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ANO XXV | Edição 169 ediçãoNesta Da pele sensível à pele sensível bem cuidada! Enganam-se os que pensam que cuidado com a pele é igual para todo mundo. Muito mais do que isso, cada pele exige uma rotina diária. E se ela for sensível, então, os cuidados devem ser redobrados. Como a própria denominação sugere, a pele sensível é mais vulnerável, reconhecida por sofrer de desconforto, coceira e irritação, para ficarmos apenas nas reações principais. A pri- meira regra básica, para não dizer obrigatória, é: respeitar a sua fragilidade! Sua limpeza deve ser suave e delicada, sempre respeitando seu pH e equilíbrio. E é jun- tamente com esse equilíbrio que chega também a restauração da proteção da pele. Mas para isso, a hidratação deve ser diária e, claro, preferencialmente com loções e cremes específicos para o cuidado da pele sensível. Ou seja, livres de parabenos, fragrâncias e qualquer substância capaz de provocar uma alergia e/ou irritação, mas que conte- nham ativos que promovem a ação barreira, por exemplo. Hoje, há uma gama enorme de insumos na criação de fórmulas manipuladas per- sonalizadas para oferecer benefícios adicionais que atendam às necessidades dos diferentes tipos de pele, inclusive com características Hipoalergênicas ou de alta tolerância direcionados às peles sensíveis. Insumos farmacêuticos e soluções ex- clusivas para peles sensíveis ou sensibilizadas encontram-se aos montes. O que falta mesmo - ou melhor, faltava - era uma edição do Notícias Galena repleto de ativos e estudos direcionados exclusivamente para o cuidado da pele sensível. [ediTORIAL] /galenafarmaceutica /galena_farma www.galena.com.br sac@galena.com.br Pele sensível e sensibilizada AlgeaEsthe Fucose (AEF) Mais produtos Componentes alergênicos presentes nos cosméticos Hábitos alimentares e emoções que refletem na pele Rosácea: além do rosto vermelho Phytosphingosine® Phyto-Decogestive Rosage NOTÍCIAS GALENA é uma publicação especializada em atualização sobre ativos e produtos de elevada qualidade e cientificamente comprovados. Todas as orientações de formulações apresentadas com combinações inéditas de insumos são orientadas à prescrição médica. ” ” Cuidado com a para todo mundo. não é igualpele 04 | galena.com.br PELE sensível e sensibilizada As peles sensíveis trazem grandes impactos na qualidade de vida dos indivíduos afetados, poden- do gerar ansiedade, hostilidade e somatização. Por conta disso, a pele sensível é queixa cada vez mais frequente nos consultórios dermatológicos, visto que mais de 50% das mulheres e 40% dos homens apre- sentam esta condição. Há evidências de que múltiplos fatores interagem di- ferentemente nos indivíduos afetados, tais como: ida- de; fator genético e hormonal; pele seca ou resseca- da; raça; região anatômica e doenças pré-existentes. Com relação à idade, observa-se que a pele dos mais jovens é mais propensa à sensibilidade e que sua fre- quência diminui com a idade. Na maioria das ve- zes, a sensibilidade exacerbada da pele está diretamente relacionada ao uso frequente e prolongado de produtos de uso diário, prin- cipalmente de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos por conter, principalmente, con- servantes e fragrâncias que possuem alto po- tencial alergênico. A fisiopatogenia da pele sensível ainda é pouco com- preendida, mas baseia-se na combinação de 3 meca- nismos principais: • Aumento da neurossensibilidade cutânea Acredita-se que ocorram alterações nas terminações nervosas cutâneas dos indivíduos afetados, que se- riam então mais facilmente estimuladas. Traumas crônicos nas terminações nervosas podem agravar essas alterações. Além disso, há maior liberação e/ou maior demora na receptação de neurotransmissores, que agem por mais tempo. O estímulo de alguns receptores específicos como os de endotelina e do receptor vaniloide de potencial transitório 1(TRPV 1) levam a maior reatividade vas- cular, maior inflamação neurogênica e hiperalgesia. • Aumento da resposta imune Reação acentuada a agentes irritantes com aumento da resposta antígeno-anticorpo. Pode manifestar-se por dermatite de contato alérgica, dermatite atópica ou urticária de contato imunológica. • Disfunção da barreira cutânea A função de permeabilidade da barreira cutânea de- pende da integridade do estrato córneo da epiderme, dos lipídeos intercelulares (colesterol, ceramidas e ácidos graxos livres) e da organização das camadas lipídicas multilamelares entre os corneócitos. Qualquer alteração neste equilíbrio, como a diminui- ção da camada lipídica, levará à maior permeabilida- de do estrato córneo com consequente aumento da penetração e absorção percutânea de substâncias irritantes que acabarão por estimular ainda mais o sistema imunológico cutâneo. Além disso, com a fun- ção de barreira comprometida, as terminações nervo- sas ficarão menos protegidas e mais expostas, sendo mais facilmente estimuladas por agentes irritantes e fatores ambientais. Desta maneira, percebemos que o prejuízo da barrei- ra cutânea exalta ainda mais os outros 2 mecanismos apresentados. Inicia-se com a penetração anormal de substâncias na pele, desencadeando uma reação inflamatória. Os sintomas variam de acordo com o indivíduo e a área afetada. O local mais acometi- do é a face, especialmente o sulco naso labial, por ser uma área mais exposta a cosméticos, com barreira cutânea mais frágil e com grande número de terminações nervosas. Outras áreas acometidas, por or- dem de frequência, são: as mãos, o couro cabeludo, os pés, o pescoço, o dorso e as genitálias. Logo após o uso do cosmético ou até al- guns dias depois do uso, o paciente pode apresentar sensações de desconforto como prurido, ardor, irritação, aspereza e queima- ção. Há outros sinais clínicos que também podem ocorrer, facilitando o diagnóstico, como o eritema, telangiectasias, ressecamento, des- camação, presença de pápulas, pústulas, vesí- culas, bolhas ou erosões. “Pele sensível, também chamada de pele reativa, pele intolerante ou pele hiper-reativa é um termo que foi utilizado pela primeira vez há algumas décadas e que vem tendo importância e relevância cada vez maiores nos últimos anos. Definida e mais aceita como uma característica da pele com menor tolerância ao uso de cosméticos e/ou artigos de higiene pessoal, a sensibilidade, muitas vezes, é subjetiva, podendo vir ou não acompanhada de sinais físicos evidentes de irritação. REFERÊNCIAS LYON, S; da SILVA, R.C. Dermatologia estética:medicina e cirurgia estética. Rio de Janeiro: MedBook, 2014 COSTA, A. Tratado internacional de cosmecêuticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia. Dermatite seborreica. Disponível em: <http://www.sbd.org.br/ doencas/dermatite-seborreica-2/>. Acesso em: 14 jan. 2015. As peles sensíveis e sensibilizadas possuem múltiplas etiologias e diferentes mecanismos associados. Acredita-se que a suscetibilidade genética está vinculada a fatores endógenos e exógenos podendo desencadear e agravar a crise, inclusive quando existem fatores pré-existentes (Figura 1,2 e 3). FA TO RE S EN DÓ GE NO S FATORES PRÉ-EXISTENTES FA TO RE S EX ÓG EN OS• Perda da integridade do estrato córneo • Estrato córneo fino • ↑ glândulas sudoríparas • ↑ lipídeos neutros • ↓ esfingolipídeos • Perda de água transepidermal • Fototipos baixos (Foto tipo I) • Alterações hormonais Figura 3. Fatores pré-existentes das peles sensíveis e sensibilizadas. Figura 2. Fatores exógenos das peles sensíveis e sensibilizadas.Figura 1. Fatores endógenos das peles sensíveis e sensibilizadas. • Cosméticos inadequados • Produtos de higiene, contendo álcool, propilenoglicol, butilenoglicol • Produtos contendo resorcina, ácido tricloroacético, alfa hidroxiácidos • Corticosteroides tópicos • Procedimentos dermatológicos • Alimentação (evitar pimenta, café, ingestão de bebida alcoólica) • Radiação Solar (UVA) • Frio, calor, vento • Ar condicionado • Poluição • ↓ umidade • Ato debarbear • Maquiagem • Exposição a produtos quimicos • Dermatite de contato • Acne • Psoríase • Dermatite perioral • Rosácea • Dermatite Atópica • Xerose cutânea • Dermatite Seborreica (quadro 1) • Vitiligo DERMATITE SEBORREICA DE COURO CABELUDO MICROBIOX Ativo multifuncional para a dermatite seborreica de couro cabeludo INCI Name: