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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPAL: ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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PEDAGOGIA 
Camila, Cleonice, Liliane e Ritiela
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPAL:
Organização do Espaço Educativo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Santiago RS
2018
Camila, Cleonice, Liliane e Ritiela
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPAL:
Organização do Espaço Educativo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Produção interdisciplinar em grupo ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.
profªs Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro Mari Clair Moro Nascimento Mirela Ramos Moimaz Juliana Bicalho de Carvalho Barrios Vilze Vidotte Costa Natalia Germano Gejão Dias Natália Gomes dos Santos/Vilze Vidotte Costa
Tutor Eletrônico: Tatiane Ap° Nunes.
Tutor de Sala:.Simone Bianchini
Santiago RS
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
DESENVOLVIMENTO	5
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................9
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10 
4
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem objetivo falar sobre a BNCC.Pela primeira vez em sua história, o Brasil tem uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que determina parte significativa do que os estudantes devem aprender a cada ano, da creche ao final do Ensino Fundamental, em todas as instituições públicas e privadas. 
Durante o ano de 2017, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi pauta dos mais importantes debates sobre educação no país. Em trâmite desde abril, o documento da Base foi homologado pelo Ministério da Educação (MEC), em sua terceira versão, no dia 20 de dezembro de 2017 apenas para as etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental. 
A BNCC dessas etapas será implementada nas escolas a partir de 2019 (o prazo máximo é até o início do ano letivo de 2020), nas instituições e sistemas de ensino estão se preparando para a sua chegada desde já: a começar pela adequação dos currículos, capacitação da equipe docente e atualização dos materiais e recursos didáticos utilizados. 
Já a BNCC do Ensino Médio foi entregue em abril deste ano pelo MEC ao Conselho Nacional de Educação (CNE) para debate em audiências públicas que seguem até agosto. No entanto, ainda não há data definida para ela entrar em vigor. Juntas, a Base da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino
Médio integram um único documento: a BNCC da Educação Básica.
DESENVOLVIMENTO: 
A Base Nacional Comum Curricular é um documento que determina as competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da educação básica. A BNCC também determina que essas competências, habilidades e conteúdos devem ser os mesmos, independentemente de onde as crianças, os adolescentes e os jovens moram ou estudam.
A Base não deve ser vista como um currículo, mas como um conjunto de orientações que irá nortear as equipes pedagógicas na elaboração dos currículos locais. Esse documento deve ser seguido tanto por escolas públicas quanto particulares. Em um primeiro momento, a Base Nacional Comum Curricular será implementada apenas para as etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. A Base para o Ensino Médio ainda será discutida e votada ao longo do ano de 2018.
A criação de uma Base Nacional Comum Curricular tem o objetivo de garantir aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos e habilidades comuns – de norte a sul, nas escolas públicas e privadas, urbanas e rurais de todo o país. Dessa forma, espera-se reduzir as desigualdades educacionais existentes no Brasil, nivelando e, o mais importante, elevando a qualidade do ensino.
A Base também tem como objetivo formar estudantes com habilidades e conhecimentos considerados essenciais para o século XXI, incentivando a modernização dos recursos e das práticas pedagógicas e promovendo a atualização do corpo docente das instituições de ensino.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. ). 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Os marcos legais que embasam a BNCC A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205, reconhece a educação como direito fundamental compartilhado entre Estado, família e sociedade ao determinar que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988). Para atender a tais finalidades no âmbito da educação escolar, a Carta Constitucional, no Artigo 210, já reconhece a necessidade de que sejam “fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” (BRASIL, 1988). Com base nesses marcos constitucionais, a LDB, no Inciso IV de seu Artigo 9º, afirma que cabe à União estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a EducaçãoInfantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum (BRASIL, 1996; ênfase adicionada)
O mundo está mudando e isso está ocorrendo a uma velocidade sem precedentes na evolução histórica da humanidade. A globalização, o surgimento de novas tecnologias, como o avanço das telecomunicações e da informática, contribuem para que ocorra mudanças, também, na Educação. A interação professor - aluno vem se tornando muito mais dinâmica nos últimos anos. O professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva. A Educação deve não apenas formar trabalhadores para as exigências do mercado de trabalho, mas cidadãos críticos capazes de transformar um mercado de exploração em um mercado que valorize uma mercadoria cada vez mais importante: o conhecimento.
Neste contexto, cabe à escola refletir sobre as suas práticas educacionais, na tentativa de conceber a criança como um ser em pleno desenvolvimento, no entanto, um ser ativo e social que, ao se apropriar de diferentes espaços, tem a possibilidade de interagir com objetos culturais, com outras crianças e com diferentes adultos, todos importantes para o seu processo de humanização. Assim, ao refletirmos sobre o espaço físico que compõem as escolas, Rinaldi (2002) diz que, 
[...] O ambiente escolar deve ser um lugar que acolha o indivíduo e o grupo, que propicie a ação e a reflexão. Uma escola ou uma creche é antes de tudo, um sistema de relações em que as crianças e os adultos não são apenas formalmente apresentados a organizações, que são uma forma da nossa cultura, mas também a possibilidade de criar uma cultura. [...] É essencial criar uma escola ou creche em que todos os integrantes sintam-se acolhidos, um lugar que abra espaço às relações (p. 77).
