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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Graduação em Arquitetura e Urbanismo Einsten Lopes- R.A: (D4979D-3) Gabriel da Silva - R.A: (D4295G-3) Giovanna Alves - R.A: (N1763H-4) Valdeci de Almeida - R.A: (D12259-2) Vinicius César - R.A: (D31EHD-9) ANÁLISE, MANIPULAÇÃO E COLETA DE DADOS, DOS 20 MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM A REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA Flamboyant Goiânia 2020 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Graduação em Arquitetura e Urbanismo Einsten Lopes- R.A: (D4979D-3) Gabriel da Silva - R.A: (D4295G-3) Giovanna Alves - R.A: (N1763H-4) Valdeci de Almeida - R.A: (D12259-2) Vinicius César - R.A: (D31EHD-9) ANÁLISE, MANIPULAÇÃO E COLETA DE DADOS, DOS 20 MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM A REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA Trabalho desenvolvido para obtenção de nota à disciplina PUR (Planejamento Urbano e Regional). Graduação em Arquitetura e Urbanismo oferecido pela Universidade Paulista- Unip. Orientador (a): Germana Flamboyant Goiânia 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 1.1 Conceitos Básicos ...................................................................................... 8 2. DEMOGRAFIA...................................................................................................... 9 2.1 População Geral e População Estimada .................................................... 9 2.2 Densidade Demográfica ............................................................................ 13 2.3 População Masculina Geral e Estimada ................................................... 17 2.4. População Feminina Geral e Estimada ............................................................ 22 2.5 População Estratificada por Raça ............................................................. 28 2.6 População Estratificada por Idade ............................................................ 29 2.7 População Idade Escolar ............................................................................ 31 2.8 IDH e Coeficiente de Gini ........................................................................... 32 2.9. Expectativa de Vida ................................................................................... 35 3. ECONOMIA ........................................................................................................ 37 4. SAÚDE .............................................................................................................. 44 4.1 Taxa de Natalidade ................................................................................... 50 4.2 Taxa de Mortalidade ................................................................................. 51 4.3 Principais Hospitais e Prontos-socorros da RMG .................................. 53 5. EDUCAÇÃO ....................................................................................................... 57 6. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 62 BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 63 SUMÁRIO DE MAPAS 1. SISTEMA VIÁRIO ................................................................................................. 1 2. TRANSPORTE PÚBLICO E INTERMUNICIPAL .................................................. 2 3. TRANSPORTE INTERMUNICIPAL E DE CARGA ............................................... 3 4. HABITAÇÕES DE ALTO E BAIXO PODER AQUISITIVO ................................... 4 5. POPULAÇÃO ESTIMADA E TAXA DE CRESCIMENTO ..................................... 5 6. RENDIMENTO MÉDIO ......................................................................................... 6 7. PRODUTOS INTERNO BRUTO A PREÇOS CONCORRENTES DE 2015 .......... 7 8. NÚMERO DE POPULAÇÃO POR EMPREGO ..................................................... 8 9. LOCALIDADES HOSPITALARES DA RMG ........................................................ 9 10. ABRANGÊNCIA HOSPITALAR REGIONAL DA RMG .................................... 10 11. EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO .................................................................. 11 12. POPULAÇÃO DE 15 A 17 ANOS COM ENS. FUNDAMENTAL COMPLETO . 12 13. POPULAÇÃO DE 18 A 20 ANOS COM ENS. MÉDIO COMPLETO ................. 13 4 1. INTRODUÇÃO A Região Metropolitana de Goiânia foi instituída por meio da Lei Complementar Estadual (LCE) NUMERO 27 de 1999, inicialmente composta por 8 municípios. A composição da região foi alterada três vezes pela Assembleia Legislativa de Goiás. Atualmente, por meio da Lei Complementar no. 78, de abril de 2010, a RMG abrange um total de vinte municípios, incorporando os municípios que a lei denominava de “Grande Goiânia”. O mapa abaixo mostra a localização e a evolução territorial da RMG desde sua criação. A capital estadual Goiânia é uma metrópole e também o núcleo da RMG, pois desempenha forte influência sobre o seu entorno. No contexto brasileiro a Região metropolitana de Goiânia ocupa a 13º posição como a mais populosa com 2 458 504 milhões de habitantes, segundo a pesquisa do IBGE em 2016, e a 14º posição entre as RM ́s com maior PIB. Já na região Centro- Oeste ela é a maior, pois no ano de 2009 foi criada a RM do estado de Mato Grosso, a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá. No estado ela e a unica e exerce forte Figura 1 - Localização e evolução territorial da Região Metropolitana de Goiânia (1999-2010). Fonte - GOIÁS (1999) e alterações; IBGE (2010)). 5 polarização com municipios próximos como Anápolis. A Região Metropolitana de Goiânia (RMG), contém uma área de 7.397,203 km² de extenção, apenas 2,15% do território do Estado de Goias, abrangendo vinte municípios, e muitos desses crescem mais que a média estadual (IBGE, 2008), somando 2.173.141 milhões de habitantes, que representam ao todo 36,2% da população urbana de Goiás (IBGE, 2010). Os municipios são: Goiânia, Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Goianápolis, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Pires do Rio, Santa Bárbara de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade. Goiânia, a principal cidade da região, consta 60% da população. Economicamente falando, a região metropolitana e responsável por 36,9% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual e 1,1% do nacional (IMB, 2013). Levando em consideração os aspectos socioeconômicos, a região emprega 54,4% da população do estado, com forte concentração no setor de serviços (59,3%), seguido do comércio, indústria, construção civil e agropecuária (com menos de 1%). A economia da RMG é quase totalmente centrada nas atividades que se desenvolvem no município-sede, porém há distintos perfis econômicos entre as cidades, algumas tem forte atividade agropecuária e outras fortemente dependente da capital e servindo como cidades-dormitório. Por Goiânia ser o núcleo da RMG, acaba acontecendo um fenômeno chamado movimento pendular, onde há um grande deslocamento diário de pessoas entre municípios limítrofes, para fins de trabalho e/ou estudo, esse elevado número se origina de quatro municípios limítrofes a capital, maior polo urbano do estado: Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo e Hidrolândia. Em 1976 foi implantado o corredor de transporte coletivo Anhanguera, um marco na na história de Goiânia, pois introduziu novos conceitos de organização espacial da rede de transporte, de circulação e operação, e de organização institucional. O serviço de transporte coletivo da RM goianiense abrange Goiânia e dezessete municípios do seu entornorelacionados economicamente, especialmente com o município-sede. A Lei Complementar nº. 034/2001 criou a RMTC, unidade sistêmica metropolitana, apenas dois municípios da RM não compõem a RMTC: Caturaí e Inhumas. Na prática, o transporte é a única função pública de interesse 6 comum, que possui um arranjo institucional de gestão metropolitana setorial, que funciona ativamente desde a década de 1980. Nos ultimos 40 anos houve um acelerado crescimento populacional na RM, na mesma velocidade, ocorreu um incremento muito grande de problemas sociais e questões metropolitanas, para os quais há uma lacuna de gestão e propostas de soluções, dentre esses problemas a apropriação do uso do solo muitas vezes sem o controle do setor público que cresceu, em parte, de forma espontânea e desordenada. Baseado nisso criou-se a Lei Municipal no 4.526, de 1971, Lei de Parcelamento do Solo Urbano de Goiânia, que impedia a aprovação de loteamentos sem infraestrutura mínima para fins urbanos em Goiânia, fez com que as terras dos municípios limítrofes de Goiânia passassem a representar uma opção de parcelamento menos onerosa. Após 1972 o número de novos loteamentos reduziu-se consideravelmente e os problemas com moradia agravaram-se, contribuindo assim para a invasão das margens de rios e corregos da capital. A expansão urbana desenfreada na região norte de Goiânia atingiu as margens do rio Meia Ponte, comprometendo o principal manancial do estado de Goiás, o crescimento desordenado, e sem regras para uso e ocupação do solo, a barragem do João Leite sofre degradação devido à ação antrópica e à especulação imobiliária. A Carta de Risco de Goiânia,de 1991, condena as construções de alto impacto, como os loteamentos, em áreas de planície próximas ao rio Meia Ponte e a seus afluentes. No entanto, o setor Goiânia II é