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12ª EDIÇÃO 2018
Toxicidade de Cosméticos
Ação do Propileno Glicol
Luz Azul
Efeitos deletérios da Luz Azul na pele humana
Cosméticos para gestantes
Indicações e contra indicações
por Erica Brighetti - ICosmetologia
LUCAS
PORT I LHO
E S T U D E
C O S M E TO LO G I A
C O M   Q U E M
M A I S   E N T E N D E
D O   AS S U N TO   E
C O N Q U I S T E   O
M E R C A D O D E
T R A B A L H O
( 1 9 ) 3 1 1 2 . 9 9 0 0 O U I C O S M E TO LO G I A . C O M . B R
LUCAS
PORT I LHO
E S T U D E
C O S M E TO LO G I A
C O M   Q U E M
M A I S   E N T E N D E
D O   AS S U N TO   E
C O N Q U I S T E   O
M E R C A D O D E
T R A B A L H O
( 1 9 ) 3 1 1 2 . 9 9 0 0 O U I C O S M E TO LO G I A . C O M . B R
Nesta edição abordamos como destaque os acontecimentos do famoso Mee-
ting da Academia Americana de Dermatologia. Médicos do mundo todo participam 
deste importante evento para a área de dermatologia. Um tema bastante debatido 
foi a dermatite e algumas substâncias foram consideradas como importantes alér-
genos, como a Methylisothiazolinone. O alérgeno do ano de 2018, segundo uma 
das palestras, foi o propilenoglicol. Foi abordado também o uso de ativos vegetais 
para o tratamento da alopecia. Já para o manejo da acne, uma das substâncias mais 
citadas foi a espironolactona. 
Outra matéria interessante mostra os efeitos na pele que ocorrem devido à ex-
posição à luz azul. A luz azul é composta por comprimentos de ondas que variam de 
400 a 700 nm. Sabe-se que quanto menor o comprimento das ondas, maior sua in-
tensidade e seu potencial energético. Dessa maneira, a luz azul é considerada como 
luz visível de alta energia, uma vez que possui comprimentos de ondas próximos 
a 434 nm. De acordo com estudos, essa luz está relacionada a diversas patologias, 
como melasma, envelhecimento cutâneo precoce, câncer de pele, eritema, foto-
dermatoses, geração de radicais livres e indução de danos ao DNA por processos 
indiretos.
Vale a pena ler também a matéria sobre o microagulhamento, que é usa-
do como um método de liberação transdérmica de fármacos para aumentar 
sua absorção. A vantagem desta técnica é que as pequenas agulhas atingem a 
derme papilar e reticular de maneira puramente mecânica. Cada microlesão é 
percebida pela pele como um ferimento, porém, como a barreira epidérmica é 
praticamente mantida intacta, não haverá formação de cicatrizes. Este estágio é 
caracterizado pela presença de TGF β3, que pode ser detectado imunohistologi-
camente e demonstra a atividade não inflamatória neste processo de cicatrização. 
Boa leitura a todos!
Lucas Portilho
Editor Ciências da Pele
Edição nº 12 • Julho de 2018
Diretor Executivo 
Lucas Portilho
 
Editor-chefe 
Lucas Portilho 
Redatores 
Flávio Castilho 
Letícia Oliveira 
Tamiris Rodrigues
 
Projeto Gráfico 
Bruna Marques de Almeida
Revisão Ortográfica
Murilo Pellucci 
 
Editorial 
19 3112.9900
contato@abefarma.com.br 
 
Anúncios 
19 3112.9900
marketing@abefarma.com.br
Opiniões e ideias transmitidas por artigos 
assinados não refletem necessariamente 
nossa opinião.
16 18
06 As novidades do meeting da academia americana de dermatologia
Toxicidade de cosméticos 
Ação do propileno glicol12
10
10 Ativos inovadores
14 Luz azul Efeitos deletérios da luz azul na pele humana
20
Microagulhamento na absorção de ativos e tratamento de diversas 
disfunções cutâneas
Procedimento com baixa taxa de complicações e eficácia comprovada 
em desordens pigmentares
22 Micronutrientes e cabelo
18 Cosméticos para gestantesIndicações e contra indicações
16
Rosácea 
Mecanismos envolvidos na patogênese e oximetazolina como nova 
opção promossira de tratamento
6
NOVIDADES
AS NOVIDADES DO MEETING 
DA ACADEMIA AMERICANA DE 
DERMATOLOGIA
Este ano em San Diego aconteceu o famoso Meeting da Academia 
Americana de Dermatologia e fui participar para verificar quais as novi-
dades em tratamentos e produtos dermatológicos forma abordados. 
Dermatologistas do mundo todo viajam para participar desse gran-
de e importante evento. O evento acontece da seguinte forma: são 5 
dias de cursos, uma área de expositores e mais de 3 mil pôsteres cien-
tíficos. 
CURSOS E PALESTRAS
Os cursos acontecem simultaneamente em 30 salas, com temas di-
versos. Muitos são hands-on, isto é, cursos para que os médicos colo-
quem a “mão na massa” e aprendam na prática como são feitos os pro-
cedimentos e exames. 
EXPOSITORES
Nessa área, grandes, médias e pequenas empresas montam stands 
com o objetivo de divulgar suas marcas. Vou abordar os lançamentos 
das empresas no final da matéria. 
DERMATITES E PELE
O tema dermatite foi muito abordado e algumas substâncias foram 
consideradas como importantes alérgenos, como a Methylisothiazoli-
none. Essa substância foi considerada uma epidemia no mercado der-
matológico. Nenhuma novidade pra nós aqui no Brasil, pois já estamos 
tirando esse conservante das novas formulações e substituindo por mis-
turas mais seguras, como Phenoxyethanol e Caprylyl glycol. 
O alérgeno do ano de 2018, segundo uma das palestras, foi o pro-
pilenoglicol. Esse umectante é muito usado em formulações e o fato é 
que em peles sadias ele não causa muitos problemas, porém quando 
falamos de peles atópicas, ele é considerado um alérgeno. Outro ponto 
importante que foi destacado é a presença do propilenoglicol em me-
dicamentos para tratamento de dermatite, como os corticoides. O ideal 
é que esses medicamentos não tivessem tal substância na composição. 
Ponto para os medicamentos manipulados em farmácias, que podem 
ser feitos sem propilenoglicol.
Ainda falando de dermatites, foi colocado que podemos prevenir o 
risco do desenvolvimento de dermatite atópica através de uma forma-
ção de barreira bem estruturada. Sabemos que essa doença é desenca-
deada por múltiplos fatores, mas entre eles estão o dano e má forma-
ção de barreira, o uso de produtos contendo vários ativos hidratantes e 
normalizadores da barreira cutânea pode prevenir o risco de Dermatite 
atópica. Logo me lembrei das manterigas, óleos vegetais e ativos que 
aumentam a expressão da filagrina, como o extrato da chicória (Vede-
rine®).
Uma palestra que esperava mais foi sobre a vitamina D na dermati-
te atópica, porém a conclusão não foi conclusiva, mantendo esse tema 
como algo controverso. 
CABELOS
O tema cabelos começou com sugestões de ativos vegetais para 
tratamento da alopecia. A palestrante mostrou os pontos negativos 
do minoxidil, como dermatite de contato, dores de cabeça e emendou 
sobre o finasteride oral e seus famosos problemas relacionados com 
perda de libido e aumento de mama. Temas polêmicos, e claro que 
isso já era esperado em uma palestra sobre ativos vegetais, dos quais 
os principais foram óleo de abóbora, saw palmetto, epigalocatequinas 
do chá verde, saponinas do ginseng, Ginkgo biloba em etanol e Biotina. 
Aqui no Brasil já temos várias opções vegetalizadas para tratamento 
da alopecia, como o extrato da cúrcuma (Capilia Longa), a associa-
7
NOVIDADES
ção da Larix Europaea Wood Extract e Camellia Sinensis Leaf Extract (Re-
densyl®) e até ativos vegetais de uso oral que inibem a 5-alfa redutase, 
como o Actrisave. 
O tema cabelos afroétnicos foi destaque e a alopecia de tração, muito 
comentada. É um tipo de queda que ocorre em função de tranças feitas 
em cabelos afros, que naturalmente são mais frágeis e quebram com 
mais facilidade. 
 Um trabalho muito interessante foi o Methotrexate em crianças e 
adolescentes. A revisão sugere que methotrexate é seguro e bem tolera-
do como medicação na alopecia areata infantil.
PRÉ E PÓS-PROCEDIMENTOS
Os procedimentos como peeling e laser requerem cuidados espe-
ciais e para tratamento de pré e pós-procedimento foram abordados os 
fatores de crescimento e formadores de barreira, como óleos vegetais, 
niacinamida e glicerina. Para tratamentos home care, foram sugeridos 
produtos com ácido hialurônico. 
Figura1. (a e b) Caso 11antes (a) e depois com bom 
recrescimento depois de aproximandamente 11 meses 
de tratamento de methotrexate (b).
Figura 2. (a e b) Caso 12 antes (a) e com completo 
recrescimento 5 meses depois de começar com 
methotrexate (b).
