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FUNCAO RENAL E CISTATINA C

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FUNCAO RENAL E CISTATINA C 
DISCENTES 
Cleiton Araujo
Elizabete Araujo 
Girleide Santos 
Matheus Marques 
Maria da Silva
Maria Aclessia Araujo
Sayak Lima
Luana Lima
Viviane Machado 
ANATOMIA DOS RINS 
Os rins são dois órgãos que pertencem ao sistema urinário.
Os rins localizam-se em ambos os lados da coluna vertebral, junto à parede posterior do abdômen, abaixo do diafragma. O rim direito é um pouco mais baixo, devido à presença do fígado. Acima dos rins localizam-se as glândulas suprarenais.
Os rins apresentam formato de feijão e coloração marrom-avermelhada. Possuem cerca de 12 centímetros e pesam até 170 gramas cada.
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-tubulares-renais-cong%C3%AAnitos/cistin%C3%BAria
FUNCAO DOS RINS 
São três as principais funções dos rins:
eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal: uréia, creatinina, ácido úrico, etc;
manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso de água, sais e eletrólitos, evitando, assim, o aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da pressão arterial;
atuar como órgãos produtores de hormônios: eritropoetina, que participa na formação de glóbulos vermelhos; a vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para fortalecer os ossos; e a renina, que intervém na regulação de pressão arterial.
FUNCOES 
o mecanismo renal que pode excretar tanto urina ácida como alcalina, reajustando a concentração de H+ no liquido extracelular para níveis normais durante a acidose ou alcalose. Os rins regulam essa concentração através de três mecanismos fundamentais: secreção de H+, reabsorção de HCO3 filtrado e pela produção de novo HCO3 através do sistema tampão de fosfato e o sistema tampão de amônia. Para manter o equilíbrio acido-base é necessário que ocorra a proporção um para um, ou seja, para cada bicarbonato reabsorvido, um H+ precisa ser secretado.
Quando há uma redução na concentração de H+ do liquido extracelular (alcalose) os rins não conseguem reabsorver todo o bicarbonato filtrado aumentando, assim, a excreção desse. Como o bicarbonato normalmente tampona o hidrogênio no liquido extracelular, essa perda de bicarbonato significa o mesmo que acrescentar H+ ao liquido. Desta forma, na alcalose, a remoção de HCO3- eleva a concentração de H+ do liquido extracelular para os níveis normais.
Na acidose, os rins não excretam HCO3- na urina, mas reabsorvem todo aquele que foi filtrado e produzem novo bicarbonato, que é acrescentado de volta ao liquido extracelular. Isto reduz a quantidade de H+ do liquido extracelular para os níveis normais.
PATOLOGIAS 
https://www.folhadedourados.com.br/media/images/1822/75550/58c140da70a320a6d7cc3f3ca5a8cbcd3f41a656ef350.jpg
NEFRONS 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/02/Gray1128.png
NEFRONS 
A unidade funcional do rim é o néfron. Ele é composto pelos glomérulos, no qual o sangue é filtrado e por seus segmentos renais associados, que absorvem as substâncias filtradas e contem os compostos plasmáticos que serão excretados, o fluido tubular. No córtex renal, os néfrons intercalam o sistema de ductos coletores, que atravessa o rim e desemboca na pelve renal. O rim possui dois tipos principais de néfron, identificados pela localização dos seus glomérulos e profundidade da penetração das alças de Henle dentro da medular. Os néfrons com glomérulos no córtex externo e médio são denominados de néfrons corticais, estando associados com uma alça de Henle que se estende até a junção do córtex e da medular, ou para dentro da zona externa medular. Os néfrons com os glomérulos no córtex próximos à medular são conhecidos como néfrons justaglomerulares, sendo associados às alças de Henle que se estendem mais profundamente para dentro da medular. Outros componentes do néfron são a cápsula glomerular ou cápsula de Bowman, glomérulo, túbulos, artérias e veias 
TFG-TAXA DE FILTRACAO GLOMERULAR 
A taxa de filtração glomerular (TFG) é a medida da depuração de uma substância que é filtrada livremente pelos glomérulos e não sofre reabsorção ou secreção tubular, por isso é comumente usada como a medida padrão da avaliação da função renal. É um indicador impor­tante para detecção, avaliação e tratamento da doença renal crônica (DRC) e, na prática clínica, a investigação de rotina ocorre através da determinação das concen­trações de creatinina sérica, urinária e da cistatina C. Um marcador ideal para medir a TFG deve ter uma taxa de produção constante, ser livremente filtrada, não ser reabsorvida e nem secretada pelos túbulos renais e não ser metabolizada ou eliminada por vias extrarrenais.