hoje uma das localidades de maior ação do capital imobiliário e da expansão urbana de Goiânia. O sistema de abastecimento de água da RM depende, quase exclusivamente, do terço superior da bacia hidrográfica do rio Meia Ponte e da metade inferior da sub- bacia do ribeirão João Leite, que compõem 22 sub-bacias hidrográficas ao longo da RM goianiense. A empresa responsável pelo saneamento no estado é a Saneago que detém o monopólio do serviço público na maioria dos municípios. O único município da região não atendido pela empresa é Senador Canedo, onde a gestão é atribuição da prefeitura, por intermédio da Sanesc. A governança metropolitana na RM de Goiânia, apesar de ser evidente a existência de um bom arranjo institucional deve ser considerada fraca – pois, na prática, ainda não funciona efetivamente. Em um contexto nacional, como foi 7 constatado por Gouvêa (2005), de que: “um aspecto comum a todas as regiões metropolitanas no Brasil é que, apesar de existirem legalmente, na prática elas ainda não funcionam”. O arranjo institucional de gestão metropolitana na RM de Goiânia, implementado a partir da LCE no 27/1999, é composto por vários instrumentos e instâncias de planejamento: Codemetro, Fundemetro e o PDIRMG que ainda não foi elaborado. O transporte é a única Fpic (funções públicas de interesse comum ) executada, de fato, em âmbito metropolitano. As Fpics de uso do solo e saneamento ambiental têm funcionado sem gestão ou governança metropolitana através de órgãos relacionados aos setores, aos grupos de interesse ou às políticas locais. Não se verifica uma cultura do regional na RM de Goiânia. Os atores sociais, os políticos e os agentes econômicos não se reconhecem neste arranjo institucional de gestão metropolitana,a falta de participação social prejudica o sentimento de pertencimento, importante para construir uma identidade metropolitana. O arranjo institucional identificado na RM ainda não cumpre o papel da gestão metropolitana, devido a: • falta de funcionamento das câmaras temáticas; • questões políticas e conflitos nas relações entre os poderes; • l visão imediatista dos gestores públicos; • l ausência de uma cultura regional ou metropolitana e de tradição de cooperação interinstitucional; • l falta de participação social; • l falta de prioridades, programas, ações e recursos destinados para as questões metropolitanas. Além disso, não existe motivação para identificar os problemas metropolitanos de interesse comum, exceto quando a gravidade da questão ou a pressão popular exigem a articulação municipal. 8 1.1 . Conceitos Básicos Cidade: é uma área densamente povoada onde se agrupam zonas residenciais, comerciais e industriais. A população de uma cidade varia entre as poucas centenas de habitantes até a dezena de milhão de habitantes. Região Metropolitana: entende-se um agrupamento de municípios limítrofes no entorno de uma cidade central ou metrópole, muitas vezes com um extenso processo de conurbação. Essa cidade exerce forte polarização seja economicamente ou social. Esse fenômeno ocorre quando a cidade núcleo exerce uma forte polarização econômica seja ela por emprego, estudo ou saúde, ocorrendo assim o movimento pendular. É intensificado ainda mais pelo rápido processo de urbanização irregular causando a conurbação e outros problemas sociais. Metrópole: é um termo utilizado quando uma cidade tem um elevado desenvolvimento urbano e tem uma forte influência sobre seu entorno, ocorrendo assim um grande destaque entre os municípios e regionalmente. Geralmente é a capital de um estado ou a principal cidade de uma região. Megalópole: é uma extensa região urbana de ampla concentração populacional, formada por agrupamentos de regiões metropolitanas e se interligam por uma forte integração econômica, intenso fluxo de pessoas, mercadorias e meios de transporte rápidos entre as cidades. Microrregião: é um território composto por vários municípios, com alta características de homogeneidade, que exercem relação de interação social, economicamente e físico administrativa, que os difere do território circundante. Planejamento Regional: consiste em estudar, desenvolver e aplicar projetos para ordenar o avanço das cidades. O objetivo principal é construir espaços que minimizem problemas decorrentes da rápida expansão territorial. Regionalizar: é dividir ou classificar um espaço geográfico de acordo com suas características. Estruturas Territoriais Metropolitanas: é o Conjunto de informações sobre a estrutura territorial legal brasileira, ao longo do tempo, com sua divisão político- administrativa. 9 2. DEMOGRAFIA 2.1. População Geral e População Estimada O grupo A, como pode ser observado no gráfico 1, possui a maior quantidade de pessoas de toda a região metropolitana, e mesmo comparando entre eles ainda há uma discrepância gigantesca entre a capital e metrópole Goiânia e a segunda cidade mais populosa, Aparecida de Goiânia, que conta com um pouco mais de um terço da população goianiense. Conforme o gráfico 2, de 2010 para hoje, no ano do último censo, muita coisa mudou e algumas cidades receberam uma projeção de crescimento maior que as outras por inúmeros motivos, por exemplo, melhores ofertas de emprego e ganhos e melhor qualidade de vida. Neste grupo, a porcentagem estimada de crescimento populacional de cada cidade foi: 14,7% para Goiânia, 21,1% para Aparecida de Goiânia, 18,1% para Trindade e 26,8% para Senador Canedo. Logo, conclui-se que a cidade com maior expectativa de crescimento é Senador Canedo, estimativa que será confirmada ou não no Censo 2020. Fonte – Criação e acervo do grupo. Gráfico 1 - População Geral em 2010 – Grupo A. 10 O grupo B é o intermediário, como pode ser visto na tabela 3, com grande população ao ser comparado com o grupo C e pequena se comparado ao grupo A. É composto pelas cidades de Inhumas, Goianira, Bela Vista de Goiás, Nerópolis e Hidrolândia. Como são cidades mais interioranas e, com exceção de Inhumasque é um polo no entorno onde se localiza, a maioria delas é bem pequena e tranquila. Neste grupo, a porcentagem estimada de crescimento populacional para cada cidade, como visto no gráfico 4, foi: 8,7% para Inhumas, 23,1 para Goianira, 18% para Bela Vista de Goiás, 18,8% para Nerópolis e 19,8 para Hidrolândia. A cidade que apresentou maior expectativa foi Goianira, e isso pode ser explicado pelo potencial econômico que a cidade possui, e essa estimativa será confirmada ou não no Censo 2020. Gráfico 1 - População Geral – Grupo A. Gráfico 2 - População Estimada – Grupo A. Fonte – Criação e acervo do grupo. 11 Gráfico 3 - População Geral em 2010 – Grupo B. Fonte – Criação e acervo do grupo. Gráfico 4 - População Estimada – Grupo B. Fonte – Criação e acervo do grupo. 12 No grupo C está o restante das cidades da Região Metropolitana de Goiânia, como mostra o gráfico 5, as cidades com menos de 20 mil habitantes. É composto pelas cidades de Guapó, Goianápolis, Aragoiânia, Nova Veneza, Bonfinópolis, Abadia de Goiás, Terezópolis de Goiás, Santa Bárbara de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Caturaí, Caldazinha e Brazabrantes. Das cidades pequenas, a porcentagem estimada de crescimento populacional para cada uma, como mostra o gráfico 6, foi: 1,6% para Guapó, 4,7% para Goianápolis, 18,8% para Aragoiânia, 17,4% para Nova Veneza, 22,3% para Bonfinópolis, 21,6% para Abadia de Goiás, 18,4% para Terezópolis de Goiás, 12,3% para Santa Bárbara, 25,1% para Santo Antônio, 7,5% para Caturaí, 12,5% para Caldazinha e 12,7% para Brazabrantes. É visível que a cidade de Santo Antônio de Goiás tem uma expectativa muito maior que as outras cidades, isso pode ser explicado pela ascensão da cidade no meio econômico por meio de empresas grandes como a EMBRAPA. Gráfico 5 - População Geral em 2010 – Grupo C. Fonte – Criação e acervo do grupo. 13 De todas as cidades da região metropolitana, as cidades que possuem a maior estimativa de crescimento da população são Senador Canedo e Santo Antônio de Goiás, ambas com grandes empresas, que geram muitos empregos e atraem muitas pessoas pela qualidade de vida do interior e proximidade com a capital, tendo esse ponto importante em comum entre elas. 2.2. Densidade Demográfica Notavelmente há uma grande diferença entre a metrópole e as outras vinte cidades quando se trata de densidade demográfica, como pode ser visto nos gráficos 7, 8 e 9, porque o quesito população influencia bastante nesse resultado. Tirando Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Goianira, que possuem mais de 150 pessoas por quilômetro quadrado, numa avaliação, as outras cidades podem ser bem semelhantes, com mais ou menos 5 famílias de 4 pessoas por km2/, o que caracteriza pouco uso do espaço disponível por inúmeros motivos. As cidades com maior quantidade de pessoas por espaço são Goiânia (1.776,27 habitantes por km2/), Aparecida de Goiânia (1.580,27 habitantes por km2/), Fonte – Criação e acervo do grupo. Gráfico 6 – População Estimada– Grupo C. 14 Senador Canedo (344,27 habitantes por km2/), Goianira (162,94 habitantes por km2/) e Trindade (147,02 habitantes por km2/). As cidades com menor quantidade de pessoas por espaço são Caldazinha (13,25 habitantes por km2/), Hidrolândia (18,43 habitantes por km2/), Bela Vista de Goiás (19,56 habitantes por km2/), Caturaí (22,61 habitantes por km2/) e Guapó (24,04 habitantes por km2/). Gráfico 7 – Densidade Demográfica – Grupo A. Gráfico 8 – Densidade Demográfica – Grupo B. Fonte – Criação e acervo do grupo. Fonte – Criação e acervo do grupo. 