Propyleneglycol, Aqua, Hexamidine diisethionate A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa descamação e vermelhidão principalmente em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, podendo afetar também tronco. É uma doença crônica, com períodos de melhora e piora dos sintomas. A dermatite seborreica de couro cabeludo, popularmente conhecida como caspa, pode ou não estar associada com a dermatite seborreica da pele. Os sintomas característicos da caspa são as escamas brancas e/ou amarela- das, coceira e excesso de oleosidade no couro cabeludo. As causas mais comuns que normalmente estão relacionadas são: - Susceptibilidade individual - Estresse - Fungo (Malassezia furfur) que vive normalmente na pele - Uso de alguns medicamentos - Condições climáticas • Eficaz contra o fungo Malassezia furfur • Controla a oleosidade do couro cabeludo • Pode ser utilizado na acne por agir sobre o Propionibacterium acnes e Staphylococcus epidermidis, bactérias causadoras da acne • Efeito microbiostático e atividade microbiocida imediatos e residuais, ou seja, essas ações ocorrem no momento da aplicação e permanecem após a remoção do produto Aplicação: Ativo 3 em 1, utilizado para prevenção da dermatite seborreica, coadjuvante no tratamento da acne e possui a capacidade de conservar a formulação não necessitando ser incorporado outro conservante. Concentração usual: 0,5% a 1,25% Quadro 1. Definição de dermatite seborreica de couro cabeludo e indicação de ativo multifuncional PREVENÇÃO E MANEJO DOS PACIENTES COM PELE SENSÍVEL DICAS PARA A ESCOLHA DOS COSMÉTICOS PARA PELES SENSÍVEIS 1) Aplique o menor número possível de cosméticos 2) Escolha produtos próprios para “peles sensíveis” 3) Escolha produtos sem fragrâncias 4) Evite sabões ou sabonetes 5) Use água termal ou loções de limpeza sem enxague 6) Seque suavemente a área afetada, sem atrito com toalhas 7) Escolha hidratantes com textura leve 8) Reaplique os hidratantes várias vezes ao dia, especialmente à exposição a ambientes muito quentes, muito frios ou com ar condicionado 9) Escolha produtos para couro cabeludo sem surfactantes irritantes 10) Evite máscaras esfoliantes 11) Evite produtos contendo alfa hidroxiácidos, retinaldeídos ou tretinoína 12) Descontinue o uso de qualquer produto que cause desconforto ou queimação 13) Proteja sua pele do vento, sol e calor 14) Limite o consumo de álcool, pimentas ou café 15) Trate depressão ou outros sinais psiquiátricos quando necessário 16) Após 3 a 6 meses evitando produtos cosméticos, reintroduza um por vez, a cada 1 ou 2 semanas 17) Lembre-se que a recorrência é sempre possível 1) Preferir sempre cosméticos em pó ao invés dos cremes ou loções 2) Escolher cosméticos facilmente removíveis com água (evitar os a prova d´água) 3) Descartar cosméticos antigos e usar preferencialmente os novos 4) Preferir delineadores e máscaras para cílios na cor preta 5) Preferir delineadores na forma de lápis 6) Preferir sombras de cores claras, tons de terra, pêssego e rosa claro Evitar cores escuras como azul, roxo ou verde 7) Preferir cosméticos sem filtros solares químicos. Preferir com filtros físicos 8) Escolher cosméticos com menos de 10 ingredientes na sua formulação 9) Evitar uso de esmaltes 10) Preferir base facial siliconadas (ciclometicone ou dimeticone) APLICAÇÕES ATIVOS FUNÇÃO DOSAGEM Pós-sol facial Aveia Coloidal - Oat Cosmetics Ativo de origem natural extremamente versátil, que aumenta a viabilidade de beta-glucana. Possui potente ação hidratante, calmante, anti-inflamatória e antioxidante. 3% a 10% Indufence® Ativa e restabelece as funções imunológicas naturais da pele, através do mecanismo seme- lhante ao de um probiótico purificado, criando um ambiente favorável à defesa e a nutrição da pele. 1% a 3% Sensiline® Obtido das sementes de linhaça. Protege e recupera função barreira com alta hidratação e ação anti-irritante. 2% a 7% Pós-sol corporal Efaderma® Rica associação de ácidos graxos essenciais, como ácido linoléico (Ômega 6), linolênico (Ôme- ga 3) e araquidônico, além de sensorial aveludado que proporciona maciez a pele. 0,5% a 3% Fucogel® Polissacarídeo formado por uma sequência de 3 açucares obtido por processos biotecnológi- cos. Efeito calmante e hidratante de longa duração além de proporcionar sensorial agradável para peles irritadas pelo sol. 3% a 60% Aveia Coloidal - Oat Cosmetics Possui potente ação hidratante, calmante, anti-inflamatória e antioxidante para peles irritadas devido a intensa exposição ao sol. 3% a 10% Pós-depilação Glyco-Repair® Rico em oligogalactomananas purificadas das sementes da alfarrobeira Ceratonia siliqua. Potente restaurador da derme e epiderme após agressões como a depilação, além de melhorar a função barreira. 1% a 3% Verochic® Ativo multifuncional obtido do anis estrelado Illicium verum. Possui ação antioxidante, antimi- crobiana e renovador celular. 0,1% a 20% Phytosphingosine® Obtido biotecnologicamente pela fermentação de leveduras com potente ação antimicrobiana e anti-inflamatória. 0,05% a 0,2% Inca OmegaOil® Composto por ácido alfa-linolénico (Ômega 3), ácido linoleico (Ômega 6) e ácido oleico (Ômega 9). Possui ação hidratante e antioxidante. 0,5% a 3% ou puro Phyto-decongestive Ativo botânico composto pela combinação do extrato de 6 plantas diferentes. Possui ação descongestionante, anti-edema, emoliente e anti-inflamatório. 3% a 10% Pós-barba Glyco-repair® Rico em oligogalactomananas purificadas das sementes da alfarrobeira Ceratonia siliqua. Potente restaurador da derme e epiderme após agressões como a depilação, além de melhorar a função barreira. 1% a 3% Coadjuvante na proteção solar HydrOlive+ Antioxidante com 20% de hidroxitirosol que protege a pele contra a radiação ultravioleta além de proporcionar hidratação, uniformização e firmeza para pele. 0,2% a 1% Topicaroteno Obtido do tomate, é o único carotenoide incolor do mercado, composto por Fitoeno e Fitoflueno que garantem uma pele mais protegida, iluminada, tonificada e de coloração uniforme. 0,1% a 2% Oli-Ola™ Peeling em Cápsula® - Extrato do fruto da oliva padronizado em 3% de hidroxitirosol, um potente antioxidante que estimula a renovação celular, a produção de colágeno e elastina, melhorando a elasticidade e firmeza da pele. 150 mg a 300 mg Alergias de contato Rhamnosoft® HP Sequência de açúcares, rico em ramnose que modula a inflamação e melhora a função barreira da pele. Promove liberação de beta-endorfinas proporcionando sensação de bem-estar à pele e ação calmante e anti-irritante. 3% a 5% Aveia Coloidal - Oat Cosmetics Composto por substâncias essenciais para a hidratação e proteção cutânea. Indicado para peles secas, sensíveis como a do idoso e do bebê, e sensibilizadas. 3% a 10% Psoríase Psoralight Obtido dos bulbos de narciso em dormência que preserva a juventude das células da pele e dos telômeros existentes. Diminui a proliferação celular dos queratinócitos, podendo ser utiliza- do como coadjuvante no estado agudo da psoríase e, principalmente, no estado de remissão. 0,5% a 2,5% Efaderma® Rica associação de ácidos graxos essenciais, como ácido linoléico (Ômega 6), linolênico (Ôme- ga 3) e araquidônico. Alto potencial hidratante, ideal como coadjuvante para a psoríase. 