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Aula dia 30

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Contenção física dos animais domésticos.
Objetivos:
Conter um animal em relutância (será relutante a contenção por não gostar de que restrinjam o seu movimento(ou não), restringindo os movimentos, para que possa haver a possibilidade de realizar uma avaliação assertiva e os procedimentos corretamente como aplicação de uma medicação injetável, coleta de sangue, entre outros. A contenção permite que os exames físicos sejam realizados mais facilmente ou uma possível fuga do animal entre outros acidentes. (fratura)
É necessário realizar a contenção, sendo o animal dócil ou não, pois apesar desta qualidade, não sabemos a possível reação perante o estresse ou se o animal possuam uma morbidade que o cause dor.
A contenção tem o intuito de proteger tanto a integridade do animal quanto a do examinador. Caso o animal tenha uma reação adversa a contenção. 
A contenção:
Cuidados com a abordagem, para realizar a contenção deve-se evitar movimentos bruscos ou violentos, fazendo uma manipulação física (agressiva – alteração de parâmetros vitais, animal pode ter uma fratura, podendo agravar ainda mais o quadro) com calma analisando os parâmetros vitais, caso realize uma abordagem inadequada (brusca, mais agressiva) pode ser fatal tanto para o examinador quanto para o animal em questão (principalmente para os gatos, pois são intolerantes a manipulação física, como choque neurogênico).
Antes da contenção, realizar a pré contenção: Se familiarizar com o animal antes da abordagem.
O animal pode-se se sentir estressado, acuado, no novo ambiente, essa pré contenção são tentativas para amenizar esse sentimento no animal.
Primeiramente deve-se tentar uma aproximação (com calma, sem movimentos bruscos, com um tom de voz familiar de como se já conhecesse o animal) dizendo o nome ou oi, olá. Podem-se estalar os dedos tentando (mais utilizados em grandes animais) chamar a atenção do animal e caso o animal venha a consentir, fazer algum carinho ou agrado. É um momento muito importante para o Tutor.
Em grandes animais, palmadas até a região que você quer manipular. 
Animais não entendem palavras mas entendem o tom de voz por isso falar de forma mais carinhosa.
Para o tutor pode ser um momento estressante, pois poderá ficar incomodado com a manipulação que será realizada com o animal, por isso é necessário ter uma boa conversa com o tutor explanando tudo.
Objetivo: *Deixar o animal mais relaxado e menos desconfiado o familiarizando com o ambiente.
 *Dar a oportunidade do paciente conhecer o local, te conhecer – Mais complicado em relação aos gatos (mordem, arranham), pois é o momento mais estressante, dando essa oportunidade poderá facilitar muito.
 *As condições ambientais devem estar adequadas, o ambiente deve estar calmo, bem iluminado e sem barulho. 
Cães
-Pré contenção: Antes de tudo o examinador deve-se informar com o tutor sobre o temperamento do animal, se o mesmo é dócil ou agressivo por exemplo. Sempre importante utilizar a sua percepção perante a observação do animal.
-Contenção: De uma forma geral, os cães aceitam bem os métodos de contenção, geralmente usa-se o método de contenção mecânica auxiliada pelo tutor (deve-se sentir confiança no tutor, caso não sinta, chame outra pessoa, mas deixando o tutor com o animal exceto em casos em que o animal é inseguro ou agressivo e o tutor tenha medo), com exceção em casos em que o paciente é muito agressivo deixando o tutor com receio. 
Lembrar sempre, antes de realizar a contenção (pré- contenção), deve-se aproximar com mansidão e calma, com uma falar amistoso, chamando o animal pelo nome, dizendo, oi, olá, dar o dorso da mão (distancia de 40 a 30 cm) para o animal cheirar e se familiarizar com o examinador.
Em casos de animais de porte grande a contenção deverá ser realizada no chão ( mais fácil) ou alguma morbidade que o incomode (displasia coxo femoral)
Métodos: (depende da interação inicial com o animal)
- Focinheira ou mordaça: Quando o animal responde a um estímulo de ameaça o animal tentará morder (geralmente em animais agressivo ou dor) é preferível a utilização da focinheira, mas caso não tenha a mordaça conseguira substituir. 
O objetivo é de se evitar acidente com o veterinário, auxiliar e tutor. É utilizado quando o animal possui um instinto mais agressivo ou de dor. Caso o animal seja temperamental, pode-se fazer o uso do cambão, lembrando sempre em tomar cuidado com possível acidentes na manipulação, no caso do cambão, se atentar com um possível enforcamento ou fraturas na região cervical.