15 A região metropolitana aparentemente possui um eleitorado bem expressivo, que geralmente ultrapassa a metade da população de cada município. A porcentagem aproximada da população de eleitores de cada cidade: Goiânia (75,07%); Aparecida de Goiânia (65,39%); Trindade (77,66%); Senador Canedo (60,90%); Inhumas (82,56%); Goianira (98,24%); Bela Vista de Goiás (87,78%); Nerópolis (90,40%); Hidrolândia (92,86%); Guapó (90%); Goianápolis (95,75%); Aragoiânia (92,22%); Nova Veneza (87,50%); Bonfinópolis (78,45%); Abadia de Goiás (95,46%); Terezópolis de Goiás (89,48%); Santa Bárbara de Goiás (88,07%); Santo Antônio de Goiás (88,475); Caturaí (89,13%); Caldazinha (91,09%) e Brazabrantes (95,35%). Como pode se observar nos gráficos 10, 11 e 12. Com esses dados podemos concluir que a cidade com maior número estimado de pessoas com idade eleitoral é Goianira, e a com menor número é Senador Canedo. Isso pode ser justificado pela quantidade de crianças - pessoas abaixo de 16 anos - ou pela quantidade de pessoas cujo voto não é mais obrigatório, acima de 70 anos. Gráfico 9 – Densidade Demográfica – Grupo C. Fonte – Criação e acervo do grupo. 16 Gráfico 10 – Eleitores – Grupo A. Gráfico 11 – Eleitores – Grupo B. Fonte – Criação e acervo do grupo. Fonte – Criação e acervo do grupo. 17 2.3. População Masculina Geral e Estimada O grupo A, contendo a maior população da RMG, também terá a maior população masculina. Nesse grupo, a porcentagem estimada dos homens em cada cidade é de: Goiânia (47,68%), Aparecida de Goiânia (49,33%), Trindade (49,24%) e Senador Canedo (49,98%). Considerando a projeção para 2019, a expectativa de crescimento da população masculina para cada cidade é de: Goiânia (13,06%), Aparecida de Goiânia (17,70%), Trindade (15,60%) e Senador Canedo (21,92%). Logo, podemos concluir que é um mito que a população goianiense tem um homem para sete mulheres. Além disso, é notável que é bem equilibrada a quantidade de homens para a quantidade de mulheres. Também pode-se concluir que a cidade que possui maior expectativa de crescimento da população masculina do grupo A é Aparecida de Goiânia. Fonte – Criação e acervo do grupo. Gráfico 12 – Eleitores – Grupo C. 18 No grupo B, a porcentagem estimada dos homens em cada cidade é de: Inhumas (49,05%), Goianira (50,26%), Bela Vista de Goiás (51,36%), Nerópolis (49,24%) e Hidrolândia (51,39%). Já a expectativa para 2019 de crescimento dos homens para cada uma das cidades do grupo B é de: Inhumas (8,71%), Goianira (19,20%), Bela Vista de Goiás (15,39%), Nerópolis (15,84%) e Hidrolândia (16,39%). Podemos concluir, com base nos dados apresentados, temos também um equilíbrio entre homens e mulheres e aqui temos algumas cidades cuja população masculina é maior que a feminina como Goianira, Bela Vista de Goiás e Hidrolândia. Também pode-se dizer que, a cidade mais promissora para o crescimento populacional masculino do grupo B é Goianira, previsão que será confirmada ou não no Censo 2020. No grupo C temos as cidades menores que compõem a RMG, a porcentagem de homens em cada uma delas é de: Guapó (49,87%), Goianápolis (50,98%), Aragoiânia (50,98%), Nova Veneza (50,78%), Bonfinópolis (50,11%), Abadia de Goiás (49,02%), Terezópolis de Goiás (50,99%), Santa Bárbara de Goiás (50,98%), Santo Antônio de Goiás (50,79%), Caturaí (51,17%), Caldazinha (50,79%) e Brazabrantes (50,92%). Já, para 2019, a expectativa de homens esperada para essas cidades é de: Guapó (4,55%), Goianápolis (4,73%), Aragoiânia (17,44%), Nova Veneza (14,33%), Bonfinópolis (17%), Abadia de Goiás (16,84%), Terezópolis de Goiás (15,90%), Santa Bárbara de Goiás (12,58%), Santo Antônio de Goiás (19,58%), Caturaí (8,01%), Caldazinha (8,50%) e Brazabrantes (10,83%). Conclui-se que, das menores cidades temos um equilíbrio também, tendo Caturaí com a maior população masculina. A cidade mais promissora para o crescimento masculino é Santo Antônio de Goiás. De todas as cidades da região metropolitana, a cidade de Goiânia possui a menor população masculina e a cidade de Caturaí possui a maior. Os dados apontam cidadesequilibradas, com pouca diferença entre homens e mulheres. Já a cidade com maior expectativa de crescimento de habitantes do sexo masculino é Senador Canedo, fato que pode ser explicado pela economia local. 19 Gráfico 13 – Habitantes do sexo masculino em 2010– Grupo A. Fonte – Criação e acervo do grupo. Fonte – Criação e acervo do grupo. Gráfico 14 – Projeção de Habitantes do sexo masculino em 2019 – Grupo A. 20 Gráfico 15 – Habitantes do sexo masculino em 2010 – Grupo B. Gráfico 16 – Projeção de Habitantes do sexo masculino em 2019 – Grupo B. Fonte – Criação e acervo do grupo. Fonte – Criação e acervo do grupo. 21 Gráfico 17 – Habitantes do sexo masculino em 2010 – Grupo C. Gráfico 18 – Projeção de Habitantes do sexo masculino em 2019 – Grupo C. Fonte – Criação e acervo do grupo. Fonte – Criação e acervo do grupo. 22 2.4. População Feminina Geral e Estimada Na análise da população masculina, concluímos que o grupo A possui a maior população da região, aqui no grupo feminino não será diferente. A porcentagem estimada de mulheres em cada cidade é de: Goiânia (52,31%), Aparecida de Goiânia (50,66%), Trindade (50,76%) e Senador Canedo (50,01%). Já para 2019, a expectativa de crescimento para cada cidade acerca da população feminina é de: Goiânia (11,45%), Aparecida de Goiânia (16,77%), Trindade (14,45%) e Senador Canedo (20,93%). As mulheres são a maioria em todas as cidades do grupo A, mesmo que a comparação seja parcialmente equilibrada. A cidade com maior número de mulheres é Goiânia e a cidade com maior expectativa de crescimento é Senador Canedo. A porcentagem estimada dos homens nas cidades do grupo B é de: Inhumas (50,94%), Goianira (49,73%), Bela Vista de Goiás (48,63%), Nerópolis (50,75%) e Hidrolândia (48,60%). Já a expectativa para 2019 de crescimento das mulheres para cada uma das cidades do grupo B é de: Inhumas (8,46%), Goianira (18,06%), Bela Vista de Goiás (14,36%), Nerópolis (15,32%) e Hidrolândia (16,14%). Conclui-se que, já aqui, algumas cidades possuem a maioria masculina, mas a diferença entre os sexos continua equilibrada neste grupo. A cidade com maior número de mulheres é Inhumas, e a cidade com maior expectativa de crescimento feminino é Hidrolândia. As cidades menores da RMG estão no grupo C, e a porcentagem de pessoas do sexo feminino em cada uma delas é de: Guapó (50,12%), Goianápolis (49,01%), Aragoiânia (49,01%), Nova Veneza (49,21%), Bonfinópolis (49,88%), Abadia de Goiás (50,97%), Terezópolis de Goiás (49%), Santa Bárbara de Goiás (49,01%), Santo Antônio de Goiás (49,20%), Caturaí (48,82%), Caldazinha (49,20%) e Brazabrantes (49,07%). Já, para 2019, a expectativa de mulheres esperada para essas cidades é de: Guapó (3,44%), Goianápolis (2,52%), Aragoiânia (13,48%), Nova Veneza (14,85%), Bonfinópolis (19,16%), Abadia de Goiás (18,22%), Terezópolis de Goiás (14,54%), Santa Bárbara de Goiás (9,29%), Santo Antônio de Goiás (20,78%), Caturaí (7,59%), Caldazinha (13,75%) e Brazabrantes (11,79%). 23 Conclui-se que, de todas as cidades da Região Metropolitana de Goiânia, a região com o maior número de habitantes do sexo feminino é o grupo A, disparado. A cidade com a maior quantidade de mulheres de todas as cidades é a capital, Goiânia, mas a porcentagem aqui também é equilibrada Já a expectativa de crescimento varia bastante, sendo as cidades de Senador Canedo e Santo Antônio de Goiás com os maiores números, tal como acontece com os homens, fato explicado pela economia das cidades chamar a atenção e atrair novos habitantes. Gráfico 20 – Projeção de Habitantes do sexo feminino em 2019 – Grupo A. Gráfico 19 – Habitantes do sexo feminino em 2010 – Grupo A. Fonte – Criação e acervo do grupo. Fonte – Criação e acervo do grupo. 24 Gráfico 21 – Habitantes do sexo feminino em 2010 – Grupo B. Gráfico 22 – Projeção de Habitantes do sexo feminino em 2019 – Grupo B. Fonte – Criação e acervo do grupo. Fonte – Criação e acervo do grupo. 25 Gráfico 23 – Habitantes do sexo feminino em 2010 – Grupo C. Gráfico 24 – Projeção de Habitantes do sexo feminino em 2019 – Grupo C. Fonte – Criação e acervo do grupo. Fonte – Criação e acervo do grupo. 26 Com as análises anteriores, podemos dizer que a população da Região Metropolitana de Goiânia é bem equilibrada e de maioria feminina. Nas cidades de Goianira, Bela Vista de Goiás, Hidrolândia, Goianápolis, Aragoiânia, Nova Veneza, Bonfinópolis, Terezópolis de Goiás, Santa Bárbara de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Caturaí, Caldazinha e Brazabrantes, num total de 13 cidades, a maioria da população é masculina. Nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Inhumas, Nerópolis, Guapó e Abadia de Goiás, num total de 8 cidades, a maioria da população é feminina. Vemos que as maiores cidades em quantidade detêm a maior população, e por serem de maioria feminina, a população da RMG segue esse mesmo padrão. Em quase 10 anos, a população masculina cresceu e a feminina caiu, diminuindo a discrepância entre os dois sexos na Região Metropolitana. A cidade com a maior população masculina é Goiânia, com o total de 620.857 homens, mas não detém o posto de cidade com a maior porcentagem de população masculina, que fica com a cidade de Hidrolândia, com 51,39% de homens, seguida pelas cidades de Bela Vista de Goiás (51,36%), Caturaí (51,17%) e Terezópolis de Goiás (50,99%). A cidade com maior projeção de crescimento de habitantes do sexo masculino está nas cidades de Senador Canedo (21,92%), Santo Antônio de Goiás (19,58%) e Goianira (19,20%). A cidade com a maior população feminina é Goiânia, com o total de 681.44 mulheres e também é a cidade com a maior porcentagem de mulheres, 52,31%. A porcentagem de mulheres é seguida por Abadia de Goiás (50,97%) e Inhumas (50,94%). A cidade com maior projeção de crescimento de habitantes do sexo feminino é Senador Canedo (20,93%), seguida por Santo Antônio de Goiás (20,78%), e a cidade com menor projeção é Goianápolis (2,52%), seguida por Guapó (3,44%). Isso pode ser explicado por fatores econômicos e interesses na cidade que atraiam novos moradores, como acontece nas cidades que estão na explosão de crescimento. Conclui-se que a Região está crescendo de maneira mais lenta e equilibrada, com a tendência de igualar a quantidade de homens e mulheres, e algumas cidades crescendo muito mais que as outras, graças aos atrativos econômicos. 