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Aula 3 - Divisão de circuitos e dimensionamento de condutores

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Disciplina: Instalações Elétricas Período: 6º 
Curso: Engenharia Elétrica - CEFET-MG
Profa. Gabriel Alves Mendonça
Email: gforti@gmail.com 
Nota: Este material foi elaborado incluindo partes de notas de aula do prof. Prof.Thiago Vilela e 
Prof. Henrique Lopes
 - Localização do Quadro de Distribuição de Circuitos
 - Divisão de circuitos
 - Esquemas de ligação e Simbologia utilizada em projetos
 - Dimensionamento de condutores dos circuitos terminais
◦ Critério da capacidade de corrente
◦ Critério de queda de tensão
2
Dimensionamento de 
Eletrodutos
Dimensionar 
Alimentador
Equilibrar as Fases
Diagrama Unifilar 
Geral
Detalhes, Memorial 
Descritivo/Cálculo 
e Lista de Material
3
Previsão de carga
Definição da 
Categoria de 
Atendimento
Dimensionar 
Padrão de 
Entrada
Posicionamento 
dos Pontos de 
Utilização
Localização do 
Quadro de 
Distribuição
Divisão das Cargas em 
circuitos
Traçado de 
Eletrodutos
Traçado e 
Representação da 
Fiação
Dimensionamento 
de Condutores
Dimensionamento 
das Proteções
Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC)
Fases A, B e CDisjuntores
Neutro
Terra
Pontos de Atenção
6.5.4.9 Todos os componentes de um conjunto devem ser identificados
8
Localização do Quadro de 
Distribuição de Circuitos (QDC)
A ESCOLHA INCORRETA DO LOCAL DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO 
IMPLICA DESPERDÍCIOS E DESCONFORTO AOS USUÁRIOS DAS 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NAS EDIFICAÇÕES E CONSTRUÇÕES
 Localização (CENTRO DE CARGA)
Para efeito de simplificação, concentrar as cargas no ponto central de cada ambiente
Circuitos Terminais
Partem do quadro de distribuição de circuitos e alimentam 
diretamente pontos de luz, pontos de tomada de uso geral 
e pontos de tomada de uso específico
Como proceder para 
realizar a divisão de 
circuitos 
?
Critério de divisão de circuitos
Qualquer instalação deve ser dividida em tantos circuitos 
quanto forem necessários, de forma a proporcionar facilidade 
de inspeção, manutenção, bem como evitar que, por ocasião 
de defeito em um circuito, toda a instalação fique desprovida 
de alimentação.
Critérios estabelecidos pela NBR 5410:2004
• Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos 
de pontos de tomadas de uso geral (TUG’s).
• Prever circuitos independentes e exclusivos para 
pontos de tomadas de uso específico (TUE’s).
• Os pontos de tomadas de cozinhas, copas, áreas de 
serviço, lavanderias e locais semelhantes devem ser 
alimentados por circuitos destinados unicamente a 
esses locais.
Se os circuitos ficarem muito carregados, os condutores 
adequados para suas ligações terão uma seção nominal 
(bitola) muito grande, dificultando a instalação dos 
condutores nos eletrodutos e as ligações terminais 
(interruptores e tomadas).
Dicas para a divisão dos circuitos
• Potência mínima:
• Objetivo: evitar uma grande quantidade de circuitos na 
instalação 
• Valor: 127V x 10A = 1270 VA
• Pretende-se com essa potência utilizar as bitolas mínimas 
recomendadas por norma para circuitos de iluminação e 
TUG’s
• Potência máxima:
• Objetivo: evitar condutores de bitolas elevadas na instalação
• Valor: 127V x 20A = 2540 VA
• Pretende-se com essa potência limitar a bitola dos 
condutores dos circuitos de TUG’s e iluminação em 4 mm2
Obs: As bitolas dos condutores e as correntes nominais dos 
disjuntores podem sofrer alterações devido ao agrupamento de 
circuitos e podem ser superiores aos valores mostrados acima.
Exemplo: Circuitos de Iluminação
Circuito de iluminação 2
1040 VA
Circuito de iluminação 1
900 VA
