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TEORIA DO TEXTO questionario 1 2 e 3 ava

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Prévia do material em texto

 Pergunta 1 
0 em 0,3 pontos 
 
 
A partir de 1960 iniciou-se um processo de ruptura na fronteira com o 
estruturalismo linguístico, surgindo novos campos teóricos da linguística que, 
de alguma forma, tentam preencher as diversas lacunas deixadas pela 
linguística estrutural. Quatro das alternativas abaixo descrevem algumas das 
principais insuficiências do estruturalismo. Selecione a alternativa que não 
descreve. 
 
Resposta Selecionada: b. 
A desconsideração do sujeito. 
Respostas: a. 
A dicotomia entre língua e fala. 
 
b. 
A desconsideração do sujeito. 
 
c. 
A consideração dos aspectos extralinguísticos. 
 
d. 
A unidade de análise centralizada na frase. 
 
e. 
A autonomia do objeto de estudo (língua). 
 
 
 Pergunta 2 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Considerando um percurso histórico, os linguistas Bentes, Marcuschi e Koch, 
entre outros, consideram que houve três fases de constituição da linguística 
textual, pelas quais ampliaram e aprofundaram gradualmente tal área de estudo 
de texto e afastaram-se da estruturalismo linguístico. Nesse sentido, indique a 
alternativa que menciona as três fases corretamente: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
1ª fase extralinguística; 2ª fase da gramática estrutural e 3ª 
fase da teoria do texto. 
Respostas: a. 
1ª fase transfrástica; 2ª fase da gramática textual e 3ª fase 
da teoria do texto. 
 
b. 
1ª fase extralinguística; 2ª fase da gramática textual e 3ª 
fase da teoria do texto. 
 
c. 
1ª fase extralinguística; 2ª fase da gramática estrutural e 3ª 
fase da teoria do texto. 
 
d. 
1ª fase intralinguística; 2ª fase da gramática estrutural e 3ª 
fase da teoria do texto. 
 
e. 
1ª fase intralinguística; 2ª fase da gramática textual e 3ª fase 
da teoria da fala. 
 
 
 Pergunta 3 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Considere as afirmações abaixo: 
I- A língua como um sistema em uso efetivo e o texto em processo de 
funcionamento. 
II- Aquilo do que o texto fala ultrapassa o limite da frase e pode ser retomado de 
diversas formas ao longo do texto. 
III- O falante possui competência linguística inata e detém todas as regras da 
língua. 
 
Elas dizem respeito a fases da linguística textual. Quais, respectivamente? 
 
Resposta Selecionada: d. 
Transfrástica, gramática textual e teoria do texto. 
Respostas: a. 
Gramática textual, teoria do texto e transfrástica. 
 
b. 
Teoria do texto, transfrástica e gramática textual. 
 
c. 
Teoria do texto, gramática textual e transfrástica. 
 
d. 
Transfrástica, gramática textual e teoria do texto. 
 
e. 
Gramática textual, transfrástica e teoria do texto. 
 
 
 Pergunta 4 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Considere o texto abaixo para responder à questão. 
“O ataque foi feito por dois grupos de hackers autodenominados iPirates-Group 
e Anti-Security Brazilian Team. Ambos fazem parte do Anonymous, movimento 
sem líderes que procura chamar a atenção da população mundial para as 
injustiças sociais promovidas por governos e grandes corporações. 
Em uma operação coordenada via Twitter, os vândalos digitais geraram uma 
sobrecarga de acessos para tirar as páginas do ar (...).” (VELOSO, Larissa, Como 
eles conseguem? Revista IstoÉ, Ed. Três, ano 36, nº 2.204, 8 fev. 2012, p. 87) 
 
A estratégia de utilização da relação anafórica entre os termos “vândalos digitais” 
e “dois grupos de hackers” – que é retomado –, situados em frases diferentes, 
possibilita ao texto a correferenciação de dados, acrescidos de informações 
novas, como profundo papel argumentativo. Em linguística textual, esse tipo de 
constatação advém das análises: 
 
Resposta Selecionada: d. 
Da linguística estrutural. 
Respostas: a. 
Da teoria do texto. 
 
b. 
Da gramática textual. 
 
c. 
Transfrásticas. 
 
d. 
Da linguística estrutural. 
 
e. 
Da sociolinguística. 
 
 
 Pergunta 5 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 
Entre o final do século XIX e meados do século XX, a linguística estrutural ficou 
reconhecida por oferecer aparato científico aos estudos linguísticos, 
fundamentando-se a partir das ideias do linguista: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Ferdinand de Saussure. 
Respostas: a. 
Ferdinand de Saussure. 
 
b. 
Mikhail Bakhtin. 
 
c. 
Franz Boas. 
 
d. 
Luiz Antônio Marcuschi. 
 
e. 
Ingedore Villaça Koch. 
Feedback da 
resposta: 
Comentário: o linguista Saussure foi o precursor da linguística 
estrutural e tornou-se conhecido pelo conhecimento formalista 
transmitido em seus cursos de linguística geral. 
 