27 Gráfico 25 – População da RMG em 2010 Fonte – Criação e acervo do grupo. Gráfico 26 – População da RMG em 2019 Fonte – Criação e acervo do grupo. 28 2.5. População Estratificada por Raça A Região Metropolitana de Goiânia tem habitantes que se identificam com duas raças de maneira predominante. O termo "Branco", no Brasil, é aplicado a descendentes de europeus e de imigrantes do Oriente Médio de todas as etnias. Os brancos e pardos são maioria absoluta em todas as cidades que compõem a região. Em algumas, tais como Bela Vista de Goiás, Caldazinha, Goiânia, Hidrolândia, Inhumas e Nova Veneza, a população branca é a maioria, somando 43,98% (958.001 pessoas) da população da RMG. Já em Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caturaí, Goianápolis, Goianira, Guapó, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade, a maioria da população se identifica como parda, somando 47,81% (1.038.985 pessoas) da população. O restante se identifica com as outras cores como os negros, que somam 6,26%(136.213 pessoas) da população. Os negros são originários da África, pessoas que se identificam com um fenótipo de pele escura, com algumas características como os cabelos crespos e o nariz. Esse número no próximo censo pode mudar porque nesses últimos 10 anos o assunto de identificação racial se tornou muito presente no dia a dia e, pessoas que antes tinham vergonha e preconceito de se assumirem negras e se escondiam atrás do termo 'pardas' agora provavelmente irão se identificar de maneira diferente, transformando os números e esse gráfico. Nos negros também estão incluídos os quilombolas e seus descendentes. Já os amarelos têm origem na Ásia Setentrional, Ásia Central, Sudeste da Ásia e Ásia Oriental. Se divide em duas raças: um pouco mais claros representados pelos chineses, coreanos e japoneses, com olhos puxados e cabelos escuros lisos; e os mais bronzeados, representados pelos malaios, cambojanos, laosianos, filipinos, birmaneses e tailandeses com seus lábios mais grossos e nariz largo. No Brasil, consideramos o termo apenas para pessoas com origens do Extremo Oriente (chineses, japoneses e coreanos) e na Região Metropolitana de Goiânia temos 1,67% (36.494) da população com tais origens. Temos também os indígenas, os primeiros habitantes do território brasileiro atualmente, cuja presença data de mais de 12 mil anos antes da chegada dos colonizadores portugueses nas terras. Hoje se identificam como indígenas os descendentes desse povo, que carregam as características físicas como pele 29 bronzeada e cabelos lisos, além dos sobrenomes em tupi-guarani e características culturais. Na RMG temos apenas 0,16% (3.418 pessoas) que se identificam como indígenas. Como o assunto racial num país extremamente miscigenado como o Brasil ainda é difícil definir e se identificar com algo, existe uma possibilidade de não declarar sua raça por se identificar com várias ou com nenhuma. Na RMG temos 30 pessoas que optaram por se identificar dessa forma, menos de 1% da população. É notável que a RMG se apresenta de forma similar ao que acontece em Goiás e no Brasil, com várias pessoas de várias raças distintas. 2.6. População Estratificada por Idade Na RMG, a cidade com maior quantidade absoluta de pessoas é a metrópole Goiânia, mas, quando colocamos as proporções em cogitação, vemos que outras cidades se destacam considerando as faixas etárias. De 0 a 4 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Senador Canedo (8,62%), seguida por Aparecida de Goiânia e Terezópolis de Goiás, ambas com 8,20%. De 5 a 9 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Senador Canedo (9,05%) e Terezópolis de Goiás (8,99%). De 10 a 14 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Terezópolis de Goiás (10,04%) e (Senador Canedo (10%). De 15 a 19 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Goiânia (10,82%) e Senador Canedo (9,78%). De 20 a 24 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Goiânia (12,77%) e Senador Canedo (10,20%). De 30 a 39 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Goiânia (21,72%) e Goianira (17,94%). De 40 a 49 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Goiânia (17,23%) e Caturaí (15,08%). De 50 a 59 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Goiânia (12,46%) e Caldazinha (11,54%). De 60 a 69 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Caldazinha (7,54%) e Brazabrantes (7,33%). 30 De 70 a 79 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Brazabrantes (3,99%) e Nova Veneza (3,87%). De 80 a 89 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Goiânia e Caturaí, ambos com 1,29%, além de Aragoiânia com 1,23%. De 90 a 99 anos, as cidades com maior população nessa faixa etária são Brazabrantes (0,24%) e Bonfinópolis (0,22%). Com 100 anos ou mais, as cidades com maior população nessa faixa etária são Inhumas, Bela Vista de Goiás e Aragoiânia com 0,02%. Não muito diferente das outras regiões, cidades ou países, a pirâmide etária da Região Metropolitana de Goiânia apresenta maior envelhecimento da população e menor crescimento. A faixa etária que possui a maior população é de 20 a 29 anos (19,94%), seguida pela população de 30 a 39 anos (17,23%) e pela de 10 a 19 anos (17,13%). Gráfico 27 – População Total dos municípios da Região Metropolitana estratificadas por Faixa Etária. Fonte – Instituto Mario Borges 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 G o iâ n ia A p ar ec id a D e G o iâ n ia B el a V is ta D e G o iá s Se n ad o r C an ed o N er ó p o lis G u ap ó B o n fi n ó p o lis In h u m as A ra go iâ n ia G o ia n áp o lis Te re zó p o lis N o va V en ez a S an to A n tô n io d e G o iá s C at u ra í H id ro lâ n d ia C al d az in h a Tr in d ad e G o ia n ir a B ra za b ra n te s A b ad ia d e G o iá s 0--4 5--9 10--14 15--19 20--29 30--39 40--49 50--59 60--+ 31 2.7. População Idade Escolar Anteriormente, temos os dados referentes à idade da população da Região Metropolitana de Goiânia. Sobrepondo os dados à quantidade de matrículas feitas, chegamos a uma conclusão acerca das crianças que estão na escola e deveriam estar na escola. As creches não são obrigatórias e são em média frequentadas por crianças de 0 a 4 anos. São usadas principalmente pelas famílias que trabalham e não tem como ficar com seus filhos. A porcentagem aproximada da população dessa idade que frequenta as creches é de 17,40%. Já a educação infantil é a pré-alfabetização, frequentada por crianças de 4 a 6 anos, com exceções, visto que há crianças que ingressam no primeiro ano do ensino fundamental (alfabetização) com até 8 anos. A porcentagem aproximada da população da educação infantil é de 29,73%. O ensino fundamental possui a maior porcentagem média de estudantes, 87,68%. Já o ensino médio possui aproximadamente 45% da população que obrigatoriamente deveria estar na escola estudando, mostrando que a evasão dos adolescentes quando chega o ensino médio é de aproximadamente 50%, um índice altíssimo. A porcentagem média de estudantes no ensino de jovens e adultos é de aproximadamente 2% da população da Região Metropolitana de Goiânia, de estudantes no ensino especial médio é de 0,6% e de estudantes do ensino técnico nos polos existentes é de aproximadamente 1%. Tabela 1 – Matriculas da RMG. Fonte – Instituto Mario Borges 32 Os dados mostram que o índice de estudantes que deveriam, obrigatoriamente, frequentar a escola é abaixo de 100%, demonstrando que as crianças deixam os estudos por inúmeros motivos como necessidade de trabalho e sustento que se sobrepõe a educação, falta de incentivo da família, doenças, gravidez, dificuldade de acesso à escola etc. Futuramente os estudos acabam se mostrando necessários, tornando a procura pelo EJA maior. Já o ensino especial é voltado para as crianças com necessidades especiais, dificuldades motoras, cognitivas e de aprendizagem, sendo assim casos isolados. O ensino técnico possui polos específicos em cidades específicas, geralmente as maiores de sua região, assim a quantidade de alunos também é menor e pode englobar alunos de todas as idades a partir do ensino médio. 2.8. IDH e Coeficiente de Gini Gráfico 28 – IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da RMG em 2010. Fonte – Criação e acervo do grupo. 