FOTOPROTEÇÃO
Um tema que me interessa muito e que não esperava muito, porque 
o fato é que os protetores solares americanos são feitos com substâncias 
que estamos parando de usar aqui no Brasil. Filtros potentes e estáveis, 
como Uvinul A Plus, Tinosorb S e Tinosorb M ainda estão em aprovação 
pelo FDA. O que resta aos formuladores americanos é usar benzofeno-
na-3, uma substância que comprovadamente é absorvida através da 
nossa corrente sanguínea após aplicação tópica. Algumas palestrantes 
nem tocaram nesse assunto pra não entrar em polêmica e outros passa-
ram bem rápido. Ficou claro que nenhum deles quis arrumar problema 
com a Indústria. 
Mas algumas palestras foram bem interessantes, mostrando que 
quanto maior o FPS, melhor a proteção, e que se a população americana 
se prevenir usando fotoprotetores, mais de 231 mil novos casos de mela-
nomas poderão ser prevenidos até o ano de 2031. 
Foi demonstrado também que o público gay tem maior propensão a 
desenvolver câncer de pele em função da exposição solar quando com-
parado com heterossexuais. 
Mas a grande novidade foi a palestra sobre luz azul e como ela pode 
promover manchas mais intensas e duradouras, quando comparado 
com manchas causadas apenas por UVA. Na minha visão, a partir de ago-
ra todos os fotoprotetores deverão ter ativos com proteção contra luz 
azul, como o Floraglo Lutein, um ativo que atua nesse sentido. Adicionar 
óxido de ferro também é uma excelente opção. 
MELASMA 
Nesse tema, os tratamentos sugeridos foram bem conservadores. 
Médicos palestrando sobre uso de hidroquinona, associada com retinoi-
co e corticoide, além do antigo ácido azelaico. 
Não era bem o que eu esperava. Temos tantos ativos despigmentan-
tes aqui no Brasil, mas os únicos ativos que foram bem citados foram a 
niacinamida e o ácido tranexâmico. 
Mas deixando os ativos de lado, algumas novas abordagens me 
chamaram a atenção, como o papel das metaloproteinases de matriz 
(MMPs) no processo de melanofagia, que ocorre quando a melanina mi-
gra para a derme. Se avançarmos nisso, poderemos no futuro ter inibi-
dores de MMPs para impedir esse processo. A correlação entre a vascula-
rização e melasma também foi citada e, nesse caso, o ácido tranexâmico, 
por ser um inibidor do VEGF, é um candidato no tratamento de melasma, 
associado com telangectasias. 
Os tratamentos com laser e peelings foram deixados em segundo 
plano em função da hiperpigmentação pós-inflamatória, que ambos 
podem causar. Já o microagulhamento foi mais bem recomendado em 
casos de melasma. 
8
SISTEMAS DELIVERY 
A quem diga que cosméticos não pene-
tram na pele e que devem atuar apenas na 
camada externa, mas isso está longe de ser 
uma verdade. Uma apresentação mostrou as 
várias formas pelas quais um cosmético pode 
permear através da pele. 
Sistemas físicos, como folhas poliméricas 
com água, facilitam a permeação de ativos, 
sistemas químicos, como os solventes, emul-
sões, nanoencapsulação e lipossomas, pro-
cedimentos como dermaroller ou corrente 
galvânica. Todos garantem uma maior pene-
tração dos ativos na pele. 
PSORÍASE
Para psoríase os produtos com alta cober-
tura forma citados. Aqui no Brasil ainda temos 
dificuldade de encontrar. 
Um extrato botânico denominado Extrato 
botânico HAT1 comprovou melhora de 76,4% 
dos pacientes com psoríase, mas só tem um 
problema: por questões de sigilo, não foi pas-
sado qual a combinação ou concentração, va-
mos esperar, porque além disso, foram abor-
dados apenas os imunossupressores. 
ACNE
A substância mais citada para tratamento 
da acne foi a espironolactona. Essa antagonis-
ta do receptor de aldosterona foi recomenda-
da como uma forte tendência no tratamento 
da acne. Em relação à polêmica sobre seu 
efeito teratogênico ou carcinogênico, foi dito 
que não existem estudos que suportem isso. 
Mesmo assim não foi recomendado durante a 
gravidez. 
De novo a niacinamida foi destacada como 
uma terapia eficaz e com efeito comparado 
com a clindamicina 1%. Ainda foram citados 
como bons ativos o adapaleno, a dapsona 5%, 
peroxido de benzoíla e ácido azelaico. 
ROSÁCEA
Um estudo com resultados fantásticos foi apresentado sobre o uso da Oxymetazoline Hydro-
chloride 1% no tratamento da redução do eritema relacionado com a rosácea. 
De fato, vou adicionar as fotos para comprovar e esperar que possamos ter esse ativo disponí-
vel em breve aqui no Brasil. 
CANNABINOIDS E PELE
Uma apresentação sobre o uso dos componentes da maconha na pele são muito interessan-
te. O óleo da semente da maconha possui alta concentração de ácidos graxos poli-insaturados 
(principalmente ômega-6) e pode ser utilizado para reduzir inflamação e coceira em peles com 
dermatites. 
Também foi citado o uso em tratamento para acne, pois segundo a médica, os derivados cana-
binóides têm capacidade de suprimir a proliferação dos sebócitos. 
Além disso, foram demonstrados vários produtos acabados que já estão no mercado com o 
apelo de “Hemp cosmetics”. 
PALESTRA SOBRE COMPOUNDING PHARMACIES
Compounding Pharmacies é o termo em inglês usado para Farmacias de Manipulação, e como 
sou Diretor da maior empresa de consultoria desse mercado, a Consulfarma, claro que fui ansioso 
participar dessa palestra. Mas o que vi me assustou. Lá estavam uma médica pediatra, um médico 
texano e um membro do FDA. O que pude concluir é que estamosmuito a frente em relação ao 
mercado americano de Farmácias de Manipulação. Nos EUA, cada estado possui uma legislação e 
a manipulação pode ser feita pelos médicos em consultório, inclusive injetáveis, e foram apresen-
tados casos onde houve morte por manipulação errada. A médica pediatra abordou as vantagens 
de fazer versões manipuladas de medicamentos que as crianças não conseguem ingerir, como ta-
bletes e comprimidos muito grandes. Nada de nutracêuticos, que são muito manipulados aqui no 
Brasil. Mas apesar de tudo, gostei da tradução do termo “compounding”, que significa “combinar”, 
“misturar”, “ajustar” e “harmonizar”. 
NOVIDADES
9
LANÇAMENTOS DOS EXPOSITORES 
Na feira vi um contraste com o conservadorismo das palestras ministradas pelos médicos. Muitos ativos não foram citados nas palestras, como 
o Brightneyl, que auxilia no tratamento do melasma e muitos fatores de crescimento. O que mais me chamou a atenção foram os equipamentos de 
laser, com todos os tipos de estilos, designs e preços. Canetas como o dermapen também estavam em todos os lados. A Loreal, dona das marcas La 
Roche Posay, Vichy e Skinceuticals lançou produtos para peles atópicas e a linha dermablend na forma de stick e fluido para alta cobertura, enquanto 
a Skinceuticals levou o já conhecido booster de ácido hialurônico e um despigmentante com ácido tranexâmico, ácido kójico, niacinamida e um 
complexo Hepes. A Silab, conhecida empresa francesa de matérias-primas lançou um ativo especifico para dermatite atópica. A Isdin estava com sua 
linha Isdinceuticals com inúmeros produtos com vitamina C e fotoprotetores. Para o tratamento da alopecia, a Isdin levou o Lambdapil, uma mistura 
de adenosina, kopexil, biotina, ginkgo boloba e Biotinyl-GHK, um peptídeo que auxilia no tratamento. Um evento extraordinário e que tem extrema 
importância na atualização dos dermatologistas que cuidam da nossa pele. 
Até o ano que vem!
Toleriane Double 
Repair Moisturizer 
Hidratante fácil 
diário oil free ajuda 
restaurar a aparência 
de pele saudável.
M22
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cisa com nosso corretivo 
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e cicatrizes.
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de óleo e água que permite 
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aumentar os níveis de ácido 
hialurônico da pele.
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Reparador intensivo 
que protege e 
hidrata a pele.
NOVIDADES
10
PAINEL DE INOVAÇÃO
FLORAGLO® LUTEIN 
PROTEÇÃO CONTRA A LUZ VISÍVEL
FloraGLO® Lutein é um extrato purificado 
natural de luteína extraído da calêndula, que 
atua na proteção da pele contra os variados 
comprimentos de onda de luz, incluindo os da 
lâmpada fluorescente (luz azul) e UVB, evitan-
do assim a formação dos radicais livres. Além 
disso, FloraGLO® Lutein melhora a hidratação, 
os teores de lipídios e a elasticidade da pele, 
minimizando a peroxidação lipídica e os sinais 
do envelhecimento precoce.
INCI Name: Xanthophyll.
PROPRIEDADES
• Protege contra os comprimentos de onda 
das lâmpadas fluorescentes (luz azul);
• Quela radicais livres resultantes da expo-
sição aos raios UVB;
• Apresenta ação antioxidante e fotoprote-
tora;
• Aumenta a hidratação e elasticidade da 
pele.