 
 Pergunta 6 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Leia abaixo: 
 
L1 Não é bem comunicação, é transporte. 
L2 Prá mim é. Ainda... 
L1 Transporte, não. Acho comunicação... 
L2 Você comunica diferentes pontos da cidade quando você... sabe? faz com que 
pessoas que antes teriam acesso ou mais difícil, ou não teriam... de um ponto 
para outro... 
L1 Não... mas vem daí conotação de comunicação, hein? 
L2 Ahn ahn. 
L1 Isso aí seria um... 
L2 é mercúrio, (n) 
L1 É... diferente ... certo? 
L2 Mas, em suma, acho que ... sabe, está ligado a todo um contexto de... que... 
L1 Tira tira tira o contexto do humano essa comunicação ... Comunicação de 
transporte é comunicação não humana. né? ... Por exemplo, você está em 
guerra o importante é você acabar com as comunicações ... né? Então... você 
destrói uma ponte e fica isolado assim da... (Projeto NURC/SP) 
 
Dessa conversação entre L1 e L2, podemos apreender que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Há texto, uma vez que as digressões tópicas são recursos 
fundamentais no processo de funcionamento do texto. 
Respostas: a. 
Não há texto, por desconsiderar as sequências linguísticas 
coerentes e coesivas. 
 b. 
 
Não há texto, pois há truncamentos de frases e omissões de 
palavras, contrariando as regras gramaticais padrões da 
língua. 
 
c. 
Não há texto, mas houve comunicação entre os interlocutores. 
 
d. 
Há texto, pois as informações foram suficientes para ocorrer a 
interação entre L1 e L2. 
 
e. 
Há texto, uma vez que as digressões tópicas são recursos 
fundamentais no processo de funcionamento do texto. 
 
 Pergunta 7 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 
Leia o excerto de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis: 
 
CAPÍTULO VII / O DELÍRIO 
 
“Que me conte, ainda ninguém relatou o seu próprio delírio; faço-o eu, e a ciência 
mo agradecerá. Se o leitor não é dado à contemplação destes fenômenos mentais 
pode saltar o capítulo; vá direito à narração. Mas, por menos curioso que seja, 
sempre lhe digo que é interessante saber o que se passou na minha cabeça 
durante uns vinte a trinta minutos. 
Primeiramente, tomei a figura de um barbeiro chinês, bojudo, destro, 
escanhoando um mandarim, que me pagava o trabalho com beliscões e 
confeitos: caprichos de mandarim. 
Logo depois, senti-me transformado na Suma Teológica de S. Tomás, impressa 
num volume, e encadernada em marroquim, com fechos de prata e estampas; 
idéia esta que me deu ao corpo a mais completa imobilidade; e ainda agora me 
lembra que, sendo as minhas mãos os fechos do livro, e cruzando-as eu sobre o 
ventre, alguém as descruzava (Virgília decerto), porque a atitude lhe dava a 
imagem de um defunto.” 
 
(Texto fonte: Obra Completa, de Machado de Assis, vol. I, Nova Aguilar, Rio de 
Janeiro, 1994.) 
 
No primeiro parágrafo, o narrador requer um tipo de conhecimento, o qual, de 
acordo com a teoria de Heinemann e Viehweger, está relacionado ao modo 
de interação dentro do processo de comunicação entre escritor e leitor. Qual é? 
 
Resposta Selecionada: c. 
Interacional (ilocucional). 
Respostas: a. 
Linguístico. 
 
b. 
Enciclopédico. 
 
c. 
Interacional (ilocucional). 
 
d. 
Superestrutural. 
 
e. 
Metacomunicativo. 
 
Feedback da 
resposta: 
Comentário: O narrador estabelece um diálogo com o leitor 
esclarecendo os objetivos de seu texto. 
 
 Pergunta 8 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Para a gramática textual, o texto é uma estrutura pronta e acabada, a partir de 
sete fatores de textualidade.Todas as alternativas contemplam corretamente 
dois deles, exceto: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Coesão e coerência. 
Respostas: a. 
Coesão e coerência. 
 
b. 
Aceitabilidade e informatividade. 
 
c. 
Situacionalidade e intertextualidade. 
 
d. 
Intencionalidade e intertextualidade. 
 
e. 
Coesão e funcionalidade. 
 
 
 Pergunta 9 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 
Veja o excerto do texto “Não existem línguas uniformes”, de Sírio Possenti 
 
“Alguém que estivesse desanimado pelo fato de que parece que as coisas 
não dão certo no Brasil e que isso se deve ao ‘povinho’ que habita esse país 
(conhecem a piada?), poderia talvez achar que tem um argumento definitivo, 
quando observa que ‘até mesmo para falar somos um povo desleixado’. Esse 
modo de encarar os fatos da linguagem é bastante comum, infelizmente. Faz 
parte da visão de mundo que as pessoas têm a respeito dos campos nos quais 
não são especialistas. Em outras palavras, é uma avaliação falsa. Mas como 
existe, e como também é um fato social associado à linguagem, deve ser levado 
em conta. Por isso, para quem pretende ter uma visão mais adequada do 
fenômeno da linguagem, especialmente para os profissionais, dois fatos são 
importantes: a) todas as línguas variam, isto é, não existe nenhuma sociedade ou 
comunidade na qual todos falem da mesma forma; b) a variedade linguística é o 
reflexo da variedade social e, como em todas as sociedades existe alguma 
diferença de status ou de papel entre indivíduos ou grupos, essas diferenças se 
refletem na língua. Ou seja: a primeira verdade que devemos encarar de frente 
é relativa ao fato de que em todos os países (ou em todas as ‘comunidades de 
falantes’) existe variedade de língua. E não apenas no Brasil, porque seríamos 
um povo descuidado, relapso, que não respeita nem mesmo sua rica língua. A 
segunda verdade é que as diferenças que existem numa língua não são 
casuais. Ao contrário, os fatores que permitem ou influenciam na variação 
podem ser detectados através de uma análise mais cuidadosa e menos 
anedótica.” 
(Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de 
Letras/Associação de Leitura do Brasil, 1996, p. 63) 
 