33 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma unidade de medida criada em 1990 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para medir o grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade nos quesitos de educação, que refere-se à quantidade médiade anos de estudo de uma população; saúde, que avalia-se basicamente a taxa de expectativa de vida dos cidadãos de cada cidade participante e renda, medindo o valor médio do rendimento dos cidadãos com base na média do Produto Interno Bruto (PIB). Quanto mais próximo de zero, pior o indicador e vice-versa. É medido em cinco faixas: Muito alto (0,800-1,000); Alto (0,700- 0,799); Médio (0,600-0,699); Baixo (0,500-0,599) é Muito baixo (0,000-0,499). Na Região Metropolitana de Goiânia, temos Goiânia com o maior IDH (0,799), seguida por Santo Antônio de Goiás (0,723) e Nerópolis (0,721). Do outro lado temos Caturaí com o pior índice (0,664), seguida por Bonfinópolis (0,683) e Aragoiânia (0,684). Considerando os índices separados citados acima temos: Na educação, as cidades que se destacam com os maiores indicadores são: Goiânia (0,739), Nerópolis (0,671) e Santo Antônio de Goiás (0,662). Com os menores indicadores temos Caturaí (0,540) e Aragoiânia (0,560). Sabemos que esses indicadores são medidos em conjunto de vários fatores, logo conclui-se que, por exemplo, na educação a metrópole se sai melhor porque sem estudo não se arruma emprego, de modo semelhante as duas cidades que a seguem porque são polos industriais, necessitando mão de obra adequada. Outro exemplo são as cidades piores terem uma grande porção de população mais velha, consequentemente de baixa escolaridade. Na renda, as cidades com maior potencial são Goiânia (0,824), Inhumas (0,718) e Bela Vista de Goiás (0,721), cidades que possuem boas ofertas de emprego. Já as piores foram Terezópolis de Goiás (0,655) e Caturaí (0,665). Na longevidade as cidades da RMG se destacam com bons índices, graças à boa expectativa de vida das cidades. As que se destacam são Inhumas (0,842), Goiânia (0,838) e Bela Vista de Goiás (0,837). As mais baixas foram Terezópolis de Goiás (0,799) e Caldazinha (0,814). 34 O coeficiente de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento estatístico para medir a desigualdade de uma distribuição. Por isso ele é utilizado para mensurar a diferença entre rendimentos dos que têm mais e os que têm menos. O objetivo central é analisar a concentração de renda para apresentar as desigualdades. A melhor posição é mais próxima de 0, visto que é medido de 0 a 1. Quando o índice é igual a 0 corresponde a uma igualdade de distribuição perfeita, ou seja, todos tem a mesma renda, por exemplo. Quando o índice é igual a 1 significa que a desigualdade de distribuição é perfeita, ou seja, toda a renda está concentrada nas mãos de uma pessoa e todas as outras pessoas têm 0 renda. Ao longo do tempo, o acompanhamento do coeficiente de Gini de uma cidade indica se houve esforços para redução da desigualdade, se ela se mantém ou se aumentou. A desigualdade social é um ponto muito importante quando se trata da sociedade atual, porque vários dos problemas que enfrentamos em diferentes áreas da vida se dão por conta disso. Aqui, por meio desse coeficiente se tira por base da renda esses índices da Região Metropolitana de Goiânia. Gráfico 29 – Coeficiente de GINI da RMG em 2010 Fonte – Criação e acervo do grupo. 35 Aqui temos as cidades de Goiânia (0,59), Guapó (0,56), Goianápolis (0,53), Bela Vista de Goiás (0,52) e Aparecida de Goiânia (0,49) como as cidades mais desiguais da região, com índices mais próximos de 1. Já as cidades mais iguais, que se esforçam para diminuir o problema são Santa Bárbara de Goiás (0,39), Brazabrantes e Goianira (0,41), Trindade (0,42), Nerópolis, Nova Veneza e Abadia de Goiás (0,43) e Senador Canedo, Terezópolis de Goiás, Santo Antônio de Goiás e Caturaí (0,44). A maioria das cidades possui o índice menor que 0,5, o que já é um bom começo para o avanço da diminuição da desigualdade social. 2.9. Expectativa de Vida Expectativa de vida, também chamada de esperança de vida, é o número médio de anos que a população de uma cidade pode esperar viver, caso sejam mantidas as mesmas condições de vida vivenciadas no momento do nascimento. A expectativa de vida está bastante relacionada com a qualidade de vida que uma cidade possui, já que fatores como educação, saúde, assistência social, saneamento básico, segurança no trabalho, índices de violência, segurança etc influenciam-na diretamente. A expectativa de vida também é desigual em relação ao gênero. As mulheres apresentam uma expectativa de vida maior que a dos homens na maioria dos lugares. Isso acontece em virtude de diversos fatores, como: a maior procura da mulher por atendimento médico. Por esse motivo, as doenças podem ser diagnosticadas ainda no início, o que resulta em uma menor mortandade entre as mulheres; as elevadas taxas de criminalidade entre os jovens do sexo masculino, o que aumenta as taxas de mortalidade dos homens nessa faixa etária; atividades pesadas e de alta periculosidade são mais realizadas por indivíduos do sexo masculino, o que resulta em um maior número de acidentes de trabalho envolvendo homens. Em todo o Brasil no decorrer dos anos essa expectativa cresceu, e na RMG não foi diferente, comparando aos últimos dados de 2000, houve crescimento médio de 3 a 4 anos na expectativa de vida. A cidade com maior expectativa de vida da RMG é Inhumas, com 75,5 anos médios, seguida por Goiânia, Bela Vista de Goiás e Nova Veneza. A cidade com menor expectativa é Terezópolis de Goiás com 72,9 anos, seguida por Caldazinha, 36 Caturaí e Bonfinópolis. A média nacional é de 76 anos, e a do estado de 74,3 anos, logo conclui-se que a RMG está dentro da média estadual, mas muito longe da média nacional, visto que nenhuma cidade alcançou os 76 anos de média. Gráfico 30 – Expectativa de vida da RMG em 2010. Fonte – Criação e acervo do grupo. 37 3. ECONOMIA O estudo realizado se desenvolve em escala regional ao buscar a compreensão em relação a estrutura econômica da Região Metropolitana de Goiânia, pode se identificar, com o gráfico 31, uma grande diversidade no âmbito econômico em todos os municípios, possuindo maior destaque o setor de serviços, seguido pelos setores industrial e agropecuário. Por tanto esta região caracteriza-se majoritariamente pela prestação de serviços. Este somado à administração pública é predominante em grande parte dos municípios e são dadas como atividades principais, trazendo grande parte dos empregos. Porém a RMG de Goiânia possui alguns destaques para setores específicos como pode-se identificar, também no gráfico 31, no município Santo Antônio de Goiás possui o maior destaque o setor Industrial, assim como o município Brazabrantes que também tem o setor industrial como maior fonte de renda e empregos. A agropecuária é um setor que aparece timidamente na RM de Goiânia, possui pouca abrangência nos municípios destacados. Gráfico 31 – Estrutura produtiva dos municípios de da Região Metropolitana de Goiânia, segundo PIB – 2014. Fonte – IMB-SEGPLAN/IBGE. 38 A figura 1 exemplifica como é a distribuição das principais atividades de cada município da Região Metropolitana de Goiânia, como já foi dito o setor de Serviços possui o maior destaque, aparecendo como principal atividade na maioria dos municípios, serviços esses que compreendem as seguintes áreas: Transporte, armazenagem e correio; Alojamento e alimentação; Informação e comunicação; Atividades financeiras, de seguro e serviços relacionados; Atividades imobiliárias; Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares; Saúde e Educação Mercantil; Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços e serviços domésticos. Demais serviços compreendem: Transporte, armazenagem e correio; Alojamento e alimentação; Informação e comunicação; Atividades financeiras, deseguro e serviços relacionados; Atividades imobiliárias; Atividades profissionais, científicas e técnicas e etc. Figura 1 – Tipologia dos municípios da Região Metropolitana de Goiânia, estrutura produtiva. Fonte – IMB-SEGPLAN/IBGE. 39 A Região Metropolitana tem a metrópole Goiânia como área de maior influência dentre os demais municípios e isso é visível ao observar o gráfico32, onde indica que o PIB da capital representa grande parte do PIB total dos Municípios da RM de Goiânia, pode se ver que está isolado com maior registro, de R$46.094.735. Goiânia e Aparecida de Goiânia juntas, representavam 86,9% do PIB da RMG. Os 18 municípios restantes somam apenas 13,1% do PIB regional, com 14 municípios com menos de um por cento do PIB da RMG, com destaque para Caldazinha, menor PIB da região, com apenas R$42,492, correspondendo a 0,06%. Porém enquanto o PIB apresenta dados impressionantes dos municípios, o PIB per capita, apresentado no gráfico 32, ainda mostra um desequilíbrio presente entre os municípios da RM de Goiânia, entretanto nada com muito alarde. A capital Goiânia segue em primeiro, seguido de Bela Vista e Hidrolândia. Já Caturaí, Aragoiânia e Bonfinópolis são os municípios com os menos PIB per capita, respectivamente. Gráfico 32 – Produto Interno Bruto (em R$) segundo municípios da Região Metropolitana de Goiânia – 2014 Fonte – IMB-SEGPLAN/IBGE. 40 Outra questão importante que deve ser considerada é que, falando de uma região metropolitana, que compartilha não apenas uma rede comum de transporte público, mas também uma estrutura de serviços que possuem fácil acesso não dependendo de seu local de moradia. É importante observar-se, portanto essa mobilidade dita, Mobilidade Pendular, o ato de