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PRÁTICA E LABORATÓRIO II_trabalho

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1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM CIÊNCIA DE DADOS E BIG DATA ANALYTICS 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Diego Nunes Botelho 
 
 
 
Trabalho da disciplina Prática e Laboratório II 
 Tutor: Prof. Denis Gonçalves Cople 
 
 
Rio de Janeiro 
2020 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
 
ÁRVORES DE DECISÃO PARA TOMADA DE DECISÃO 
 
 
Referência: 
MAGEE, John F., Árvores de Decisão pata Tomada de Decisão. Havard 
Businee School, Julho – Agosto de 1964. Disponível em: 
http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/supportMaterialDetails/support. Acesso 
em: 25/02/2020. 
 
 O artigo explora a implementação de árvores de decisão para a tomada de decisão. O 
autor John F. Magee apresenta as possibilidades de um futuro investimento da Stygian 
Chemical Industries, que busca um novo período de crescimento rentável, e pretende produzir 
um novo produto com perspectivas de durar no mercado por pelo menos dez anos. A dúvida 
discutida pela administração da empresa é, dependendo do tamanho do mercado desse 
produto, ou seja, da sua demanda, se ela deverá construir uma fábrica pequena ou de grande 
porte. A tomada de decisão nesse problema é de extrema importância, ela é um processo 
responsável pela escolha da melhor solução para um problema ou oportunidade. Dependendo 
do contexto, o processo decisório pode ser considerado difícil e, uma vez realizado, poderá 
ocasionar consequências positivas ou negativas. Magee descreve que “o problema da Sygian 
Chemical, simplificado como ele é, ilustra as incertezas e questões que a administração 
comercial deve resolver ao tomar as decisões do investimento”, e se a tomada de decisão não 
for eficaz, ela pode gerar consequências fatais para toda a organização. Para diminuir as 
incertezas e questões levantadas no possível investimento da Sygian Chemical, o autor propõe 
utilizar uma ferramenta inovadora na época (1964), a árvore de decisão. Atualmente, as 
árvores de decisão estão entre os mais populares algoritmos de inferência e tem sido aplicada 
em diversas áreas. Ela resumidamente é um mapa dos possíveis resultados de uma série de 
escolhas relacionadas mostrando quais são as possíveis consequências e os resultados 
esperados a partir de uma decisão que foi tomada. 
 
http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/supportMaterialDetails/support
 
 
 
3 
 Caso a tomada de decisão seja para situações mais simples do dia a dia, como o caso 
do coquetel à tarde descrito no artigo, a tabela de recompensa apresenta bons resultados. No 
entanto, à medida que as decisões ficam mais complexas, a árvore de decisão apresenta-se 
como uma melhor opção para apresentar as informações mais relevantes. Uma árvore de 
decisão é uma ferramenta de suporte à tomada de decisão que usa uma representação gráfica 
do problema em análise e demonstra visualmente as condições e as probabilidades para se 
chegar aos resultados. Ela fornece o curso ótimo de ação, ou seja, como se deve agir em 
função dos resultados de vários eventos que são incertos no momento da tomada de decisão, 
otimizando o resultado esperado, ou seja, maximizando o ganho esperado ou minimizando a 
perda esperada. Esta ferramenta utiliza a estratégia dividir-e-conquistar (do inglês, divide-
and-conquer), na qual as árvores são construídas utilizando-se apenas alguns atributos. Várias 
vantagens podem ser apresentadas, entre as quais, a de mostrar clara e explicitamente as 
decisões que deverão ser tomadas, a ordem em que cada decisão eventualmente deverá ser 
tomada, as consequências e as fontes de incerteza que afetam cada decisão. Uma outra 
vantagem de usar no projeto a implementação da árvore de decisão consiste, a facilidade de se 
incluir múltiplos objetivos, que podem ser relacionados ao final de cada ramo da árvore. A 
árvore de decisão é formada por uma série de nós e ramos. O primeiro nó é o atributo mais 
importante, os atributos menos importantes, segundo o critério utilizado, são mostrados nos 
nós subsequentes. Ao escolherem e apresentarem os atributos em ordem de importância, as 
árvores de decisão permitem aos usuários conhecer os fatores que mais influenciam os seus 
trabalhos. Uma árvore de decisão é composta pelos seguintes elementos: nós de decisão, nós 
de possibilidades e resultados. O autor John F. Magee comenta que utiliza nós quadrados para 
indicar os nós de decisão, os quais devem selecionar uma alternativa dentre um conjunto 
finito de ações disponíveis, e com nós redondos os nós de possibilidades, os quais são as 
possibilidades que surgem a partir da decisão, os resultados que podem ser conquistados de 
acordo com cada ação. Ele também comenta que podem ser utilizados outros símbolos, como 
ramos de linha simples ou linha dupla, letras especiais ou cores. 
 Dependendo da complexidade da decisão, a árvore de decisão pode apresentar mais de 
um ponto de decisão. O exemplo do coquetel discutido no artigo apresenta uma fase única de 
decisão, porém, no cotidiano das empresas, as construções são bem mais complexas. À 
 
 
 