As reflexões de Sírio Possenti em defesa da variabilidade linguística levam em 
conta os preceitos da área das teorias do texto, especificamente: 
 
Resposta Selecionada: b. 
A sociolinguística. 
 
Respostas: a. 
A pragmática. 
 
 
b. 
A sociolinguística. 
 
 
c. 
A análise do discurso. 
 
 
d. 
O estruturalismo. 
 
 
e. 
A semiótica discursiva. 
Feedback da 
resposta: 
Comentário: De acordo com o livro-texto, a sociolinguística 
considera as relações entre linguagem e sociedade a partir do 
princípio da diversidade e do contexto linguísticos. 
 
 Pergunta 10 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Veja o texto a seguir: 
 
Diário de um Louco 
 
 “Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado 
numa pedra de algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, 
onde os passarinhos pastavam, vacas pulavam de galho em galho e os elefantes 
tomavam sol à sombra de um pé de alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, 
havia um lago com solo pedregoso, no qual os peixinhos nadavam e aos poucos 
morriam afogados. Resolvi voltar pra casa e entrei pela porta da frente, que ficava 
nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde deitei o paletó na cama e 
pendurei-o no cabide. Passei a noite em claro, pois esqueci a luz acesa. Almocei 
no banheiro e, assim que terminei o almoço, senti um gosto horrível na boca, e 
concluí que havia almoçado um guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui 
rápido e vagarosamente para o jardim onde, na falta de flores, substituí-as por 
canetas Bic e encontrei um papel em branco onde estava escrito (...).” 
(Autor anônimo) 
 
Agora, considere as afirmações: 
 
I- Para a gramática textual, “Diário de um louco” pode ser considerado como um 
“não texto”, pela falta de coerência entre as sequências linguísticas. 
II- Para a teoria do texto, “Diário de um louco” pode ser considerado um texto, 
levando-se em consideração que as informações veiculadas são coerentes ao 
seu contexto de “loucura”. 
III- Para a teoria do texto, “Diário de um louco” pode ser considerado um texto, 
uma vez que apresenta correlação entre as frases. 
 
Selecione a alternativa que contém a(s) afirmação(ões) correta(s): 
 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas III. 
 
 
Respostas: a. 
Apenas I. 
 
b. 
Apenas II. 
 
c. 
Apenas III. 
 
 
d. 
Apenas I e II. 
 
e. 
Apenas II e III. 
 
 
 
 
 
 1 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 
Complete as lacunas do trecho do livro “Análise da conversação” (1986), de 
Marcuschi, de acordo com as suas categorias teóricas. Depois, marque a 
alternativa correta: 
“A ......................... é a primeira das formas de interação a que estamos expostos 
e provavelmente a única da qual nunca abdicamos pela vida afora [...]. 
........................., aqui, trata das formas de interação ......................... de nossa 
sociedade, apesar de alguns estudiosos da área considerarem apenas as 
interações ......................... face a face em que há ‘simetria de direitos e 
espontaneidade na realização do evento’.” 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Conversação, conversação, verbal, verbais. 
Respostas: a. 
Narração, narração, escrita, escritas. 
 
b. 
Comunicação, comunicação, escrita, escritas. 
 
c. 
Conversação, conversação, verbal, verbais. 
 
d. 
Oralidade, oralidade, oral, orais. 
 
e. 
Análise do discurso, análise do discurso, discursiva, 
discursivas. 
Feedback da 
resposta: 
Comentário: A conversação é oral e implica a interação face a 
face. Na verdade é a primeira linguagem que aprendemos desde 
criança e somente depois de alguns anos aprendemos a escrita. 
 
 
 Pergunta 2 
0,3 em 0,3 pontos 
 
Considerando os exemplo de coesão na conversação, veja o trecho abaixo: 
 
“... ele já ia à escola da manhã que eu comecei quando eu comecei trabalhar... 
comecei a trabalhar há dois anos... e quer dizer então... ele já ia à escola de 
manhã”. 
É um exemplo de: 
Resposta Selecionada: a. 
Coesão referencial (autorrepetição). 
Respostas: a. 
Coesão referencial (autorrepetição). 
 
b. 
Coesão sequencial (heterorrepetição). 
 
c. 
Coesão referencial (heterorrepetição). 
 
d. 
Coesão recorrencial (autorrepetição). 
 
e. 
Coesão recorrencial (paráfrase). 
Feedback da 
resposta: 
Comentário: As referências são repetidas várias vezes na 
sequência do texto. 
 