FLORAGLO® - ANTIOXIDANTE TÓPICO
Floraglo® ...................................... 0,1%
Sérum qsp .....................................30 g
Aplicar 2 vezes ao dia nas regiões 
desejadas limpas ou conforme 
orientação médica.
ATIVOS INOVADORES
REDENSYL® 
NOVO TRATAMENTO COM 
MÚLTIPLAS PROPRIEDADES PARA 
ALOPECIA ANDROGENÉTICA
Redensyl® é um blend patenteado de mo-
léculas para promoção do crescimento capilar 
e reativação do folículos, composto por dihi-
droquercetina glucosídeo e epigalocatequina 
galato glucosídeo, que atuam nas saliências 
das células-tronco e fibroblastos da papila 
dérmica, glicina e zinco envolvidos no me-
tabolismo capilar. INCI name: Water, glycerin, 
sodium metabisulfite, glycine, larix europaea 
wood Extract, zinc chloride, camellia sinensis 
leaf extract.
MECANISMO DE AÇÃO DA 
DIHIDROQUERCETINA GLUCOSÍDEO
• Ativação da divisão das células estaminais 
do folículo piloso (expressão de marcado-
res de proliferação: Ki67 e expressão de 
PCNA);
• Manutenção das propriedades de células-
tronco do folículo capilar (ORSc) (expressão 
de marcadores específicos de células-tron-
co: Receptor de Vitamina D e Keratin 15);
• Proteção de ORSc da apoptose (controle 
da expressão de BCL-2, um marcador anti-
-apoptótico, e BAX, um marcador especí-
fico da via pró-apoptótica);
• Impulsiona o metabolismo dos fibroblas-
tos da papila dérmica.
LOÇÃO COM REDENSYL®
Redensyl® ....................................... 3%
Loção capilar qsp .....................100 mL
Aplicar no couro cabeludo 1 vez ao dia 
ou conforme orientação médica.
SEPIFIT™ PROTECT 
PROTEÇÃO MUSCULAR 
COM BENEFÍCIOS 
ANTIOXIDANTES PARA PELE
Sepifit™ Protect consiste em complexo 
antioxidante sinérgico (Provinols™ + Zinco + 
Vitamina E), visando uma completa proteção 
muscular, com benefícios também na pele, 
em praticantes de atividade física. Contribui 
para a proteção muscular aliada a um com-
posto antioxidante, capaz de prevenir o enve-
lhecimento precoce.
BENEFÍCIOS NA 
PROTEÇÃO MUSCULAR
• Zinco: Sua deficiência induzida pelo exer-
cício pode influenciar a geração de im-
portantes citocinas que estão associadas 
com o surgimento de sintomas como fa-
diga, hiperalgesia e depressão. 
• Vitamina E: A suplementação antioxidan-
te visa prevenir os danos oxidativos indu-
zidos pelo exercício físico em diversos te-
cidos, como o miocárdio e também com 
o objetivo de melhorar o desempenho 
físico. 
11
• Provinols™: Contém no mínimo 30% de 
polifenóis. Devido a sua alta composição 
de antioxidantes, Provinols™ induz o vaso 
relaxamento, onde o mecanismo de sín-
tese de óxido nítrico ocorre de maneira 
direta sob as células endoteliais. O com-
posto também apresenta ação hipoten-
siva, sem afetar a taxa cardíaca. Estudos 
mostram uma prevenção na elevação da 
pressão sanguínea. Provinols™ também 
previne danos cardiometabólicos asso-
ciados à obesidade.
BENEFÍCIOS ANTIOXIDANTES 
NA PELE
• Zinco: Desempenha um importante pa-
pel na proteção contra radicais livres e 
também no processo da melanogênese, 
evitando o aparecimento de manchas na 
pele;
• Vitamina E: Um potente antioxidante 
envolvido nos processos metabólicos de 
eliminação dos radicais livres, inibindo a 
formação dos mesmos e seus efeitos no-
civos sobre o organismo. Contribui para 
hidratação da pele, trata e evita o apare-
cimento de manchas e rugas na pele;
• ProvinolsTM: Sua composição antioxidante 
possui efeitos anti-inflamatórios fotopro-
tetores, contribuindo para a proteção da 
pele contra radicais livres, fotoenvelheci-
mento e envelhecimento precoce.
SEPIFITTM
SepifitTM ................................... 135 mg
Excepiente qsp..................... 1 cápsula
Administrar 1 vez ao dia, ou conforme 
orientação do prescritor.
BENEFÍCIOS
• Vegano;
• Dose diária em apenas uma cápsula;
• Compatível com pós para bebidas e 
shakes;
• Também pode ser utilizado em outras 
formas, como barras, géis e smothies, de-
pendendo do processo e da formulação;
• Composição sinérgica antioxidante exclu-
siva;
• Pó de alta estabilidade que garante boa 
homogeneidade em fórmulas.
CAFEISOME™ 
PROTEÇÃO MUSCULAR 
COM BENEFÍCIOS ANTIOXIDANTES 
PARA PELE
CafeiSome™ é um complexo hidrossolúvel 
com 10% de cafeína concentrada, contendo 
cafeína natural de grãos de café verde e 20% 
de Niacinamida encapsulados em lipossomas, 
o que permite o transporte de ingredientes 
ativos para as camadas mais profundas da 
pele e a modulação das propriedades da bar-
reira do estrato córneo.
PAINEL DE INOVAÇÃO
MECANISMO DE AÇÃO
• Estimula a lipólise nos adipócitos e a mi-
crocirculação dos vasos sanguíneos;
• Inibe a enzima 5 α-redutase e estimula o 
metabolismo celular;
• Acelera a apoptose de queratinócitos UV-
-danificados;
• Possui eficiente ação varredora de radi-
cais livres.
PROPRIEDADES
• Efeito drenante e anticelulite;
• Estimula o crescimento capilar;
• Ação antioxidante e antienvelhecimento.
CREME COM CAFEISOME™
CafeiSome™.........................1% a 5%
Creme qsp....................................50 g
Aplicar diariamente ou conforme 
orientação médica.
12
TOXICOLOGIA
O propileno glicol pertence a uma classe de compostos chamados 
de glicóis de origem não natural, sendo produzido sinteticamente atra-
vés de reações químicas. É originado a partir da conversão de propeno 
ou óxido de propileno, sendo posteriormente hidrolisado na presença 
de catalisadores em propileno glicol.
 
O propileno glicol é muito utilizado em preparações cosméticas, 
sendo geralmente encontrado em produtos de higiene pessoal, me-
dicamentos de uso tópico e alimentos devido ao fato de ser um bom 
solvente, que apresenta também boa ação hidratante, antisséptica e 
conservante. 
Devido as suas propriedades higroscópicas, o propileno glicol tem 
capacidade de absorver água e de agir como um hidratante (impedir o 
ressecamento da pele) e umectante (impedir o ressecamento da fórmu-
la) em formulações cosméticas. Este apresenta também atividade anti-
microbiana, sendo efetivo na preservação da formulação cosmética de 
contaminações microbiológicas.
Além de possuir boa solubilidade tanto para solventes polares 
quanto para apolares, atua na solubilização e dispersão de diversos 
ingredientes, tais como ativos, extratos vegetais, proteínas, vitaminas, 
aminoácidos, colágeno, conservantes, filtro solares, essências, corantes, 
pigmentos, entre outros.
TOXICIDADE DE COSMÉTICOS 
AÇÃO DO PROPILENO GLICOL
PROPILENO GLICOL: PROBLEMAS 
ASSOCIADOS AO SEU USO
Embora o propileno glicol seja um veículo comumente utilizado em 
preparações cosméticas e com inúmeros benefícios, o mesmo é capaz 
de produzir dermatite de contato alérgica ou irritante.
PROPILENO GLICOL É CAPAZ DE 
PROVOCAR REAÇÃO ALÉRGICA CUTÂNEAEm estudo realizado pelo Departamento de Dermatologia da Uni-
versidade de Oregon, 84 pacientes realizaram patch-test com propileno 
glicol puro. Doze destes pacientes apresentaram patch-test positivo, 
entre eles 5 tiveram reações alérgicas e 7 apresentaram reações irrititan-
tes. Análise retrospectiva dos dados transversais compilados pela North 
American Contact Dermatitis Group (NACDG), no período de 1996 a 2006, 
mostrou que dos 23.359 pacientes, 810 (3,5%) tiveram reações alérgicas 
ao patch-test para propileno glicol (30%); 12,8% das reações foram de 
relevância clínica definida (reação positiva para produtos de uso pessoal 
contendo PG), 88,3% foram considerados estar atualmente relevantes 
(definida, provável ou possivelmente relevante) e 4,2% das reações fo-
ram relacionadas ao trabalho (reação ocupacional). As fontes mais co-
muns foram produtos de higiene pessoal e corticosteroides tópicos.
Um estudo de revisão publicado nos Anais Brasileiros de Dermato-
logia mostrou que o veículo utilizado no aciclovir de uso tópico, propi-
leno glicol, causa eritema vaginal e, portanto, é contraindicado para uso 
intravaginal.
Alergia a corantes, conservantes e aditivos alimentares foi constata-
da em 65% dos pacientes com Síndrome da Boca Ardente tipo 3. Dentre 
as substâncias identificadas como maiores causadoras de dor na boca, 
encontra-se o propileno glicol. A via tópica, com aplicação de veículo à 
base de propileno glicol, pode causar irritação das mucosas.
