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Bilinguismo 1

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( NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ) 
( aLUNO ) 
BILINGUISMO, EDUCAÇÃO BILINGUE, CULTURA – A IMPORTÂNCIA PARA A VIDA 
RIO DE JANEIRO – RJ
2019
aLUNO
BILINGUISMO, EDUCAÇÃO BILINGUE, CULTURA – A IMPORTÂNCIA PARA A VIDA 
Projeto de pesquisa apresentado como pré-requisito para a obtenção da nota parcial da disciplina ________________________
Orientadora: Profª. ____________________
Rio de Janeiro – RJ 
2019
Projeto de pesquisa,Desenvolvimento de companhias aéreas regionais no Brasil, apresentado por Aluno como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas outorgado pela UniFacisa - Centro Universitário.
APROVADO EM: _______/_______/_______
BANCA EXAMINADORA:
Prof. da Unifacisa, Nome do orientador, titulação (Esp, Me, Dr)
Orientador (a)
Examinador
Examinador
Resumo 
A linguagem afeta o dia a dia dos membros de qualquer raça, credo e região do mundo. A linguagem ajuda a expressar nossos sentimentos, desejos e dúvidas para o mundo ao nosso redor. Palavras, gestos e tom são utilizados em união para retratar um amplo espectro de emoção. Os métodos únicos e diversos que os seres humanos podem usar para se comunicar através da linguagem escrita e falada são uma grande parte do que permite aproveitar nossa habilidade inata de formar laços duradouros uns com os outros; separando a humanidade do resto do reino animal.
A importância da comunicação é muitas vezes esquecida. Apesar de nossa grande proeza na comunicação, mal entendidos e erros de tradução são comuns. É arrogante acreditar que se pode viajar pelo mundo e esperar que toda a humanidade entenda sua língua nativa. Para viajar pelo mundo, seja em negócios ou lazer, é necessário um desejo e vontade de se adaptar a novas culturas e métodos. Adaptabilidade, claro, inclui a capacidade de se comunicar com novas pessoas em vários dialetos. Ser incapaz de se comunicar em um país é como viver com uma deficiência grave; é muito difícil e quase impossível adaptar-se e conviver com novas pessoas, se não houver como comunicar - se umas com as outras.
Além disso, a capacidade de se comunicar em vários idiomas está se tornando cada vez mais importante na comunidade empresarial global cada vez mais integrada. Comunicar-se diretamente com novos clientes e empresas em seu idioma nativo é um dos primeiros passos para a criação de um relacionamento comercial internacional duradouro e estável. A linguagem é um aspecto tão fundamental para criar filhos para o sucesso em seus futuros empreendimentos profissionais que as escolas secundárias em todo o país e em quase todos os países ocidentais exigem pelo menos dois anos de uma língua estrangeira. A maioria das instituições oferece oportunidades para aprender uma língua estrangeira em idades ainda mais precoces. Aprender a se comunicar fluentemente em um segundo idioma proporciona segurança adicional ao trabalho e oportunidades de progresso em tempos econômicos incertos.
ABSTRACT 
A language affects the day of the members of any race, creed and region of the world. A language to help friends, desires and questions to the world around us. Words, gestures and tone are used in union to portray a spectrum of emotion. Methods can be used to communicate through written language and can be a wide variety of skills in forming lasting bonds without others; separating humanity from the rest of the animal kingdom.
The importance of communication is often overlooked. Despite our great prowess in communication, misunderstandings and translation errors are common. The arrogant believe that one can travel the world and expect all humanity to enter its native language. To travel the world, whether in business or leisure, you need a desire and a willingness to adapt to new cultures and methods. Adaptability, of course, includes an ability to communicate with new people in various dialects. Being unable to communicate in a serious country as a serious grave; is very difficult and almost does not adapt and lives with new people, there is no way to communicate with each other.
In addition, the ability to communicate in multiple languages becoming increasingly important in the increasingly integrated global business community. Communicating with new clients and companies in your native language is one of the most important steps in creating a lasting and stable international business relationship. Language is a key element in raising children for success in their endeavors. Most of the initiatives are ready to be explored. Learning to communicate fluently in a second language improves your additional ability and improves progress in uncertain times and times.