 
 Pergunta 3 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Leia as seguintes afirmações: 
I) “O conjunto de relevâncias em foco em dado momento vai, paulatinamente, 
cedendo lugar a outros conjuntos de relevâncias, ligadas a aspectos antes 
marginais do tópico em desenvolvimento ou a novos conjuntos que vão sendo 
introduzidos a partir dos já existentes.” (DIONÍSIO, A. P. Análise da 
conversação. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à linguística: 
domínios e fronteiras. 6ª ed. São Paulo: Cortez, vol. 2, 2005, p. 72) 
II) Estudo dedicado exclusivamente ao texto oral, natural e presencial, 
produzido em situações espontâneas. 
III) “Conversação, aqui, trata das formas de interação verbal de nossa sociedade, 
apesar de alguns estudiosos da área considerarem apenas as interações verbais 
face a face em que há ‘simetria de direitos e espontaneidade na realização do 
evento’.” (MARCUSCHI, L. A. Análise da conversação. 6. ed. São Paulo: Ática, 
2007, p.14.) 
IV) “Nesse processo, a escrita integra o habitus e a possibilidade, a necessidade 
e o gosto (também forjados socialmente) da interação por escrito ganham força 
na correspondência e no registro das experiências. Mas relato e ficção se 
fundem, confundem-se: o imaginário também ganha força. Fatos e crenças, ritos 
e mitos, medos e desejos são explicitados.” (SMOLKA, A. L. A criança na fase 
inicial da escrita. São Paulo: Cortez, 1988, p. 100) 
Quais delas se relacionamà análise da conversação? 
 
Resposta Selecionada: b. 
Apenas a II e a III. 
Respostas: a. 
Apenas a I e a II. 
 
b. 
Apenas a II e a III. 
 
c. 
Apenas a III e a IV. 
 d. 
 
Apenas a I, a II e a III. 
 
e. 
Todas as afirmativas. 
 
 Pergunta 4 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 
Marque a alternativa que não se refere às principais interferências da oralidade 
na escrita: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
O uso do padrão culto da língua: a tendência de reproduzir as 
regras da gramática normativa. 
Respostas: a. 
A questão de referência: na oralidade, os falantes não precisam 
explicitar os referentes, pois são recuperados no contexto de 
produção textual; por outro lado, na escrita, torna-se necessária 
a explicitação dos referentes por meio de marcadores 
linguísticos. 
 
b. 
As repetições: o ato de repetição é frequente na oralidade, sendo 
um mecanismo de organização textual que desempenha um 
papel de ordem sintática, didática etc., enquanto na escrita, 
procura ser evitado. 
 
c. 
O uso de organizadores textuais como “aí, daí, então, etc.”. 
 
d. 
A grafia corresponde à palavra, ou seja, a sequência das palavras 
é reproduzida tal como são pronunciadas no contexto de 
oralidade. 
 
e. 
O uso do padrão culto da língua: a tendência de reproduzir as 
regras da gramática normativa. 
Feedback da 
resposta: 
Comentário: A gramática normativa é praticada/valorizada no 
contexto escrito. Esta questão discute o processo inverso: as 
interferências da escrita na oralidade. 
 
 
 Pergunta 5 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Nos últimos anos, o ensino tradicional tem sido muito questionado quanto a 
suas deficiências no trabalho com o texto em sala de aula. Elas advêm da falta 
de conhecimento teórico adequado que forneça os procedimentos necessários 
para a leitura, a interpretação e a produção de textos pertinentes ao contexto do 
aluno. Nesse sentido, outros problemas também podem ser considerados, 
como os mencionados abaixo, exceto um: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A valorização da existência de uma linguagem “estática” em 
detrimento da linguagem falada. 
Respostas: a. 
A desconsideração/o desconhecimento da noção de variedade 
linguística. 
 b. 
 
A valorização da existência de uma linguagem “estática” em 
detrimento da linguagem falada. 
 
c. 
A percepção do texto apenas como um conjunto de palavras a 
serem decodificadas. 
 
d. 
A classificação metódica da linguagem em: formal (escrita) e 
informal (oral), sem que se perceba uma gradação de 
“formalidade” de acordo com a natureza de cada texto, tanto oral 
quanto escrito. 
 
e. 
O discurso oral é explorado enquanto processo ativo na 
linguagem. 
 
 Pergunta 6 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 
O ensino tradicional desconsidera os diferentes níveis de linguagem e as 
relações entre a fala e a escrita dentro do processo de aquisição da linguagem 
escrita. Para a linguística textual, essas questões devem ser 
reavaliadas/reelaboradas para que, de todas as maneiras, explorem a presença 
das variedades linguísticas. Há um linguista que considera a necessidade de 
investigação da variedade linguística em suas representações escritas e orais, 
devendo, muitas vezes, concentrar-se na oralidade, uma vez que ela está muito 
mais presente na vida das pessoas. Ele defende que a análise de textos orais 
pode ser fundamental para mostrar as relações que a linguagem oral mantém 
com a linguagem escrita. Trata-se da teoria de: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Marcuschi. 
Respostas: a. 
Greimas. 
 
b. 
Saussure. 
 
c. 
Chomsky. 
 
d. 
Labov. 
 
e. 
Marcuschi. 
Feedback da 
resposta: 
Comentário: A oralidade é defendida pelo linguista Marcuschi em 
seu livro “Da fala para a escrita: atividades de retextualização” 
(7 ª ed. São Paulo: Cortez, 2007). 
 
