsável pela ordem política. Fiscalizar a vida em sociedade.
- Os poderes são independentes mas harmônicos entre si.	
- Poder legislativo federal (Câmara dos deputados e Senado Federal)
- Poder legislativo estadual 
- Poder legislativo municipal (Câmara dos vereadores)
5. Instituições Judiciárias no Brasil
5.1. Estrutura
. Capítulo III, Título IV, CF.
5.2. Algumas garantias fundamentais emanadas do Poder Judiciário
a. Garantia do Juiz Natural: Art. 5, LIII, CF – ninguém pode ser processado nem sentenciado senão por autoridade competente
b. Proibição dos Juizos de exceção: Art. 5, XXXVII, CF – ex: ditaduras/tribunais que não emanam do Judiciário
c. Motivação das decisões judiciais: Art. 93, IX, CF.
d. (aula 28.02) Princípio da publicidade: Art. 93, IX, CF – todos os julgamentos são públicos e as decisões fundamentadas.
6. Estrutura do Poder Judiciário
a. Justiça Comum
b. Justiça Especial (trabalhista, militar e eleitoral)
- Embora os princípios não sejam leis, eles também regem a vida jurídica e podem ser divididos da seguinte forma:
	- Princípios Explícitos: (ex. Publicidade; Dignidade da Pessoa Humana) – estão expressos na constituição
	- Princípios Implícitos: que decorrem de interpretação.
07.03.2019
· Princípios – Normas que regem aquilo que se fazem Lei. Podem ser implícitos ou explícitos.
· Não pertecem à estrutura do poder Judiciário
- Tribunal Marítimo;
- Tribunal de Contas da União (órgão auxiliar do poder legislativo);
- Tribunal de Justiça Desportiva.
1. Do Poder Judiciário (Art. 92 ao 126, CF)
1.1 Noções Gerais
- Art. 2, CF-3, Poderes
- Como regra, a atividade principal é dirimir os conflitos decorrentes da aplicação da lei. EXCEÇÃO = ARBITRAGEM
- Poder Judiciário: Juízes Lato Senso
- Composição: Art. 92, CF
- Legislação pelos Estados Membros : RESIDUAL (art. 125, CF) – Os estados podem legislar sobre o funcionamento judicial interno de cada Estado. 
- Competência (é a medida da jurisdição) é firmada pela CF
2. Composição: Estrutura e órgãos do Poder Judiciário
2.1. Composição:
- Juízes de 1° e 2° grau;
- Juízes de 1° grau
- Juízes de 2° grau
- Nomenclatura / Pronome de tratamento dos Juízes:
	- 1° Grau – Juiz
	- 2° Grau – Desembargador.
09.04
Tribunal do Juri
- Raiz histórica: Roma
- Competência: Crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados.
- É a sociedade quem decide. É presidido pelo Juiz de carreira. 
- É chamado de tribunal pois a decisão é colegiada (povo).
- Composto por 7 jurados.
- Quem julga é o povo. Cabe ao Juiz fixar a pena.
- Cabe recurso para discutir atenuantes ou anular o julgamento, mas nunca para reverter a decisão. 
Superior Tribunal de Justiça – STJ
- artigo 92, II cc artigo. 104/105, CF.
Sua missão é garantir que a legislação federal esteja sendo aplicada corretamente pelos tribunais do país.
- Tribunal de Superposição, porque se sobrepõe nas decisões judiciais, aos Tribunais de Justiça Estaduais e Federais. 
- Atividade jurisdicional principal: Guardião do direito federal infraconstitucional.
É o guardião das leis federais. Não julga se é ou não constitucional mas apenas se a lei federal foi interpretada corretamente.
Não discute fatos e provas, apenas a aplicação correta da lei federal.
Tudo o que diz respeito à lei federal é de competência do STJ.
- Criação: CF de 1988.
- Sede: Brasília
- Jurisdição: Território nacional
- Composição: 33 Ministros - Artigo 104, CF. 
- Terço Constitucional: 1/3 originários de Ministros dos TRFs; 1/3 originários dos Tribunais de Justiça e 1/3 do MPT e advocacia. 
- Denominação dos julgadores: Ministros
- Requisitos para o cargo:
	- Ser brasileiro (nato ou naturalizado);
	- Ter mais de 35 e menos de 65 anos;
	- Notável saber jurídico e reputação ilibada.	
- Sabatina no Senado Fderal e aprovação por maioria absoluta;
	- Nomeado pelo Presidente da República.
- Competência:
a) Originária – art. 105, I, CF;
b) Recursal Ordinária – art. 105, II, CF (quando a ação se inicia no TJ ou TRF);
c) Recursal Especial – art. 105, III, CF (processos que seguem o curso normal e se iniciam nas varas).
11.04
Supremo Tribunal Federal (STF)
- artigo 92, I, cc artigos 101/103-B, CF.
- Tribunal de Superposição: Assim como o STJ, o STF é um Tribunal de Superposição pois se sobrepõe, nas decisões judiciais, aos Tribunais Estaduais e Tribunais Regionais Federais e ao próprio STJ por julgar a constituição federal. 
