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VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 1 METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS ❖ GLICÓLISE Ocorre no citosol de todas as células, anaeróbico Principal substrato oxidável para a maioria dos organismos (fonte de energia) Fase preparatória: gasto de 2 ATP Fase de pagamento: produção de 4 ATP e 2 Piruvatos Saldo: 2 ATP, 2 NADH, 2 H+, 2 piruvatos. FUNÇÃO: produzir ATP e fornecer precursores para vias de síntese, como a de lipídios ❑ 1ª ETAPA (irreversível) Quebra de um ATP (gasto de energia) GLICOSE -> GLICOSE-6-FOSFATO O fosfato é uma molécula negativa, impede a passagem, prende glicose na célula, Cofator Mg2+ HEXOQUINASE NO MÚSCULO GLICOQUINASE NO FÍGADO ❑ 2ª ETAPA (reversível) glicose 6-fosfato -> frutose 6-fosfato Converte-se em frutose pois molécula é mais simétrica que a glicose; Cofator Mg2+ Enzima fosfoglicoisomerase ❑ 3ª ETAPA (irreversível) Quebra de outro ATP frutose 6-fosfato -> frutose -1,6- bifosfato Enzima PFK-1(fosfofrutocinase) – principal reguladora É estimulada quando tem pouco ATP ou muito AMP ❑ 4ª ETAPA (reversível) frutose 1,6-bisfosfato -> diidroxiacetona fosfato e gliceraldeído 3-fosfato Enzima aldolase ❑ 5ª ETAPA (reversível) Enzima triose fosfato isomerase Di-hidroxiacetona-fosfato -> gliceraldeído Desse modo, nesse processo é gerado 2 gliceraldeído 3-fosfato, um diretamente da clivagem da frutose 1,6-bifosfato e outro da conversão da di-hidroxiacetona fosfato A partir dessa fase, as vias estarão acontecendo em dobro por conta das 2 moléculas ❑ 6ª ETAPA (reversível) 2 NADH Oxidação do gliceraldeído 3-fosfato -> 1,3-bifosfoglicerato - Enzima gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase (desidrogenase: retirada de hidrogênio) ❑ 7ª ETAPA (reversível) 1,3-bifosfoglicerato -> 3-fosfoglicerato formando ATP FORMAÇÃO DE 2 ATP’S Enzima fosfoglicerato cinase ❑ 8ª ETAPA (reversível) 3-fosfoglicerato -> 2-fosfoglicerato Enzima fosfoglicerato mutase ❑ 9ª ETAPA (reversível) Desidratação 2-fosfoglicerato -> fosfoenolpiruvato Enzima enolase ❑ 10ª ETAPA (irreversível) FORMAÇÃO DE 2 ATP’S Enzima piruvato cinase Fosfoenolpiruvato -> piruvato O piruvato formado segue um dos seus três destinos: - formação do etanol ou lactato (ambas são vias anaeróbicas) - formação da Acetil-CoA (via aeróbica - do Ciclo de Krebs) VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 2 VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 3 ❖ GLICOGÊNESE Há energização da molécula de glicose para que ela se ligue ao glicogênio (polímero da glicose com ligações a-1,4 e a-1,6 nos pontos de ramificação) NO FÍGADO E NOS MÚSCULOS GLICOGENINA: iniciador com algumas glicoses ENZIMA RAMIFICADORA: retira conjunto de 7 glicoses e desloca para região mais interna Vantagem das ramificações: mais solúvel em água, ramificações tornam a síntese e degradação mais rápidas pois acontecem nas extremidades. Gasto: 1 ATP e 1 UTP por molécula de glicose adicionada. ENZIMA – GLICOGÊNIO SINTAXE ❖ GLICOGENÓLISE Célula libera glicose do glicogênio NÃO HÁ CONSUMO DE ATP Encurtamento das cadeias - glicogênio-fosforilase Fígado e músculos Ativado por glucagon e adrenalina FOSFORÓLISE: melhor que hidrólise pois prende a glicose na célula (músculo) Enzimas: - Transferase: transfere 3 unidades de glicose para expor o ponto de ramificação; - Glicosidade: quebra a ligação α-1,6. Glicose-6-fosfatase (presente apenas no retículo endoplasmático liso do fígado), desfosforila a glicose-6- fosfato, daí ela poderá ser liberada para a corrente sanguínea NO MÚSCULO ACABA NA GLICOSE-6- FOSFATO, POIS NÃO QUER QUE A GLICOSE SAIA DELE (já consegue fazer a glicólise com glicose-6-fosfato) ❖ FERMENTAÇÃO NAD+ é regenerado a partir de NADPH pela redução do PIRUVATO a LACTATO Enzima: LACTATO-DESIDROGENASE VICTORIA CHAGAS – FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE – T10 4 ❖ GLICONEOGÊNESE síntese de glicose a partir de compostos que não são carboidratos Fundamental para manter nível de glicose no sangue Em jejum o fígado tem reserva de glicogênio apenas para metade de um dia A partir de glicerol, lactato e aminoácidos (leucina e lisina não podem) Ao virar piruvato o fígado consegue converter em glicose Ocorre no citosol, principalmente, no fígado, rins e células epiteliais do intestino delgado É um processo antagônico à glicólise GASTO: 6 ATP’S E 2 NADH DESVIOS: 1. A reação catalisada pela enzima piruvato cinase na glicólise é substituída por 2 reações catalisadas; O piruvato combina-se com H2O e CO2 à custa de ATP e promove a carboxilação do piruvato (dentro da mitocôndria), formando o oxaloacetato. O oxaloacetato então é convertido a fosfoenolpiruvato através da descarboxilação (no citosol) e fosforilação à custa de GTP 2. A reação irreversível catalisada pela enzima fosfofrutocinase na glicólise é substituída por uma reação de hidrólise do grupo fosfato do carbono 1, reação essa que é catalisada pela enzima frutose 1,6-bisfosfatase. Assim, a gliconeogênese consegue fazer o contrário, só que não recupera o ATP. 3. Para contornar a irreversibilidade da reação catalisada pela enzima glicocinase/hexocinase na glicólise, esta reação é substituída por uma reação de hidrólise, catalisada pela enzima glicose 6-fosfatase. Derivado da hidrólise dos triglicerídeos, o ácido graxo é utilizado em outra via, ao passo que o glicerol é convertido em diidroxiacetona fosfato (pode ser convertida em piruvato por glicólise, ou em glicose por gliconeogênese) ❑ CICLO DA ALANINA Aminoácidos são provenientes da degradação das proteínas. Ainda no músculo, são convertidos em alanina, que é a forma de transporte de aminoácidos até o fígado. Há a retirada da amônia convertendo a alanina em piruvato, que formará glicose. ❑ CICLO DE CORI cooperação metabólica entre músculo e fígado - Lactato produzido nos músculos é transportado pelo sangue até o fígado; no fígado, a gliconeogênese converte o lactato em glicose, que é transportada de volta aos músculos pelo sangue. Evita que o lactato se acumule na corrente sanguínea, levando à acidose. ❖ VIA PENTOSE-FOSFATO Via alternativa dependendo da necessidade (saturação de glicose no sangue) Citosol da célula – fígado, glândulas mamárias, tecido adiposo... Influenciada pela INSULINA FASE OXIDATIVA: irreversível, produção de NADPH FASE NÃO OXIDATIVA: reversível, produção de ribose (síntese de nucleotídeos)
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