 
 Pergunta 7 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 
Quanto à relação entre oralidade e escrita no contexto das práticas sociais, leia 
o trecho abaixo e complete suas lacunas com as categorias teóricas adequadas 
e, depois, marque a alternativa que as relacione corretamente: 
“Para Marcuschi, os fenômenos da fala e da escrita se relacionam com a vida 
cotidiana. Portanto, um texto deve ser encarado como ........................., e não 
como .........................” 
 
Resposta Selecionada: d. 
Uma prática social – um artefato linguístico. 
Respostas: a. 
Uma variedade linguística – uma unidade linguística. 
 
b. 
Uma unidade linguística – uma sequência de frases. 
 
c. 
Uma sequência de frases – uma unidade linguística. 
 
d. 
Uma prática social – um artefato linguístico. 
 
e. 
Um artefato linguístico – uma prática social. 
Feedback da 
resposta: 
Comentário: Para Marcuschi, o texto é fruto da prática social e, 
por isso, a oralidade deve ser considerada sempre. 
 
 
 Pergunta 8 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Se avaliarmos que o texto é uma ocorrência linguística (oral ou escrita, formal 
ou informal) de unidade comunicativa básica, a compreensão dele exige a 
avaliação de três aspectos: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Sociolinguístico, pragmático e funcional. 
Respostas: a. 
Sociolinguístico, pragmático e funcional. 
 
b. 
Pragmático, semântico-conceitual e formal. 
 
c. 
Unidade, coesão e coerência. 
 
d. 
Intencionalidade, aceitabilidade e situacionalidade. 
 
e. 
Informacional, comunicativo e intertextual. 
 
 
 Pergunta 9 
0,3 em 0,3 pontos 
 
 
Veja as afirmações abaixo sobre as características da fala e da escrita: 
 
I - Marcuschi afirma que as diferenças da fala e da escrita situam-se 
num continuum tipológico das práticas sociais de produção de texto. 
II – Koch e Oesterreicher utilizam-se do critério medium e do critério 
proximidade/distância para localizar os diversos tipos de texto no 
modelocontinuum. 
III – Halliday acredita que a escrita possui maior densidade lexical e a fala 
apresenta maior complexidade sintática. 
IV – Marchuschi é contra a relação dicotômica de dois polos opostos entre fala e 
escrita. 
 
As afirmações corretas são: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Todas as alternativas estão corretas. 
Respostas: a. 
Apenas a I e a II. 
 
b. 
Apenas a II e a III. 
 
c. 
Apenas a III e a IV. 
 
d. 
Apenas a II, a III e a IV. 
 
e. 
Todas as alternativas estão corretas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Comentário: Na avaliação das características da fala e da escrita, 
Koch e Oesterreicher, Halliday e Marcuschi valorizam o 
modelocontinuum da produção textual, no qual a aproximação e o 
distanciamento da oralidade e da escrita dependerão dos níveis da 
prática social. 
 
 Pergunta 10 
0 em 0,3 pontos 
 
 
Veja o trecho da conversação abaixo: 
L1 Não é bem comunicação, é transporte. 
L2 Prá mim é. Ainda... 
L1 Transporte, não. Acho comunicação... 
L2 Você comunica diferentes pontos da cidade quando você ... sabe? faz com 
que pessoas que antes teriam acesso ou mais difícil, ou não teriam ... de um ponto 
para outro... 
L1 Não... Mas vem daí conotação de comunicação, hein? 
L2 Ahn ahn. 
L1 Isso ai seria um... 
L2 É mercúrio, (n) 
L1 É... diferente ... certo? 
L2 Mas em suma, acho que ... sabe, está ligado a todo um contexto de ... que... 
L1 Tira tira tira o contexto do humano essa comunicação ... Comunicação de 
transporte é comunicação não humana. né? ... Por exemplo você está em guerra 
o importante é você acabar com as comunicações ... né? Então ... você destrói 
uma ponte e fica isolado assim da... (Projeto NURC/SP) 
 
Levando em conta as considerações de Koch e Marcuschi a respeito das 
características essenciais da oralidade, podemos observar que a conversação 
acima é uma prova de que: 
 
I) Na fala, o fluxo do discurso é descontínuo constantemente (truncamentos, 
retomadas de tópicos discursivos). 
II) Na fala, o texto está em processo e revela seu dinamismo, pois não é um 
produto planejado e acabado. 
III) Na fala, o texto é produzido no momento de interação, apenas localmente 
planejável, e se define a partir das necessidadese escolhas de seus 
interlocutores. 
IV) Na fala, de certo modo, há uma sintaxe ligada à sintaxe geral da língua. 
Selecione a alternativa que contém as afirmações corretas: 
 
Resposta Selecionada: b. 
Apenas a I e a III. 
Respostas: a. 
 
Apenas a I e a II. 
 
b. 
Apenas a I e a III. 
 
c. 
Apenas a II e a III. 
 
d. 
Apenas a II e a IV. 
 
e. 
Todas as alternativas estão corretas. 
 