BIO MARCADORES 
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcSB3fessCqw7nLjWOJ4IsNFikECXsNHKX8YzoTvayC9veO_oMiO
UREIA 
A ureia constitui o principal metabólito nitrogenado derivado da degradação de proteínas pelo organismo, sendo que 90% deste analito é excretado pelos rins e o restante eliminado pelo trato gastrintestinal e pela pele. Apesar de ser filtrada livremente pelo glomérulo, não ser reabsorvida nem secretada ativamente, a ureia é um preditor fraco da filtração glomerular, pois 40%-70% retornam para o plasma por um processo de difusão passiva tubular, que é dependente do fluxo urinário. Dessa forma, a estase urinária leva a um maior retorno de ureia ainda nos túbulos renais e a uma subestimação da filtração glomerular calculada pelo clareamento de ureia.(1) Outros fatores podem mudar significativamente os valores séricos da ureia sem terem relação com a função renal, como a dieta, a taxa de produção hepática, desidratação, trauma, insuficiência cardíaca congestiva, infecção, depleção de sódio e uso de corticos­teroides, diuréticos ou tetraciclinas. Embora apresente estas limitações, alterações nos níveis plasmáticos da ureia decorrentes de insuficiência renal surgem mais precocemente quando comparado à creatinina
CREATININA
A creatinina é um produto de interconversão da fosfocreatina, um composto de alta energia utilizado na contração muscular. Por esse motivo, a sua produção é proporcional à quantidade de massa muscular, sendo sintetizada nos rins, fígado e pâncreas e liberada nos fluidos corporais em uma taxa constante. Por ser livremente filtrada pelos rins, não ser reabsorvida e sofrer pequena secreção no túbulo distal, a creatinina é considerada o melhor marcador endógeno para função renal, já que permite avaliar o RFG. Apesar de suas concentrações plasmáticas e urinárias sofrerem interferência devido à essa pequena secreção, à massa muscular e ao nível de hidratação, essas interferências ainda são menores do que as sofridas por uréia e ácido úrico, outros dois compostos nitrogenados não proteicos, marcadores de filtração renal endógenos. Além dessa função, a concentração urinária da creatinina também é utilizada como índice para diluição urinária e como padrão interno para avaliação de outros biomarcadores renais como cistatina C, microalbumina e proteínas.
 ACIDO URICO 
 ácido úrico é uma substância formada pelo organismo depois da digestão das proteínas, que formam uma substância chamada purina, que depois dão origem aos cristais de ácido úrico, que se acumulam nas articulações causando intensa dor. 
Normalmente o ácido úrico não causa nenhum problema de saúde sendo eliminado pelos rins, porém, quando existe algum problema renal, quando a pessoa ingere muitas proteínas ou quando seu corpo produz ácido úrico em excesso, este se acumula nas articulações, tendões e rins, dando origem a Artrite Gotosa
ALBUMINA 
A albumina é a proteína mais abundante no plasma, perfazendo cerca de 50% do total de proteínas. É sintetizada no fígado e contribui com 80% da osmolaridade do plasma sanguíneo, constituindo, também, uma importante reserva protéica, bem como um transportador de ácidos graxos livres, aminoácidos, metais, cálcio, hormônios e bilirrubina. A albumina também tem função importante na regulação do pH sanguíneo concentração de albumina sérica justamente com a presença de proteínas na urinasão indicadores de alteração na função renal 
GLOMERULONEFRITE
https://drauziovarella.uol.com.br/wp-content/uploads/2011/04/201910_drauzio_rins_glomerulonefrite_91245428_hywardscs_1000x563.jpg
Glomerulonefrite é uma inflamação do glomérulo, unidade funcional do rim formada por um emaranhado de capilares, onde ocorrem a filtragem do sangue e a formação da urina.
As glomerulonefrites podem ser primárias ou secundárias, agudas ou crônicas. As primárias se instalam diretamente no glomérulo e, em geral, são causadas por alteração imunológica resultante de infecções por vírus ou bactérias. Conforme os sinais clínicos que apresentem, elas recebem denominações específicas. A mais comum é a nefropatia por IgA, ou doença de Berger, que se caracteriza por presença de sangue na urina, pressão alta e, em alguns casos, edema nas pernas.
As secundárias não se originam primariamente no glomérulo, mas estão associadas a doenças, como hipertensão arterial, diabetes, lúpus eritematoso, hepatites B e C, infecção pelo HIV, ou, ainda, por alguns medicamentos. As causas mais frequentes, porém, são diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica.