CH
O
Óxido de
Propileno Água Propileno Glicol 
HO CH OH
13
FOTOPROTEÇÃO ORALTOXICOLOGIA
O propileno glicol, assim como o etanol, possui como ação farmaco-
lógica principal deprimir o SNC. Entretanto, sua eliminação é mais lenta 
e suas ações são mais prolongadas.
Segundo um estudo publicado no periódico Dermatitis, dentre os 
alérgenos mais comumente encontrados em shampoos, o propileno 
glicol é o quinto mais prevalente nas dermatites de contato.
Há sete veículos utilizados em corticoides de uso tópico, entre os 
quais, o propilenoglicol é o que apresenta maior potencial alérgeno.
Cinquenta e quatro pacientes com úlceras de perna passadas ou pre-
sentes, com ou sem dermatite, fizeram patch-test para a série padrão 
NACDG (North American Contact Dermatitis Group) e um vasto conjunto 
suplementar de 52 alérgenos. Quatorze porcento dos pacientes tiveram 
resultado patch-test positivo para propileno glicol.
Alguns pacientes que fazem uso de solução tópica de minoxidil apre-
sentam prurido e descamação do couro cabeludo. Pacientes que sofrem 
de dermatite de contato alérgico fizeram o patch-test e verificou-se que 
o propileno glicol é o alérgeno na maioria dos casos, não o minoxidil.
DANOS HEPÁTICOS E RENAIS 
PELO PROPILENO GLICOL
Propileno glicol é reconhecido como uma neurotoxina pelo Natio-
nal Institute for Occupational Health and Safety dos Estados Unidos. É 
conhecido por causar dermatite de contato, danos renais e hepáticos. 
É amplamente utilizado como umectante em formulações cosméticas 
no lugar de glicerina, pois apresenta menos custo e é mais facilmente 
absorvido através da pele.
CONCLUSÃO
Deve ser estabelecido um trabalho de cosmeto vigilância mais efeti-
vo, investigando e analisando se a ocorrência de reações adversas está 
relacionado com o produto utilizado.
 REFERÊNCIAS 
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14
Um fato bastante conhecido é que a exposição à radiação UVB leva a danos diretos no DNA 
e isso contribui para efeitos carcinogênicos. Posteriormente, constatou-se que maiores com-
primentos de onda da luz UVA também apresentam efeitos carcinogênicos indiretamente pela 
produção de fotosensibilizada de espécies reativas de oxigênio (EROs). Atualmente há indícios 
cada vez mais fortes de que a luz visível, principalmente a azul/violeta, pode ser igualmente 
danosa, prejudicando a pele e também a via de produção de EROs (Nakashima et al., 2017). 
LUZ AZUL
EFEITOS DELETÉRIOS DA 
LUZ AZUL NA PELE HUMANA
A luz visível é composta por comprimentos de ondas que variam de 400 a 700 nm e podem 
ser classificadas em cores associadas a cada frequência de seu espectro, nas quais as mais curtas 
se propagam na coloração violeta e aumentam continuadamente através da coloração azul, 
verde, amarelo, alaranjado e, por fim, vermelho. Sabe-se que quanto menor o comprimento 
das ondas, maior sua intensidade e seu potencial energético, dessa maneira, a luz azul é consi-
derada como luz visível de alta energia, uma vez que possui comprimentos de ondas próximo 
a 434 nm.
Além da exposição de luz azul emitida naturalmente pelo Sol estamos cada vez mais expos-
tos por fontes artificiais de iluminação e eletrodomésticos com tecnologia LED, como, smartpho-
nes e tablets, monitores dos computadores e até mesmo as TVs de tela plana, que estão sendo 
cada vez mais utilizada devido ao seu baixo consumo de energia e melhor durabilidade. Essas 
luzes contém uma luz muito mais prejudicial que a luz gerada pelas lâmpadas incandescentes. 
De acordo com estudos, essa luz está relacionada a diversas patologias, como melasma, en-
velhecimento cutâneo precoce, câncer de pele, eritema, fotodermatoses, geração de radicais 
livres e indução de danos ao DNA por processos indiretos. 
1. PROMOVE PIGMENTAÇÃO 
CUTÂNEA MAIS INTENSA QUE A 
RADIAÇÃO UVA
O objetivo de um estudo conduzido por 
Mahmoud et al. (2010) foi determinar os efei-
tos da exposição à luz visível (400 a 700 nm) 
sobre as pigmentações imediata e tardia da 
pele melanocompetente (fototipos IV a IV), 
sendo que os resultados obtidos foram com-
parados àqueles oriundos da exposição à ra-
diação UVA (340 a 400 nm). 
Os resultados demonstraram que, 
embora ambos os tipos de radiação sejam 
capazes de estimular a melanogênese, 
a luz visível promoveu uma hiperpig-
mentação mais intensa e proeminen-
te, com maior tempo de duração.
2. PROMOVE HIPERPIGMENTAÇÃO 
CUTÂNEA PERSISTENTE, COM 
DURAÇÃO DE 3 MESES
O espectro que compreende a luz visível 
é bastanteextenso e é hipotetizado que os 
comprimentos de onda entre 400 e 700 nm 
não exerçam os mesmos efeitos fotobiológi-
cos sobre a pigmentação. Duteil et al. (2014) 
PRINCIPAIS EFEITOS 
DA LUZ AZUL 
SOBRE A PELE
MATÉRIA DE CAPA
15
Em comparação com a radiação UVB, a luz azul (415 nm) induziu uma hiperpig-
mentação mais pronunciada, sendo que esta apresentou duração de 3 meses.
avaliaram os efeitos pró-pigmentantes de dois comprimentos de onda localizados nas extremi-
dades do espectro da luz visível: a luz azul (λ = 415 nm) e a luz vermelha (λ = 630 nm). Foram 
realizadas avaliações colorimétricas, clínicas e histológicas com doses crescentes dessas luzes em 
voluntários saudáveis. Em seguida, esses resultados foram comparados com a pele exposta à ra-
diação UVB e com a pele não exposta.
As análises colorimétricas demonstraram que os efeitos decorrentes da exposição à luz com 
comprimento de onda de 415 nm são dependentes da dose em indivíduos com fototipos cutâ-
neos III e IV, enquanto o comprimento de onda de 630 nm não promoveu hiperpigmentações.
Embora a melanina seja capaz de proteger a pele contra os efeitos da radiação UVB, ela não 
é tão eficaz na proteção contra os efeitos da luz visível, que leva a lesões pré-mutagênicas 
do DNA, que podem ser importantes para o desenvolvimento do fotoenvelhecimento.
3. PROMOVE FOTOSSENSIBILIZAÇÃO DA MELANINA, 
ALÉM DE EFEITOS SOBRE AS CÉLULAS EPITELIAIS 
A proteção da pele contra a exposição à radiação solar é um processo complexo, que envolve 
aspectos nem sempre muito claros sobre a interação da luz com o tecido. Uma compreensão er-
rônea persistente é a que a exposição à luz visível é segura para a pele, sendo incapaz de provocar 
danos, embora evidências recentes sugiram justamente o contrário. 
Chiarelli-Neto et al. (2014) demonstraram que a exposição à luz visível é capaz de gerar danos 
aos melanócitos através de uma fotossensibilização da melanina e geração de radicais oxigênio 
singleto, reduzindo, assim, a viabilidade celular, aumentando a permeabilidade da membrana e 
gerando foto-oxidação do DNA. 
REDUZ A QUANTIDADE DE CAROTENOIDES CUTÂNEOS, 
INDICANDO GERAÇÃO DE RADICAIS LIVRES
Em contraste com as radiações ultravioleta e infravermelha, que são conhecidas por facilitar o 
fotoenvelhecimento cutâneo por promover imunossupressão ou apresentar efeito carcinogênico 
devido ao estímulo da formação de radicais livres, os potenciais efeitos da luz visível sobre a pele 
humana ainda não estão claramente elucidados.
Por isso, Vandersee et al. (2015) utilizaram uma fonte simuladora de luz azul/violeta para ava-
liar seus efeitos e sua potencial influência sobre o status antioxidante da pele humana. Para isso, 
após exposição à radiação, foi mensurada a concentração de carotenoides em voluntários saudá-
veis através de espetroscopia Raman.
A degradação de carotenoides cutâneos demonstra indiretamente a quantidade de radicais 
livres gerados, especificamente as espécies reativas de oxigênio. Todos os voluntários apresenta-
ram redução da concentração de carotenoides cutâneos de maneira similar à causada pela expo-
sição às radiações ultravioleta e infravermelha, levando à conclusão que a exposição à luz visível 
exerce efeitos deletérios sobre a pele.
REFERÊNCIAS 
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FOTOPROTEÇÃO ORALMATÉRIA DE CAPA
16
DERMATOLOGIA
A rosácea é uma desordem de pele inflamatória e crônica com uma 
prevalência variada entre a população. Afeta indivíduos com classifica-
ção de fototipo de pele tipo I e II, segundo a escala de Fitzpatrick, e é 
caracterizada pela presença ou persistência de eritema facial com ou 
sem edema, telangectasia e tendência para flushing facial. Além disso, 
pode incluir lesões inflamatórias, alterações de pele, conforme a tem-
peratura, e oculares. 