Sumário 
1	Introdução	6
2	HISTORIA DO BILINGUISMO	9
3	OBJETIVOS	10
4	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	13
5	BILINGUISMO E A EDUCAÇÃO BILINGUE	15
6	METODOLOGIA	21
7	CONSIDERAÇÕES FINAIS	26
	Introdução 
É conhecido por todos que a língua e a cultura são inseparáveis. A própria linguagem não faz sentido e não tem significado fora do ambiente cultural em que é falada. Eles estão intrinsecamente entrelaçados uns com os outros. Algumas pessoas acreditam que o conhecimento de outras culturas é tão importante quanto a proficiência no uso de sua língua.
 À medida que aprendemos uma segunda língua, aprendemos também sobre cultura e a se comunicar com outros indivíduos de uma nova cultura.
A comunicação intercultural bem-sucedida exige muito mais do que habilidades de linguagem - entender uma segunda língua não garante a compreensão das intenções do falante. Ou seja, a capacidade de se comunicar com sucesso com falantes nativos depende não apenas das habilidades de linguagem, mas também da compreensão de hábitos e expectativas culturais.
O entendimento internacional é visto como um dos objetivos básicos da educação em idiomas. É igualmente importante compreender as diferenças entre as várias subculturas em que pessoas de diferentes raças, religiões e crenças políticas convivem pacificamente. A paz e o progresso num mundo de elementos diversos dependem, sem dúvida, da compreensão, tolerância, troca e cooperação. O estudo em língua estrangeira é um dos principais componentes educacionais para atingir esse objetivo amplamente reconhecido. Se a aprendizagem e o ensino de línguas estrangeiras são bem - sucedidos, conta com a quantidade de informações culturais e linguísticas que os alunos podem obter.
Em geral, o ensino de línguas estrangeiras deve ajudar os alunos a estabelecerem uma base sólida de linguagem, a compreenderem boas técnicas de aprendizagem, cultivarem a sua consciência cultural de modo a satisfazer as necessidades de desenvolvimento social e construção económica. A segunda língua tende a mediar uma gama de conceitos culturais e interculturais, tornando o ensino um papel potencialmente significativo. Assim como não existe uma única coisa no mundo sem uma natureza dual, o mesmo acontece com o ensino de línguas. O ensino de línguas e o ensino de cultura têm uma natureza dupla. Para conduzir bem o ensino de línguas, é preciso adotar o ensino da cultura e o ensino da língua ao mesmo tempo.
Quando aprendemos uma língua estrangeira, fazemos mais do que aprender um sistema linguístico. Adquirimos algum grau de familiaridade com o sistema cultural estrangeiro.
Atualmente, é amplamente aceito na maioria das partes do mundo que aprender uma língua estrangeira não é simplesmente dominar a gramática, o vocabulário, etc., mas, mais apropriadamente, se concentrar em aprender um meio de comunicação. A comunicação em situações reais nunca está fora de contexto e, como a cultura faz parte da maioria dos contextos, a comunicação raramente é isenta de cultura.
Este trabalho tem como objetivo analisar a situação do ensino de línguas adicionais nas escolas públicas brasileiras, principalmente, no que tange a língua inglesa. Também discutiremos sobre as políticas vigentes para o ensino de língua no Brasil, a saber, por meio de documentos como a LDB (Leis de Diretrizese Bases). Além disso, busca-se refletir sobre o "discurso do fracasso", que permeia grande parte do aparato ideológico referente ao ensino de línguas em escolas regulares no Brasil, e como o mesmo é reforçado por alunos e professores nas práticas de ensino/aprendizagem e por questões mercadológicas como a necessidade dos cursos livres de idiomas. Por fim, destacamos os benefícios da educação bilíngue como uma sugestão de mudança dessa realidade educacional. A abordagem aqui defendida se mostra de acordo com as necessidades do mundo moderno e suas fronteiras fluidas, contribuindo para que a aquisição da língua-alvo ocorra de uma maneira natural e bastante motivadora. 
	HISTORIA DO BILINGUISMO 
No século XIX, o bilinguismo e a educação bilíngüe eram bastante comuns nos Estados Unidos. Imigrantes que queriam educar seus filhos em sua língua e cultura nativas formaram escolas para manter as tradições de sua terra natal. Este período de "permissivo" bilinguismo ganhou aceitação até de assuntos internacionais, como guerras mundiais. 
Essa transição, referida como período restritivo, foi caracterizada por um empurrão para abordagens monolíngües em inglês para a educação. O período restritivo foi desafiado por uma geração de ativistas que liderou um esforço para passar os direitos civis e educação bilíngüe legislação em meados da década de 1960.