cidadãos de um município deslocarem- se diariamente para outro município com o objetivo de estudar ou trabalhar. A figura 2 apresenta esses dados e pode se observar como Goiânia é caracterizada como um grande receptor da Região Metropolitana. Sua origem são os municípios do entorno, nos quais grande parte da população vive em regiões periféricas, distantes dos locais de estudo, trabalho, saúde e lazer. Destaca-se dentre todos os municípios da Região Metropolitana de Goiânia quatro com maior evasão de pessoas, sendo eles respectivamente de acordo com ordem de maior evasão a menor evasão: Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Trindade e Hidrolândia. Gráfico 33 – Produto Interno Bruto per capita (em R$) segundo municípios da RMG- 2014 Fonte – IMB-SEGPLAN/IBGE. 41 Em Senador Canedo, de acordo com dados do IBGE, praticamente 30% da população que trabalha ou estuda realizam estas atividades em outra localidade, normalmente em Goiânia. Em Aparecida de Goiânia, cidade com 455.657 mil habitantes, 115.705 se deslocam, totalizando 25,4% da população local. Por sua vez, no município de Trindade, mais de 20 mil pessoas realizam deslocamento diário, por motivos de estudo e trabalho, o que representa 19% da população. A cidade de Hidrolândia, município que inclusive concentra alguns empreendimentos industriais, possui uma movimentação pendular da população na faixa de 13% em relação ao total de habitantes. O que se apresentam nos gráficos 34 e 35 são as relações de remuneração entre o setor público e a iniciativa privada em cada município. Pode-se destacar que Santo Antônio de Goiás e a capital, Goiânia, são os municípios com os melhores índices de salários segundo dados coletados. Segundo o tipo de vínculo empregatício apresentado no gráfico 36, 72% dos empregos formais são vinculadas a Carteira de Trabalho Assinada – Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). E apenas 2% em visão geral são o tipo de empregos pelo contrato temporário. Figura 2 – RM de Goiânia: tipologia da mobilidade pendular (2010). Fonte – IMB-SEGPLAN/IBGE. 42 Em relação ao número de empregos disponíveis, pela iniciativa privada, para cada nível de escolaridade destacados no gráfico 37, a maior disponibilidade de emprego é para pessoas que possuem Ensino Médio Completo, seguido pelo grau do fundamental e até o 5º ano. Pessoas analfabetas possuem a menor porcentagem de disponibilidade de emprego. 0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 3.000,00 3.500,00 4.000,00 A b ad ia d e G o iá s A p ar ec id a d e G o iâ n ia A ra go iâ n ia B el a V is ta d e G o iá s B o n fi n ó p o lis B ra za b ra n te s C al d az in h a C at u ra í G o ia n áp o lis G o iâ n ia G o ia n ir a G u ap o H id ro lâ n d ia In h u m as N er ó p o lis N o va V en ez a Sa n to A n to ̂n io d e … Se n ad o r C an ed o Te re zó p o lis d e G o iá s Tr in d ad e Remuneração Mensal por Município Gráfico 34 – Remuneração média segundo município para o setor público e para a iniciativa privada (R$) Fonte – RAIS/MTE. Gráfico 35 – Remuneração mensal segundo município (R$) Fonte – RAIS/MTE. 43 Gráfico 36 – Tipo de vínculo empregatício segundo município (%) Fonte – RAIS/MTE. Gráfico 37 – Nível de escolaridade segundo setor de atividade econômica – iniciativa privada (%) Fonte – RAIS/MTE. 44 4 - Saúde Municípios da RMG Quantidade ABADIA DE GOIANIA 196 APARECIDA DE GOIANIA 7.898 ARAGOIANIA 127 BELA VISTA DE GOIAS 461 BONFINOPOLIS 113 BRAZABRANTES 50 CALDAZNHA 48 CATURAI 61 GOIANIA 21.418 GOIANOPOLIS 207 GOIANIRA 910 GUAPO 210 HIDROLANDIA 300 INHUMAS 669 NEROPOLIS 507 NOVA VENEZA 112 SANTA BARBARA DE GOIAS 93 SANTO ANTONIO DE GOIAS 98 SENADOR CANEDO 2.272 TEREZOPOLIS DE GOIAS 131 TRINDADE 1.965 Tabela 1 – Taxa de Natalidade no ano de 2017 na RMG Fonte – IBGE. Gráfico 39 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Abadia de Góias Gráfico 40 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Aparecida de Goiânia Fonte – IBGE. Fonte – IBGE. Fonte – IBGE. 45 Gráfico 41 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Aragoiânia Gráfico 42 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Bela Vista de Goiás Gráfico 43 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Brazabrantes Fonte – IBGE. Gráfico 44 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Bonfinópolis Fonte – IBGE. Fonte – IBGE. Fonte – IBGE. 46 Gráfico 45 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Caldazinha Fonte – IBGE. Gráfico 46 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Goiânia Fonte – IBGE. Gráfico 47 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Caturaí Fonte – IBGE. Gráfico 48 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Goianápolis Fonte – IBGE. 47 Gráfico 49 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Goianira Fonte – IBGE. Gráfico 50 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Guapó Fonte – IBGE. Gráfico 51 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Hidrolândia Fonte – IBGE. Gráfico 52 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Inhumas Fonte – IBGE. 48 Gráfico 53 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Nerópolis Fonte – IBGE. Gráfico 54 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Nova Veneza Fonte – IBGE. Gráfico 55 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Santa Bárbara de Goiás Fonte – IBGE. Gráfico 56 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Senador Canedo Fonte – IBGE. 49 Gráfico 57 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Santo Antônio de Goiás Fonte – IBGE. Gráfico 58 – Nascidosvivos no ano de 2006 a 2017- Terezópolis de Goiás Fonte – IBGE. Gráfico 59 – Nascidos vivos no ano de 2006 a 2017- Trindade Fonte – IBGE. 50 4.1. Taxa de Natalidade Os gráficos mostram o aumento na taxa de natalidade, mesmo que oscilante, manifestam uma tendência para um maior crescimento nos próximos anos. O índice apresentado tem como base as informações do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. À medida que a urbanização de Goiânia e suas respectivas regiões metropolitanas crescem, a sua taxa de natalidade tende a crescer. A urbanização gera empregos, melhores condições de vida e respectivamente a capacitação da população em termos de educação. Um dos seus maiores fatores para tal aumento é a urbanização, como já dita, acompanhada também da inserção da mulher no mercado de trabalho. Uma pesquisa feita pelo IMB - Instituto Mauro Borges diz que em 2014 a mulher obteve 43,51% de participação no mercado de trabalho e que no ano de 2013 a quantidade de mulheres com o Ensino Superior completo passa de 150 mil. Refletindo assim, em uma maior autonomia das mulheres e aumento da taxa de natalidade, obtendo assim um maior poder aquisitivo e segurança no planejamento familiar. O crescimento não se dá apenas na área de empregos, mas também nos hospitais públicos para melhor atender a população, em específico a mulher gestante. Gerando assim um aumento nas taxas de natalidade. 51 4.2. Taxa de Mortalidade MUNICIPIOS TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL OBITOS IDADE MENOR QUE 1 ANO ABADIA DE GOIANIA 20,41% 4 APARECIDA DE GOIANIA 15,45% 122 ARAGOIANIA 7,87% 1 BELA VISTA DE GOIAS 19,52% 9 BONFINOPOLIS 17,70% 2 BRAZABRANTES Não encontrado Não encontrado CALDAZNHA Não encontrado Não encontrado CATURAI 16,39% 1 GOIANIA 11,25% 241 GOIANAPOLIS 9,66% 2 GOIANIRA 9,89% 9 GUAPO 4,76% 1 HIDROLANDIA 20,0% 6 INHUMAS 13,25% 9 NEROPOLIS 19,72% 10 NOVA VENEZA 8,93% 1 SANTA BARBARA DE GOIAS 10,75% 1 SANTO ANTONIO DE GOIAS Não encontrado Não encontrado SENADOR CANEDO 10,12% 23 TEREZOPOLIS DE GOIAS 30,53% 4 TRINDADE 6,11% 12 A taxa de Mortalidade reflete o número registrado de pessoas mortas, percebe- se que em municípios com um número de habitantes maior consequentemente será a sua taxa de mortalidade, devido ao número de pessoas como o município de Aparecida de Goiânia. As taxas se encontram em uma porcentagem normal, sem maiores alarmes. A taxa de Mortalidade infantil se dá pela medida do número de mortos antes de completar um ano de idade. Os dados mostrados acima mostram uma redução na taxa de mortalidade em sua maioria, segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas Goiânia contém uma taxa de 11,25% no ranking brasileiro e ocupando o 280° lugar. A melhora em assistência pré-natal e o avanço da cobertura de vacinas para os recém-nascidos tem aumentado, sendo um grande indicador ao longo dos anos. Tabela 2 – Taxa de mortalidade infantil em 2017 Fonte – IBGE. 52 Município Ano IDM SAÚDE Cobertura ESF Cobertura Vacinal tetravalente Cobertura ESF - Saúde Bucal Leitos SUS por 1.000 hab. Médicos SUS por 1.000 hab. Mortalidade Infantil Morte por causas externas (violentas) Prenatal c/ 7 consultas Abadia de Goiás 2012 7,65 10,00 10,00 10,00 0,00 10,00 8,48 6,59 6,17 2014 7,06 9,71 10,00 8,91 0,00 9,30 8,44 5,38 4,74 2016 7,22 9,56 10,00 9,63 0,00 8,87 9,52 5,60 4,60 2018 7,74 10 10 10 0 10 9,22 7,27 5,42 Aparecida de Goiânia 2012 8,09 10,00 10,00 9,20 4,87 10,00 8,94 5,20 6,48 2014 5,62 2,39 10,00 0,77 3,53 10,00 8,25 5,22 4,77 2016 5,90 3,17 10,00 0,50 3,75 10,00 9,03 6,28 4,47 2018 5,77 2,76 10 0 4 10 9,29 4,78 5,33 Aragoiânia 2012 7,02 8,03 8,31 8,27 6,27 3,50 9,36 6,25 6,18 2014 7,50 9,82 10,00 10,00 5,87 5,50 8,35 5,69 4,81 2016 7,44 10,00 4,14 10,00 5,65 7,41 10,00 7,07 5,25 2018 8,07 10 10 10 5,33 10 10 5,28 3,98 Bela Vista de Goiás 2012 8,09 9,16 9,94 9,26 3,60 10,00 9,26 7,10 6,38 2014 8,26 10,00 