- Ápice da estrutura judiciária nacional
- Guardião da Constituição Federal
- Jurisdição: Território Nacional
- Sede: Brasília
- Composição: 11 ministros, divididos em 2 turmas de 5 Ministros com possibiliade de recurso para o Pleno. Não existe 1/5 ou 1/3 constitucional. A indicação é feita diretamente pelo Presidente da República. 
- Tratamento: Ministros
- Requisitos para o cargo: artigo 101, caput e parágrafo único, CF. 
a) Ser brasileiro nato no exercício de seus direitos políticos;
b) Ter mais de 35 anos e menos de 65 anos;
c) Possuir notável saber jurídico e reputação ilibada;
d) Ser aprovado em sabatina no Senado Federal por maioria absoluta. 
- Brasileiro naturalizado pode ser Ministro do STF? Não!! É proibido pelo artigo 12, IV, CF, pois podem chegar a Presidência da República. 
- Nomeação: Parágrafo único, artigo 101, CF: Indicado e nomeado pelo Presidente da República. 
- Necessário ser bacharel em direito? Não.
- Escolha dos Ministros Através do Presidente da República – prerrogativa dele. 
- Competência:
a) Originária: art. 102, I, CF;
b) Recursal Ordinária: art. 102, II, CF;
c) Recursal Extraordinária: art. 102, III, CF. 
O STF somente vai se manifestar quando houver afronta à Constituição Federal.
16.04.
Termos utilizados para nominar as decisões dos tribunais
a) Acórdão: É a decisão proferida por órgãos colegiados;
b) Jurisprudência: Conjunto de decisões dos tribunais. Representa a visão do tribunal em determinado momentosobre as questões legais levadas a julgamento.
b.1 – Uniformização da jurisprudência: Artigo 926, CPC. “Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.”
c)	Súmula: É o resumo da jurisprudência predominante e pacífica de determinado tribunal. O Juiz pode decidir contrariamente à uma Súmula (princípio do livre convencimento).
d) Súmula vinculante (art. 103-A, CF): É de competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal. Versa sobe matéria constitucional e vincula todos os órgãos do poder judiciário administração pública direta e indireta.
Magistratura: acesso, ingresso, promoção, garantias, auxiliares de justiça.
· Acesso: artigo 93, I, CF.
· Regra: concurso público para juiz – 03 anos de atividade jurídica – juiz substituto – juiz titular (após 2 anos).
· Exceção: Tribunais (1/5 – TJ/TRF e 1/3 STJ)
· Promoção: Na carreira: De entrância para entrância (Juiz substituto – primeira entrância – segunda entrância – entrância especial).
A divisão por entrâncias se dá na Justiça Estadual. Na Justiça Federal não existe essa divisão. 
Termos relacionados ao exercício da Magistratura
a) Vara: É o local físico que corresponde a lotação do Juiz. É onde ele exerce a sua atividade.
b) Comarca: É o território em que o juiz exerce a sua jurisdição. A função da comarca é decidir quem vai ser o Juiz do caso. A Comarca é da Justiça.
c) Entrância: Classifica as comarcas; É a forma de promoção do Juiz (ex.: entrância especial, segunda entrância, etc.).
d) Instância: Representa os graus de jurisdição.
e) Foro: É a área de atuação do Juiz (o foro é do Juiz enquanto a Comarca é da justiça). A diferença entre comarca e foro é que a comarca é o espaço judicial (podem haver mais de um Juiz em uma comarca), enquanto o foro é o espaço do Juiz.
f) Fórum: Prédio onde o Juiz fica lotado.
23.04
Garantias e Vedações Constitucionais (artigo 95, CF)
a) Garantias
a.1 Vitaliciedade
- Perda do cargo: Antes de dois anos pode perder o cargo através de processo administrativo; Depois de dois anos só por sentença judicial.
- Momento em que se adquire: 1° grau: Ao completar 2 anos no cargo
				 2° grau: assim que assume o cargo.	
a.2 Inamobilidade: Aplicável somente ao juiz titular. A remoção para outra comarca só pode acontecer por interesse público, respeitado a ampla defesa. É “convidado”, mas não é obrigado a aceitar.
a.3 Irredutibilidade de Subsisídios.
b) Vedações: Artigo 95, parágrafo único, I-V, CF.
É defeso exercer dois cargos, exceto para o magistério; receber custas, honorários; participar de atividade política; receber auxílio de pessoas físicas e emoresas; quarentena.
Auxiliares de Justiça – Todos aqueles que auxiliam o Juiz.
- Órgãos auxiliares (art.149, CPC): Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
25.04
Da Polícia Judiciária
1. A segurança pública no Estado Brasileiro (art. 144, CF): A segurança pública é feita pela polícia preventiva e repressiva. 