 O desafio de contribuir com a educação do jovem e do cidadão, num momento de mudanças e incertezas e a necessidade de resgatar valores tão importantes condizentes com a sociedade contemporânea leva o professor a entender que deverá exercer um novo papel, de acordo com os princípios de ensino-aprendizagem adotados, como saber lidar com os erros, estimular a aprendizagem, ajudar os alunos a se organizarem, educar através do ensino, entre outros. 
O aluno precisa adquirir habilidades como fazer consultas em livros, entender o que lê, tomar notas, fazer síntese, redigir conclusões, interpretar gráficos e dados, realizar experiências e discutir os resultados obtidos e, ainda, usar instrumentos de medida quando necessário, bem como compreender as relações que existem entre os problemas atuais e o desenvolvimento científico. Isso só será possível, a partir do momento que o professor assumir o seu papel de mediador do processo ensino-aprendizagem, favorecendo a postura reflexiva e investigativa. Desta maneira ele irá colaborar para a construção da autonomia de pensamento e de ação, ampliando a possibilidade de participação social e desenvolvimento mental, capacitando os alunos a exercerem o seu papel de cidadão do mundo. 
O modo de entender e agir que nos possibilita não nos deixarmos abater pela adversidade e, até mesmo, de utilizá-la para crescer. Uma das causas do fracasso do ensino é que tradicionalmente, a prática mais comum era aquela em que o professor apresentava o conteúdo partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, pressupondo-se que o aluno aprendia pela reprodução. 
Considerava-se que uma reprodução correta era evidência de que ocorrera a aprendizagem. Essa prática mostrou-se ineficaz, pois a reprodução correta poderia ser apenas uma simples indicação de que o aluno aprendeu a reproduzir, mas não aprendeu o conteúdo. É necessário saber para ensinar. O professor deve se mostrar competente na sua área de atuação, demonstrando domínio na ciência que se propõe a lecionar, pois do contrário, irá apenas "despejar" os conteúdos "decorados" sobre os alunos, sem lhes dar oportunidade de questionamentos e criticidade. Adequar a metodologia e os recursos audiovisuais de forma que haja a comunicação com os alunos, é também, uma forma de fazer da aula um momento propício à aprendizagem.
 É importantíssimo que o professor tenha, também, competência humana, para que possa valorizar e estimular os alunos, a cada momento do processo ensino-aprendizagem. A motivação é imprescindível para o desenvolvimento do indivíduo, pois bons resultados de aprendizagem só serão possíveis à medida que o professor proporcionar um ambiente de trabalho que estimule o aluno a criar, comparar, discutir, rever, perguntar e ampliar idéias. 
Dentro das competências: científica, técnica, humana e política desenvolvidas pelo professor, é essencial propiciar aos alunos condições para o desenvolvimento da capacidade de pensar crítica e logicamente, fornecendo-lhes meios para a resolução dos problemas inerentes aos conteúdos trabalhados interligados ao seu cotidiano, fazendo com que ele compreenda que o estudo é mais do que mera memorização de conceitos e termos científicos transmitidos pelo professor ou encontrados em livros. É um trabalho em que raciocínio e criatividade são recompensados. É indispensável dar mais ênfase à aprendizagem do que aos programas e provas como é prática comum em nossas escolas, pois no processo de ensino e aprendizagem, conceitos, idéias e métodos devem ser abordados mediante a exploração de problemas, desenvolvendo competências para a interpretação e resolução dos mesmos. 
E esta resolução não é um exercício em que o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um processo operatório, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se pode aprender conceitos, procedimentos e atitudes. Para que ocorram essas transformações, tão necessárias, é preciso que o professor demonstre profissionalismo, ética e, acima de tudo, compromisso com o sucesso dos alunos. O compromisso de conduzi-los ao aprendizado. É o desafio para todos os que estão envolvidos em Educação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tornar a BNCC realidade é um passo muito importante para que o Brasil possa promover a redução das desigualdades educacionais e efetivar o direito a uma educação pública, gratuita, democrática e de qualidade para todos os brasileiros. 
Juntos a BNCC e os Professores ajudaram os alunos a se desenvolverem como seres humanos e a criarem suas identidades. “Os estudantes aprendem de formas diferentes e existem várias formas de ensinar”. As salas de aula precisam ser um lugar de diálogo, ninguém aprende só escutando.
São muitos questionamentos a respeito e muito debate sobre o assunto, mas a BNCC veio para contribuir com o fortalecimento dos professores, para melhor auxiliá-los em seu ensinamento, e a BNCC traz manual de ensino e explicações sobre como aplica-lo. O mundo está mudando e é necessário novas mudanças no ensino. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
https://convivaeducacao.org. br/fique_atento/677 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/ pde/arquivos/1534-8.pdf 
http://basenacionalcomum.mec .gov.br 
https://educacaoeparticipacao.org.br/w pcontent/themes/Educacao_e_Participacao/cenpec-bncc
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79611-anexo-texto-bncc-aprovado-em-15-12-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192

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