Exemplo: Circuitos de TUG’s
Circuito 2
1800 VA
Circuito 1
1900 VA
Circuito 3
1600 VA
Circuito 4
1400 VA
16
• Procurar os caminhos mais curtos (economia) entre os pontos de utilização e o QDC
• Evite cruzar Eletrodutos em Linha Reta
• Interligar os Pontos de Utilização com o menor número de Eletrodutos
• São desenhados em “arcos”, mas executados em Linha Reta.
• Em linha Reta: Não exceder 15 m de eletroduto sem caixa de passagem. Se em curva,
reduza 3 metros para cada curva de 90º (NBR 5410).
• Eletrodutos em Pisos – Geralmente para Tomadas Baixas e Médias
Eletroduto
Curva de 90o
Caixa Octogonal
Caixa de derivação 4’’ x 2’’
Caixa de derivação 4’’ x 4’’
Eletrodutos e Caixas de Derivação
• Podem ser fabricados em PVC, liso ou corrugado, rígidos ou flexíveis, podendo ser 
encontrados no mercado em barras de 3 metros ou em rolos
• Estão disponíveis no mercado em vários diâmetros, como ½” (16mm); ¾” (20mm); 1” 
(25mm); 1 ½” (32mm); 2” (50mm); etc
Conforme a Norma NBR 15465
Leve
Médio
Pesado
19
Simbologia
Exemplo: Instalação elétrica de um cômodo
Exemplo: Instalação elétrica de um cômodo
Esse cômodo possui um circuito de iluminação (9), um 
circuito de TUG’s (7) e um circuito de TUE de 1500 VA para 
o forno microondas (5).
Cada circuito tem o seu próprio neutro, mas o condutor de 
proteção (terra) é comum.
Quando se leva em conta a necessidade de alimentar os 
demais cômodos da casa, a configuração de condutores e 
eletrodutos mostrada pode não ser a melhor. 
O número de circuitos por eletroduto deve ser minimizado 
para evitar o aumento da bitola dos condutores devido ao 
agrupamento de circuitos. 
22
Esquemas de ligação de lâmpadas 
comandadas por interruptor(es) 
Atenção!
Ligar sempre:
- a fase ao interruptor;
- o retorno ao contato do disco central da lâmpada;
- o neutro diretamente ao contato da base rosqueada
da lâmpada;
- o condutor terra à luminária metálica.
23
Esquemas de ligação de TUGs e TUEs
Consiste em determinar a seção padronizada 
(bitola) dos condutores de um circuito de forma a 
garantir que a corrente calculada para ele possa 
circular pelos cabos, por um tempo ilimitado, sem 
que ocorra superaquecimento (CCC). Também se 
deve garantir o correto funcionamento desse 
circuito em termos da minimização das quedas de 
tensão nos cabos (CQT).
Critério da Capacidade de Corrente (CCC)
Em instalações elétricas residenciais, os condutores 
utilizados são de cobre com isolamento de PVC ou EPR. O 
tipo de isolação determina a temperatura máxima a que os 
condutores poderão ser submetidos em regime contínuo, 
em sobrecarga ou em condição de curto-circuito.
Tipo de isolação
Temperatura 
máxima em 
serviço 
contínuo (oC)
Temperatura 
máxima em 
sobrecarga 
(oC)
Temperatura 
máxima em 
curto-circuito 
(oC)
PVC até 300 mm2 70 100 160
EPR 90 130 250
26
A maneira segundo a qual os condutores estão instalados 
influencia na capacidade de troca térmica entre eles e o 
ambiente e, em consequência, na capacidade de condução de 
corrente dos mesmos. 
Quanto melhor as condições do condutor dissipar calor, maior 
poderá ser a corrente transportada por ele!
O método construtivo mais empregada em instalações 
elétricas residenciais é o B1 da norma NBR 5410:2004, ou 
seja, condutores unipolares em eletroduto embutido em 
parede de alvenaria. 
Profa. Cláudia Rejane de Mesquita 
- Disciplina Instalações Elétricas -
Engenharia Elétrica - CEFET-MG 28
Primeiramente deve-se calcular a corrente em cada circuito 
e em seguida aplicar os fatores de correção:
- FCT: fator de correção de temperatura
- FCNC: fator de correção para grupos de circuitos em um 
mesmo eletroduto 
Cálculo da corrente do circuito
Cálculo da corrente de projeto
U
S
Icirc 
cos.U
P
Icirc ou
FCNCFCT
I
I circproj