A patogênese da rosácea não é totalmente compreendida, mas fa-
tores genéticos, imunes, ambientais, desregulação neurovascular e mi-
crorganismos podem estar relacionados (Ahn e Huang, 2017). 
FATORES GENÉTICOS
Foi possível observar que indivíduos com histórico familiar de rosá-
cea são mais propensos a desenvolver a desordem. 
Em um estudo com gêmeos, uma alta correlação dos escores clínicos 
da rosácea foi notada entre gêmeos monozigóticos do que naqueles 
heterozigóticos. Além disso, recentemente, estudos de associação ge-
nômica identificaram três alelos de antígenos leucocitários humanos 
(HLA) e dois polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) associados à 
rosácea (Ahn e Huang, 2017; Rainer, Kang e Chien, 2017). 
FATORES IMUNES
A desregulação imune é um importante componente da patogêne-
se da rosácea. A ativação do sistema imune inato leva ao aumento na 
produção de citocinas e peptídeos antimicrobianos.
ROSÁCEA
MECANISMOS ENVOLVIDOS NA PATOGÊNESE E OXIMETAZOLINA 
COMO NOVA OPÇÃO PROMISSORA DE TRATAMENTO
Em pacientes com rosácea, foram observados níveis basais 
mais elevados de catelicidina, uma proteína antimicrobiana, que 
é armazenada nos grânulos dos neutrófilos e nos corpos lame-
lares de queratinócitos e calicreína 5 (KLK5) na pele lesionada. 
Pacientes com rosácea também têm maiores níveis de recepto-
res toll-like 2 (TLR2) e metaloproteinases de matriz (MMPs).
O TLR2, uma proteína ligada à membrana,ativa a defesa inata do 
sistema imune em resposta a patógenos bacterianos, fungos e vírus. O 
aumento da expressão de TLR2 em queratinócitos na pele afetada pela 
rosácea resulta de múltiplos fatores, como estresse do retículo endo-
plasmático e a presença de Demodex, e promove uma maior expressão 
de KLK5 e da catelicidina LL-37 (Ahn e Huang, 2017).
Os efeitos induzidos por LL-37, como quimiotaxia leucocitária, pro-
moção de angiogênese e ativação de NF-kβ, estão associados com 
características morfológicas de rosácea, tais como eritema facial, telan-
giectasias, pápulas e pústulas (Kang e Chien, 2017). 
DESREGULAÇÃO NEUROVASCULAR
Os Receptores de Potencial Transitório (TRP) são canais de cátions 
amplamente expressos em células neuronais e não-neuronais. Sua ati-
vação promove a liberação de mediadores de inflamação neurogênica 
e dor, como a substância P e peptídeo relacionado ao gene da calcitoni-
na. Esses neuropeptídeos vasoreguladores são mediadores críticos que 
induzem o flushing sustentado, característico da rosácea. Além disso, o 
receptor vaniloide 1 (TRPV1), expressado por nervos sensoriais e que-
ratinócitos, também é observado em altos níveis em pacientes com 
rosácea. Outros receptores que estão presentes em maiores níveis na 
rosácea são o TRPV2, TRPV3 e TRP4 (Ahn e Huang, 2017).
PAPEL DOS 
MICRORGANISMOS
Em circunstâncias normais, a pele tem uma ampla gama de organis-
mos comensais, porém pacientes com rosácea apresentam diferenças 
notáveis na composição da flora cutânea, incluindo aumento da carga 
em organismos comensais e presença de bactérias que não são mem-
bros típicos da flora normal da pele.
17
DERMATOLOGIA
FATORES EXÓGENOS
O papel da radiação UV no desencadeamento da rosácea já está bem 
estabelecido, uma vez que resulta em flushing e agrava os sintomas da 
rosácea. Além disso, o UVA promove a expressão de MMP, que está as-
sociada a desnaturação do colágeno, enquanto o UVB aumenta a pro-
dução de Fator de Crescimento Fibroblástico 2 e Fator de Crescimento 
Endotelial Vascular 2. A superexpressão de MMP-1 pode estar envolvida 
na degeneração de colágeno dérmico, que é observada na pele afetada 
pela rosácea (Ahn e Huang, 2017).
NOVA OPÇÃO DE TRATAMENTO 
 
OXIMETAZOLINA PROMOVE MELHORA DOS PARÂME-
TROS RELACIONADOS COM A ROSÁCEA
O creme de oximetazolina 1% é um novo medicamento aprovado 
pelo Food and Drug Administration para adultos com rosácea. Seu meca-
nismo de ação é primariamente como um agonista alfa-1 com potentes 
propriedades vasoconstritoras.
Dessa forma, Baumann et al. (2018) avaliaram a eficácia da oxime-
tazolina no tratamento do eritema moderado a severo na rosácea. Para 
isso, 445 pacientes foram incluídos no estudo e receberam durante 29 
dias:
Grupo 1
Creme de Oximetazolina 1%
Aplicação diária
Grupo 2
Veículo
• O desfecho primário objetivou uma melhora ≥2 desde o início do 
estudo no Clinician Erythema Assessment (CEA) e na autoavaliação 
subjetiva (SSA) para rubor facial na rosácea às 3, 6, 9 e 12 horas após 
a dose no dia 29.
RESULTADOS 
• A proporção de pacientes que atingiram o desfecho primário de efi-
cácia foi significativamente maior com oximetazolina versus veículo 
(P = 0,001);
• Resultados semelhantes favorecendo a oximetazolina sobre veícu-
lo foram observados para os escores CEA e SSA individuais (P menor 
que 0,001 e P = 0,011, respectivamente);
• A redução mediana do eritema facial da rosácea no dia 29, avaliada 
pela análise digital de imagens, também favoreceu a oximetazolina 
sobre o veículo (P menor que 0,001);
• Os resultados de segurança foram semelhantes entre oximetazoli-
na e veículo. As descontinuações devido a eventos adversos foram 
baixas (2,7% vs. 0,5%). Após a interrupção do tratamento, 2 pacien-
tes no grupo oximetazolina e nenhum paciente no grupo veículo 
tiveram efeito rebote comparado com o escore inicial do dia 1.
CONCLUSÃO
A aplicação tópica de oximetazolina na face uma vez ao dia durante 
29 dias foi eficaz, segura e bem tolerada no tratamento do eritema per-
sistente moderado a severo na rosácea.
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18
DESTAQUECOSMETOLOGIA
COSMÉTICOS PARA GESTANTES
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES
A gravidez representa um período de modificações para a mulher e 
praticamente todos os sistemas do organismo são afetados. Dentre os 
órgãos alterados durante a gestação está a pele, e a maioria destas mu-
danças decorre de alterações mecânicas e/ou hormonais. 
Como a pele é o mais visível órgão de reconhecimento exterior, con-
siste em uma espécie de abrigo da individualidade que compõe a autoi-
magem. Modificações em sua aparência e função podem gerar significati-
vo impacto psicoemocional.
Neste período as intensas alterações imunológicas, endócrinas, meta-
bólicas e vasculares tornam a pele da gestante predisposta a modifica-
ções tanto fisiológicas quanto patológicas. A pele da gestante fica sensí-
vel, seca e sujeita a alergias.
A microcirculação sanguínea aumenta favorecimento da permeação 
e absorção dos ativos, além da gestante estar mais sensível para odores. 
Durante a gestação são possíveis alterações fisiológicas gestacionais, 
dermatoses específicas e dermatoses alteradas na gestação. Dentre as 
alterações fisiológicas mais comuns têm a hipercromia do tipo cloasma, 
desidratação cutânea, acne, estrias e alterações nas unhas, no couro ca-
beludo e na fibra capilar. 
Dentre as alterações fisiológicas comumente encontradas destacam-
-se as alterações pigmentares do tecido conjuntivo, como as estrias, vas-
culares, pelos e unhas, além da acne. 
As alterações pigmentares ocorrem em até 90% das gestantes e são 
extremamente comuns nesta fase, sua prevalência é em mulheres da 
raça negra. Entre estas, destacam-se as manchas da gravidez, conhecidas 
como melasma ou cloasma, que acometem 75% das gestantes. Por sua 
vez, o melasma gravídico é uma condição comum que tem se destacado 
por grande procura ao atendimento dermatológico especializado, contu-
do, represente apenas uma condição benigna da gestação
As estrias de distensão se manifestam em mais de 70% das gestantes 
e os microvasos afetam 40%.
Os achados dermatológicos gestacionais mais frequentes são as alte-
rações fisiológicas e não são consideradas como doenças pelos especia-
listas, e sim como respostas fisiológicas por não refletir efeitos prejudiciais 
para o feto e nem causar complicações ao organismo materno. O suposto 
fato não diminui o desconforto sentido pelas gestantes. As ocorrências 
podem ser esteticamente significativas e de grande importância derma-
tológica. É de extrema preocupação o aspecto estético para as mulheres.
Diante do exposto considera-se necessário a adoção de cuidados 
básicos com a pele durante o período gestacional. O conhecimento das 
alterações por profissionais da saúde pode contribuir, dando assistência 
necessária, intervindo para a solução dos problemas identificados. É im-
portante saber diferenciar as alterações normais da pele e suas dermato-
ses durante o período gestacional, evitando tratamentos desnecessários 
que podem ser prejudiciais.