 
 
 Pergunta 1 
0 em 0,4 pontos 
 
 
Conforme Vygotsky, a escrita é: 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
O meio de expressão e de comunicação. 
Respostas: a. 
A álgebra da linguagem, a forma mais difícil e complexa da 
atividade verbal, intencional e consciente. 
 
b. 
O meio de expressão e de comunicação. 
 
c. 
Meramente a transcrição da fala. 
 
d. 
O terreno do pensamento que se cria, mas do pensamento 
que experimenta a si mesmo em sua unidade. 
 
e. 
A definição do pensamento em moldes gramaticais. 
 
 
 Pergunta 2 
0,4 em 0,4 pontos 
 
Leia os dois excertos: 
 
 
“O aluno (...) não é mais visto como um ser passivo – ele passa a ser concebido 
como um sujeito que, para construir seus conhecimentos, se apropria dos 
elementos fornecidos pelos professores, pelos livros didáticos, pelas atividades 
realizadas em sala e por seus colegas” (OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que 
Todo Professor de Português Precisa Saber. A teoria na prática. São Paulo: 
Parábola Editorial, 2010. (Coleção Estratégias de Ensino, nº 17) 
“(..) compromisso colaborativo com o mundo e com o outro para atuar em 
diferentes contextos sociais. Esses sujeitos aprendem a expor ideias e a ouvir as 
dos demais, percebem a possibilidade de buscar as informações que lhes são 
necessárias e desejam transformar o meio e a si mesmos.” (LIBERALI, Fernanda 
Coelho. Atividade Social nas Aulas de Língua Estrangeira. São Paulo: Moderna, 
2009.) 
As reflexões de Oliveira e Liberali enfocam uma perspectiva teórica que 
considera sujeito e mundo como inseparáveis no contexto de ensino-
aprendizagem. Nesse contexto, as práticas de escrita e leitura se configurariam 
como: 
Resposta Selecionada: a. 
Representações sociodiscursivas. 
Respostas: a. 
Representações sociodiscursivas. 
 
b. 
Resoluções estruturalistas. 
 
c. 
Construções formalistas. 
 
d. 
Relações inclusivas. 
 
e. 
Práticas de intervenção. 
Feedback da 
resposta: 
As representações sociodiscursivas equivalem o funcionamento 
social da escrita/leitura. Os textos dos autores revelam esse 
caráter contextualizado no processo de ensino-aprendizagem. 
 
 
 Pergunta 3 
0,4 em 0,4 pontos 
 
 
Leia: 
“Era uma vez umpionho queroia ocabelo dai um emninopinheto dapasou um 
umenino lipo enei pionho aí pasou um emnino pionheto daí omenino 
pegoupionho da amunhér pegoupionho da todomundosaiogritãdo todomundo 
 
pegou pionho di até sofinho begoupionho.” (GERALDI, J. W. (Org.). O texto na 
sala de aula. Cascavel: Assoeste, 1985.) 
Apesar de considerar os vários problemas de registro escrito, Geraldi acredita 
que o texto acima é: 
Resposta Selecionada: c. 
Uma narrativa. 
Respostas: a. 
Uma redação. 
 
b. 
Uma caricatura idiota. 
 
c. 
Uma narrativa. 
 
d. 
Uma cartilha. 
 
e. 
Um enunciado. 
Feedback da 
resposta: 
Mesmo com alguns equívocos da linguagem, para Geraldi, o texto 
pode ser considerado uma narrativa, porque constrói uma história 
com todos os seus elementos estruturais, como, tempo, espaço, 
personagens. 
 
 
 Pergunta 4 
0,4 em 0,4 pontos 
 
 
O período de 1960 marca o surgimento de novos campos teóricos linguísticos, 
com ruptura à corrente estruturalista, caracterizada por seus pressupostos 
teóricos lacônicos e, muitas vezes, insuficientes para o entendimento de 
questões do universo linguístico. Todas alternativas abaixo apresentam 
algumas das mais importantes áreas de ruptura, exceto: 
 
Resposta Selecionada: e. 
A linguística saussuriana e a epistemologia. 
Respostas: a. 
A sociolinguística e a etnolinguística. 
 
b. 
A psicolinguística e a neurolinguística. 
 c. 
 
A pragmática e a linguística textual. 
 
d. 
A análise do discurso e a semântica. 
 
e. 
A linguística saussuriana e a epistemologia. 
Feedback 
da resposta: 
A área linguística de Saussure é estruturalista e representa 
exatamente o campo linguístico tradicional antes de 1960. A 
epistemologia é uma linha da filosofia que pretende investigar os 
problemas relacionados com o conhecimento. 
 
 Pergunta 5 
0,4 em 0,4 pontos 
 
 
Observe as afirmações abaixo: 
I- A função da escrita relaciona-se com a transformação dos processos de 
conhecimento. 
II – A função da escrita possui dimensão espacial e visual. 
III – A escrita é a linguagem abstrata, de pensamento reflexivo e teórico. 
IV – A escrita pode ser compreendida como meramente a transcrição da fala em 
determinadas situações. 
Conforme a proposta da Linguística Textual, as afirmações sobre a concepção 
de escrita e suas funções estão corretas em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e III apenas. 
Respostas: a. 
I e II apenas. 
 
b. 
II e III apenas. 
 
c. 
III e IV apenas. 
 
d. 
I, II e III apenas. 
 e. 
 
II, III e IV apenas. 
Feedback da 
resposta: 
Para a linguística textual, a escrita não pode ser compreendida 
meramente a transcrição da fala. Ela envolve aspectos como a 
prática social. 
 