Para circuitos trifásicos
acrescentar 
no denominador
3
Temperatura 
(oC)
Fator de correção (FCT)
PVC EPR
10 1,22 1,15
15 1,17 1,12
20 1,12 1,08
25 1,06 1,04
30 1,00
35 0,94 0,96
40 0,87 0,91
Forma de 
agrupamento dos 
condutores
Número de circuitos (FCNC)
1 2 3 4 5 6
Em feixe: 
embutidos; em 
conduto fechado
1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57
Fator de Correção de Temperatura
Fator de Correção de Número de Circuitos
Seção 
nominal
(mm2)
2 condutores 
carregados
(mono ou 
bifásico)
30% da 
capacidade 
de condução 
2 condutores 
3 condutores 
carregados 
(trifásico)
# 1,5 17,5 5,3 15,5# 2,5 24,0 7,2 21,0
# 4,0 32,0 9,6 28,0
# 6,0 41,0 12,3 36,0
# 10 57,0 17,1 50,0
# 16 76,0 22,8 68,0
# 25 101 30,3 89,0
Corrente máxima no fio (IFIO), em Ampères, para cabos de cobre com 
isolação em PVC instalados em eletrodutos embutidos em 
alvenaria em uma temperatura de 30 oC
Os fatores de agrupamento e de temperatura devem ser 
aplicados para se evitar um aquecimento excessivo dos fios 
quando se agruparem vários circuitos em um mesmo 
eletroduto ou se a temperatura ambiente for diferente da 
especificada nas tabelas de capacidade de condução de 
corrente.
Quando uma corrente de projeto for menor ou igual a 30% 
do valor da corrente máxima do fio, seu circuito pode ser 
desconsiderado na contabilização do FCNC, pois assume-se 
que ele não apresentará problemas de aquecimento.
Profa. Cláudia Rejane de Mesquita 
- Disciplina Instalações Elétricas -
Engenharia Elétrica - CEFET-MG 33
Profa. Cláudia Rejane de Mesquita 
- Disciplina Instalações Elétricas -
Engenharia Elétrica - CEFET-MG 34
Profa. Cláudia Rejane de Mesquita 
- Disciplina Instalações Elétricas -
Engenharia Elétrica - CEFET-MG 35
Profa. Cláudia Rejane de Mesquita 
- Disciplina Instalações Elétricas -
Engenharia Elétrica - CEFET-MG 36
Profa. Cláudia Rejane de Mesquita 
- Disciplina Instalações Elétricas -
Engenharia Elétrica - CEFET-MG 37
Exemplos
1. Determine a bitola dos condutores dos dois circuitos 
abaixo que passam em um mesmo eletroduto 
embutido em alvenaria em uma instalação residencial 
localizada em uma região cuja temperatura média é de 
35 oC. Considere que a isolação dos condutores é de 
PVC.
• Circuito 1 - Iluminação: S = 1000 VA, 127 V
• Circuito 2 - Força: P = 4500 W, fp = 0,8; 220 V, 
trifásico 
2. De acordo com a planta a seguir, dimensione a seção dos 
condutores dos circuitos 1 e 2 pelo critério da capacidade de 
corrente. Considere que cada ponto de tomada seja de 600 VA e 
que a temperatura seja igual a 35 oC. 
Critério da Queda de Tensão (CQT)
Critério da Queda de Tensão (CQT)
Entre o ponto de fornecimento de energia e o ponto de utilização ocorre uma 
queda de tensão nos condutores devido às suas resistências elétricas. Ela é 
dada em porcentagem da tensão nominal.
O método “VA x m” é o método mais prático para dimensionamento 
dos condutores pelo critério da queda de tensão. As equações 
deduzidas a seguir valem para circuitos monofásicos e bifásicos.
100(%) 