A Lei de Educação Bilíngüe (BEA) de 1968 surgiu como uma conquista legislativa para incentivar as escolas públicas de todo o país a usar estratégias educacionais específicas para ajudar os aprendizes bilingues a ganhar maior acesso a oportunidades acadêmicas. 
Embora a BEA fora concebida para fornecer aos aprendizes bilingues igual oportunidades acadêmicas como seus pares monolíngües, os recursos eram escassos, e era difícil encontrar educadores bilíngües qualificados. Assim, foram instituídos programas bilíngües abaixo do ideal. 
O Departamento de Educação dos EUA efetivamente reverteu o espírito da BEA, empurrando o conceito e a prática do bilinguismo para fora do registro de políticas e visando principalmente aquisição da língua inglesa para aprendizes bilingues. Isto ocorreu através da ausência do uso da língua nativa deles para aprender inglês. 
A BEA foi revogada em 2002.
As visões históricas da educação bilíngue são persistentes. Embora os pesquisadores tenham documentado a eficácia de programas específicos de educação bilíngüe e os benefícios do bilinguismo, os resultados nem sempre foram compartilhados com os pais ou membros da comunidade de aprendizes bilingues. Assim, permaneceram fortes sentimentos opondo-se à implementação de programas de educação bilíngües focados na criação de alunos bilíngües e bilíngües. Sentimentos anti-bilingüismo, o patriotismo, a ignorância e a crença de que os pais têm a responsabilidade exclusiva de ensinar seus filhos a sua língua nativa, criaram uma atmosfera de dúvida quanto à eficácia desses programas. 
 
	OBJETIVOS 
Nas economias globalizadas, o conhecimento do inglês parece ter se incluído na lista das habilidades básicas e isso traz mudanças profundas em quem está aprendendo o idioma, seus motivos para a aprendizagem e as necessidades dos aprendizes. Neste cenário, a língua inglesa tem se apontado com grande valor mercadológico. Segundo Bourdieu (1998), o conhecimento é um capital simbólico, o qual é um elemento indicador de prestígio que pode ser convertido em dado momento em capital cultural ou econômico, na medida em que os acessos a estas outras modalidades de capital são facultadas pelo efeito de valorização exercido pelo indivíduo que o detém. Dessa maneira, na atualidade, o conhecimento de várias línguas e, principalmente, do inglês, seria, no recente mercado linguístico, um valoroso capital simbólico. 
Outro fator que contribui para considerarmos a importância do aprendizado de uma segunda língua é a globalização das universidades. As universidades mais importantes do mundo estão constituídas por cidadãos de um mercado acadêmico internacional com uma moeda acadêmica global, uma força de trabalho global e uma língua global. 
 Essas ponderações nos convidam a reavaliar os motivos para se aprender uma língua adicional como disciplina do currículo escolar, tanto sob o ponto de vista de expectativas de alunos como do que seria desejável para a criação de uma consciência crítica do papel que as línguas oferecem no mundo (GIMENEZ, 2009). Ainda para a mesma autora, o ensino deste idioma, assim, poderia explorar o papel hegemônico que o inglês desempenha na contemporaneidade, estabelecendo vinculações com as questões econômicas. Se mesmo para outras línguas, as questões econômicas não são secundárias, no caso do inglês, é impossível desconectá-lo da globalização, pois ele viabiliza a mobilidade de capital e recursos. (GRADDOL, 2006, p.49).
Apesar dessa importância do idioma, nas escolas brasileiras regulares, vive-se uma realidade precária do ensino de língua adicional. É fato que o conhecido "inglês de escola" não garante que o indivíduo se comunique na língua ou que tenha um bom domínio do idioma, mesmo que ele tenha figurado como disciplina na grade curricular durante anos, como prevê a LDB. Tal realidade reforça a noção daquilo que podemos denominar de "discurso do fracasso”, isto é, um aglomerado de representações e práticas para se justificar o insucesso na aprendizagem dos alunos. Leffa (2011, p.20) aponta algumas dessas razões para a manutenção de professores que "fingem ensinar enquanto os alunos fingem aprender" como, por exemplo, nas escolas públicas, a falta de investimento governamental, infraestrutura precária, despreparo dos professores, indisciplina dos alunos. Nas instituições privadas, apesar de, em geral, não terem as mesmas condições precárias de infraestrutura das escolas públicas, o preceito de que não se aprende inglês em escola também é bastante presente. Essa ideia se faz bem nítida por questionamentos comuns nos meios escolares de alunos e também dos próprios professores: como aprender uma língua estrangeira se mal falam português?