0,5% a 3% ou puro Veja abaixo a tabela contendo ativos direcionados para peles sensíveis provocados principalmente por fatores exógenos e endógenos, e ativos que podem ser utilizados como coadjuvante nos fatores pré-existentes. Produzido na Noruega ALGEAESTHE FUCOSE (AEF) A barreira da pele é fun- damental para manter sua aparênciajovem e saudável. Qualquer dano à barreira pode comprometer a hidra- tação da pele. Os princi- pais fatores que contri- buem para os danos são agentes químicos, pató- genos, ambientais, falta de nutrientes, exposição excessiva ao sol ou falta de proteção, além de maus cuidados com a pele, sendo a inflamação e o eritema a resposta contra esses danos. Galena, em parceria com a empresa norueguesa Algea, traz, com ex- clusividade, para o mercado o ativo AlgeaEsthe Fucose (AEF), um ativo com importante ação na redução de eritemas e inflamações. As condições de colheita que a Algea utiliza, viabiliza alto teor de Fucoi- danos, um importante componente para diminuir a resposta inflamató- ria da pele aos fatores externos do ambiente como estresse e deficiência nutricional. Fucoidanos são polissacarídeos sulfatados, constituintes secundários da parede celular das algas. Sua composição química está estritamente relacionada a fatores de estresse abióticos (influências do ecossistema). Desempenham um papel na organização da parede celular das algas e na prevenção de dessecação das mesmas. AÇÃO NA DERME • Um dos interesses em polissacarídeos sulfatados das algas como agentes anti-inflamatório é a crescente evidência que ilustra a sua habilidade em interferir na migração de leucócitos para o local da inflamação. • Os polissacarídeos sulfatados inibem enzimas de degradação de tecidos, entre os quais elastases, que estão envolvidos na quebra da integridade da membrana basal durante a inflamação. AÇÃO NA INFLAMAÇÃO • A radiação UV induz um processo complexo na pele, que degrada os componentes da matriz extracelular devido à expressão de MMPs. Publicações científicas demonstram que o Fucoidano melhora a in- flamação por inibir a expressão de MMP-1. [ALGEAESTHE FUCOSE (AEF)] Conforto eficaz para a pele irritada Concentração de uso: 2% a 4%. INCI Name: Ascophyllum nodosum extract Referências Bibliográficas: Literatura do fornecedor – Algea AS (Noruega) NA INFLAMAÇÃO Os Fucoidanos inibem a expressão de MMP-1 induzida por UVB Redução da inflamação do eritema NA DERME Os Fucoidanos estimulam a proliferação de fibroblastos dérmicos e deposição de matriz extracelular ALGEAESTHE FUCOSE (AEF) FUCOIDANOS • Essencial na diminuição dos marcadores inflamatórios. • Diminuição do eritema. • Ideal para peles sensíveis. MAIS HIDRATAÇÃO PARA PELES SENSÍVEIS E SENSIBILIZADAS Aveia Coloidal - OatCosmetics (OatCosmetics): Ativo de origem natural extremamente versátil. Possui maior biodisponibilidade de beta- glucana. Ingrediente essencial que promove a ação hidratante, antioxidan- te e calmante. PROTEÇÃO E DIMINUIÇÃO DA TEWL Inca OmegaOil® (Cobiosa): Reduz a perda de água transepidérmica, melhora a função de barreira natural da pele, normaliza o processo de queratinização, apresenta grande quantidade de PUFAs e proporciona alta hidratação. POTENTE RESTAURADOR DA FUNÇÃO DE BARREIRA Structurine® (Silab): Ingrediente ativo natural obtido do tremoço branco (Lupinus albus). Rico em peptídeos glutaminados de baixo peso molecular e em oligossacarídeos. Favorece a síntese de filagrina e lipídeos epidermais melhorando a função de barreira da pele. Concentração de uso: 3% a 10% em formulações ou puro 7 g a 15 g adicionado no banho do bebê. Concentração de uso: 2% a 5% Concentração de uso: 2% a 7% PRODUTOS IDEAIS PARA SEREM ASSOCIADOS COM ALGEAESTHE FUCOSE (AEF) PARA: INDICAÇÕES PHyTOSPHINGOSINE® A pele sensível ou sensibilizada é em geral avermelhada, fina, frágil e facilmente irritável. Apresenta, frequentemente, sensações de ardor e repuxamento. As consequências de ter pele sensível ou sensibilizada é que as agressões físicas danificam a pele mais facilmente, provocando o aumento da sensibilidade e tornando- a menos tolerante às fontes externas de estresse. Com a finalidade de proporcionar cuidados à pele sensibilizada, a Galena, junto com a empresa alemã EVONIK, traz Phytosphingosine®: um ativo natural, com certificado ECOCERT, que proporciona ação hidratante, antimicrobiano e anti-inflamatório. O Phytosphingosine® pertence ao grupo dos lipídeos complexos denominados bases esfingoides, um componente predominante na pele. As bases esfingoides são encontradas naturalmente no corpo humano e estão presentes em níveis elevados no estrato córneo, além de desempenharem um papel importante no sistema de defesa natural da pele inibindo o desenvolvimento de microrganismos. É obtido biotecnologicamente pela fermentação de leveduras, utili- zando principalmente a Pichia ciferrii. Suas propriedades únicas como agente antimicrobiano e anti-inflamatório demonstram eficientes efeitos sinérgicos no cuidado de peles sensíveis. O Phytosphingosine®, aplicado topicamente, resulta no aumento significativo da hidratação e redução da aspereza da pele, após curto período de tratamento, por causar um potente aumento da capacidade de retenção hídrica da pele. Isso indica que ele integra-se ao sistema lamelar lipídico contribuindo com a função barreira da pele. ESTUDO EX VIVO Avaliação da propriedade anti-inflamatória Estudo para avaliar o efeito de Phytosphingosine® na liberação de IL-1∝ após irradiação UV-B sobre cultura de células da pele humana e para verificar se a aplicação de Phytosphingosine® pode diminuir a inflamação da pele causada pela exposição UV-B. RESULTADO Phytosphingosine® efetivamente inibe a atividade inflamatória da citocina IL-1∝, comprovando, assim, suas propriedades significativas de proteção e efeitos anti-inflamatórios. APLICAÇÃO DO PHyTOSPHINGOSINE® Utilizado em uma gama de formulações como, antiacne, anti- inflamatório, hidratante, para peles sensíveis, rosáceas, assaduras de bebês, eczema atópico e olheiras. [PHyTOSPHINGOSINE®] Ativo Multifuncional por estimular a função de barreira da pele, possuir ação anti-inflamatória e antimicrobiana Concentração de uso: 0,05% a 0,2% INCI Name: Phytosphingosine Produzido na Alemanha IL 1 α (p g/ m L) Secreção de IL-1α em implantes de pele expostos ao UV-B Não tratado Pele não exposta Não tratado Dexametasona Pele exposta ao UV-B 0,2% PS 1,0% PS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 RESTAURAÇÃO COMPLETA PÓS-BARBA E PÓS-DEPILAÇÃO Glyco-Repair®(Silab): Ativo rico em oligogalactomananas., Possui capacidade de regenerar o processo natural de reparo celular acelerando a reconstrução da pele danificada, além de estimular a recuperação das funções essenciais. Glyco-Repair® também restaura a síntese de activina A, TGF-ß1 e síntese de α-SMA (Actina do Músculo Liso), que são media- dores importantes envolvidos no sistema de reparo da pele. DIMINUIÇÃO DA IRRITAÇÃO CUTÂNEA E ESTÍMULO DA MICROCIRCULAÇÃO Phyto-decongestive (Cobiosa): Ativo botânico multifuncional for- mulado a partir da combinação do extrato de seis plantas com potentes propriedades farmacológicas. Os fitoquímicos contendo nos extratos favorecem a microcirculação e possui efeito descongestionante no cuidado cutâneo em formulações facial e corporal. AÇÃO DESODORANTE NÃO IRRITANTE PARA PELES SENSÍVEIS Hexatrate®: Ativo desodorante e antiperspirante, que contém componen- tes naturais em sua formulação, como óleos essenciais, e sais orgânicos de alumínio. Apresenta um potencial irritante comprovadamente inferior aos sais inorgânicos de alumínio, como por exemplo, o cloridróxido de alumínio. Pode ser utilizado pós-depilação da axila e virilha. Concentração de uso: 1 a 3%. Concentração de uso: 3% -10% Concentração de uso: 11% a 15% PRODUTOS IDEAIS PARA SEREM ASSOCIA- DOS COM ALGEAESTHE FUCOSE (AEF) PARA: Referências Bibliográficas: Literatura do fabricante Evonik/Alemanha A rosácea é uma dermatose inflama- tória crônica observada principal- mente na pele do rosto, com períodos de exacerbação e de melhora, afetando cerca de 10% da população. 1É causada por um processo in- flamatório que envolve vasos da pele e a unidade pilosebácea, levan- do ao desenvolvimento de eritema, com sintomas de dor, queimação, prurido e flushing(“crises de rubor facial”). 