U
IR
U
A
d
R



2
U
S
I 
2
200
.(%)
UA
Sd
U


 
Cálculo da queda de tensão percentual
Cálculo da resistência em um circuito a dois condutores
Cálculo da corrente no circuito
Substituindo as duas últimas equações na primeira 
Seção nominal
(mm2)
Sd máximo (VA * m)
Tensão: 127 V Tensão: 220 V
# 1,5 14.032 42.108
# 2,5 23.387 70.180
# 4,0 37.419 112.288
# 6,0 56.129 168.432
# 10 93.548 280.720
# 16 149.677 449.152
# 25 233.871 701.800



200
(%)2 UUA
dS
A tabela abaixo é construída considerando a queda de 
tensão percentual igual a 2% e o valor de ρ igual a 0,0172 
Ωmm2/m, que corresponde à resistividade do cobre. O valor 
de A se refere à seção nominal de cada condutor e U se 
relaciona com a tensão nominal do circuito: 127 ou 220 V.
Atenção!
Para a correta determinação dos comprimentos dos condutores, 
devem ser consideradas as alturas dos pontos de tomada, 
interruptores e QDC. Assim, o cálculo do produto Sxd se 
aproximará mais da realidade da instalação elétrica!
Exemplo
Dimensionar os condutores que deverão atender a 
uma instalação com uma carga bifásica de 5500 W, 
220 V. A carga deverá ser ligada a um alimentador 
situado a 38 m de distância, devendo a fiação ser 
instalada em eletroduto. A queda máxima de tensão 
não deve ser maior do que 2%. Calcular a potência 
perdida nessa fiação.
46
Escolha da seção dos condutores
Tipo de linha
Utilização do 
circuito
Seção mínima 
do condutor 
em mm2 (cobre 
)
Instalações 
fixas em 
geral
Condutores e 
cabos 
isolados
Circ. de iluminação 1,5
Circ. de força 2,5
Em um eletroduto embutido em alvenaria deve 
existir somente condutores que estão contidos 
no intervalo de 3 bitolas normalizadas sucessivas
Depois de verificados os dois critérios já explicados (CCC e CQT), 
adota-se o condutor de maior seção. Atenção deve ser dada aos 
valores mínimos de seção nominal dos condutores de acordo com 
os circuitos a que pertencem.
47
Exemplo: Instalação elétrica dos chuveiros
3,05 m
4,41 m
Exemplo: Instalação elétrica dos chuveiros
Pelo CCC, considerando a temperatura igual a 30oC:
FCNC = 0,80
Iproj = 6600/(220 x 0,8) = 37,5 A
Bitola: 6 mm2
Cada TUE de chuveiro tem a potência de 6600 VA:
Pelo CQT, considerando o pé direito de 2,80 m:
D = 1,50 + 3,05 + 4,41 + 0,80 = 9,76 m
S x D = 6600 x 9,76 = 64.416 VA.m
Bitola: 2,5 mm2
Distância do QDC
ao teto
Distância da TUE
ao teto
Exemplo: Instalação elétrica dos chuveiros
Observações importantes:
Em instalações elétricas residenciais, na grande maioria dos 
casos as bitolas dos condutores determinadas pelo CCC 
serão maiores do que as calculadas pelo CQT. Isso porque as 
distâncias elétricas em residências geralmente são pequenas.
Nesse exemplo, não seria possível passar a fiação do circuito 
de iluminação de seção igual a 1,5 mm2 pelos mesmos 
eletrodutos dos chuveiros, pois isso desrespeitaria o critério 
das três bitolas adjacentes previsto na norma. Ou essa fiação 
passa por outros eletrodutos, ou sua bitola é aumentada 
para 2,5 mm2. 
Profa. Cláudia Rejane de Mesquita 
- Disciplina Instalações Elétricas -
Engenharia Elétrica - CEFET-MG 51
Dimensionamento do neutro
Em circuitos monofásicos, o condutor neutro deve possuir 
sempre a mesma seção que o condutor fase. Essa regra também 
vale para circuitos trifásicos em que os condutores fase 
possuem seção menor ou igual a 25 mm2.
O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito!
Dimensionamento do terra
Seção dos condutores da fase – S 
(mm2)
Seção mínima do condutor terra 
(mm2)
S menor ou igual a 16 mm2 Igual a S
S maior que 16 mm2 e menor que 35 
mm2
Igual a 16 mm2
Verifica-se em todos os circuitos da instalação elétrica o que 
apresenta os condutores fase com a maior bitola. Depois utiliza-
se a tabela abaixo para dimensionar o condutor terra.
52
53
Básica:
1. Cotrim, A. M. B. Instalações Elétricas. 5. ed. Pearson Education, 2008.
2. Niskier, J e Macintyre, A. J. Instalações Elétricas. 8. ed. LTC Editora, 2008
54
Complementar:
1. ND-5.1 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de 
Distribuição Aérea - Edificações Individuais. CEMIG. 2013.
2. ND-5.2 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de 
Distribuição Aérea - Edificações Coletivas. CEMIG. 2013.
Adicional:
1. ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas. 2005.
2. ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 (que substitui a antiga NBR 5413 – Iluminação de 
Interiores).
3. ABNT NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. 2015??.
4. Revista Eletricidade Moderna. Guia EM da NBR 5410. 2001.
5. Osram do Brasil. Iluminação: Conceitos e Projetos. Disponível em 
http://www.osram.com.br/osram_br/Ferramentas_%26_Catlogos/Downloads/Iluminacao_Geral/Manual_do_Curso_Ilu
minacao_Conceitos_e_Projetos/index.html
Colaboração: Notas de aula – professores Thiago Vilela e Henrique Lopes

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