Vale frisar também o papel protuberante das Leis de Diretrizes e Bases para o sistema de crenças negativas sobre o ensino de línguas adicionais nas escolas regulares. Isto porque a LDB de 1961 propôs a "desoficialização" das línguas estrangeiras. Diante dessa realidade e considerando-se a importância do domínio de uma língua adicional no cenário atual, esta pesquisa se justifica por discutir possíveis caminhos para a melhoria do ensino de línguas nas escolas regulares brasileiras.
	 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Vamos tratar dos principais conceitos presentes nesta pesquisa, bem como da relação existente entre eles. Em seguida, refletiremos sobre bilinguismo e educação bilíngue, já que se faz de suma importância compreender o que estamos definindo como "bilíngue" e além disso, a proposta de mudança da realidade do ensino de língua nas escolas aqui ressaltada se pauta em uma abordagem oriunda da educação bilíngue. 
A intervenção humana na língua ou nas situações linguísticas não é novidade: sempre houve indivíduos tentando legislar, ditar o uso correto ou intervir na forma da língua. Porém, a definição de política linguística como "a determinação das grandes decisões referentes às relações entre as línguas e a sociedade" e de planejamento linguístico como sua implementação são conceitos recentes que englobam apenas em parte essas práticas antigas. 
Sob este viés, cabe analisar o conceito de crenças propriamente dito, bem como o de crenças a respeito do ensino de línguas no Brasil.
	BILINGUISMO E A EDUCAÇÃO BILINGUE 
Nas palavras de Spinassé (2011, p.426), "o conceito de bilinguismo não é absoluto". O grande questionamento que nós fazemos aqui, primeiramente, é o que seria ser bilíngue. Para responder a isso, recorremos a uma constelação de pontos de vista de vários linguistas. Para Bloomfield (1967, p.82), um sujeito é bilíngue quando as duas línguas em questão são dominadas pelos seus falantes comouma língua materna, ou seja, com status de nativos. Porém, esta definição se faz muito restrita porque parte do pressuposto de um falante ideal, o qual não teria dúvidas em relação à estrutura linguística, que não comete desvios nem lhe falta vocabulário nas situações de uso da língua. No entanto, sabemos que "mesmo os falantes nativos apresentam essas dificuldades mais frequentemente do que se imagina". Já Mclaughlin (1984, p.30) definiu bilíngue como o falante que domina as habilidades linguísticas básicas em ambas as línguas em questão. Porém, ainda temos uma definição vaga, pois o que seriam essas habilidades básicas? E o que seria dominá-las? Propondo modelos de se medir o bilinguismo, Salgado (2007) afirma que cada um é bilíngue a sua maneira, dentro do seu contexto. De forma geral, reconhecemos como bilinguismo o contato funcional com mais de uma língua, independentemente da quantidade de habilidades dominadas. A partir deste último conceito, partimos da premissa de que, como afirma Romaine (1995), o bilinguismo, ou melhor, o plurilinguismo é uma prática a ser cultivada e incentivada. Representa, além disso, um meio eficaz de inserção do indivíduo no contexto atual e ainda mais do que isso, uma questão de cidadania por tratar de respeitar as línguas e culturas que os indivíduos trazem de sua comunidade linguística. 
No mapa das línguas do mundo, se percebe que em mais de 90% dos países do mundo é falada mais de uma língua. No Brasil, falam-se cerca de 210, sendo cerca de 180 línguas indígenas e 30 de imigrantes. A esta realidade, associa-se a existência de diferentes variedades da língua. Daí decorre que todo uso da língua em interação pressupõe um contato linguístico e que o que entra em contato são, antes de tudo, modos de falar individuais (idioletos) na diversidade interna de uma língua, além de línguas diferentes. Nesse aspecto, são muitos os benefícios sociais do bilinguismo, quer em termos de acesso aos bens sociais, quer em termos de comunicação e de consolidação da empatia na relação com os outros e com as suas culturas, línguas e idiossincrasias. 