10,00 10,00 3,77 9,40 9,43 6,99 6,48 2016 7,46 8,09 9,27 9,98 3,62 6,15 8,53 7,30 6,77 2018 7,93 10 8,85 10 3,67 10 9,13 5,69 6,08 Bonfinópolis 2012 7,81 10,00 10,00 6,42 8,67 7,80 7,14 7,19 5,26 2014 8,22 9,91 6,92 10,00 8,00 10,00 9,04 6,36 5,50 2016 7,18 10,00 8,33 8,77 0,00 10,00 9,35 6,83 4,18 2018 7,34 10 8,25 7,48 1 10 9,1 6,95 5,95 Brazabrantes 2012 8,27 10,00 10,00 10,00 0,00 9,20 10,00 8,50 8,48 2014 7,90 10,00 10,00 10,00 0,00 5,80 10,00 10,00 7,42 2016 7,35 10,00 10,00 10,00 0,00 5,67 7,18 8,59 7,32 2018 8,08 10 10 9,63 0 9 10 7,58 8,46 Caldazinha 2012 7,74 10,00 10,00 10,00 0,00 8,90 8,06 6,78 8,20 2014 7,64 10,00 10,00 10,00 0,00 8,50 10,00 5,29 7,30 2016 8,12 10,00 10,00 10,00 0,00 10,00 8,20 8,44 8,29 2018 7,64 10 8,12 9,34 0 10 10 5,83 7,81 Caturaí 2012 7,73 8,87 10,00 9,01 10,00 2,10 8,51 7,40 5,93 2014 7,90 10,00 10,00 10,00 10,00 4,10 5,00 7,14 6,92 2016 8,49 10,00 10,00 10,00 10,00 6,03 7,13 8,06 6,73 2018 9,22 10 10 10 10 10 9,17 6,77 7,86 Goianápolis 2012 7,16 6,30 10,00 6,24 10,00 5,60 8,49 6,87 3,79 2014 8,36 10,00 10,00 9,14 7,27 8,20 9,38 7,58 5,36 2016 7,39 10,00 10,00 10,00 5,44 4,54 8,76 6,80 3,62 2018 8,18 10 10 10 5,33 10 9,76 5,65 4,7 Goiânia 2012 6,84 3,19 8,50 1,09 8,90 10,00 9,14 6,67 7,23 2014 6,90 4,37 8,82 2,32 7,77 10,00 8,67 6,81 6,46 2016 6,71 3,71 7,68 2,44 7,46 10,00 9,19 7,51 5,65 2018 6,44 2,81 6,07 2,89 8 10 9,45 6,17 6,11 Goianira 2012 6,49 6,67 10,00 7,07 2,67 3,70 8,47 4,95 8,36 2014 7,13 9,78 10,00 9,79 2,47 5,00 7,24 5,66 7,09 2016 7,45 10,00 10,00 9,61 2,36 5,57 9,33 7,11 5,62 2018 7,73 10 10 10 2,33 10 9,45 5,14 4,88 Guapó 2012 6,43 10,00 10,00 10,00 0,00 1,40 8,42 6,01 5,57 2014 6,52 10,00 10,00 10,00 0,00 2,80 7,61 6,48 5,23 2016 7,08 10,00 10,00 10,00 0,00 4,85 9,56 6,74 5,45 2018 7,27 10 9,93 10 0 8 9,52 6,1 4,6 Hidrolândia 2012 7,21 10,00 8,81 10,00 3,40 2,80 9,34 7,13 6,24 2014 7,37 10,00 10,00 10,00 3,67 4,70 9,25 6,04 5,28 2016 7,57 9,91 9,85 10,00 3,54 6,58 9,06 6,64 4,97 2018 7,67 10 7,29 10 3,67 10 9,16 5,76 5,47 Inhumas 2012 8,47 8,57 9,51 8,74 10,00 7,40 9,14 6,82 7,62 2014 7,94 9,90 7,72 7,08 6,90 8,10 8,60 7,23 7,97 2016 7,54 9,85 4,19 7,05 6,21 7,57 9,40 8,49 7,59 2018 7,86 9,09 4,93 9,96 6,33 10 9,41 5,96 7,21 Nerópolis 2012 8,56 10,00 10,00 10,00 9,33 6,90 9,22 6,37 6,66 2014 8,70 10,00 10,00 10,00 8,73 9,90 7,85 7,18 5,93 2016 8,65 10,00 10,00 10,00 8,41 10,00 9,26 8,42 3,10 2018 8,73 10 10 10 10 10 9,01 5,6 5,24 Nova Veneza 2012 8,27 10,00 10,00 10,00 7,27 4,80 10,00 6,60 7,48 2014 7,75 9,71 10,00 10,00 6,80 3,40 7,56 8,00 6,55 Tabela 3 – Índices de Saúde e Cobertura 53 2016 8,25 10,00 10,00 10,00 6,59 4,39 10,00 9,08 5,91 2018 8,28 10 10 10 6,33 10 9,1 5,75 5,02 Santa Bárbara de Goiás 2012 7,14 10,00 10,00 5,45 8,60 1,70 8,97 4,92 7,47 2014 7,94 10,00 10,00 10,00 8,17 1,60 10,00 6,13 7,59 2016 7,62 10,00 10,00 10,00 7,99 3,20 6,74 6,59 6,41 2018 8,24 4,11 9,77 10 7,67 10 9,46 9,29 5,67 Santo Antônio de Goiás 2012 7,12 8,93 10,00 4,53 10,00 2,10 7,64 7,50 6,29 2014 7,21 6,88 10,00 7,06 10,00 1,90 8,85 6,57 6,45 2016 8,18 9,00 9,69 6,40 10,00 7,24 10,00 7,32 5,79 2018 8,81 10 9,13 5,59 10 10 10 9,36 6,39 Senador Canedo 2012 6,68 10,00 10,00 2,18 3,00 6,60 8,88 6,25 6,55 2014 7,58 10,00 10,00 10,00 2,77 8,50 8,33 5,24 5,79 2016 7,22 7,89 8,14 8,87 2,62 8,47 9,23 6,93 5,60 2018 7,45 10 6,82 10 2,67 10 9,47 4,98 5,67 Terezópolis de Goiás 2012 6,47 10,00 10,00 10,00 0,00 3,00 8,00 6,25 4,54 2014 5,71 10,00 10,00 5,13 0,00 1,40 8,11 5,90 5,11 2016 6,42 10,00 10,00 5,08 0,00 4,06 9,22 8,52 4,50 2018 6,29 8,94 10 3,89 0 10 8,46 4,39 4,66 Trindade 2012 8,26 10,00 9,48 10,00 10,00 3,50 9,02 7,93 6,12 2014 7,09 9,53 10,00 2,58 10,00 4,80 8,52 6,01 5,25 2016 7,42 9,50 10,00 2,88 10,005,79 9,07 7,36 4,76 2018 7,73 9,03 7,06 5,28 10 10 9,74 5,71 5,01 A partir da tabela acima, mostra que a maioria dos municípios possuem uma boa capacidade de leitos e até o aumento dos leitos. Apresenta também uma das vacinas mais importantes, a tetravalente, responsável pela diminuição da mortalidade infantil. Tais vacinas estão sendo distribuídas nos postos dos municípios apresentados na parte superior. Em suma, os índices de saúde e cobertura estão aumentando ao decorrer dos anos. 4.3. Principais Hospitais e Prontos-socorros da RMG Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira - HUGOL Av.Anhaguera, 14.527 - St. Santos Dumont, Goiânia - GO, 74463-350. Realiza atendimentos de média e alta complexidade em urgência e emergência. Com mais de 850 leitos dentre eles 86 leitos de tratamento intensivo (UTI). Possui um Centro de Referência em Assistência a Queimados, cinco pavimentos de internações, banco de sangue próprio. Hospital de Urgências de Goiânia – HUGO Avenida 31 de Março, s/n, Av. Pedro Ludovico. É referência em traumatologia, hospital realiza cirurgias complexas e atendimentos de urgência. Além de atender Goiânia, atende vários municípios. Fonte – IBGE. 54 Hospital de Doenças Tropicais – HDT Alameda do Contorno, 3556 - Jardim Bela Vista, Goiânia - GO, 74850-400. É referência no atendimento eletivo e de emergência de média e alta complexidade em Infectologia e Dermatologia Sanitária. Atende casos como doenças tropicais de todos os tipos, tido como o melhor do estado. Hospital Alberto Rassi – HGG Av. Anhanguera, 6479 - St. Oeste, Goiânia - GO, 74110-010. Possui mais de 35 especialidades médicas e multiprofissionais. A unidade é referência internacional no tratamento de pacientes portadores de Xerodermia Pigmentoso e também conta com ambulatórios exclusivos para doenças como Alzheimer, Parkinson, Tuberculose, Asma, entre outras. Hospital Araújo Jorge - ACCG R. 239, 206 - Setor Leste Universitário, Goiânia - GO, 74605-070. Referência para o tratamento de pacientes com câncer, o setor responsável pelo encaminhamento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) para internação e tratamento intensivo. Hospital das Clínicas da UFG 1ª Avenida, S/N - Setor Leste Universitário, Goiânia - GO, 74605-020. O Hospital das Clínicas da UFG é centro de referência para os estudantes e também para a população, conta com amplos centros de cirurgias, anestésicos e até de pesquisas. Hospital Materno Infantil R. R-7, s/n - St. Oeste, Goiânia - GO, 74125-090. É destinado para acompanhamento e nascimento, conta com amplos leitos e médicos para o pronto atendimento tanto de gestantes quanto de crianças. Santa Casa de Misericórdia de Goiânia R. Campinas, 1135 - Vila Americano do Brasil, Goiânia - GO, 74530-240. O maior hospital da rede SUS no Centro-Oeste se tornou um hospital regional, atendendo ao município de Goiânia, ao estado de Goiás, aos estados limítrofes, e por último, ao próprio Distrito Federal. 55 Hospital Estadual de Urgências de Trindade | HUTRIN R. 03, 200 - Jardim Primavera, Trindade - GO, 75380-000. Uma unidade feita principalmente para a população de Trindade que presta atendimentos de baixa e média complexidade. Hospital de Olhos de parecida – HOA Av. Abel Ribeiro, S/n - Centro, Aparecida de Goiânia - GO, 74980-010. Hospital especializado em tratamento, acompanhamento e cirurgias oculares, referência não só no município de Aparecida de Goiânia, mas nos arredores. Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia – HUAPA Av. Diamante, s/n - St. Conde dos Arcos, Aparecida de Goiânia - GO, 74969-210. O Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (HUAPA) é uma unidade de alta e média complexidade em urgência e emergência. Centro Brasileiro de Cirurgia de Olhos – CBCO Av. T-2, 401 - St. Bueno, Goiânia - GO, 74210-010. Centro de cirurgia de olhos com todas as subespecialidades da oftalmologia. Hospital de Queimaduras R. 5, 439 - St. Oeste, Goiânia - GO, 74115-060. O ambulatório de Queimaduras funciona como pronto-socorro de queimaduras. O usuário que sofreu uma queimadura, independente do grau (leve, moderado ou grave) será atendido. Hospital São Cottolengo Av. Cel. Gabriel Alves de Carvalho, 163 - Santuário, Trindade - GO, 75380-000. Consultórios médicos com atendimento em especialidades diversas e realização de exames complementares para diagnóstico por imagens, métodos gráfico-dinâmicos e laboratoriais. Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santilo – CRER Av. Ver. José Monteiro, 1655 - Setor Negrão de Lima, Goiânia - GO, 74653-230. Centro especializado na reabilitação e readaptação de pessoas acidentadas ou doentes. http://hospital-hutrin.org.br/ 56 Hospital Órion Av. Portugal, 1148 - St. Marista, Goiânia - GO, 74150-030. Hospital geral privado de alta complexidade, possuindo equipamentos com tecnologia de ponta. Pronto Socorro Vila Galvão R. Santo Antônio - Vila São João, Sen. Canedo - GO, 75262-523. Pronto Socorro de baixa a média complexibilidade feito com intuito para aprender regiões de Senador Canedo. Pronto Socorro Jardim das Oliveiras R Jo 45, - - Senador Canedo, GO - CEP: 75250-000. Pronto socorro que atende a população de Senador Canedo. Pronto Socorro Parque Alvorada Av. Sen. Canedo, S/N - Estrela do Sul, Sen. Canedo - GO, 75256-464. Pronto socorro que atende a população de Senador Canedo. Unidade de Pronto Atendimento Senador Canedo – UPA Av. Pres. Getúlio Vargas, s/n - Jardim Servilha, Sen. Canedo - GO, 75250-000. Hospital Nossa Senhora das Graças de Inhumas Rua Dr Antônio Balduíno Souza, 1849 - Setor Central, Inhumas - GO, 75400-000. Hospital localizado na região Central de Inhumas. Hospital Maternidade Dona Latifa Rua Getúlio Vargas, nº839, Inhumas - GO, 75400-000. Maternidade referência na região de Inhumas. Hospital dos Olhos Inhumas 939 R. Cel. José Rodrigues Rabelo, 857, Inhumas - GO, 75400-000. Hospital de olhos referência em Inhumas. 