2. Policiamento preventivo (usa farda/ evita o crime) e repressivo (não usa farda / atua após cometido o crime).
2.1. Polícia Preventiva (art. 144, parágrafos 2, 3, 5 e 6, CF) – USA FARDA PARA PREVINIR O CRIME
Polícia Rodoviária Federal
Polícia Ferroviária Federal
Polícia Militar (não existe delegado de polícia militar – essa polícia segue os moldes do exército (cabo, soldado, etc...)
Corpo de Bombeiros
Polícia Repressiva: - NÃO USA FARDA – INVESTIGA O CRIME
Polícia Federal
Polícia Civil dos Estados
2.2. Polícia Repressiva/Polícia Judiciária 
Polícia de Investigação / Vai apurar o autor do crime. 
a) Polícia Federal (art. 144, parágrafo 1°, I a V, CF)Investigativa
b) Polícia Civis dos Estados e do Distrito Federal (art. 144, parágrafo 4, CF) – Competência residual (Tudo o que não for da PF é da Polícia Civil)
c) Polícia Judiciária -> Também a Polícia Federal e a Polícia Civil – além da competência investigativa, também possuem competência de cumprir mandados de busca, apreensões e prisões. 
d) Polícia Científica – É um braço da Polícia Repressiva; Faz parte da Polícia Civil – Vai atender ao delegado. Não tem competência investigativa.
Existe em todos os Estados e na Polícia Federal;
Especificamente em SP, existe uma Superintendência. É como se fosse uma polícia dentro da polícia. 
Ingresso na polícia científica: Concurso público e vai ser direcionado para tabalhar na área de sua formação.
e) Polícia Administrativa – Está dentro da Polícia Judiciária mas sua atividade é meramente administrativa; 
Na esfera dos estados: Responsável pela emissão do RG. 
Na esfera federal: Responsável por passaporte; porte/registro de armas. 
Polícia Judiciária – Deve atender as requisições do Juiz e do Ministério Público.
			 Representar quanto a prisão preventiva e temporária
			 Cumprir mandados de prisão.
				É do Poder Executivo
				Atividade principal: Investigar o ato criminoso.
- A direção da polícia judiciária é feita pelo Delegado de Polícia.
- A nivel dos estados, o Secretário de Segurança Pública é o Chefe Administrativo da Polícia, mas não tem competência para instaurar investigações, por exemplo. A nível federal, o Chefe Administrativo é o Ministro da Justiça.
02.05
** Guardas Civil Metropolitana (guardas municipais) (art. 144, CF): Não faz o serviço preventivo e nem repressivo. A atividade principal é cuidar dos bens do Município. Não tem poder de polícia. 
A Gaurda Civil pode auxiliar a Polícia Militar através de Convênios.
3. O Delegado de Polícia
- Ingresso na carreira – Definido pela Lei 12.830 
- bacharel em direito (não precisa de OAB)
- 3 anos de atividade na polícia ou ligada ao Direito ou ter curso de pós graduação requisito pela Polícia.
- concurso público
- Não tem vitaliciedade: Pode ser demitido por processo administrativo.
- Tem inamovibilidade relativa (Lei 12.830): Pode ser removido para outra delegacia por interesse público.
- Tem irredutibilidade de subsídios mas não de vencimentos: 
Novo Ponto: Das funções essenciais à justiça
5.1. Do Ministério Público (Artigos 127/130-A, CF) 
	a. Origem – Controvertida.
		- Antigo Egito (Funcionários do Faraó)
		- Roma antiga: Figura dos indivíduos que cuidam dos interesses do estado.
		- França: Início do Século XIV – Procuradores do Rei/ do Reino – É o que mais se assemelha com o que temos hoje.
		** Obrigação de defender o governo
		** Instituição, na França, no surgimento do período iluminista: “Parquet (promotor de justiça)”. Antes do iluminismo, vigorava a época da inquisição, onde as pessoas não tinham o direito de saber porque eram acusadas.
Com o iluminismo, houve a divisão do processo acusatório; originou-se a investigação, acusação, defesa, julgamento, realizadas por pessoas distintas para que houvesse absoluta imparcialidade.
Parquet – palavra de origem francesa que significa “assoalho” – ficava em igual nível da defesa para mostrar a igualdade de direitos entre acusação e defesa.
		** No Brasil: 1832 (Código de Processo Criminal) – poucos direitos e afazeres
			- Constituição Federal de 1988 – ganhou status de poder / não é o poder propriamente dito.
		- Divisão:
		Ministério Público da União
a. MP Federal
b. MP do Trabalho
c. MP Militar
d. MP do Distrito Federal e territórios (embora pertença a União, sua atividade funcional é a mesma no MP dos Estados).
Ministério Público dos Estados (competência residual)
		