 Pergunta 6 
0,4 em 0,4 pontos 
 
 
Para Ângela Kleiman, o processamento de leitura envolve duas estratégias. 
Quais são, respectivamente? 
 
Resposta Selecionada: b. 
Estratégias cognitivas e metacognitivas. 
Respostas: a. 
Estratégias sociolinguísticas e interacionistas. 
 
b. 
Estratégias cognitivas e metacognitivas. 
 
c. 
Estratégias pragmáticas e interacionistas. 
 
d. 
Estratégias psicolinguísticas e sociolinguísticas. 
 
e. 
Estratégias ativas e passivas. 
Feedback da 
resposta: 
As estratégias cognitivas são operações inconscientes do leitor 
para atingir seu objetivo de leitura. As metacognitivas são aquelas 
operações conscientes, permitindo ao leitor dizer e explicar a sua 
ação. 
 
 
 Pergunta 7 
0 em 0,4 pontos 
 
 
Quanto às estratégias de leitura, é incorreto considerar que: 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
O ensino de leitura é incoerente quando privilegia uma leitura 
única e correta. 
Respostas: a. 
 
A leitura é um ato individual de construção de significado. 
 
b. 
O ensino de leitura é incoerente quando privilegia uma leitura 
única e correta. 
 
c. 
O ensino de leitura deve considerar o desenvolvimento das 
habilidades linguísticas do leitor. 
 
d. 
O texto pode ser inferido levando-se em conta o 
comportamento verbal e não verbal do leitor. 
 
e. 
As habilidades de leituras são suficientes para realizar o ato 
de ler. 
 
 Pergunta 8 
0,4 em 0,4 pontos 
 
 
Veja a fala desse professor: 
Prof. André: Dei essa atividade para meus alunos também, mas acho que eles 
precisam fazer aquilo que conseguem. Então, não exigi que todos terminassem 
o questionário e também deixei que cada um respondesse de sua própria cabeça 
o que significava “rapaz intrigante”. Depois que todos terminaram a atividade, 
enquanto faziam outra tarefa, fui chamando em minha mesa cada um deles e 
perguntando o que haviam pensado para responder àquela questão. Foi 
interessante, porque pude perceber o que cada aluno sabe e o que ainda não 
sabe. Orientei cada um para que escrevesse mais sobre sua ideia a respeito de 
“rapaz intrigante”, discuti o que poderia ser considerado e o que não cabia na 
questão, com alguns alunos, fui ao dicionário... Aqueles que dominam a escrita 
acabaram escrevendo coisas interessantes, mas há os que ainda não escrevem 
bem e então, esses eu permiti que apenas me falassem o que pensam e discuti 
com cada um, pois para escrever, teriam muita dificuldade. 
De acordo com as reflexões de Geraldi, a leitura na disciplinade língua 
portuguesa: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Envolve a prática de leitura sem roteiro específico, 
concentrando-se no que o aluno acredita ser interessante. 
Respostas: a. 
Há uma clareza no objetivo da leitura como busca de 
informações. 
 b. 
 
O roteiro de leitura é inadequado ao aluno. 
 
c. 
O professor fica isento de cobranças na preparação do tipo de 
leitura. 
 
d. 
As atividades devem atingir apenas os níveis profundos do 
texto. 
 
e. 
Envolve a prática de leitura sem roteiro específico, 
concentrando-se no que o aluno acredita ser interessante. 
Feedback da 
resposta: 
Geraldi defende a leitura como prática social, sem regras 
definidas. O professor propõe tarefas, como orientador, para 
desenvolver a espontaneidade da leitura. 
 
 Pergunta 9 
0 em 0,4 pontos 
 
 
Veja as assertivas a respeito das representações do professor em relação ao 
ensino da linguagem oral: 
I. A emissão de voz ou intercâmbio por meio da fala. 
II. Possibilidade de expor sentimentos, se expressar como pessoa, desvelar 
pensamentos. 
III. Exprimir-se correta e coerentemente, ter boa fluência, utilizar 
adequadamente as palavras, usar um bom vocabulário. 
Elas relacionam-se respectivamente: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
À oralidade como norma; à oralidade como espaço para a 
espontaneidade; à oralidade como algo material. 
Respostas: a. 
À oralidade como algo material; à oralidade como espaço 
para a espontaneidade; à oralidade como norma. 
 
b. 
À oralidade como norma; à oralidade como espaço para a 
espontaneidade; à oralidade como algo material. 
 c. 
 
À oralidade como norma; à oralidade como algo material; à 
oralidade como espaço para a espontaneidade. 
 
d. 
À oralidade como algo material; à oralidade como norma; à 
oralidade como espaço para a espontaneidade. 
 
e. 
À oralidade como espaço para a espontaneidade; à oralidade 
como norma; à oralidade como algo material. 
 
 Pergunta 10 
0,4 em 0,4 pontos 
 
 
 
Texto para responder à questão: 
 
Nesse processo, a escrita integra o habitus e a possibilidade, a necessidade e o 
gosto (também forjados socialmente) da interação por escrito ganham força na 
correspondência e no registro das experiências. Mas relato e ficção se fundem, 
confundem-se: o imaginário também ganha força. Fatos e crenças, ritos e mitos, 
medos e desejos são explicitados. É o discurso cotidiano que começa a ser 
marcado pelo trabalho de escritura das crianças e que traz, portanto, as marcas 
da realidade sociocultural dos indivíduos e dos grupos em interação. (SMOLKA, 
A. L. A criança na fase inicial da escrita. São Paulo: Cortez, 1988, p. 100). 
 