2Esse componente inflama- tório aumenta a sensibilidade da pele e diminui o limiar de tolerância a muitos agentes de uso tópico. Epidemiologia A rosácea é mais comum em pessoas com ascendência do norte da Europa e da Europa Ocidental, sendo muito comum também em norte-americanos, ocorre com menor frequência em outros grupos étnicos. A ocorrência é maior em mulheres que em homens, numa relação de aproximadamente 3:1. Pode-se manifestar com episódios de rubor facial em pacientes por volta dos 20 anos e esses episódios podem ficar mais frequentes e intensos ao redor dos 30 anos e, a partir de então, continuar a progredir. Quadro clínico Os pacientes com rosácea geralmente apresentam queixa de vermelhidão, flushing, prurido e pele sensível. A pele do rosto é avermelhada (figura 1), podendo apresentar pápulas, pústulas, telangiectasias e placas eritematosas. A erupção pode variar em função do grupo étnico, sendo que as pápulas e pústulas são menos comuns nos negros e seus descendentes. O comprometimento extra- facial em regiões como pescoço, colo e couro cabeludo pode ocorrer, mas geralmente é decorrente da manifestação da doença associada ao dano solar crônico. Vários fatores desencadeantes estão associados com períodos de piora do quadro, como:6-10 • agentes locais: cosméticos, retinoides, corticosteroides, sabonetes com alta detergência • drogas: álcool, tabaco • alimentos: pimenta, chocolate, cafeína, alimentos quentes • alterações ambientais: frio excessivo, calor excessivo, vento • outros: fatores emocionais, exercícios físicos, alterações hormonais Diagnóstico De acordo com o Comitê Nacional Norte Americano de Rosácea, a do- ença pode ser diagnosticada quando um ou mais características estão presentes em áreas convexas da face: eritema transitório ou flushing, eritema permanente, pápulas, pústulas e telangiectasias. Sintomas se- cundários da rosácea incluem queimação, prurido, edema, manifesta- ções oftalmológicas, ressecamento e fima. Esses sintomas secundários são utilizados para classificar a rosácea em 4 subtipos.11 Rosácea eritêmato-telangectásica Ocorrem longos períodos de flushing facial, geralmente maiores que 10 minutos, geralmente desencadeados por estímulos, como estresse emocional, bebidas quentes, alimentos condimentados, exercício, al- terações de temperatura. 6-8 O eritema é mais frequente e intenso na região centro-facial, poupan- do as áreas perioculares. Esses pacientes geralmente tem um limiar baixo de sensibilidade para uso de produtos tópicos, que podem de- sencadear queimação ou prurido. Rosácea pápulo-pustulosa Geralmente vista em mulheres de meia idade e é caracterizada pela presença de uma área de eritema nas regiões centrais da face, associa- do com pápulas e pústulas. O flushing pode ocorrer nesse subtipo, mas numa intensidade menor que a forma eritêmato-telangectásica. Rosácea fimatosa Caracteriza-se pela presença de fima, levando a acentuado espes- samento da pele. Esses são mais comumente vistos na superfície do nariz (rinofima), mas também podem estar presentes nas bochechas, fronte, orelhas e/ou pálpebras. Diferente dos outros tipos de rosácea, os tratamentos dos fimas geralmente necessitam de procedimentos cirúrgicos. Rosácea Ocular Caracteriza-se por achados oculares e perioculares que incluem ble- farite e conjuntivite, e eventualmente podem evoluir para ceratite, esclerite ou irite. Os pacientes com rosácea ocular podem sentir quei- mação ou prurido, aumento da sensibilidade a luz e sensação de corpo estranho. Além dos subtipos mencionados, existem outras 3 variantes: rosácea fulminans, rosácea granulomatosa e rosácea esteroidal. ROSÁCEA: além do rosto vermelho Dra. Érica Monteiro Dermatologista Colaboradora do Setor de Cosmiatria, Cirurgia e Oncologia (UNICCO) do Departamento de Dermatologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP) Editora Científica do Suplemento Especial de Dermatologia e Cosmiatria da Revista Brasileira de Medicina (RBM) [notícias GALENA] Figura 1. Rosácea: eritema centro-facial Tratamento O tratamento da rosácea não é curativo e é mensurado através da di- minuição do eritema e das lesões inflamatórias. Ocorre diminuição em número, duração e intensidade dos flushing e, concomitantemente, dos sintomas de coceira, queimação e sensibilidade. As modalidades de tratamento incluem medicação tópica e sistêmica, tratamentos complementares e utilização de dermocosméticos que agem como coadjuvante para diminuição dos sintomas. Os medicamentos dispo- níveis apenas controlam os sinais e os sintomas da doença. Nenhum algoritmo de tratamento tornou-se o padrão de cuidado, segundo Re- visão (2005) do Banco de dados da Biblioteca Cochrane13, a qualidade de estudos avaliando os tratamentos da rosácea é pobre. Conclusão Não há tratamento curativo para a rosácea. A terapia dependerá do subtipo e da gravidade da doença. Todos os fatores agravantes devem ser evitados. A pele do paciente com rosácea é extremamente sensível a produtos químicos e físicos como sabões, higienizadores alcoólicos, adstringentes, abrasivos e peelings. Como a radiação ultravioleta é de- sencadeante, é fundamental o uso de filtros solares diariamente junto com as outras orientações terapêuticas. Podem ser utilizados dermo- cosméticos associados às terapias tradicionais, que agem tanto no cui- dado, como na diminuição dos sintomas. Referências 1- Scheinfeld NS. Rosacea. Skinmed. 2006;5(4):191–4. 2- Scheinfeld N, Berk T. A review of the diagnosis and treatment of rosacea. Postgrad Med. 2010;122(1):139-43. 3- Berg M, Liden S. An epidemiological study of rosacea. ActaDermatolVenereol. 1989;69:419–423. 4- Pray WS, Pray JJ. Differentiating between rosacea and acne. US Pharmacist. 2004;29(4) 5- Monteiro EO, Mateus AM. Rosácea. Em: Lupi O, Belo J, Cunha P do Rotinas de Diagnóstico e Tratamen- to da SBD, 2010, editora Gen. . 6- Monteiro EO. Rosácea. Revista Brasileira de Medicina, edição especial de dermatologia e cosmiatria. 2010; 67(6):28-32. 7- Wilkin JK. Oral thermal-induced flushing in erythematotelangiectatic rosacea. J Invest Dermatol. 1981;76(1):15–18. 8- Higgins E, du Vivier A. Alcohol intake and other skin disorders. ClinDermatol. 1999;17(4):437–441. 9- Brinnel H, Friedel J, Caputa M, Cabanac M, Grosshans E. Rosacea: disturbed defense against brain overheating. Arch Dermatol Res. 1989;281(1):66–72. 10- Greaves MW, Burova BE. Flushing: causes, investigation and clinical consequences. J EurAcadDerma- tolVenereol. 1997;8(2):91–100. 11- Crawford GH, Pelle MT, James WD. Rosacea: I. Etiology, pathogenesis, and subtype classification. J AmAcadDermatol. 2004;51(3):327–341. 12- Cohen AF, Tiemstra JD. Diagnosis and treatment of rosacea. J Am Board FamPract. 2002 May- Jun;15(3):214-7. 13- Van-Zuuren EJ, Graber MA, Hollis S, et al. Interventions for rosacea. Cochrane Database Syst Rev. 20(3):CD003262 (2005 Jul 20). 14- Dahl MV, Katz HI, Krueger GG, et al. Topical metronidazole maintains remissions of rosacea. Arch Dermatol. 1998;134:679-683. 15- Neilson PG. A double blind study of 1% metronidazole cream versus systemic oxytetracycline thera- py for rosacea. Br J Dermatol. 1983;109:63-65. 16- Maddin S. A comparison of topical azeleic acid 20% cream and topical metronidazole 0.75% cream in the treatment of patients with papulopustular rosacea. J AmAcadDermatol. 1999;40:961-965. 17- Gooderham M. Rosacea and its topical management. Skin Therapy Lett. 2009;14(2):1-3. 18- Sauder DN, Miller R, Gratton D, et al. The treatment of rosacea: the safety and efficacy of sodium sul- facetamide 10% and sulfur 5% lotion (Novacet) is demonstrated in a double-blind study. J Dermatolog Treat. 1997; 8(2):79-85. 19-Lebwohl M, Medansky RS, Russo CL, et al. The comparative efficacy of sodium sulfacetamide 10% /sulfur 5% (Sulfacet-R®) lotion and metronidazole 0.75% (Metrogel®) in the treatment of rosacea. J GeriatrDermatol. 1995; 3(5):183-5. 20-Leyden JJ, ThiboutotD, Shalita A. Photographic review of results from a clinical study comparing ben- zoyl peroxide5% clindamycin 1% topical gel with vehicle in rosacea. Cutis. 2004;73(suppl 6):11-17. 21-Ertl GA, Levine N, Kligman AM. A comparison of the efficacy of topical tretinoin and low dose oral isotretinoin in rosacea. Arch Dermatol. 1994;130:319-324. 22-Wereide K. Long term treatment of rosacea with oral tetracycline. ActaDermVenereol. 1969;49:176- 179. 23-Webster GF. Treatment of rosacea. SeminCutan Med Surg. 2001;20:207-208. 24-DelRosso JQ. Systemic therapy for rosacea: Focus on oral antibiotic therapy and safety. Cutis. 2000;66:7-13. 25-Van Vlem B, Vanholder R, De Paepe P, Vogelears D, Ringoir S. Immunomodulating effects of antibioti- cs. Infection. 1996;24:275-279. 26-Ueyama Y, Misaki M, Ishihara Y, Matsumura T. Effects of antibiotics on polymorphonucleasr leukocy- te chemotaxis in vitro. Br J Oral Maxilofacial Surg. 1994;32:96-99. 27-Webster GF, Toso SM, Hegemann LR. Inhibition of a model of in vitro granuloma formation by tetra- cyclines and ciprofloxacin. Involvementofproteinkinase C. Arch. Dermatol. 1994;130:748-752. 28-Sanchez J, Somolinos AL, Almodovar PI, Webster GF, Bradshaw M, Powala C. A randomized double blind placebo controlled trial of the combined effect defect of doxycycline hyclate 20 mg tablets and metronidazole 0.75% lotion in the treatment of rosacea. J Am AcadDermatol. 2005;53:791-797. 29-Berman B, Perez OA, Zell D. Update on rosacea and anti-inflammatory-dose doxycycline.Drugs Today (Barc). 