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Resenha do Livro Educação e Mudança docx

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PEDAGOGIA 1º E 2º SEMESTRE
Acadêmicas
Crislainy Santos da Silva RA: 01530006871
Larissa de Jesus Martins RA: 01530006861
Lenira Inacio da Silva RA: 61010004749
Rosemeire Lima de Souza RA: 015300006595
Roseli de O. R. RA: 01530006332
Taynara Cesco Fernandes RA: 61010004881
Orientadora: Regina Da Paixão
CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DO SUL
NOVEMBRO DE 2016
Paulo Freire 
Resenha do Livro 
Educação 
E
 Mudança
Trabalho da matéria de Fundamentos de Filosofia e Educação do curso de PEDAGOGIA da Faculdade Mato Grosso do Sul sob orientação da Professora Regina da Paixão
CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DO SUL
NOVEMBRO DE 2016
Introdução
O livro educação e mudança, de Paulo freire, foi escrito em 7 de agosto de 1979, foi publicado pela editora paz da terra. O lançamento desta obra de Paulo Freire em português se dá no momento em que o educador brasileiro retorna de quinze anos de exílio. Quinze anos de ausência exigem uma reaprendizagem e maior intimidação com o Brasil. Com a modéstia intelectual que sempre o caracterizou ele volta disposto a percorrer mais uma etapa nesta sua permanente “aprendizagem”.
É impossível apresentar hoje esta obra sem mencionar sua volta do exílio. O exílio não marcou, de forma alguma, o seu pensamento de mágoa ou de uma nostalgia doentia. Onde quer que tenha trabalhando, saindo do país, - no Chile, Estados Unidos, na Suíça ou África – sua teoria e sua práxis estão carregadas de otimismo, certamente um otimismo crítico, levando mensagem de esperança, certo de estar combatendo ao lado daqueles que são os portadores da liberdade, os oprimidos. 
Feitas estas observações inicias, minha intenção é tecer algumas considerações sobre a temática central deste livro: a mudança.
Inicialmente quero dizer que, ao lado da conscientização, a mudança é um “tema gerador” da prática teórica de Paulo Freire. Como o tema da consciência, o tema da mudança acompanha todas as suas obras. A mudança de uma sociedade de oprimidos para uma sociedade de iguais e o papel da educação – da conscientização – nestes processos de mudança é a preocupação básica da pedagogia de Paulo Freire. 
Pode a educação operar a mudança? Que mudança?
Paulo Freire combate a concepção ingênua da pedagogia que se crê motor ou alavanca da transformação social e política. Combate igualmente a concepção oposta, o pessimismo sociológico que consiste em dizer que a educação reproduz mecanicamente a sociedade. Nesse terreno em que ele analisa as possibilidades e as limitações da educação, nasce um pensamento pedagógico que leva o educador e todo profissional a se engajar social e politicamente, a perceber as possibilidades da ação social e cultural na luta pela transformação das estruturas opressivas da sociedade classista. Acrescenta-se porém que embora ele não separe o ato pedagógico do ato político, nem tampouco ele os confunde. Evitando que relas políticas ele tenta aprofundar e compreender o pedagógico da ação política e o político da ação pedagógica, reconhecendo que a educação é essencialmente um ato de conhecimento e de conscientização e que, por si só, não leva uma sociedade a se libertar da opressão. Hoje, a volta dele representa um momento importante na história da educação no Brasil. Com ele surge a possibilidade de reanimar o debate em torno dos problemas educacionais brasileiros. 
O Compromisso do Professor com a Sociedade
A questão do compromisso do profissional com a sociedade nos coloca alguns pontos que devem ser analisados. Algumas reflexões das quais não podem fugir, necessariamente para o esclarecimento do tema.
Em primeiro lugar, a expressão “o compromisso do profissional com a sociedade” nos apresenta o conceito do compromisso definido pelo complemento “do profissional”, ao qual segue o termo “com a sociedade”. De fato, ao nos aproximarmos da natureza do ser que é capaz de se comprometer, estaremos nos aproximando da essência do ato comprometido. A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir. Afirmamos anteriormente que a primeira condição para que um ser pudesse exercer um ato comprometido era sua capacidade de atuar e refletir. É exatamente esta capacidade de atuar, operar, de transformar a realidade de acordo com finalidades propostas pelo homem, á qual está associada sua capacidade de refletir, que o faz um ser da práxis. Se ação e reflexão, como constituintes inseparáveis da práxis, são a maneira humana de existir, isto não significa, contudo, que não estão condicionadas, como se fossem absolutas, pela realidade em que está o homem. Assim, como não há homem sem mundo, nem mundo sem homem, não pode haver reflexão e ação fora da relação homem – realidade. É, portanto, através de sua experiência nestas relações que o homem desenvolve sua ação-reflexão, como também pode tê-las atrofiadas. 