De acordo com a RDC 7 de 10 de fevereiro de 2015 da ANVISA, cosmé-
ticos para gestantes apresentam grau de risco 2, ou seja são produtos que 
possuem indicações específicas, cujas características exigemcomprova-
ção de segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo 
e restrições de uso. 
De acordo com a ANVISA, cânfora e ureia acima de 3% são restritas 
para uso em cosméticos para gestantes.
A cânfora pode causar danos ao feto e até mesmo aborto, dependen-
do do tempo de exposição.
Existem estudos mostrando que a ureia atravessa a barreira placentá-
ria, podendo prejudicar a formação e o crescimento do feto. 
A ANVISA restringe o uso, ainda, de produtos cosméticos contendo 
chumbo, mesmo em baixa concentração, pois este pode interferir no me-
19
COSMETOLOGIA
tabolismo, aumentar a pressão arterial e causar intoxicações na mãe, com 
prejuízos para os rins e os sistemas nervoso e cardiovascular. Os efeitos 
dependem do período de uso e da sensibilidade de cada mulher. Tam-
bém para o bebê, os perigos do contato com esse metal pesado são mui-
tos, incluindo retardo mental, convulsão e até morte.
Por outro lado, são exemplos de ativos cosméticos permitidos para 
gestantes: colágeno, elastina, ácido hialurônico, PCA-Na, pantenol, hidro-
xiprolina, manteigas e óleos vegetais e protetores solares físicos. 
O uso de produtos cosméticos que melhoram as condições da barreira 
cutânea da gestante é uma estratégia importante para minimizar estas 
alterações.
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3. FIGUEIRÓ, T. L. M.; FIGUEIRÓ-FILHO, E. A.; COELHO, L. R. Pele e gestação: aspec-
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36, n. 8, p. 511–521, 2008. 
4. KEDE,MARIA PAULINA VILLAREJO. Dermatologia Estética. 2° Ed ed. São Paulo: 
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5. MAIA, M. et al. Estrias de distensão na gravidez: fatores de risco em primíparas. 
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Revista da AMRIGS, v. 59, n. 1, p. 20–23, 2015. 
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8. PURIM, K. S. M.; AVELAR, M. F. DE S. Fotoproteção, melasma e qualidade de 
vida em gestantes. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 34, n. 5, p. 
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9. REZENDE,JORGE DE. Modificações do Organismo Materno: Obstetrícia Fund 
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serviços públicos de saúde. Acta Paulista de Enfermagem, v. 24, n. 1, p. 67–73, 
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em mulheres no ciclo gravídico puerperal [Skin blemishes in women during 
pregnancy and puerperium][Manchas en la piel en mujeres durante el ciclo 
gravídico puerperal]. Revista Enfermagem UERJ, v. 20, n. 5, p. 561–566, 2013. 
13. URASAKI, M. B. M.; MANDELBAUM, M. H. S. A.; GONÇALVES, R. Impactos psicos-
sociais associados às manchas gravídicas. Cogitare Enfermagem, v. 18, n. 4, 
2013. 
Érica
Bighetti
20
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS
MICROAGULHAMENTO NA ABSORÇÃO 
DE ATIVOS E TRATAMENTO DE DIVERSAS 
DISFUNÇÕES CUTÂNEAS
PROCEDIMENTO COM BAIXA TAXA DE COMPLICAÇÕES E EFICÁCIA 
COMPROVADA EM DESORDENS PIGMENTARES
Apesar das terapias tópicas e as cirurgias invasivas terem suas indica-
ções específicas no tratamento da pele, métodos que estimulam os me-
canismos regeneradores do próprio corpo têm ganhado popularidade. 
O microagulhamento tem crescido nos últimos anos como uma alterna-
tiva não ablativa para o tratamento de pacientes que estão preocupados 
com as alterações estéticas que resultam de ferimentos, doenças ou en-
velhecimento.
O microagulhamento é usado como um método de liberação trans-
dérmica de drogas para aumentar sua absorção. A vantagem desta téc-
nica é que as pequenas agulhas atingem a derme papilar e reticular de 
maneira puramente mecânica. Cada microlesão é percebida pela pele 
como um ferimento, porém, como a barreira epidérmica é praticamente 
mantida intacta, não haverá formação de cicatrizes. Este estágio é carac-
terizado pela presença de TGF β3, que pode ser detectado imunohistolo-
gicamente e demonstra a atividade não-inflamatória neste processo de 
cicatrização (Ramaut et al., 2017; Mina et al. 2018).
VANTAGENS DO MICROAGULHAMENTO
• Garante melhora da pele sem cicatrizes e possibilidade de hiperpig-
mentações;
• Possibilita a administração de ativos que colaborarão com a produ-
ção de colágeno;
• Adequado para indivíduos com fototipos elevados;
• Baixa taxa de complicação;
• Tratamento simples;
• O microagulhamento é uma opção de tratamento para diversas dis-
funções, tais como cicatrizes de acne, estria, vitiligo e melasma.
ESTUDO CLÍNICO I
MICROAGULHAMENTO ASSOCIADO A 5-FLUOROURACIL 
APRESENTA EFICÁCIA SUPERIOR AO TACROLIMUS NA 
TAXA DE REPIGMENTAÇÃO EM INDIVÍDUOS COM VITILIGO
Mina et al. (2018) avaliaram a eficácia do microagulhamento com 5-flu-
orouracil em comparação com o tacrolimus no tratamento do vitiligo.
Para isso, 25 pacientes com vitiligo foram submetidos ao mi-
croagulhamento de 2 regiões afetadas e depois aplicaram 
5-fluorouracil em um dos locais e tacrolimus em outro.
• O procedimento foi repetido a cada duas semanas em cada pacien-
te por, no máximo, 6 meses (12 sessões);
• Os indivíduos foram acompanhados por 3 meses após a última ses-
são.
21
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS
1. Anestesia (Creme de Lidocaína 4%, 30 minutos antes da 
intervenção);
2. Microagulhamento com Agulhas de 1,5 mm;
3. Após 24 horas e nos Dias que se Seguiram - Creme com 
0,05% de Tretinoína + 4% de Hidroquinona + 1% de Aceto-
nido de Fluocinolona, (Aplicar à Noite) + Filtro Solar FPS 60 
Diariamente.
RESULTADOS:
• A repigmentação geral foi significativamente maior nos locais trata-
dos com 5-fluorouracil em comparação ao tacrolimus;
• Uma melhora excelente ocorreu em 48% dos locais tratados com 
5-fluorouracil e em apenas 16% daqueles tratados com tacrolimus;
• Nas partes acrais, 40% das regiões tratadas com 5-fluorouracil ob-
tiveram melhora excelente (repigmentação >785%), enquanto o 
tacrolimus não alcançou esse resultado.
CONCLUSÃO
O microagulhamento combinado com 5-fluorouracil ou tacrolimus é 
seguro e eficaz no tratamento do vitiligo. No entanto, 5-fluorouracil pro-
moveu uma melhor porcentagem de repigmentação que o tacrolimus, 
principalmente em regiões acrais.
ESTUDO CLÍNICO II 
 
PROTOCOLO DE MICROAGULHAMENTO 
É EFICAZ NA MELHORA DO MELASMA
O objetivo deste estudo conduzido por Lima (2015) foi avaliar um 
protocolo de tratamento em pacientes com melasma clinicamente diag-
nosticados que seguiram o protocolo:
• O mesmo procedimento foi realizado 30 dias após o primeiro trata-
mento.
RESULTADOS
• Cem por cento dos pacientes reportaram satisfação com os resulta-
dos;
• O grau de desconforto durante o tratamento foi considerado bem 
tolerado por 16 (70%) pacientes e 6 (30%) informaram que não sen-
tiam nenhuma dor;
CONCLUSÃO
De acordo com os resultados do estudo, o microagulhamento pode 
ser um método terapêutico promissor para o melasma.
REFERÊNCIAS
1. Ramaut L1, Hoeksema H2, Pirayesh A3, Stillaert F2, Monstrey S2. Micronee-
dling: Where do we stand now? A systematic review of the literature. J Plast 
Reconstr Aesthet Surg. 2017 Jun 17.
2. Mina M1, Elgarhy L2, Al-Saeid H1, Ibrahim Z1. Comparison between the efficacy 
of microneedling combined with 5-fluorouracil vs microneedling with tacroli-mus in the treatment of vitiligo. J Cosmet Dermatol. 2018 Mar 12. doi: 10.1111/
jocd.12440. [Epub ahead of print].
3. Lima Ede A1.Microneedling in facial recalcitrant melasma: reportof a series of 
22 cases.AnBrasDermatol. 2015 Nov-Dec;90(6):919-21. doi: 10.1590/abd1806-
Antes e após o tratamento com 5-fluorouracil 
(5FU), com excelente melhora, ou tacrolimus, com 
boa melhora.
Antes e Depois.
22
MICRONUTRIENTES E CABELO
ESTRUTURA CAPILAR
O cabelo, além de ser um adorno, tem a função de proteger a cabeça 
dos raios solares, o que é feito através da melanina presente nele, a qual 
é também responsável pela sua coloração. O cabelo possui receptores 
nervosos que funcionam como sensores, os quais o levam a aumentar a 
proteção da cabeça quando necessário.