2007 Jan;43(1):27-34. 30-Monteiro EO. Resistência bacteriana. Revista Brasileira de Medicina, Suplemento de Dermatologia e Cosmiatria. 2009, 66:3-6. 31-Marsden JR, Shuster S, Neugebauer M. Response of rosacea to isotretinoin. ClinExpDerm. 1984;9:484- 488. 32-Pelle MT, Crawford GH, James WD. Rosacea II: Therapy. J Am AcadDermatol. 2004;51(4):499–512. TÓPICO Ácido azelaico Metronidazol Sulfactemida de sódio e o enxofre Antibacterianos Ácido retinóico Eficácia com uso a 15%, 2 vezes ao dia Efeito a longo prazo nas lesões inflamatórias Sulfacetamida 10% - ação bactericida Enxofre 5% - ação antifúngica, antidemodética e queratolítica Peróxido de benzoíla em baixas doses utilizada para as lesões inflamatórias Eficácia limitada eritromicina, clindamicina e tetraciclina Melhora clínica com o uso da tretinoína no tratamento da rosácea, mas pode ser irritante em muitos pacientes ORAL Tetraciclina Doxiciclina Outro antibióticos Isotretinoína Oral Ação anti-inflamatória devido à diminuição da resposta quimiotáctica dos neutrófilos Doses baixas, de 500 mg, duas vezes ao dia Doses baixar com ação anti-inflamatória da doxiciclina por longo prazo tornam-me uma alternativa viável Sulfametoxazol/ trimetoprim e a ciprofloxacina - pode ter ação anti-inflamatória na rosácea, dificilmente utilizados. A eritromicina, as penicilinas e as cefalosporinas são muito pouco utilizadas na rosácea Indicada como coadjuvante nos casos mais resistentes e formas mais graves da rosácea lesões inflamatórias e as lesões nodulares podem ter boa resposta com baixas doses 0,25 - 0,5 mg/kg Há uma preocupação crescente com o uso dos antibióticos indiscriminadamente, devido à seleção de bactérias resistentes. 29,30 O uso prolongado de antibióticos na rosácea, e na dermatologia em geral, deve ser feito com cautela. ROSAGE Conceito Dorminas Antigas sementes de tâmara que ficaram dormentes por mais de 2000 anos foram capazes de germinar e crescer. As dorminas, que preservaram a juventude das sementes por um longo período, são capazes de diminuir a proliferação das células da pele, atrasar o relógio biológico e afetar os fatores intrínsecos de envelhecimento para manter a jovialidade da pele. A Galena, em parceria com a empresa israelense IBR, traz Rosage: um ativo com o conceito Dorminas. Rosage é um extrato das sementes da tamareira Phoenix Dactylifera em estado de dormência, situação em que a planta diminui seu metabolismo para se adaptar, por exemplo, em uma determinada condição climática. É nesse estado dormente da tamareira que é produzido um efeito agonista sobre o receptor alfa-2 adrenérgico, responsável pela vasoconstrição, uniformizando o tom da pele e reduzindo os sintomas da rosácea e olheiras. EFICÁCIA DE ROSAGE ROSAGE E A ROSÁCEA Estudo para avaliar Rosage 5% nas rosáceas após 28 dias, com duas aplicações ao dia, ROSAGE E OLHEIRAS Estudo para avaliar a ação de Rosage 5% nas olheiras após 28 dias. RESULTADO Rosage reduz os sinais das olheiras, clareando e proporcionando lumi- nosidade e uma aparência mais jovem à pele. [ROSAGE] Aliado contra a rosácea e olheiras via vasoconstrição e otimização da circulação. Concentração de uso: 3% a 5% INCI Name: Glycerin (and) Water (and) Phoenix Dactylifera (Date) seed extract Produzido no Israel Referências Bibliográficas: Literatura do fabricante Silab (França) Dia 0 -37% Dia 28 Eficácia de Rosage a 5% no alívio da rosácea RESULTADO Rosage reduz 37% da rosácea, amenizando o eritema. Efeito indicativo nas olheiras pelo Rosage após 28 dias Di a 0 Di a 28 Telangyn™: É um tetrapeptídeo desenvolvido para minimizar os efeitos da rosácea relacionados à inflamação da pele, a dilatação dos vasos sanguíneos e o eritema. Possui efeito na fotoproteção celular, diminui a degradação da MEC e previne a hiperpigmentação pós-inflamatória. Reduz a liberação das citocinas pró-inflamatórias como,IL-6 e IL-8. • Efeito inibitório sobre a tirosinase, uniformiza o tom da pele; • Oferece efeito fotoprotetor celular, mantendo a viabilidade celular; • Reduz o eritema, a vermelhidão e a extensão da intensidade, bem como a aspereza da pele, depois de uma semana em pacientes com rosácea média. Concentração de uso: 2%. Oli-Ola™ (Nexira Health): Um ativo ECOCERT, extraído do fruto da oliveira, padronizado no mínimo em 3% de hidroxitirosol (HT), que é o principal composto para maior poder antioxidante. Age como anti-inflamatório por inibir as enzimas envolvidas na inflamação, como a fosfolipase, ciclo- oxigenase (COX) e lipoxigenase (LOX). Além de reduzir a expressão de citocinas pró-inflamatórias como TNFα, IL-1β, IL-6, IL-8, MCP-1. Dosagem usual para a Rosácea: 150mg ao dia. ATIVOS PARA SEREM UTILIZANDOS EM CONJUNTO COM O ROSAGE PARA POTENCIALIZAR OS RESULTADOS USO IN | POTENTE AÇÃO ANTIOXIDANTE E DIMINUIÇÃO DA INFLAMAÇÃO NA ROSÁCEA USO OUT | TELAGYNTM + ROSAGE | DUPLO MECANISMO DE AÇÃO ASSOCIADO PARA DIMINUIR OS SINTOMAS DA ROSÁCEA PHyTO-DECONGESTIVE A sensibilidade é uma condição da pele, seja ela seca ou oleosa, pode ser uma característica temporária, em decorrência de procedimentos como peeling, depilação, exposição solar e outros fatores. Pensando em uma ação calmante e anti-irritante, a Cobiosa, uma empresa espanhola, desenvolveu o Phyto-Decongestive um blend de ingredientes botânicos e multifuncionais formulado a partir da combinação do extrato de 6 plantas com potentes propriedades farmacológicas: Hammamelis virginiana, Arnica montana, Aesculus hippocasyanum, Malva silvestris, Ruscus aculeatus e Hesperidina.Todos associados a vitaminas altamente hidrossolúveis. PHyTO-DECONGESTIVE APRESENTA AS SEGUINTES PROPRIEDADES: • Descongestionante, anti-irritante e suavizante para peles irritadas e sensíveis. Pode ser aplicado em preparações cosméticas para o reparo de peles submetidas a procedimentos em consultórios, como peeling, depilação com cera e depilação a laser. • Favorece a microcirculação e melhora a capacidade de reparação e proteção da pele, aumentando a barreira protetora e melhorando a reatividade das peles sensíveis. • Antiedema: melhora a microcirculação principalmente na área ao redor dos olhos, diminuindo as bolsas periorbitais e olheiras. É também indicado para o cuidado de celulites, varizes, pernas cansadas e doloridas. [PHyTO-DESCONGESTIVE] Um blend de ativos botânicos ideal para peles sensíveis e sensibilizadas. Descongestionante e calmante paraa pele. Concentração de uso: 3% a 10%. INCI Name: Propylenglycol, Water, Alcohol denat, Hesperidin methyl chalcone, malva sylvestris (Mallow) extract, Aesculus hippocastanum (Horse chestnut) seed extract, Hamamels virginiana (Whitch hazel) extract, Ruscus aculeatus root extract, Arnica montana flower extract. Referências Bibliográficas: Literatura do fornecedor - Cobiosa/Espanha Produzido na Espanha Malva silvestris Hammamelis Arnica montana Aesculus hippocastanum Ruscus aculeatus Hesperidin methyl chalcone PHYTO-DECONGESTIVE Ideal para formulações fotoprotetoras, pós-sol, pós-barba, pós-de- pilatório, nos cuidados das olheiras e bolsas oculares, pós-peeling, cremes de massagens para celulites, pernas cansadas e doloridas. INDICAÇÃO DO PHyTO-DECONGESTIVE Com pon en tes ALERGÊNICOS Presentes nos Cosméticos COSMÉTICOS Cosméticos são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-los ou mantê-los em bom estado. RDC 211/2005 – Anexo 1 Em geral, as pessoas utilizam produtos cosméticos diariamente. Dentre os mais utilizados estão os produtos para higiene corporal, como os xampus, sabonetes, cremes dentais e desodorantes. As maquiagens, como batons, máscara para os olhos, sombras, delineadores, base uniformizadora, blush e pó compacto, entre outros, também são utilizadas frequentemente. O hábito de esmaltar as unhas está cada vez mais comum entre as mulheres e conta com uma variedade enorme de cores, estimulando ainda mais a prática. Embora seguros, os produtos citados podem provocar irritação cutânea e/ ou reações alérgicas, dependendo da suscetibilidade individual. Entre as substâncias mais comuns presentes nos cosméticos, os tensoativos e os ácidos são as principais causas de irritação, enquanto que as fragrâncias e conservantes estão relacionados a alergias cutâneas. A tabela abaixo correlaciona os componentes possivelmente sensibilizantes e os cosméticos nos quais podem