O verdadeiro compromisso é a solidariedade, e não a solidariedade com os que negam o compromisso solidário, mas com aqueles que, na situação concreta, se encontram convertidos em “coisas”. Pois bem, se nos interessa analisar o comportamento do profissional coma sociedade, teremos que reconhecer que ele, antes de ser profissional, é homem. Deve ser comprometido por si mesmo. Todavia, existe algo que deve ser destacado. Na medida em que o compromisso não pode ser um ato passivo, mas práxis – ação e reflexão sobre a realidade, inserção nela, ele implica indubitavelmente um conhecimento da realidade. Fugir da concretização deste compromisso é não só negar-se a si mesmo como negar o projeto nacional.
A Educação e o Processo de Mudança Social
Não é possível fazer uma reflexão sobre o que é a educação sem refletir sobre o próprio homem. A educação, portanto, implica uma busca realizada por um sujeito que é o homem. O homem deve ser o sujeito de sua própria educação. Não pode ser o objeto dela. Por isso, ninguém educa ninguém. A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando. Existem graus de educação, mas estes não são absolutos. A sabedoria parte da ignorância. Não há ignorantes absolutos. O saber se faz através de uma superação constante. O saber superado já é uma ignorância. Todo saber humano tem em si o testemunho do novo saber que já anuncia. Todo saber traz consigo sua própria superação. Portanto, não há saber nem ignorância absoluta: há somente uma relativização do saber ou da ignorância. Não há educação sem amor. O amor implica luta contra o egoísmo. Quem não é capaz de amar os seres inacabados não pode educar. Não há educação imposta, como não há a amor imposto. Quem não ama não compreende o próximo, não o respeita. O desenvolvimento de uma consciência critica que permite ao homem transformar a realidade se faz cada vez mais urgente. Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chagada. Todo amanhã se cria nem ontem, através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente. Temos de saber o quer fomos e o que somos, para saber o que seremos. A sociedade fechada se caracteriza pela conservação do status ou privilégio e por desenvolver todo um sistema educacional para manter este status. A sociedade alienada não se conhece a si mesma; é imatura, tem comportamento exemplarista, trata de conhecer a realidade por diagnósticos estrangeiros.
O Papel do Trabalhador Social no Processo de Mudança 
O papel do trabalhador social no processo de mudança, segundo Paulo Freire não é possível sem uma discussão, saber seu processo sem compreensão de vários pontos de vista. É um processo de mudança não em si, mas no domínio de mudança de dimensões e a estrutura social. Com mudança de estabilidade, o homem exerce sobe o mundo como um transformador da organização social, cria um mundo histórico e cultural. O trabalhador social tem que ser um homem com sua própria opinião, não pode ser neutro frente ao mundo, ele ira determina seu papel com métodos e técnicas de ação. Se um trabalhado social for optar pela antimudança, ele irá frear sua transformação,fará tudo ao contrário, encaminhando para paralisação, um dos sinais por essa opção e um estado de inquieta a critica do trabalhador social diante das mudanças e conseqüências. 
Alfabetização de Adultos e Conscientização 
Trata da relação - homem - educação. O homem é sujeito da educação e não objeto da mesma. Assim, ele deve agir criticamente em seu espaço social e histórico – temporal. E a partir do conhecimento de suas condições, que se esse sujeito poderá se “distanciar”, analisar sua realidade e intervier saber ela. O homem descobre-se nessa realidade, realidade essa que guarda em si uma pluralidade, criticidade, conseqüência e temporalidade. Essas características fazem parte das complexas relações humanas e se integra na medida em que se relaciona, e não somente se julga e se acomoda, que o homem cria, recria e decide (Freire 1979. 2008). Paulo Freire faz uma discussão filosofia sobre o “agir” humano sobre sua realidade e como esse processo de “mudança” da realidade, implica concomitantemente, mudança no ser, nas épocas históricas. Essas mudanças se dão por transições, momentos de opções, ou avanços fazem parte da democratização do país. Para tal, é necessário o conhecimento e a organização do pensamento. Assim, pensar é um ato fundamental. Paulo Freire indaga? Como fazê-lo? Nisso por meio do diálogo, da pedagogia da comunicação. É por meio da comunicação que o analfabeto é alfabetizado, que aprende a gramática, o vocabulário, etc. 
Enfim, Freire apresenta alguns resultados frente ao programa Nacional de Alfabetização de Adultos em conjunto com a Universidade do Recife. Todos positivos, Paulo Freire foi o Brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Além disso, em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que o declara Patrono da Educação Brasileira. 
Conclusão
Uma das coisas a serem destacadas é o fato que aquele que se compromete com a educação tem que ter uma visão ampla e buscar conhecê-la por completo se comprometendo com ensino levando a conscientização de uma sociedade de iguais. Freire ainda diz que o homem é sujeito da educação e não objeto da mesma, sendo assim o homem deve agir de uma forma criteriosa, podendo analisar sua realidade e intervir sobre ela. Outro ponto que se destaca nas entrelinhas das palavras de Paulo Freire no livro é que não há educação sem amor, por que quem não ama não compreende e não respeita o próximo, e que não a educação sem esperança nem mesmo sem relações, pois o homem é um ser de relações. 
Referencia 
Livro de Paulo Freire, Educação e Mudança, tradução de Moacir Gadotti e Lilian Lopes Martin, edição 12ª, editora Paz e Terra.

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