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CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS E COSMÉTICOS Doseamento por Cromatografia a Líquido de Alta Eficiência - CLAE Prof. André Lima de Oliveira Costa CROMATOGRAFIA Cromatografia é a técnica de separação dos componentes de uma mistura entre duas fases imiscíveis: móvel e estacionária. Mecanismos de separação: – Adsorção – Partição – Troca iônica – Exclusão molecular – Afinidade CROMATOGRAFIA LÍQUIDA Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes com uma fase estacionária (líquido ou sólido) e uma fase móvel líquida. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE FASE NORMAL A fase estacionária apresenta um caráter polar. Exemplo: partículas sólidas de sílica Os compostos mais polares são mais adsorvidos. Estrutura da sílica CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE FASE REVERSA A fase estacionária apresenta um caráter apolar. Exemplo: partículas sólidas de sílica ligadas quimicamente a um grupo hidrofóbico. Exemplos: Coluna ODS C18 (Octadecilsilano) Coluna C8 (Octilsilano) Os compostos mais apolares são mais retidos. ODS OUTRAS FASES QUIMICAMENTE LIGADAS Outras fases quimicamente ligadas Interações CN NH2 Dipolo/Dipolo O H Si N H H Si N O H C Ligação de hidrogênio Fenil Si Van der Waals FASE MÓVEL Eluição isocrática: realizada com um único solvente ou uma mistura constante de solventes. Exemplo: Metanol e água (62:38). Eluição por gradiente: realizada com quantidades crescentes de um solvente B ao solvente A, para criar um gradiente contínuo. Exemplo: FASE MÓVEL CROMATÓGRAFO PRINCIPAIS DETECTORES DETECTOR UV-VIS: absorvância na região do ultravioleta e do visível. DETECTOR DE ARRANJO DE DIODOS (DAD): media simultânea de absorvância em vários comprimentos de onda. DETECTOR DE FLUORESCÊNCIA: emissão fluorescente após excitação com luz. DETECTOR DE ÍNDICE DE REFRAÇÃO: Mudança no índice de refração da fase móvel. DETECTORES ELETROQUÍMICOS: Oxidação ou redução em potencial fixo. DETECTORES POR ESPECTROETRIA DE MASSAS (EM): Separam os íons em fase gasosa com diferentes razões massa/carga (m/z). CROMATOGRAMAS CROMATOGRAMAS CROMATOGRAMA APLICAÇÕES EM ANÁLISES FARMACÊUTICAS • Identificação e doseamento de fármacos na matéria-prima e no produto acabado. • Separação e doseamento dos diferentes componentes de uma formulação farmacêutica. • Separação e doseamento de impurezas presentes na matéria-prima e no produto acabado. • Doseamento de fármacos nos testes de dissolução e uniformidade de conteúdo. • Detecção de produtos de degradação nos estudos de estabilidade de preparações farmacêuticas. ANÁLISE QUALITATIVA Comparar o tempo de retenção do padrão com a amostra. Cromatograma da solução padrão de ácido ascórbico Cromatograma da solução amostra ANÁLISE QUANTITATIVA A área do pico é diretamente proporcional à concentração. ADEQUABILIDADE DO SISTEMA • Fator de cauda do pico • Resolução entre picos • Número de pratos teóricos da coluna • Desvio-padrão relativo de injeções do padrão DOSEAMENTO DE ALBENDAZOL EM COMPRIMIDOS DOSEAMENTO DE ALBENDAZOL EM COMPRIMIDOS DOSEAMENTO DE ALBENDAZOL EM COMPRIMIDOS Albendazol Parbendazol DOSEAMENTO DE ALBENDAZOL EM COMPRIMIDOS SOLUÇÃO PADRÃO SOLUÇÃO AMOSTRA
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