Diversas são as pesquisas que visam comparar tanto habilidades linguísticas e metalinguísticas de indivíduos mono e bilíngues como o desenvolvimento cognitivo de ambos. Bialystok (1997; 2001; 2006), uma das atuais referências em estudos dessa natureza, apresenta resultados de diversos trabalhos em que bilíngues parecem ter melhor desempenho em tarefas nas quais precisam de interpretações mais flexíveis. Parece que eles teriam mais facilidade de enxergar coisas de mais de uma forma, como lhes seria exigido em testes com figuras ambíguas, e, além disso, de lidar com informações conflitantes. 
No que se refere ao aspecto cognitivo, Bialystok (2006) diz que crianças bilíngues têm uma habilidade aprimorada de controle do uso de seu conhecimento em desempenho. Essa experiência nos processos de controle proporciona mais eficiência para outros usos, mesmo usos não linguísticos. 
Vários outros estudos sugerem uma diferença entre indivíduos mono e bilíngues nos processos de atenção seletiva e de controle inibitório. Essa maior facilidade de foco na atenção e de controle sobre respostas diferenciadas que surjam, fazendo uma seleção adequada do que deve ser valorizado em determinado contexto, é atribuída exatamente ao fato de os indivíduos que tiveram melhor desempenho nas tarefas serem bilíngues. A necessidade de seleção de informações enquanto há duas línguas concorrentes no cérebro/mente da criança dá a ela uma maior habilidade para lidar com as tarefas que exigem maior grau de concentração e controle inibitório
Em relação ao conceito de educação bilíngue, práticas de ensino que podem ser consideradas como educação bilíngue não são um privilégio dos dias atuais. Suas primeiras manifestações remontam a eras antes de Cristo . No ano de 1977, foram descobertas na Síria tábuas que eram usadas para o ensino de línguas faladas na antiga Mesopotâmia. A idade dessas relíquias, e, por conseguinte, da primeira documentação de ensino bilíngue, é de aproximadamente 4.000 anos. Muitos séculos depois, a concepção e os objetivos da educação bilíngue se modificaram, especialmente por dois fatores: o primeiro é a formação dos estados-nações na Europa, o que configura a ideia de língua intimamente relacionada com uma nação, um povo, um território. As questões políticas que envolviam “povo dominador” e “povo dominado” fizeram com que os cidadãos de uma nação que falavam línguas diferentes daquela de prestígio se sentissem obrigados a abandonar suas línguas em favor da língua do dominador e a educação passou a ser feita somente no idioma considerado oficial do Estado. Essa situação foi intensificada após as duas grandes guerras mundiais. Em meados da década de 1970, a preocupação com a alteridade começa a crescer e a atingir o campo dos idiomas. O mesmo respeito merecido às diferenças de etnia, sexo, classe ou idade é também exigido às línguas, e os falantes dos idiomas minoritários passam a considerar a diferença linguística como um direito a ser negociado. O segundo fator é o gradual e exponencial processo de globalização que vem ocorrendo há tempos, o qual encurtou as distâncias e aproximou línguas e culturas umas das outras, aliado às revoluções nas comunicações e no meio digital. 
Na atualidade, o acesso a meios culturais expressos em diversos códigos linguísticos é facilitado à grande parcela da população por meio da internet; a mobilidade – tanto física como virtual – está se tornando uma realidade cada vez mais presente e intensa. Ao mesmo tempo em que há uma demanda linguística muito maior para a vida no mundo de hoje, o campo de acesso a outras línguas se expande igualmente: o mundo está se tornando rapidamente um vilarejo global misto. Hoje em dia, as regiões e países que possuem um contexto bilíngue frequentemente optam por uma educação condizente com a realidade linguística, a fim de valorizar os idiomas envolvidos. 
Todos esses elementos dinâmicos e a situação de crescente intercâmbio cultural e linguístico incitam a afirmação de que a educação bilíngue é o único modo de educar crianças no século XXI. 
O prisma que a educação bilíngue pode tomar é extremamente amplo e varia de acordo com cada contexto social, cultural, político e linguístico. Quando pensamos em educação bilíngue, corremos o risco de sermos muito reducionistas ou muito vagos. Como bem perceberam Cazden & Snow (1990, p.28), “educação bilíngue é um rótulo simples para um fenômeno complexo”. 
Em uma perspectiva mais geral, García (2009) pontua duas características básicas da educação bilíngue: é qualquer instrução realizada em mais de uma língua e ela sempre integra ensino de conteúdo e ensino da língua. Isso significa dizer que ela não é caracterizada pelo ensino de uma língua como disciplina, mas pelo ensino de quaisquer conteúdos através de duas ou mais línguas como meio de comunicação, com o propósito de desenvolver nos alunos tanto o conhecimento do conteúdo quanto a capacidade comunicativa na(s) língua(s). 