07.05.2019
- Ministério Público – guardião dos direitos difusos e coletivos.
- Órgãos do Ministério Público (artigo 128, CF)
- Chefe do Ministério Público Estadual: Procurador Geral de Justiça, escolhido em lista tríplice indicada por todos os membros do MP Estadual. O governador escolhe o Chefe do MP Estadual, que tem mandato de 2 anos, prorrogáveis.
- Chefe do Ministério Público da União:Procurador Geral da República, escolhido em listra tríplice dentre todos os membros do MP da União. O Presidente da República escolhe e tem que passar por sabatina do Senado. Mandato de 2 anos.
- Chefe do Ministério Público do Distrito Federal: Procurador Geral de Justiça. Embora esse MP esteja dentro do MP da União, a escolha é feita como nos MP Estaduais. O governador do DF escolhe esse chefe.
2 – Ministério Público Estadual e do Distrito Federal
- Nomenclatura e atuação jurisdicional: 
Para MP Estatual e DF: A nomenclatura do início da carreira é Promotor de Justiça. 
Atuação jurisdicional: Atua junto à justiça de primeiro grau.
** Em segundo grau, é Procurador de Justiça.
Não podem chegar ao STF ou STJ como membro do MP, apenas como Ministro.
1º grau: Promotor
2° grau: Procurador de Justiça
3 - 	Ministério Público Federal:
	- Nomenclatura:
		Procuradores da República: início de carreira e atuação em 1° grau.	
		Procuradores Regionais: Atuação em 2° grau.
Subprocurador-geral: Quando for promovido mais uma vez (para o STJ ou STF). 
4 - 	Acesso: Ingresso e promoção
	a. Brasileiro nato ou naturalizado
	b. Ser bacharel em direito
	c. 3 anos de atividade jurídica 
- Ingresso: art. 129, parágrafo 3, da CF: Concurso público.
- Promoção: 
	Estadual e DF: Igual a dos Juízes. Começa como Promotor Substituto – Entrância inicial – Entrância intermediária – Entrância final.
	Federal: Só tem uma entrância. Começa como Procurador da República Substituto e depois de 2 anos, ganha vitaliciedade, e muda para a Entrância Única, onde passa a atuar como Procurador da República Titular. 
5 – Atribuições (art. 129, CF)
	- Divisão em duas grandes áreas:
5.1.	Área Penal (inc. I, art. 129, CF)	
Compete ao MP promover privativamente a ação penal pública (é o autor da ação). Mas não é tão privativa assim, existe a ação penal privada (art. 5, LIX, CF), por meio de advogado. Se o MP não promover a ação no prazo legal (5 dias se o suspeito estiver preso e 15 dias se estiver solto), o advogado poderia entrar com a ação (arts. 29/30, CPP).
* Competênca não privativa “dominus litis – senhor da lide/titular da lide” (art. 5, LIX, CF, art. 30 e 29, CPP) – O MP não atua promovendo a ação penal, mas apenas como fiscal da lei.
		* “Custos Legis – Fiscal da lei”: Na ação penal privada
		* Atuação no inquérito policial
5.2.	Área Civil 
	- Parte processual: Art. 129, II-IX, CF. A relação processual é composta de três atores/sujeitos: Juiz, MP/advogado e o réu.
	- Parte interveniente;
	5.1.1. Parte processual: Promoção da ação civil pública; mandado de segurança; defesa de interesses difusos (lesão ao meio ambiente sem ser possível medir a extensão) e coletivos (restrito a coletividade); interesses ou direitos individuais homogêneos (art. 81, III, CDC (Lei 8078/90 – Código de defesa do consumidor).
	5.2.1. Parte interveniente/Extraprocessual: O MP é chamado a intervir. Atua como custos legis (fiscal da lei). Não é o sujeito processual/não faz parte da ação.
	Exemplos: Interesse de capazes, menores, casamento, etc.
	Exercer o controle externo da atividade policial, fiscalizar as fundações, asilos, creches.
	