ser encontrados com maior frequência: GOMES, A. B. Alergia a cosméticos. In: de SOUZA, V.M e JUNIOR, D. A. Ativos Dermatológicos: dermoscosméticos e nutracêuticos. Edição especial 10 anos, volume 1 a 8. São Paulo: Pharmabooks Editora, 2013. p. 1-9. Cosméticos Componentes possivelmente sensibilizantes Perfumes, cremes, loções e água de colônia Bálsamo do Peru, toluol, parabenos, ácido benzoico, bicloreto de mercúrio. Cremes e loções Lanolina, resorcina, bitionol, Igarsan DP 300, corantes, fragrâncias. Desodorantes e antitranspirantes Triclosan, Formaldeído, parabenos, biotinol, tribomossalicilanilida, tetraclorossalicililanilida, oxiquinoleína, hexametilenotetramina, sais de zinco, sais de zircônio, fragrâncias. Fotoprotetores e bronzeadores Ácido paraaminobenzóico (PABA), octidildimentil PABA (padimato O), benzocaína, hidroquinona, Igarsan DP300, Lanolina, sulisobenzona, xibenzona, amil dimetil PABA (padimato A), cinamatos, dibenzoilmetano, giceril PABA, salicitalos, isopropil-dibenzil metano, fragrâncias. Bases para maquiagem Igarsan DP 300, lanolina, ácido benzóico, ácido oleico, bálsamo de benjoim, cera de carnaúba, eritrosina, resinas naturais,corante vermelho brilhante, anilina, goma arábica, goma tragacanto, cloreto de cobalto, fragrâncias. Máscaras Cera de abelha, cera de carnaúba, colofônio, lanolina, óleo de coco, óleo de palma, goma tragacanto, fragrâncias. Cremes depilatórios Benzocaína, cera de abelha, colofônio sulfitos tiolicolato de cálcio. Batons Cera de carnaúba, óleo de mamona, óleo de ricino, eosina, ácido ricinoleico, ácido benzóico, itol, rubino, bca (pigmento vermelho), cera microcristalina, oxibenzona, propril galato, produtos alifáticos c, butilidroxitolueno, octilgalato, lanolina, cera de abelha, óleo de castor, cutilidroxianisol, butilidroquinona terciária, corantes, conservantes. Sombras Níquel e cobalto (mesmo abaixo de 5 partes por milhão para indivíduos pré-dispostos). Tinturas para cabelo Parafinilenodiamina, azul de metileno, corantes azoicos, corantes sintéticos de coaltar, nigrosina, folhas de henna, camomila, cloreto de cobalto. Creme de barbear Óleo de menta, coco ou linhaça; salicilato de sódio. Esmalte de unhas Nitrocelulose, cânfora, eosina, eritrosina, fluoresceína, dibutilftalato, resina (tolueno-sulfonamida-formaldeído). Próteses ungueais Isobutil, etil e tetraidrofurfril metacrilato (quando líquido). Xampus Cocamidopropil betaina, cânfora, óleo de coco, diclorofeno, bitionol, cânfora, resinas acrílicas, óleo de castor, parabenos mix, kathon cg, fragrâncias. Tônicos e condicionadores capilares Resorcina, diclorofeno, captan, alcatrão de pinho, cloroxilenol, corantes, formaldeído, lanolina, biotionol, cânfora, resinas acrílicas, óleo de castor, parabenos mix, Kathon CG, fragrâncias. CONSERVANTES São substâncias adicionadas como ingredientes aos Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, com a finalidade de inibir o crescimen- to de microorganismos durante sua fabricação e estocagem ou para proteger os produtos da con- taminação inadvertida durante o uso. Os parabenos fazem parte de um grupo de produtos químicos conhecidos que constitui uma parte importante dos conservantes que podem ser utilizados em produtos cosméticos. De acordo com o Food and Drugs Administration (FDA), os parabenos são uma classe de compostos químicos normalmente utilizados como conservantes, principalmente em cosméticos, que podem ser encontrados também em alguns alimentos e medicamentos. Os mais comuns são metilparabeno, propilparabeno, etilparabeno e o butilparabeno. Existem inúmeras discussões sobre o uso de parabenos. Embora muito utilizados, seu uso é questionável. Estudos sugerem sua relação com o aumento da atividade estrogênica e consequente efeito carcinogênico. Devido aos questionamentos quanto ao uso de parabenos e os componentes sensibilizantes que normalmente são utilizados nos cosméticos, as peles sensíveis e sensibilizadas necessitam de maior cuidado com relação à composição dos cosméticos, objetivando evitar as substâncias que causam hipersensibilidade. Visando o cuidado das peles sensíveis e sensibilizadas, a Galena disponibiliza para o mercado uma linha de conservantes livre de parabenos, totalmente adaptado e adequado para fórmulas manipuladas personalizadas. Além do fato de ser livre de parabenos, alguns conservantes da linha Galena também são preservative-free, ou seja, um ingrediente cosmético de propriedade natural que não é classificado como conservante pela ANVISA, mas apresentam ação antimicrobiana, como por exemplo: Naticide, considerado um perfume e Nikkoguard 88 derivado da glicerina. Por definição, perfume é uma preparação que contém álcool, água e fragrância que, por sua vez, é constituída por uma harmoniosa mistura de diversas matérias-primas naturais ou sintéticas. As fragrâncias podem ser utilizadas em diversos produtos como colônias, hidratantes, xampus, desodorantes, produtos de limpeza, entre outros. As fragrâncias características dos perfumes foram obtidas durante muito tempo exclusivamente a partir de óleos essenciais extraídos de flores, plantas, raízes e de alguns animais selvagens. Esses óleos receberam o nome de óleos essenciais porque continham a essência, ou seja, aquilo que confere à planta seu odor característico. Para que os óleos essenciais possam ser usados nos cosméticos, devem ser separados do resto da planta. Uma vez obtido um óleo essencial, a análise química permite identificar quantos e quais componentes estão presentes, mesmo aqueles em quantidades mínimas. Alguns óleos essenciais chegam a ter mais de 30 componentes e quando identificados, é possível fabricá-los sinteticamente. A alquimia aromáticaé extremamente complexa. Cada matéria-prima possui um ponto específico de evaporação, algumas desaparecem em poucos minutos, outras permanecem por algumas horas e outras podem durar por um ou mais dias. De acordo com o FDA concluiu-se que entre 7% e 18% dos indivíduos podem ter alguma forma de sensibilidade ou intolerância a fragrâncias. Por conta disso, tem crescido muito a quantidade de fórmulas manipuladas personalizadas, que permitem a manipulação do cosmético de forma individualizada, segundo as necessidades específicas do paciente. JUNIOR, D.A. Fragrâncias. In: de SOUZA, V.M e JUNIOR, D. A. Ativos Dermatológicos: dermoscosméticos e nutracêuticos. Edição especial 10 anos, volume 1 a 8. São Paulo: Pharmabooks Editora, 2013. p. 351-353. Bactericida de amplo espec- tro e rápida ação. Solução aquosa a 20 % de polihexa- metilenobiguanida, também conhecida como PHMB. Cos- mocil® CQ é um conservante efetivo para demaquilantes, toners hidratantes e lenços umedecidos, além de ofere- cer propriedade desodorante. Pode ser utilizado como con- servante único em todas as formulações. Conservante natural, derivado de vegetais, obtidos pelo mes- mo processo de obtenção de fragrâncias. Naticide® possui propriedades antimacrobiana extraordinária. É obtido de acor- do com as recomendações da Associação Internacional de Fragrâncias e indicado para preservação de todas as formas cosméticas. Não é necessária a adição de co-conservante e dei- xa a formulação com um leve aroma de baunilha e amêndoas permitindo substituir a fragrân- cia na formulação. Recentemente desenvolvido e aprovado no Japão, Nikkoguard 88 é um derivado da glicerina com propriedades conservantes. A combinação de dois componentes foi selecionada após avaliação minuciosa de vários componentes – poliésters e surfactantes. Nikkoguard 88 contém um és- ter de alta polaridade, porém, não é incorporado nas micelas formadas pelo solubilizante. Ele se localiza na superfície das micelas sem perder contato com a fase aquosa permitindo a aplicação em sistemas oleosos. Mistura de metilisotiazolinona e fenoxietanol, composição sinérgica que possui amplo espectro de atuação contra bactérias, fungos e leveduras, além de apresentar excelente compatibilidade com a maio- ria das formulações cosmé- ticas catiônicas, aniônicas e não iônicas. Cosmoguard MF CP é isento de derivados de formaldeído, compostos eto- xiladose halogenados, sendo de fácil manuseio e incorpo- ração ao processo. Hexamedina é conhecida e muito utilizada devido ao seu amplo espectro de ação. Tem ótima tolerância cutânea e é considerada segura se compa- rada com outros