Vale ressaltar que a educação bilíngue se foca não só na aquisição de línguas adicionais, mas também em ajudar os alunos a se tornarem cidadãos globais e responsáveis, uma vez que aprendem a lidar entre culturas e mundos, fazendo da prática acadêmica algo pleno de significado e compreensível para milhões de crianças cujas línguas domésticas são diferentes da língua dominante da escola ou da sociedade em que vivem.
	METODOLOGIA
Esta pesquisa é basicamente qualitativa com análise e discussão de dados coletados por meio de um questionário semiaberto. Porém, dados quantitativos também serão relevantes e, por isso, serão contabilizados, principalmente, aqueles oriundos das questões objetivas dos questionários aplicados. No intuito de coletar dados sobre a qualidade do ensino de língua inglesa nas escolas, escolhemos aplicar um questionário em alunos do Ensino Médio da Escola Orozimbo Nonato – no Complexo do Alemão, RJ - indagando sobre sua aprendizagem do idioma e sua representaçãodas aulas de inglês durante a vida escolar (basicamente, do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do Ensino Médio). Tais estudantes possuem, em geral, entre 17 e 21 anos. 
O questionário elaborado contém 19 questões, sendo que 18 são de múltipla escolha e seis que pedem justificativa para a resposta anterior. As primeiras três perguntas servem para traçar o perfil socioeconômico dos alunos da pesquisa. Nem todas as perguntas precisam ser respondidas, uma vez que existem exclusões em função da resposta das perguntas anteriores. Nosso referencial teórico engloba, entre outros temas, o conceito de representação e seus desdobramentos no processo ensino/aprendizagem de línguas, no caso específico, a inglesa. 
A escolha de alunos se deu por querer avaliar o interesse pelo aprendizado de uma segunda língua. 
Vale dizer que os questionários não seriam testes de nível da língua inglesa, mas sim perguntas para avaliar a crença dos alunos em relação a sua própria aprendizagem e segurança linguística após anos de estudo do idioma. Além de comprovar a realidade ineficiente de ensino nas escolas regulares brasileiras. Cabe ressaltar que os alunos que responderam ao questionário são oriundos de escolas da rede pública. Tal fato comprovaria a realidade insatisfatória deste ensino.
7. ANALISE DE DADOS 
Na presente pesquisa, foram aplicados 50 questionários em duas turmas, sendo uma do ensimo médio e outra do ensino fundamental, no intuito de verificarmos as representações dos alunos a respeito do ensino de língua inglesa em escolas regulares.
Na turma do ensino fundamental, havia 40 alunos, e na turma do ensino médio, apenas 10. De maneira geral, os alunos foram bastante motivados para responder o questionário, porém nem todos aceitaram fazê-lo. Alguns poucos entrevistados não responderam algumas das questões apresentadas, no entanto, como tal ocorreu em uma quantidade ínfima, tais valores não apresentados se encontram dentro da margem de erro da pesquisa (até 2% para mais ou para menos) e não alteram significativamente os resultados finais. 
Sobre o perfil dos alunos questionados, os dados coletados apontam que a maioria (64%) possui entre 17 e 20 anos. 36% afirmaram ter uma renda familiar de aproximadamente 1 a 3 salários mínimos, 30% de 3 a 6 salários mínimos, 14% de 6 a 9 salários mínimos e apenas 12% de 9 a 12 salários mínimos. O pouco restante tem renda familiar até 1 salário mínimo. 
Os estudantes entrevistados estudaram, na maior parte de sua vida escolar, em escolas públicas (56%) e apenas 12% em escolas particulares. 
No intuito de comprovar a crença da realidade precária de ensino nas escolas públicas, foi indagado se o sujeito achava possível aprender bem inglês estudando somente na escola. Uma maioria quase unânime de 96% respondeu que isso não era possível, o que também expressa o "discurso do fracasso", ou seja, um sistema de crenças segundo o qual a escola não seria o lugar ideal para se aprender uma segunda língua, no caso o inglês, papel deixado para os cursos livres de idiomas.
Tal situação não se limita a estudantes de escola pública, pois encontramos 88% dos que estudaram em escola privada a maior parte da vida escolar com a mesma crença da impossibilidade de se aprender bem o inglês na escola. 