Gatos
É sabidamente conhecido que os gatos são animais mais ariscos e mais ágeis e acabam se desvencilhando com mais facilidade caso a contenção seja realizada de formada inadequada. Sendo assim a contenção torna-se um pouco mais difícil quando comparado a alguma outra espécie, essa atividade requer muito cuidado e habilidade motora por parte do examinador e auxiliar, nunca deixar essa tarefa para pessoas com pouca experiência. 
Esses animais possuem o hábito de se defenderem com unhas e dentes perante algum estresse. Eles se estressam com muita facilidade com a alteração ambiental, por conta de odores deixados por outros animais, barulhos diferentes, a presença de outros animais, então é recomendado que os gatos permanecessem dentro da caixa de transporte durante a espera da consulta.
O primeiro passo da contenção é deixar o ambiente isolado, fechando portas e janelas (evitar acidentes e fugas, já que os gatos são animais ágeis e conseguem se desvencilhar com facilidade de uma contenção). Para evitar estressar ainda mais o animal, deve-se tentar a realização do exame com o mínimo de imobilização possível (às vezes os mais agressivos podem acabar ficando imóveis perante ao um ambiente estranho). Os gatos devem ser examinados preferencialmente sob a mesa e se atentar a mudanças repentinas de humos. 
Formas de contenção vs tutor – conversar com o tutor sobre os métodos de contenção, explicar que o comportamento do gato é diferente e que requer mais cuidados quando comparado a outra espécie. 
Métodos:
-“Botinhas” de esparadrapos: após a colocação do animal a mesa. 
-Contenção manual: O animal poderá ficar cada vez mais inquieto e hostil deve-se realizar a mantendo a cabeça do animal presa dentro da palma da mão do ajudante, os membros posteriores contidos e esticados, logo após a colocação do animal em decúbito lateral passar uma toalha de mão dobrada em volta do pescoço do gato, mantendo dois dedos entre a toalha e a pele do animal para se adequar a pressão e evitar a asfixia.
-Segurados pela pele que reveste a porção superior da região cervical logo atrás das orelhas o que o impede de realizar movimentos com a cabeça evitando mordeduras. ---Junção dos pavilhões auriculares, com os dedos polegar e indicador de uma das mãos, fazendo uma pressão até a dor, imobilizando o anima.
Cavalos:
Assim como os gatos os cavalos se expressam muito com a linguagem corporal, possibilitando identificar se o animal esta a vontade ou não com a situação.
A abordagem inicial com os equídeos é a observação da postura corporal obtendo prévias de acontecimentos como coices e mordidas, deve-se atentar para o posicionamento das orelhas, pois quando estão para baixo (para trás) indicam possível intenção de resistência ao aprisionamento ou quando batem o casco no chão (fazem isso a dor ou desconforto com a situação).
Aos cavalos que permitem a aproximação, primeiramente realizar uma aproximação (observando-o), após isso realizar uma abordagem manual (toca o animal), passar pelo dorso do animal (com palmadas para mostras que você já está manipulando o animal e que não há problema nenhum), região da paleta, pescoço e enfim o cabresto (se for direto para o cabresto, poderá deixar estressado, não receberá bem)
Aos cavalos que não permitem aproximação quando em locais mais amplos utilizar corda mais laço. E quando o animal for muito agressivo utilizar o buçal para evitar as mordidas do cavalo.
Métodos:
- Cabresto: Aos cavalos que permitem a aproximação, primeiramenterealizar uma aproximação (observando-o), após isso realizar uma abordagem manual, passar pelo dorso do anima, região da paleta, pescoço e enfim o cabresto. Ao colocar o cabresto poderá ter reações adversas, mas com o cabresto ajudará no manuseio. 
-Tronco
-Cachimbo ou pito: Geralmente é o mais utilizado na rotina clínica, neste método o lábio superior ou inferior do animal é torcido até que o animal sinta dor (limiar) e permaneça imóvel. Deve-se aplicar de maneira firme, aumentando a pressão de forma gradativa até que o animal torne-se cooperativo,
- Contenção manual das orelhas
- Mão e pé de amigo
- Membro anterior
Atividade proposta:
Possuo um gato, ao meu ver bem dócil, realizei o método de contenção com a toalha.
Todos os membros do gato têm que estar dentro da toalha, passando a toalha pela frente do gato primeiramente. 
Vantagens: Facilidade de acesso a boca, facilitando por exemplo a manipulação oral de alguns medicamentos, geralmente em clínica para tomada de algum vermífugo.
Desvantagens: Dificuldade em realizar um acesso venoso por exemplo, ou aplicação de alguma medicação intramuscular ou subcutânea.

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