Os comentários de Smolka dizem respeito à avaliação das questões do ensino do 
texto na sala de aula. Smolka percebe a importância da construção do processo 
de leitura e escrita, a partir do trabalho com o texto literário e o processo de 
subjetivação. Veja abaixo quais textos que se relacionam diretamente com a 
proposta da autora: 
 
I- A galinha foi na feira com o galo. Ela beijou o galo. Ela passou “boca louca”. O 
pintinho falou: “Olha o namoro!”. O galo falou: “Porque a sua mãe é bonita 
demais!”. A galinha falou: “Você também é”. O galo falou: “Obrigado”. A galinha 
falou: “Obrigado, você”. O galo: “De nada”. O galo deu um “boca louca” para ela. 
O pintinho bicou o galo, o galo pegou os pintinhos no couro e o galo casou com 
a galinha e os dois foram passear no bosque. A galinha ficou contente. Os 
pintinhos ficaram chorando. 
 
II - Era uma vez umpionho queroia ocabelo dai um emninopinheto dapasou um 
umenino lipo enei pionho aí pasou um emnino pionheto daí omenino 
 
pegoupionho da amunhér pegoupionho da todomundosaiogritãdo todomundo 
pegou pionho di até sofinho begoupionho. 
 
III. Eu acharia melhor que todo mundo que viesse na festa não estragasse as 
bandeirinhas, os balões todos que tivessem na festa, não estragasse. Guardasse 
pro outro ano. Porque as folhas são caras, os cartazes também. Cada um ponha 
as sujeiras no lixo, senão as faxineiras não dão conta... Papel no lixo conserva a 
nossa escola. Porque ontem de ontem eu vim trazer o menino que eu olho, tinha 
cada balão lindo, cada desenho lindo! Tinha um balão no meio do pátio parecia 
balão de verdade! Podia guardar todos os materiais. Pelo jeito que eu vi, eu acho 
que foi uma festa linda! Pena que eu não pude vir aqui! Este cartaz que está na 
nossa classe, a gente podia sortear, ou senão guardar como lembrança lá 
embaixo... Também eu não posso porque eu sou crente da Congregação Cristã 
do Brasil, eu não posso participar da rodinha do escarnecedor. 
 
A(s) alternativa(s) correta(s) é(são): 
Resposta Selecionada: e. 
Todas. 
Respostas: a. 
I apenas. 
 
b. 
II apenas. 
 
c. 
III apenas. 
 
d. 
I e II apenas. 
 
e. 
Todas. 
 
 
 0 em 0 pontos 
 
 
1. “Vou ler este texto para ver como se monta o brinquedo.” 
2.“Vou dar uma olhada no sumário para ter uma ideia geral do livro.” 
As falas 1 e 2, acima, indicam que estratégia de leitura? 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Definição de objetivo(s) antes da leitura. 
Respostas: a. 
Definição de objetivo(s) antes da leitura. 
 
b. 
Relação do assunto do texto com o conhecimento 
prévio do leitor. 
 
c. 
Identificação de segmento importante no texto. 
 
d. 
Autoavaliação da compreensão textual. 
 
e. 
Interpretar o texto lido. 
 
 
 Pergunta 2 
0 em 0 pontos 
 
 
Assinale a alternativa com informação falsa sobre leitura: 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Durante a leitura, o leitor não ativa o seu 
conhecimento prévio quanto ao assunto. 
Respostas: a. 
A estratégia de controle e regulamento do próprio 
conhecimento refere-se à metacognição. 
 
b. 
A leitura é um ato cognitivo por envolver processos 
cognitivos múltiplos, como percepção e reflexão. 
 
c. 
A leitura é um ato social entre dois sujeitos - o leitor 
e o autor - que interagem entre si a partir de 
objetivos e necessidades sociais. 
 
 
d. 
Durante a leitura, o leitor não ativa o seu 
conhecimento prévio quanto ao assunto. 
 
e. 
O leitor proficiente estabelece um objetivo de leitura. 
 
 Pergunta 3 
0 em 0 pontos 
 
 
O ensino de leitura nas escolas brasileiras deveria visar: 
Resposta Selecionada: c. 
À interação verbal. 
Respostas: a. 
A um trabalho de decodificação. 
 
b. 
À apreensão do sentido dado pelo texto. 
 
c. 
À interação verbal. 
 
d. 
À homogeneização. 
 
e. 
A exercícios instrumentalizados. 
 
 
 Pergunta 4 
0 em 0 pontos 
 
 
“Esse tipo de leitor apreende com facilidade as ideias gerais e 
principais do texto. Além disso, é um leitor veloz e fluente.” Esta 
caracterização de Márcia Encarnação refere-se ao: 
 
Resposta Selecionada: d. 
Leitor descendente. 
Respostas: a. 
Leitor cooperativo. 
 
b. 
Leitor reconstrutor. 
 
c. 
Leitor ascendente. 
 
d. 
Leitor descendente. 
 
e. 
Leitor ascendente e descendente

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