antissépticos. Permanece ativo na presença de sebo e atua como anti-irri- tante na pele. Cosmocil® CQ (LONZA) Naticide® (SINERGA) “preservative-free” Nikkoguad 88 (NIKKOL) “preservative-free” MICROBIOX (COBIOSA) Cosmoguard MF-CP Conheça nossa nova linha de conservantes Galena, ideal para peles sensíveis e sensibilizadas FRAGRÂNCIAS Concentração de uso: 0,2% a 1,5% Concentração de uso: 0,1% a 0,5% Concentração de uso: 0,3% a 1% Concentração de uso: 0,5% a 1,25%. H áb ito s ALIMENTARES e emoções que refletem na Pele ALERGIA ALIMENTAR É a denominação utilizada para as reações ad- versas aos alimentos (RAA) não tóxicas, que en- volvem mecanismos imunológicos, resultando em grande variabilidade de manifestações clínicas. Na maior parte dos casos, os alergenos alimenta- res são proteínas mal digeridas ou uma molécu- la ligada à proteína alimentar que é identificada como um “corpo estranho”. Ao fazermos uma análise crítica das mudanças do comportamento alimentar da sociedade, verificamos que vários fatores nutricionais contribuíram para que as manifestações alérgicas se tornassem tão constantes e presentes no estado de saúde da população. Os principais alimentos alergênicos são os que possuem proteínas de difícil digestão, desencadeando inúmeros desequilíbrios no organismo até mesmo um processo inflamatório crônico. Em geral, leite de vaca, leite de cabra, soja, trigo (glúten), ovo (principalmente a clara), amendoim, oleaginosas, peixes, frutos do mar, milho e cítricos são desencadeantes comuns de manifestações alérgicas. Porém, considerando a individualidade bioquímica, as hipersensibilidades alimentares podem acontecer com qualquer alimento. Dependendo da predisposição genética, da monotonia alimentar, da capacidade de destoxificação e da capacidade funcional do trato gastrointestinal, o indivíduo pode ou não expressar as hipersensibilidades alimentares. A parede intestinal é responsável por selecionar a entrada de nutrientes e de não nutrientes no organismo. Para tanto, os alimentos precisam passar adequadamente por todos os processos de digestão para liberarem todos os nutrientes dos quais esses são formados. O comportamento alimentar atual está associado com alto consumo de produtos industrializados que possuem excesso de componentes alergênicos, juntamente com a falta de ingestão de micronutrientes e ômega 3, que exercem um papel extremamente importante na defesa contra alergênicos, provocando assim o processo alérgico. SISTEMA IMuNOLÓGICO X ALERGêNICOS Quando o sistema imunológico reage contra uma proteína alergênica, ele pode produzir anticorpos IgE, IgM e IgG levando às alergias imediatas, tardias ou, até mesmo, à cronicidade do processo inflamatório. villi mucosa submucosa muscle layers serosa villus vein artery INGESTÃO DO ALIMENTO Digestão - parede intestinal íntegra Extração dos nutrientes Alimento agressor Absorção dos nutrientes Absorção de macromoléculas Funcionamento natural do organismo Ativação do sistema imunológico Manifestações clínicas Ômega 3 Ômega 9 Micro- nutrientes Não-digerido alteração na permeabilidade intestinal Anticorpo Reações Tempo das reações Sintomas Cronicidade Causas IgE Liberação de histamina Reação imediata Minutos a 8 horas após contato com o antígeno • Edema de glote • Urticária • Vômito • Diarreia • Bronquite asmática - 1% a 2% dos casos são ocasionados da alergia alimentar IgM Ligação Antígeno- Anticorpo Ativação do Sistema Complemento Reação tardia Soma- tória de substâncias liberadas para desen- cadear os sintomas • Reação inflama- tória • ↑ ROS • Sintomas físicos, mentais e emo- cionais • Perda de capa- cidade funcional de defesa do organismo Necessita de controle para não tomar uma inflamação crônica • Consumo frequente do alimento para desencadear os sintomas • Estresse • ↑ exposição à poluente e alergênicos ambientais IgG O processo alérgico causado pelo consumo de alimentos potencialmen- te alergênicos pode desencadear sintomas crônicos como: otite, amida- lite, bronquite, rinite, sinusite, esofagite de refluxo, gastrite, colite, cistite, celulite, enxaqueca, olheiras, dores musculares e articulares, ansiedade, irritabilidade, alterações de humor, agitação, distúrbios de concentração, distúrbios de aprendizagem, depressão, compulsividade e resistência à in- sulina. Pode haver também manifestações dermatológicas, por exemplo, as dermatites, eczemas, urticárias, e até mesmo pele ressecada do corpo e oleosidade de rosto e couro cabeludo, com acnes e espinhas. ESTRESSE: uM FACILITADOR NA INSTALAçãO DO PROCESSO ALÉRGICO ALIMENTAR. O aumento de estresse físico, mental e/ou emocional, implica no aumento da liberação das catecolaminas. Além das células de defesa ter receptores para as catecolaminas, esses hormônios do estresse podem provocar uma alteração da mucosa intestinal - disbiose intestinal - esta situação quando instalada, demanda uma quantidade muito alta de vitaminas, como Vitami- na C, B5, B6 entre outras, além de minerais, principalmente o magnésio, provocando a carência desses importantes nutrientes para o sistema imu- nológico e para o sistema nervoso central. Normalmente o estresse não é a causa de um processo alérgico, porém, favorece sua instalação,por perda de defesa e função. VáRIOS FATORES FAVORECEM AS MANIFESTAçõES DAS HIPERSENSIBILIDADES ALIMENTARES: ü Alterações na integridade do trato gastrointestinal, que podem ser causa e também consequência de alergias alimentares e/ou químicas, iniciando um círculo vicioso; ü Consumo regular de carboidratos refinados e aditivos químicos; ü Consumo regular de fatores antinutricionais (por exemplo, excesso de cafeína, álcool ou açúcar); ü Deficiência de enzimas digestivas (por exemplo, lactase); hipocloridria ou acloridria; ü Alérgenos alimentares (individual); ü Infecções (por parasitas, bactérias, fungos, leveduras); ü Alta quantidade de espécies reativas de oxigênio (ROS); ü Carências nutricionais (folato, zinco, vitamina A, vitamina E, B12, B6, B5, L-glutamina, vitamina D, magnésio, vitamina e outros); ü Drogas como anti-inflamatórios não esteroidais, corticosteroides, anti- concepcionais, antibióticos, laxantes, quimioterápicos; ü Hipersensibilidade ao glúten, aumentando a expressão da zonulina, entre outros fatores; ü Disbiose intestinal; a microbiota intestinal saudável é um dos princi- pais determinantes do equilíbrio do sistema imunológico, incluindo a sua importância na formação das células tolerogênicas ü A falta da ingestão mínima recomendada pela OMS de legumes, verdu- ras e frutas (400 gr ao dia), assim como de cereais integrais e legumi- nosas, que são fundamentais, entre inúmeros fatores, para disponibilizar as fibras prebióticas necessárias para a fermentação e desenvolvimento das bactérias probióticas. IMPORTâNCIA DOS PREBIÓTICOS NA SAúDE INTESTINAL Devido a alguns fatores acima relacionados, na maior parte das vezes, há necessidade de suplementação dos prebióticos. Quando as bactérias sau- dáveis fermentam as fibras prebióticas, elas produzem ácidos graxos de cadeia curta que: • Promovem a integridade da mucosa intestinal; • Mantém o pH ideal e acidificado - mais adequado para o lúmen intestinal; • Mantém a integridade da mucosa que aumenta a capacidade de absor- ver vitaminas e minerais e inibe a passagem de macromoléculas e outros xenobióticos; • Inibição do crescimento de bactérias patogênicas (inclusive H. pylori), leveduras e vírus; • Aumenta a expressão de citocinas anti-inflamatórias e reduz a expres- são de citocinas pró-inflamatórias; • Controla as respostas alérgicas. CONTROLE DO ESTRESSE E DA ANSIEDADE SAFFRIN Ativo obtido do estigma da flor Crocus sativus L. Diminui a recaptação de sero- tonina assim como modula a dopamina e norepinefrina. Dosagem usual: 88mg, 2 vezes ao dia. SERENZO™ Ativo obtido do Citrus sinesis Diminui os marcadores inflamatórios, principalmente TNF-alfa, promove modulação do cortisol e diminuição da ansiedade e do estresse. Dosagem usual: 500 mg ao dia. Portanto, a adequação de bactérias probióticas, fibras prebióticas, minerais, vitaminas e Ômega 3 são determinantes na modulação do sistema imunológico. É importante lembrar que a correção dos hábitos alimentares é a base para uma real mudança de causa, porém, a suplementação nutricional é fundamental em várias situações para, inclusive, quebrar