4 
medida que cada decisão vai sendo tomada, novas ramificações são inseridas no gráfico, 
enriquecendo ainda mais de informações a tomada de decisão futura. A empresa também pode 
criar a árvore por etapas, cria um ponto de decisão para um primeiro período e depois um 
novo ponto de decisão é criado para um período seguinte e assim por diante. O autor atenta 
que não precisa identificar todas as alternativas de eventos que podem acontecer ou todas as 
possíveis decisões que precisam ser tomadas para o problema em análise, porque as árvores 
de decisão podem tomar proporções imensas e causar dificuldades na compreensão da 
situação ou até mesmo o excesso de dados levar a uma má tomada de decisão. Além do 
cuidado de não inserir demasiadamente novos cenários, é chamada a atenção no artigo que os 
novos resultados não podem ser, simplesmente, criados hipoteticamente, precisam ser 
baseados nas informações atuais que a empresa possui do mercado. E isso mais uma vez 
enfatiza o poder de uso desta ferramenta para guiar um grupo na resolução segura de um 
problema e para orientação de discussões, ou até mesmo, na elaboração de um plano de ação. 
 A incerteza pode ser um dos fatores que complicam a tomada de decisão. Os gestores 
da Stygian Chemical possuem esse medo como qualquer outra empresa o apresentaria 
também, já que a maior parte das decisões, sobretudo as mais importantes, é realizada com 
base em algum tipo de previsão, inserindo o fator incerteza no processo de decisão. Mesmo 
que o problema não exija alguma previsão, outro fator complicador‚ é a insuficiência de 
informações. Por isso, a capacidade de captar, processar e interpretar as diversas informações 
é um diferencial competitivo cada vez mais presente nas empresas. A transparência dos 
possíveis riscos e o uso de boas ferramentas de análise ajudam na tomada de decisão por parte 
da organização. 
 Ao esquematizar a problemática enfrentada pela empresa Stygian Chemical sobre qual 
investimento seguir em uma árvore de decisão, a administração deverá: identificar os nós de 
decisão e as possíveis alternativas disponíveis em cada ponto; identificar os pontos de 
incerteza e o tipo ou alcance dos resultados alternativos em cada ponto; estimar os valores 
necessários para fazer a análise, especialmente as probabilidades de diferentes eventos ou 
resultados de ação e os custos e ganhos de diversos eventos e ações; analisar os valores 
alternativos para escolher um curso. Para a empresa, não é só importante as possíveis rotas; 
como o objetivo é descobrir qual rota trará melhor rentabilidade no futuro, é preciso inserir 
dentro do gráfico as consequências financeiras para cada caso. Vale ressaltar que não é a 
 
 
 
5 
partir do diagrama que os dados financeiros serão gerados, essa informação já deve ser 
conhecida pela administração, o gráficosomente ilustrará melhor essas informações dentro de 
todo o contexto da proposta. No caso desenvolvido, o primeiro ponto de decisão seria para 
avaliar se a empresa investi na construção de uma fábrica grande ou pequena, sendo esta uma 
proposta de curto prazo. Caso a opção escolhida seja a construção da fábrica pequena, a 
administração deve então avaliar se a demanda inicial será pequena ou grande pensando em 
uma situação a longo prazo. Para que a tomada de decisão final seja realizada, é necessário 
compreender melhor as possíveis consequências do ponto de decisão dois, expandir ou não a 
fábrica pequena. Como apresentado pelo autor, é preciso ter os resultados financeiros da 
decisão número dois para que, ao somá-los, possam ser usados nas comparações das 
ramificações do ponto de decisão um, ou seja, executa a análise financeira de trás para frente 
para compreender melhor a proposta da construção da fábrica pequena e compará-la com a 
proposta de construir a fábrica grande. A partir dessas colocações e dos dados financeiros 
apresentados no artigo, pode-se observar que a melhor rentabilidade no futuro na decisão 
número um é construir a fábrica grande inicialmente. 
 Também é levantado uma questão muito importante no ambiente das organizações, a 
influência do fator tempo sobre os futuros ganhos. A dinâmica do mercado exige tomada de 
decisões rápidas e assertivas, os quais demandam o uso de ferramentas de tomada de decisão 
que proporcionam o aumento da qualidade e da velocidade do processo decisório. Mais uma 
vez, reafirma-se que a árvore de decisão se apresenta como uma excelente ferramenta que 
permite agilizar a decisão e, além de torna a decisão mais precisa e passível de reagir a novas 
entradas de dados, apresentando um novo valor final para auxiliar a decisão. Ao se levar em 
conta o tempo na análise de fluxo de caixa do cenário proposto, a administração terá que 
ponderar entre as diferenças no custo imediato ou receita contra diferenças no valor da 
próxima fase. Simplesmente, o desconto aplicado nos valores obtido utilizando o cenário atual 
traz com resultado valores mais próximos que devem ser esperados com o investimento. 
 Do ponto de vista da disciplina, percebe-se que o uso de ferramentas de análise são 
fundamentais nas várias tomadas de decisão praticadas no dia a dia das organizações. Essas 
ferramentas são desenvolvidas com o propósito de otimizar este processo. Além disso, é 
necessário a presença de um profissional que não só tenha conhecimento técnico, mas que 
 
 
 
6 
também conheça o ambiente em que a empresa está inserida e que esteja ciente das suas 
constantes e frequentes mudanças. A árvore de decisão é um dos métodos de aprendizado 
mais utilizados, por ser mais rápido, simples e capaz de transformar seus resultados em forma 
de regras interpretáveis. O diagrama construído por si só não resolve a problemática, mas 
ajuda a organizar melhor as possibilidades para a tomada de decisão. A árvore de decisão não 
elimina as incertezas, mas ajuda a diminuí-las por mostrar para a administração como será a 
contribuição das decisões do presente sobre os seus objetivos futuros.

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