Para aqueles que estudaram a maior parte da vida em escola pública, 72% apontaram que se sentiam motivados para as aulas de inglês, mas apenas 32% percebiam seus professores motivados para as mesmas, 70% disseram que não havia prática de oralidade nessas aulas. Em relação à metodologia dessas aulas, aproximadamente 80% reconheceram que as aulas eram basicamente voltadas para o ensino de regras gramaticais e foram unânimes em dizer que não consideram esta uma boa metodologia de ensino.
Tais dados colaborariam para a hipótese de que o grande problema das aulas de língua inglesa em sala de aula se encontra na metodologia aplicada pelo professor e sistema educacional. 
Na questão: "Você se sente capaz de se comunicar bem na língua inglesa só com o que aprendeu na escola?", temos um dado muito relevante: apenas 4% responderam que sim, confirmando a precariedade deste ensino na escola pública. Sobre como avaliam o conhecimento de inglês adquirido na escola, apenas 8% marcaram "ótimo" ou "bom". Dentre aqueles que responderam "regular", "ruim" ou "péssimo", 72% atribuíram este insucesso à metodologia das aulas, confirmando outra hipótese de nossa pesquisa.
Vale ainda ressaltar que 86% admitiram que a importância da língua inglesa no cenário brasileiro atual se relaciona, principalmente, ao mercado de trabalho.
Nesse sentido, a aprendizagem de línguas adicionais ( no caso analisado, o inglês ) se tornou, na atualidade, um importante capital simbólico para ampliar a rede de ação do indivíduo. 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente estudo pretendeu analisar a realidade do ensino de uma segunda língua nas escolas públicas, além do "discurso do fracasso" como fator de desmotivação para alunos dessa disciplina – não pontuando assim a importância de conhecer não apenas outras línguas, mas também outras culturas, inserindo o aluno em uma sociedade mais ampla.
A principal questão desta pesquisa foi a de verificar o motivo dessa realidade insatisfatória, que seria, em grande parte, devido à abordagem empregada nas aulas, como demonstramos nos dados obtidos dos questionários aplicados. 
Procuramos também discutir a necessidade de ressignificação da aprendizagem de uma segunda língua para dar-lhe a conotação de que não é só possível aprendê-lo nas escolas públicas, como também compreender-se como um elo na rede de pessoas comprometidas com uma visão mais plural de mundo. 
No enfrentamento da realidade altamente complexa das escolas públicas, além de todos os percalços inerentes à profissão docente, parece não sobrar tempo e recursos para muitos professores buscarem formação e qualificação contínuas, repensarem crenças, reverem conceitos, derrubarem preconceitos em relação ao aluno das classes populares, darem-se por inteiro a seu ofício no sentido de, mesmo em condições precárias, tentarem combater esse estado de fracasso e de apatia que despreza o interesse até dos mais motivados dos aprendizes da escola pública. 
(SIQUEIRA, 2011, p.102) Oliveira e Weissheimer (2009) afirmam que pensar na aprendizagem de uma segunda língua como um sistema complexo implicaria, inevitavelmente, repensar a inter-relação constante entre todos os elementos e subsistemas constituintes - metodologia de ensino, professores, professores regentes, alunos, políticas de ensino e a sociedade como um todo. 
Objetivamos demonstrar que ainda restam muitas arestas a aparar no ensino de língua inglesa nas escolas públicas no Brasil. 
Na medida em que propomos um ensino mais coerente com a realidade do aluno, também buscamos possíveis caminhos para romper com o "discurso do fracasso", que, como vimos, impera no sistema de crenças sobre a educação brasileira, principalmente, no que se refere à língua adicional nas escolas regulares. 
Assim, é importante despertar a consciência, principalmente dos professores da língua, de que o aprendizado de uma segunda língua deve tornar-se significativo porque não se trata apenas de aprender uma língua, mas de aprender a dizer-se, numa rede diversificada de dizeres. 
REFERÊNCIAS
ANDRANDE, A. A. C. Crenças de alunos e professores da escola pública sobre a aprendizagem de língua na escola regular. Mestrado em Estudos da Linguagem. Natal : UFRN, 2004. 
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas, SP: Pontes, 1993. 
AQUINO, Carla de. Uma discussão acerca do bilinguismo e do preconceito linguístico em populações bilíngues do Brasil. Letrônica. v. 2, n. 1, p. 231 - 240, julho 2009. 
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