7. Garantias: As mesmas dos Juízes
- Vitaliciedade;
- Inamovilidade;
- Irredutibilidade de subsídios.
	8. Vedações: As mesmas dos Juízes. 	
	Os membros do MP podem ser sócios de empresas/comprar ações, o que não pode é ter função administrativa/cargo de gestão.
14.05.2019
Da Advocacia
- Função essencial à justiça – Capítulo IV, Título IV, CF – arts. 131/135.
A advogado é sempre necessário, exceto em (i) habeas corpus (qualquer pessoa pode solicitar), (ii) causas cíveis de pequena complexidade que não ultrapasse 20 salários mínimos.
1.	Advogado – Múnus Público (obrigação imposta por lei)
	- Constituição Federal, art. 133.
	- Servidor da Justiça
	- Caráter de serviço público na resolução das lides
		* # Fim da prova da OAB?
	- Lei n. 8.906/94 – EAOAB
2.	Inscrição (art. 8°, EAOAB): 
	Após aprovação na prova
	Requisitos:
	- Capacidade civil
	- Diploma ou certidão de graduação em direito;
	- Título de eleitor e de serviço militar;
	- Aprovação no exame da ordem;
	- Não exercer atividade incompativel com a advocacia;
- Idoneidade moral (aquele que tiver sido condenado por crime infamante*, salvo se reabilitado judicialmente / se estiver respondendo pelo processo, nao poderá ser impedido);
- Prestar compromisso perante o Conselho da OAB.
3.	Cancelamento e licenciamento (artigos 11 e 12, EAOAB)
	3.1. Infrações disciplinares e sanções (artigos 34 e 35)
		* plaqueiros (reclamação trabalhista) – é proibido.
		* Fiscalização: Conselho de Ética de cada seccional da OAB ou por denúncias.
		* Sanção máxima: Cancelamento da inscrição na OAB.
16.05.2019
4.	Inscrição do estagiário (artigo 9° e 29° do Regulamento Geral (Atividade do estagiário))
	- Regulamento geral (art. 29)
A inscrição é feita na sede da seccional da OAB.
5.	Impedimentos e incompatibilidades (artigos 27 a 30 EAOAB)
	- Incompatibilidade: proibição total (art. 28)
	- Impedimento: proibição parcial (art. 30)
6. Sociedade de Advogados (pode trabalhar sozinho ou em sociedade)
- artigo 15
- Registro da sociedade: Feito no conselho seccional da OAB. 
- Associação com profissionais de outra área: Não é permitido associar-se com profissionais de outras áras e fazer propaganda disso. 
- Representação de interesses opostos na mesma sociedade (parágrafo 6, art. 15): É a existência de em uma sociedade de advogados existir um adv. Que defenda determinado cliente e outro advogado que o acuse. 
- Nome fantasia: Artigo 16: Não pode ter nome fantasia (ex: Nome da Cura – Advogados).
7. O advogado empregado (artigo 18).
· Questão: Advogado de escritório pede para outro advogado auxiliar em demanda trabalhista movida contra ele por empregada doméstica. O colega é obrigado a atender tal demanda? NÃO.
O advogado empregado nao é obrigado a realizar determinada atividade que não julgue correta. Mesmo na qualidade de empregado, ele tem autonomia.
Honorários de Sucumbência (art. 20): São devidos aos empregados advogados que representam o empregador. 
8. Direitos do Advogado (arts. 7 e 7-A)
Advogados e advogadas têm direitos distintos. 
9. O advogado e a hierarquia funcional
- Artigo 6, caput e parágrafo único.
* Questão: 
Não tem vínculo/hierarquia (para obedecer ordens de Juiz, Delegado). Tem liberdade para agir. 
Dentro do exercício da profissão da advocacia a calunia, injuria ou desacato nao é crime. 
10. Advocacia geral da união (art. 131, CF) – Advoga em favor da União / atividade de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. 
- Ingresso na carreira: Concurso público / Tem que ter OAB. 
- Lei Complementar n. 73/1993 (regulamenta o ingresso e a carreira)
- Chefe da instituição: É o Advogado-geral da União (parágrafo 1, art. 131, CF). 
A indicação é feita pelo Presidente. Não precisa ser de carreira da advocacia da união nem ter OAB. 
11. Procuradoria dos Estados e do Distrito Federal (art. 132, CF) – Advoga, presta representação jurídica e consultoria ao Estado e Municípios. 
Ingresso: concurso público.
Chefe: Procurador Geral do Estado. 
12. Da Defensoria Pública (para propor a ação ou defender)
- origem: CF/88
- artigo 5°, LXXIV, CF
- artigo 134, CF
- existe a defensoria pública dos estados e a da união.
	Artigos do EAOAB para a prova: 1° ao 9°, 11, 12, 15, 16, 18, 27, 28, 30, 34 ao 42.
 