57 5. EDUCAÇÃO Ao fazermos o levantamento de dados da Região Metropolitana conseguimos ter as informações educacionais referente ao último censo. O estudo feito começa englobando os dados entre as fases escolares, sendo elas, a pré- escola; o ensino fundamental; o ensino médio e o ensino superior, prezando sempre pelo destaque aos institutos Municipais, Estaduais e Federais. Fazendo a análise geral da situação, pegando o número das pessoas que se enquadra em cada fase escolar, entre a pré-escola até o ensino superior e fazendo a comparação com as instituições disponíveis, chegamos a conclusão que até o ensino fundamental as cidades teriam suporte para atender a demanda exigida pela população, claro que, se todas instituições possuíssem estrutura adequada. Com a chegada do ensino médio os centros educacionais ficam bem escassos, tendo onze municípios em que apenas uma escola atende toda a população. Outro resultado que observamos é como as salas de aula aumentaram entre o ano de 2006-2011, mas o fato curioso é que mesmo com esse aumento dos locais de ensino, muitas cidades tiveram redução no número de docentes, como Goiânia que em 2006 contava com 15.366 profissionais, e em 2011 esse número caiu para 13.835. Com tudo, as análises feitas são de uma realidade já distante, e nessa realidade teriam que ser averiguadas estratégias para melhorar e ampliar as instituições de ensino na Região Metropolitana, e para aquelas cidades que em que o número de colégios e universidades são satisfatórios, há necessidade de prezar por suas manutenções para que possam continuar atendendo a população. 58 Item Instituição de Ensino Superior 1 Instituto Federal de Goiás (IFG) 2 Instituto Federal Goiano 3 UniversidadeFederal de Goiás (UFG) 4 Universidade Paulista (UNIP) 5 Centro Universitário de Goiás (UNI-ANHANGÜERA) 6 Escola Superior Associada de Goiânia (ESUP) 7 Faculdade Alfredo Nasser (FAN) 8 Faculdade Alves Faria (ALFA) 9 Faculdade Araguaia (FARA) 10 Faculdade Ávila (FAC) 11 Faculdade Brasileira de Educação e Cultura (FABEC) 12 Faculdade Cambury (CAMBURY) 13 Faculdade da Igreja Ministério Fama (FAIFA) 14 Faculdade de Goiânia (FAG) 15 Faculdade Delta 16 Faculdade de Tecnologia SENAC 17 Faculdade de Tecnologia SENAI 18 Faculdade Lions (FAC-LIONS) 19 Faculdade Noroeste 20 Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP) 21 Faculdade Pradão (PRADAO) 22 Faculdade Sul-Americana (FASAM) 23 Faculdade Sul da América (SULDAMÉRICA) 24 Faculdade Tamandaré (FAT) 25 Faculdade Unida de Campinas (FACUNICAMPS) 26 Instituto de Filosofía e Tecnología de Goiás (IFITEG) 27 Instituto Superior de Educação Pradão (ISE-PRDÃO) 28 Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (IUESO) 29 Instituto de Pós-Graduação & Graduação (IPOG) 30 Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC GOIÁS) Lista das Unidades Federais, Estaduais e Privadas de Ensino Superior de Goiânia Tabela 4 – Lista das Unidades Federais, Estaduais e privadas de Goiânia. Fonte – Criação e Acervo do Grupo. 59 nº de escolas ensino pré- escolar Municipais Municipais Estaduais Municipais Estaduais Abadia de Goiás 16 5 1 0 1 Aparecida de Goiânia 120 58 54 0 36 Aragoiânia 9 5 2 0 1 Bela Vista de Goiás 23 6 6 0 1 Bonfinópolis 7 3 1 0 1 Brazabrantes 4 1 2 0 1 Caldazinha 4 1 1 0 1 Caturaí 8 1 1 0 1 Goiânia 828 166 91 0 71 Goianápolis 22 3 2 0 1 Goianira 44 8 4 0 3 Guapó 21 4 5 0 2 Hidrolândia 20 8 4 0 3 Inhumas 52 12 9 0 3 Nerópolis 23 5 3 0 3 Nova Veneza 10 1 2 0 1 Santo Antônio de Goiás 6 1 1 0 1 Senador Canedo 92 25 6 0 5 Terezópolis de Goiás 12 5 1 0 1 Trindade 82 19 20 0 10 Total 1403 337 216 0 147 Municípios nº de escolas ensino fundamental nº de escolas ensino ensino médio Municípios 2001 2006 2011 Abadia de Goiás 66 83 91 Aparecida de Goiânia 3.377 3.961 4.015 Aragoiânia 101 92 91 Bela Vista de Goiás 246 286 232 Bonfinópolis 83 81 92 Brazabrantes 36 39 37 Caldazinha 35 45 33 Caturaí 48 48 43 Goianápolis 118 127 121 Goiânia 15.156 15.366 13.835 Goianira 216 277 319 Guapó 189 176 150 Hidrolândia 176 186 193 Inhumas 664 706 663 Nerópolis 230 242 261 Nova Veneza 89 81 80 Santo Antônio de Goiás 49 52 58 Senador Canedo 510 852 778 Terezópolis de Goiás 68 70 74 Trindade 1.066 1006 1058 RMG 22.523 23.776 22.224 Número de Docentes Tabela 5 – Quantidade de Escolas por Município e Nível de Ensino. Fonte – IBGE, 2005. Tabela 6 – Número de docentes por municípios na RMG – 2001, 2006, 2011. Fonte – Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do IMB, 2012. 60 tytyuijkjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj Nº de escolas Salas de aula Nº de docentes Alunos matriculados Abadia de Goiás 7 41 84 1.921 10,78 Aparecida de Goiânia 173 1.678 3.740 113.450 7,89 Aragoiânia 7 42 93 2.343 14,61 Bela Vista de Goiás 26 143 278 5.825 12,31 Bonfinópolis 5 39 81 2.001 14,48 Brazabrantes 5 22 37 831 13,84 Caldazinha 5 21 43 1.000 12,24 Caturaí 2 20 43 1.246 16,75 Goianápolis 8 48 117 3.182 15,75 Goiânia 741 7.166 16.362 326.731 4,79 Goianira 15 124 256 7.025 11,91 Guapó 11 76 184 3.907 13,43 Hidrolândia 25 107 172 4.054 12,95 Inhumas 49 315 658 14.764 12,17 Nerópolis 14 104 271 6.489 12,29 Nova Veneza 6 41 86 1.994 13,53 Santo Antônio de Goiás 3 25 51 1.320 13,29 Senador Canedo 52 356 895 23.268 9,96 Terezópolis de Goiás 7 42 74 1.733 17,60 Trindade 57 495 1.059 27.260 10,86 RMG 1.218 10.905 24.584 550.344 6,63 GOIÁS 4.643 34.662 71.490 1.617.125 10,8 RMG/GOIÁS (%) 26,23 31,46 34,39 34,03 - Taxa de analfabetismo da população de 10 anos ou mais de idade (%) - 2000 Municípios ANO 2005 Tabela 7 – Distribuição Educacional da RMG – 2005. Municípios 2001 2006 2011 Abadia de Goiás 5 6 8 Aparecida de Goiânia 169 176 194 Aragoiânia 8 7 7 Bela Vista de Goiás 28 27 17 Bonfinópolis 4 4 6 Brazabrantes 5 5 5 Caldazinha 10 4 3 Caturaí 4 3 2 Goianápolis 8 8 9 Goiânia 777 702 729 Goianira 16 14 15 Guapó 11 10 11 Hidrolândia 25 23 22 Inhumas 56 49 48 Nerópolis 16 14 16 Nova Veneza 7 6 6 Santo Antônio de Goiás 3 3 4 Senador Canedo 32 54 59 Terezópolis de Goiás 9 7 8 Trindade 48 53 60 RMG 1.241 1.175 1.229 Número de Estabelecimentos de Ensino Fonte – Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do IMB, 2012. Tabela 8 – Número de estabelecimentos de ensino por municípios na RMG -2001, 2006 e 2011. Fonte – Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do IMB, 2012. 61 Municípios 2002 2007 2012 Abadia de Goiás 1.675 1.902 2.042 Aparecida de Goiânia 117.095 108.985 103.071 Aragoiânia 2.658 2.086 2.063 Bela Vista de Goiás 5.912 5.235 5.575 Bonfinópolis 1.907 1.958 2.131 Brazabrantes 910 733 638 Caldazinha 881 919 765 Caturaí 1.329 1.099 1.079 Goianápolis 3.328 2.863 2.838 Goiânia 355.330 288.449 287.764 Goianira 6.336 7.410 9.568 Guapó 4.072 3.651 3.271 Hidrolândia 3.923 3.987 4.336 Inhumas 16.884 13.262 11.314 Nerópolis 7.003 6.082 6.449 Nova Veneza 2.183 1.912 1.727 Santo Antônio de Goiás 1.311 1.131 1.430 Senador Canedo 16.232 22.350 23.769 Terezópolis de Goiás 1.743 1.811 1.752 Trindade 28.588 25.685 24.710 RMG 579.300 501.510 496.292 Número Total de Matrículas Municípios 2001 2006 2011 Abadia de Goiás 27 42 48 Aparecida de Goiânia 1.458 1.755 2.275 Aragoiânia 50 45 43 Bela Vista de Goiás 139 154 153 Bonfinópolis 31 39 41 Brazabrantes 20 21 21 Caldazinha 21 30 30 Caturaí 24 23 23 Goianápolis 49 54 52 Goiânia 6.738 6.687 8.261 Goianira 110 124 174 Guapó 75 69 89 Hidrolândia 104 108 135 Inhumas 310 313 363 Nerópolis 101 105 133 Nova Veneza 47 47 57 Santo Antônio de Goiás 22 26 35 Senador Canedo 213 380 523 Terezópolis de Goiás 34 33 41 Trindade 419 487 565 RMG 9.992 10.542 13.062 Número de Salas de Aula Tabela 9 – Número de salas de aula por municípios na RMG -2001, 2006 e 2011. Fonte – Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do IMB, 2012. Tabela 10 – Número total de matriculas por municípios na RMG -2001, 2006 e 2011. Fonte – Elaborado pelo Observatório a partir dos dados do IMB, 2012. 62 6. CONCLUSÃO Concluímos que no contexto brasileiro região metropolitana é uma unidade territorial legalizada, instituída pelos Estados, composta por diferentes cidades que se aglutinam em torno de uma grande cidade formando uma estrutura territorial complexa. No brasil as aglomerações urbanas e metropolitanas são criadas por leis sem critérios para sua delimitação. As definições para o agrupamento dos municípios seguem o que determina a Constituição Federal e dos Estados, seja a formação de aglomerações por um conjunto de municípios limítrofes em processo de conurbação que agrupam se ao entorno de uma cidade com forte concentração populacional e econômica. A distribuição intrametropolitana da população evidencia um padrão concentrado, fundamentalmente em Goiânia, a distribuição intrametropolitana da população evidencia um padrão concentrado, fundamentalmente em Goiânia. Quanto ao emprego, em 2010, a RMG concentrava 715.938 pessoas empregadas (+82% que em 2000), o que representava 55% do emprego de Goiás. Deste total, 1% exercia atividades agrícolas, 13% industrial e 78% de comércio e serviços, em comparação, em Goiás eram 6%, 17% e 71%, respectivamente, no território metropolitano da RMG, o núcleo Goiânia é o município mais atrativo no quesito emprego. A evolução entre 2000 e 2010, na organização da produção ocasionou transformações no
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