As características e a evolução da doença variam muito. Por exemplo, a nefropatia por IgA pode entrar em remissão espontânea e exige apenas que o paciente seja mantido em observação. No entanto, há casos graves em que a evolução da doença renal é rápida, agressiva, e os portadores da enfermidade devem ser encaminhados para diálise ou transplante de rins.
AMILOIDOSE 
A amiloidose é uma doença rara em que proteínas dobradas de forma anormal formam fibrilas de amiloide que se acumulam em vários tecidos e órgãos, às vezes levando à disfunção ou insuficiência do órgão e morte.
 O diagnóstico é realizado pela obtenção de uma amostra de tecido (amostra de biópsia) e exames ao microscópio
CISTATINA C
Durante décadas, as proteínas de baixo peso molecular, tais como a ß2-microglobulina, a α1-microglobulina e a cistatina C, têm sido consideradas como potenciais marcadores endógenos da TFG. A cistatina C, em particular, tem recebido muita atenção nos últimos anos e parece ser uma alternativa promissora para substituir a creatinina sérica.15 A cistatina C é um inibidor de proteinase de baixo peso molecular (13,3 kDa), pertencente a superfamília das cistatinas, é produzida em todas as células nucleadas e o seu nível sanguíneo é constante e independe da massa muscular
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTXcpteuWUHSW68UKgMlz0-Dt0y2dUu6XhwY06ORX4sZrI7v0hT
CISTATINA C 
Embora filtrada livremente através do glomérulo, a cistatina C, semelhantemente a outras moléculas de baixo peso molecular, é reabsorvida e metabolizada nos túbulos proximais.15-17 Assim, a concentração sanguínea de cistatina C depende quase que inteiramente da TFG, não sendo afetada pela dieta, estado nutricional, inflamação ou doenças malignas.16 Adicionalmente, a menor variabilidade nas determinações sanguíneas da cistatina C, sua meia-vida mais curta e o seu menor volume de distribuição tornam a cistatina C um marcador de função glomerularcom maior sensibilidade para detectar diminuições leves da TFG na DRC do que a creatinina e outras moléculas de baixo peso molecular
CISTINURIA 
A cistinúria é o resultado de um defeito hereditário dos túbulos renais. Existem várias anomalias genéticas possíveis. Na cistinúria tipo I, o gene é recessivo; portanto, as pessoas com o distúrbio precisam ter herdado dois genes anômalos, um de cada progenitor ( Distúrbios recessivos sem ligação X). Na cistinúria não tipo I, o gene é dominante. Pessoas com apenas um gene anômalo eliminam uma quantidade superior à normal de cistina na urina, mas quase nunca o suficiente para formar cálculos renais de cistina (cálculos de cistina).
Cálculos renais
 Os cálculos de cistina se formam no rim, bexiga, pelve renal (área onde a urina que sai do rim se acumula) ou nos ureteres (tubos estreitos e compridos que transportam a urina dos rins para a bexiga). Ocasionalmente, ocorre o desenvolvimento de insuficiência renal.
Visualização do trato urinário
EXAMES DE DETECCAO 
Os médicos podem avaliar a função renal realizando exames nas amostras de sangue e de urina
A creatinina, um resíduo, está aumentada no sangue quando a taxa de filtração do rim está muito diminuída.
A depuração de creatinina – um exame mais preciso – pode ser calculada a partir de uma amostra de sangue com o uso de uma fórmula que relaciona o nível de creatinina no sangue à idade, peso e sexo da pessoa. Para determinar a depuração da creatinina com maior precisão, é necessária uma quantidade de urina recolhida num exato momento em conjunto com a determinação da creatinina no sangue.
A cistatina C, uma proteína no sangue, muitas vezes também é medida como indicador da função renal.
O nível de uréia nitrogenada no sangue (blood urea nitrogen, BUN) também pode indicar como os rins estão funcionando bem, embora muitos outros fatores possam alterar o nível de BUN.
Http://www.Scielo.Br/scielo.Php?Script=sci_arttext&pid=s0066-782x2012000100010
Https://www.Tuasaude.Com/acido-urico/
Https://www.Msdmanuals.Com/pt-pt/profissional/searchresults?Query=rins
Http://drgiuseppefigliuolo.Com.Br/doencas/insuficiencia-renal/
Https://www.Ufrgs.Br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/10/renalliege.Pdf
Https://arquivos.Sbn.Org.Br/pdf/biomarcadores.Pdf
Https://www.Msdmanuals.Com/pt/casa/problemas-de-sa%c3%bade-infantil/dist%c3%barbios-tubulares-renais-cong%c3%aanitos/cistin%c3%baria

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