o ciclo vicioso, tratar os distúrbios existentes e prevenir os próximos, promo- vendo a saúde integral. PREBIÓTICOS PARA A SAúDE INTESTINAL FIBREGUM B™ Fibra prebiótica obtida da Goma Acácia, de fácil solubi- lidade. A fermentação é lenta e gradual, garantindo assim maior adesão ao uso, maiores resultados e benefícios. Maior produção de butirato e propionato. Não ocorrem os desconfortos intestinais. Dosagem Usual: 2 g a 10 g ao dia. ZIAM Amido resistente proveniente do amido de milho modificado, promove os benefícios das fibras solúveis e insolúveis. Pode substituir, parcialmente, a farinha em bolos, pães, massas ou adicionado em bebidas e produtos “in natura” Diminui a carga glicêmica dos alimentos, tornando-os ainda mais saudáveis. Dosagem usual: 5 g a 10 g ao dia. Referências Bibliográficas: ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H., PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. Elsevier.6 ed. Rio de Janeiro, 2008. PEREIRA, A. C. S.; MOURA, S. M.; CONSTANT, P. B. L. Alergia alimentar: sistema imunológico eprincipais alimentos envolvidos. Ciências Biológicas e da Saúde.Londrina, v. 29, n. 2, p. 189-200, 2008. Angelis RC. Alergias Alimentares: tentando entender por que existem pessoas sensíveis a determinados alimentos; São Paulo: Editora Atheneu, 2005 Pradez G.M.F. Avanços no diagnóstico e tratamento das alergias, Rio de Janeiro, 1996 CARREIRO, D. M. Alimentação – problema e solução para doenças crônicas. 4 ed. São Paulo, 2014. CARREIRO, D. M. Entendendo a importância do processo alimentar. 4 ed. São Paulo, 2013. PEREIRA, A. C. S.; MOURA, S. M.; CONSTANT, P. B. L. Alergia alimentar: sistema imunológico e principais alimentos envolvidos. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 29, n. 2, p. 189-200, jul./dez. 2008 As manifestações na pele vão depender, portanto, da predisposição genética e dos fatores epigenéticos aqui relacionados, sendo mais um dos sintomas alérgicos que hoje têm uma altíssima incidência na população em geral. Produtos industrializados que possuem esses ativos Ativos exclusivos Definições ÉSTERES DE SUCROSE PS750-C Hidratação fácil e rápida ainda no banho. O que é? Emulsificante obtido a partir da sacarose, rico em ácido graxo essencial, com certificado ECOCERT. Como funciona? Hidrata proporcionando um sensorial único, aveludado e sedoso. Como utilizar? 1% a 5% em formulações antiaging, esfoliante, demaquilante e até mesmo hidratante para o banho. AVEIA COLOIDAL - OAT COSMETICS Hidratante natural versátil para pele do bebê ao idoso. O que é? Ativo cosmético natural derivado da aveia extremamente versátil. O processo de fabricação patenteado disponibiliza e viabiliza as beta-glucanas. Como funciona? A presença de beta-glucanas, flavonoides, saponinas e avenantramidas aumenta a hidratação além de oferecer propriedades anti-irritantes e antioxidantes. Como utilizar? 3% a 10% indicada em formulações hidratantes, protetor solar, antiaging, sabonetes e pós-barba. Pode ser utilizada em todos os tipos de pele, principalmente as mais sensíveis. Para o cuidado da pele do bebê, adicionar no banho 10 g da aveia coloidal pura. Fucogel® Pele hidratada, protegida e sedosa. O que é? Estrutura sacarídica composta por uma sequência de três açúcares que se repetem ao longo da cadeia: L-fucose, D-galactose e ácido galacturônico. Como funciona? Promove uma proteção imediata de efeito prolongado, que acontece pela formação de filme altamente hidratante. Possui também efeito calmante, suavizante e reduz a reação inflamatória da pele. Como utilizar? 10% em formulações hidratantes para todos os tipos de pele, especialmente as delicadas, sensíveis e irritadas, quando se pretende aumentar sua sensação de conforto e bem-estar. Microbiox Ativo multifuncional para a dermatite seborréia de couro cabeludo. O que é? Solução de Disetionato de Hexamidina. Como funciona? Antisséptico eficaz contra o fungo Pityrosporum ovale, utilizado para prevenção da dermatite seborreica, coadjuvante no tratamento da acne e possui a capacidade de conservar a formulação não necessitando ser incorporado outro conservante. Como utilizar? 0,5% a 1,25% xampus, loções capilares, gel, creme e desodorante, podendo também ser utilizado para acne. Produtos industrializados que possuem esses ativos DefiniçõesAtivos exclusivos NIKKOMULESE 41® Cera autoemulsionante formadora de cristais líquidos. O que é? Cera autoemulsionante do tipo O/A (óleo em água), composta por uma mistura de ésteres graxos de poliglicerina, ácido berrênico e estearil lactato de sódio. Como funciona? Possui uma importante característica de resistência à água, efeito emoliente de longa duração e contribui para a melhora da performance do FPS, atuando como FPS booster para formulações de cuidados com o sol. Como utilizar? 3 a 10% cremes,loções, gel-creme e FPS. Psoralight Máximo cuidado. Mínimo desconforto. O que é? Extrato aquoso natural, extraído a partir de bulbos de narciso em dormência Como funciona? Ajuda a preservar a juventude das células da pele e dos telômeros existentes, aumentando o período entre as replicações o que resulta em uma pele mais protegida. Um aliado no cuidado da psoríase em até 10 semanas, que pode ser associado a outros ativos no estado agudo e, principalmente, no estado de remissão da doença. Como utilizar? 0,5% a 2,5% gel, creme e loções. Phyto-Decongestive Blend de ativos vegetais com ação descongestionante. O que é? Ativo botânico multifuncional formulado a partir da combinação do extrato de 6 plantas diferentes com potentes propriedades farmacológicas: Hammamelis virginiana, Arnica montana, Aesculus hippocasyanum, Malva silvestris, Ruscus aculeatus e Hesperidina, com vitaminas altamente hidrossolúveis . Como funciona? Ação descongestionante, anti-irritante, calmante e anti-inflamatória. Como utilizar? 3,0 e 10,0% em formulações pós-sol, pós-barba, pós-depilação e cuidados com a pele sensível e sensibilizada. Phytosphingosine Ação antimicrobiana e anti- inflamatória para peles sensibilizadas. O que é? Bases esfingóides, um componente predominante na pele. As bases esfingóides são encontrado naturalmente no corpo humano, estão presentes em níveis elevados no estrato córneo e desempenham um papel importante no sistema de defesa natural da pele inibindo o desenvolvimento de microrganismos. Como funciona? Ação antimicrobiana, anti-inflamatória, hidratante e protege a função barreira. Como utilizar? 0,05% e 0,2% em formulações pós depilação e para peles sensibilizadas, podendo também ser utilizado para acne. Produtos industrializados que possuem esses ativos Ativos exclusivos Definições RHAMNOSOFT® HP Promove bem-estar para peles sensibilizadas. O que é? Polissacarídeo obtido por fermentação bacteriana, com uma sequência de açúcares amplamente envolvidos no processo de comunicação celular – rhamnose, galactose, ácido glucurônico. Como funciona? Ação anti-inflammaging proporcionando sensação de bem-estar através da liberação de beta-endor- finas e ativação da comunicação celular consequentemente proporcionando ação calmante e anti-irritante. Como utilizar? 3 a 5% em formulações para peles sensíveis e sensibilizada, pós-barba, pós-depilatórios e cuidado com o bebê. Rosage Aliado contra a rosácea. O que é? Extrato das sementes da tamareira Phoenix dactylifera. Como funciona? Efeito agonista sobre o receptor alfa-2 adrenérgico, responsável pela vasoconstrição, proporcionan- do diminuição da vermelhidão e suavização da rosácea. Como utilizar? 3% a 5% em formulação para peles sensíveis, principalmente com rosácea. Serenzo™ Modulação do cortisol e redução dos marcadores inflamatórios. O que é? Ativo natural que contem D-limoneno obtido a partir do Citrus sinensis. Como funciona? Diminui a ansiedade, controla as alterações de humor e sono, modula o cortisol, diminui o estresse e reduz os marcadores inflamatórios. Como utilizar? 500 mg, podendo ser dividida a dosagem em 2 vezes ao dia. Topicaroteno A proteção transparente diária. O que é? Solução Tópica Incolor para Aplicação Cosmética composto por Fitoeno e fitoflueno. Como funciona? Potente antioxidante que ajuda a proteger e garantir uma pele mais saudável, iluminada, tonificada e com coloração uniforme. Como utilizar? 0,1 a 2% , em cremes, loções e FPS.
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