A estrutura morfológica do cabelo e sua composição química evi-
denciam que é pouco provável que haja uma distribuição uniforme de 
elementos traço no mesmo, havendo regiões onde a incorporação é 
maior. A absorção dos elementos dá-se a partir da raiz, cuja quantidade 
incorporada depende da concentração instantânea dos fluidos biológi-
cos circundantes (sangue, linfa e fluido extracelular). 
Um período de aproximadamente 30 dias decorre entre a absorção 
e o equilíbrio no cabelo. As formas de como ocorre a incorporação de 
elementos traço não são ainda bem elucidadas. O modelo mais simples 
assume que a incorporação endógena ocorre de maneira passiva, ou 
seja, por gradientes de concentração.
A fibra capilar tem uma estrutura altamente organizada e cilíndrica, 
formada principalmente por células queratinizadas inertes, que estão or-
ganizadas de maneira precisa e predefinida.
FASES DE CRESCIMENTO
Classicamente, o ciclo capilar é descrito como uma sequência de três 
fases sucessivas: uma fase de crescimento capilar chamada anágena, 
uma fase de regressão ou catágena e uma fase de repouso ou telógena.
QUEDA CAPILAR
A Perda de Cabelo Padrão Feminino (PCPF) é o termo mais aceito para 
designar a alopecia em mulheres, uma vez que, na maioria dos casos, 
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS
não há níveis aumentados de hormônios masculinos ou outros sinais de 
aumento do efeito andrógeno, além de não responderem aos antiandro-
gênios. Além disso, a queda capilar pode ocorrer devido a vários fatores, 
como problemas emocionais, hormonais e nutricionais. 
O primeiro sinal de perda de cabelo no padrão masculino é geral-
mente uma recessão da linha do cabelo nas têmporas, dando à linha do 
cabelo uma forma característica de “M”. Isso pode ser visto em conjunto 
com o desbaste na coroa.
 Nas mulheres, a queda de cabelo apresenta um afinamento na região 
central do couro cabeludo. O primeiro sinal de perda de cabelo de pa-
drão feminino é o alargamento da parte central, que é frequentemente 
mais evidente na linha do cabelo
MICRONUTRIENTES NA VITALIDADE E 
RESTAURAÇÃO DO CABELO
Um estudo que avaliou os efeitos de uma suplementação nutricio-
nal na prevenção e tratamento da alopecia androgenética. Abaixo estão 
descritas as principais propriedades dos nutracêuticos usados na formu-
lação.
1 – MELATONINA
A melatonina (N-acetil-5-metoxi-triptamina) possui potente ativida-
de antioxidante, sendo um candidato para neutralizar o estresse oxidati-
vo associado com a queda capilar, bem como AAG.
Assim como a pele, folículos humanos têm mostrado sintetizar melato-
nina e expressar seus receptores, no qual uma influência no ciclo de cresci-
mento capilar é observada em alguns estudos.
• O folículo capilar, na fase anágena, produz melatonina, que age 
como protetor e supressor da apoptose;
23
PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS
• A melatonina é um potente antioxidante com capacidade de reparo 
do DNA;
• A melatonina interage com receptores androgênicos e apresenta 
propriedades anti-androgênicas. 
2 – VITAMINA D3
• A vitamina D3 regula as vias que modulam o crescimento e a dife-
renciação dos queratinócitos, o que auxilia na regulação do cresci-
mento capilar;
• A deficiência de vitamina D3 está associada com o aumento da que-
da capilar. 
3 – BETA-SITOSTEROL
• Aumenta os níveis da globulina de ligação de hormônios sexuais 
(SHBG). Níveis baixos de SHBG estão associados com alopecia em 
homens e mulheres;
• Os fitosteróis são inibidores naturais da 5-alfa redutase;
• Apresenta efeitos anti-inflamatórios;
• Fornece bloqueio de receptores de estrogênio e androgênio.
4 – ISOFLAVONAS DA SOJA
• Aumenta os níveis de SHBG;
• Age na inibição da 5-alfa redutase;
• Potente ação antioxidante contra o envelhecimento natural do folí-
culo;
• Promove ativação da enzima aromatase envolvida na conversão de 
testosterona em estrógenos.
5 – GREEN TEA
• Apresenta ação antioxidante;
• A epigalocatequina-3-galato, o principal polifenol do Green tea, 
estimula o crescimento capilar e prolonga a fase anágena através 
de efeitos proliferativos e anti-apoptóticos nas células das papilas 
dérmicas humanas.
6 – ÔMEGA-3
Os ômegas apresentam propriedades anti-inflamatórias. A inflamação 
está comumente associada com a alopecia androgenética e outras 
desordens capilares. A síntese de citocinas pró-inflamatórias estimula 
a fase telógena e pode acelerar a progressão da alopecia androgenética. 
BIOTINA 
 VITAMINA ENVOLVIDA NA SÍNTESE E QUALIDADE DA 
FIBRA CAPILAR
A biotina, também conhecida como vitamina H ou B7, é uma vitami-
na do complexo B que atua como coenzima, auxiliando diversas reações 
metabólicas envolvidas na transferência de dióxido de carbono, síntese 
de ácidos graxos, catabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada e 
gliconeogênese. 
De acordo com este estudo, a suplementação de biotina durante 3 
meses melhora a queda capilar em pacientes com deficiência.
SILÍCIO
Estudos comprovam que o silício orgânico é capaz de reestruturar as 
fibras de elastina e colágeno, promove uma intensa hidratação cutânea, 
prevenindo o envelhecimento. Fortalece e estimula o crescimento de ca-
belos e unhas, dos danos causados pelo seu enfraquecimento.
REFERÊNCIA:
1. Dirce Pozebon, Valderi L. Dressler e Adilson J. Curtius. HAIR ANALYSIS: A REVIEW 
ON THE PROCEDURES FOR THE DETERMINATION OF TRACE ELEMENTS AND 
APPLICATIONS. Depto. de Química - Universidade Federal de Santa Catarina - 
88040-900 - Florianópolis – SC.1999.
2. da Gama RM1,2,3, França-Stefoni SA1, Sá-Dias TC1, Bedin V4, Baby AR1, Velasco 
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dye. J Cosmet Dermatol. 2018 Jan 7. doi: 10.1111/jocd.12484.
3. Fischer TW, Trüeb RM, Hänggi G, Innocenti M, Elsner P. Topical Melatonin 
for Treatment of Androgenetic Alopecia. InternationalJournalofTrichology. 
2012;4(4):236-245. doi:10.4103/0974-7753.111199.
4. Nichols AJ1, Hughes OB1, Canazza A2, Zaiac MN3. An Open-Label Evaluator 
Blinded Study of the Efficacy and Safety of a New Nutritional Supplement in An-
drogenetic Alopecia: A Pilot Study. J Clin Aesthet Dermatol. 2017 Feb;10(2):52-
56. Epub 2017 Feb 1.
5. Addor FAS, Bombarda PCP, Bombarda Júnior MS, Abreu FF. Influence of nu-
tritional supplementation in the treatment oftelogen effluvium: clinical as-
sessment and digital phototrichogram in 60 patients. Surg Cosmet Dermatol 
2014;6(2):131 6.
6. Trüeb RM1. Serum Biotin Levels in Women Complaining of Hair Loss. Int J 
Trichology. 2016 Apr-Jun;8(2):73-7. doi: 10.4103/0974-7753.188040.
7. BRUGINSKI. SUPLEMENTAÇÃO DE BIOTINA COMO TRATAMENTO DE ALOPECIA 
PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA. Núcleo de Cirurgia e Tratamento de Obesi-
dade Mórbida. São Paulo, 2001.
24
IN CIÊNCIA
SUPLEMENTAÇÃO ORAL 
AUXILIA NA PROTEÇÃO CONTRA A QUEIMADURA SOLAR
O estudo conduzido por Morse et al. (2017) teve como objetivo ava-
liar a segurança e eficácia da combinação do ácido eicosapentaenóico 
(EPA) + ácido docosa-hexaenóico (DHA), ácido gama-linolênico (GLA), 
luteína, zeaxantina e vitamina D3 para melhorar e proteger a pele da 
queimadura solar induzida por um simulador solar.
Grupo único (n=28)
1400 mg de EPA + DHA
120 mg deGLA
5 mg de Luteína
2,5 mg de Zeaxantina
1000 UI de Vitamina D3
OBSERVAÇÕES
• O estudo teve duração de 8 semanas;
• Foram administradas 4 cápsulas por dia do suplemento;
• Foram selecionados indivíduos de fototipos I, II e III;
• A pele foi exposta à radiação UV no início e após tratamento para determi-
nar a sua dose mínima de eritema (MED).
Os pacientes não foram elegíveis se utilizassem drogas imunos-
supressoras sistêmicas nos 3 meses anteriores ou antibióticos 
nas duas semanas anteriores ou tivessem um diagnóstico conco-
mitante de doença intestinal ou sinais de infecção bacteriana.
O pool de probióticos foi eficaz na redução do índice SCORAD e na 
redução do uso de esteroides tópicos em pacientes com AD moderada. 