Instituições Judiciárias e Ética
 
 
19.02.2019
 
 
è
 
Conteúdo pragmático
 
1.
 
Ética e Direito
 
2.
 
Ética Profissional
 
3.
 
Instituiões Judiciárias
 
4.
 
Do Poder Judiciário
 
5.
 
Da Polícia Judiciária (Polícia Civil/Investigativa)
 
6.
 
Das funções essenciais à justiça
 
a.
 
Do Ministério 
Público
 
b.
 
Do Advogado
 
c.
 
Advocacia Geral da União e Procuradoria (defensoria pública) dos 
Estados.
 
 
è
 
Bibliografia
 
1.
 
WAGNER Jr., Luiz Guilherme da Costa. O Poder Judiciário e Carreiras 
Jurídicas.
 
2.
 
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhdas do Direito ProcessualCivil.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituições Judiciárias e Ética 
 
19.02.2019 
 
 Conteúdo pragmático 
1. Ética e Direito 
2. Ética Profissional 
3. Instituiões Judiciárias 
4. Do Poder Judiciário 
5. Da Polícia Judiciária (Polícia Civil/Investigativa) 
6. Das funções essenciais à justiça 
a. Do Ministério Público 
b. Do Advogado 
c. Advocacia Geral da União e Procuradoria (defensoria pública) dos 
Estados. 
 
 Bibliografia 
1. WAGNER Jr., Luiz Guilherme da Costa. O Poder Judiciário e Carreiras 
Jurídicas. 
2. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhdas do Direito Processual Civil.

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