• Cinquenta crianças (26 [50%] do sexo feminino, idade média [SD], 9,2 
[3,7] anos) participaram. 
• Após 12 semanas de seguimento, a redução média no índice SCORAD 
no grupo probiótico foi de 19,2 pontos maior do que no grupo con-
trole (diferença média, -19,2, IC 95%, -15,0 a -23,4).
RESULTADOS
• Aumento do MED de 39% em 4 semanas e 84% em 8 semanas;
• Aproximadamente 86% dos pacientes responderam ao tratamento 
em 4 semanas;
• 100% dos pacientes responderam ao tratamento no final do estudo.
• O tratamento foi bem tolerado, sem efeitos adversos, apenas alguns 
efeitos colaterais leves, porém esperados.
CONCLUSÃO
A suplementação se mostrou segura e eficaz, fornecendo fotoprote-
ção significativa e aumento da ação com o uso contínuo.
Morse, N. L.;Reid, A, J.; St-Onge, M. An open-label clinical trial assessing the 
efficacy and safety of Bend Skincare Anti-Aging Formula on minimal erythema 
dose in skin. Photodermatol Photoimmunol Photomed. 2017 Sep 8. doi: 10.1111/
phpp.12350.
ESTUDO DEMONSTRA EFICÁCIA DE 
PROBIÓTICOS NO TRATAMENTO DA DERMATITE ATÓPICA
Um teste de intervenção aleatorizado, duplo-cego, controlado por 
placebo de 12 semanas, contou com crianças e adolescentes de 4 a 17 
anos de idade com dermatite atópica moderada que foram submetidos 
ao tratamento com uma combinação de probióticos. Os grupos foram 
estratificados e randomizados de acordo com sexo, idade e idade de início. 12 Semanas
Bifidobacterium Lactis
Bifidobacterium longum
Lactobacillus casei
Placebo Maltodextrina
Pool Probióticos 1x109
+
+
• Em termos relativos, observamos uma variação de -83% (IC 95%, 
-95% a -70%) no grupo probiótico e -24% (IC 95%, -36% a -11%) no 
grupo placebo (P <0,001).
Navarro-López V et al. Effect of Oral Administration of a Mixture of Probiotic 
Strains on SCORAD Index and Use of Topical Steroids in Young Patients With Moderate 
Atopic Dermatitis: A Randomized Clinical Trial. JAMA Dermatol. 2018 Jan 1;154(1):37-
43. doi: 10.1001/jamadermatol.2017.3647.
25
IN CIÊNCIA
BRIMONIDINA NA ROSÁCEA PROMOVE REDUÇÃO SIGNIFICATIVA 
DO ERITEMA FACIAL APÓS 3 A 6 HORAS DA ADMINISTRAÇÃO
O tartarato de brimonidina é um agonista alfa 2 altamente seletivo que induz va-
soconstrição direta de pequenas veias e artérias, reduzindo a vasodilatação e o ede-
ma. Um estudo conduzido por Anderson et al. (2017) teve como objetivo avaliar a se-
gurança, eficácia e aceitabilidade dos pacientes para o gel de brimonidina a 0,33%.
Pesquisas no PUbMed foram realizadas usando os termos 
brimonidina a 0,33% em gel, rosácea, segurança, eficácia e 
aceitabilidade. Estudos clínicos e casos reportados de 2012 
a 2016 foram incluídos nos critérios descritos acima.
Grupo Tratamento
Brimonidina 0,33%
Aplicar nos locais afetados 1 vez ao dia.
A coenzima Q10 é muito utilizada como um ingrediente cosmético, o 
qual se acredita ser capaz de melhorar os sinais do envelhecimento cutâneo. 
Entretanto, os efeitos da ingestão diária de coenzima Q10 sobre as condições e 
parâmetros cutâneos são poucos e, por isso, Žmitek et al. decidiram investigar 
mais a respeito e conduziram um estudo duplo-cego, placebo-controlado.
33 participantes mulheres com ida-
des entre 45 e 60 anos.
RESULTADOS
• Apesar de alguns estudos in vitro demonstrarem uma possível prote-
ção à radiação UVB, neste estudo não foi observado nenhuma alteração 
na dose eritematosa mínima. Uma razão por esta falta de propriedade 
fotoprotetora pode ser devido à sensibilidade da coenzima Q10 frente 
a exposição UV;
Žmitek K1,2, Pogačnik T1, Mervic 
L3, Žmitek J1, Pravst I2.The effect of 
dietary intake of coenzyme Q10 on 
skin parameters and condition: Results 
of a randomised, placebo-controlled, 
double-blind study.Biofactors. 2017 Jan 
2;43(1):132-140.
Imagens da área periorbital de dois indivíduos 
do grupo de baixa e alta dose, antes (imagens 
1a e 2a) e depois de 12 semanas da suple-
mentação (imagens 1b e 2b). As setas marcam 
as rugas que melhoraram visivelmente. Os 
asteriscos marcam a área onde houve melhora 
da suavidade e das linhas.
A administração diária de 
coenzima Q10 durante 12 
semanas mostrou diversos 
efeitos anti-aging, reduzindo 
rugas e linhas de expressão 
além de melhorar a suavi-
dade e a firmeza cutânea.
RESULTADOS 
• O gel de brimonidina a 0,33% foi associado com efeitos colaterais 
cutâneos leves e transientes;
• A eficácia foi alcançada dentro de 30 minutos após a administração 
com redução máxima do eritema após 3 a 6 horas da administração;
Alvo da Brimonidna
Receptores 
alfa-adrenérgicos do 
tipo 2 presentes na mus-
culatura lisa vascular
Aumenta a resistência 
das arteríolas presentes 
na musculatura lisa
Redução significativa do 
eritema em pacientes 
com rosácea
• A satisfação dos pacientes com o uso tópico da brimonidina foi su-
perior ao veículo em relação à aparência facial, vermelhidão facial e 
controle diário do eritema;
CONCLUSÃO
O gel de brimonidina a 0,33% foi seguro, efetivo e bem aceito pelos 
pacientes após o tratamento de pacientes com rosácea. 
Anderson MS1, Nadkarni A1, Cardwell LA1, Alinia H1, Feldman SR1,2,3. Spotlight 
on brimonidine topical gel 0.33% for facial erythema of rosacea: safety, efficacy, and 
patient acceptability. Patient Prefer Adherence. 2017 Jul 6;11:1143-1150. doi: 10.2147/
PPA.S115708. eCollection 2017.
SUPLEMENTAÇÃO ORAL DE COENZIMA Q10 
REDUZ RUGAS E LINHAS DE EXPRESSÃO
Placebo
N=11
Baixa dose 
(n= 11)
50 mg/dia
Alta dose 
(n= 11)
150 mg/dia
• A ingestão de coenzima Q10 limitou a deterioração sazonal da viscoe-
lasticidade e reduziu alguns sinais visíveis do envelhecimento;
• Foi determinado redução significativa de rugas e leve alívio de linhas, 
além de melhora da suavidade cutânea.
26
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BehenylAlcohol, CaprylylGlycol, StearylAlcohol, CetylAlcohol, CetearylAlcohol, SodiumAscorbyl, Phosphate, 
BHT, Zinc Oxide (nano), CamelliaSinensisLeafExtract, Acrylamide/SodiumAcryloyldimethyltaurateCopolymer, 
Aminomethyl Propanol, PTFE, C13-14 Alkane, 1.2-Hexanediol, Carbomer, Laureth-7, CetearylGlucoside, PEG-100 
Stearate, Disodium EDTA, CitricAcid, StearicAcid, AmmoniumPolyacrylate, Triethoxycaprylylsilane, Phenoxyethanol, 
SodiumBenzoate, Methylparaben, BenzylAlcohol, Propylparaben, Parfum, BenzylSalicylate, Alpha-IsomethylIonone, 
Hydroxyisohexyl 3-Cyclohexene Carboxaldehyde, CI 19140, CI 16035, Caramel.
IDÉAL SOLEIL ANTIACNE 
VICHY
Daily Reviving Concentrate da Kiehl’s é um sérum composto por um mix de óleos naturais, como 
óleo de gengibre, óleo de semente de girassol e óleo de tamanu, 100% natural, livre de óleos 
minerais e livre de parabenos em uma fórmula não comedogênica e não acneica. Este produto 
reduz a oxidação diária causada pelo meio ambiente através de sua propriedade antioxidante, 
proporcionando uma pele radiante e rejuvenescida.
 
Ingredientes: Aqua, C12-15 Alkyl Benzoate, Glycerin, Propylene Glycol, Isohexadecane, Titanium Dioxide, 
Butyl Methoxydibenzoylmethane, Nylon-12, Octocrylene, Zea Mays Starch / Corn Starch, Alcohol, Potassium Cetyl 
Phosphate, Synthetic Wax, Ethylhexyl Triazone, Stearic Acid, Bis-Ethylhexyloxyphenol Methoxyphenyl Triazine, 
Phenoxyethanol, Triethanolamine, Peg-100 Stearate, Glyceryl Stearate, Dimethicone, Drometrizole Trisiloxane, 
Acrylates / C10-30 Alkyl Acrylate Crosspolymer, Butylene Glycol, Silica, Xanthan Gum, Disodium Edta, Tocopheryl, 
Myristic Acid, Parfum.
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