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TERAPIA FAMILIAR NO CONTEXTO JURÍDICO - A intenção é que os terapeutas possam trabalhar os conflitos juntamente com os clientes a fim de que elaborem/ressignifiquem novas maneiras de enxergar suas dificuldades/questões e seguirem em frente de forma mais saudável. - Questões psicoeducativas: considerar que há necessidade de trabalhar as relações familiares. Olhar Clínico: - Os clientes voluntariamente buscam atendimento e trazem a queixa. - A terapia ocorre somente enquanto houver demanda. Olhar Jurídico: - O juiz compreende a demanda das partes e as encaminha para o atendimento. - A terapia ocorrerá em um tempo breve com foco nesta demanda especifica. PSICÓLOGO CLÍNICO Área de atuação: Atendimentos individuais, casais e famílias, grupos e instituições que buscam voluntariamente pelo atendimento. Tempo de Realização: Depende da demanda dos clientes. Percepção do cliente quanto ao examinador: A partir das sessões realizadas o cliente vai construindo relação de confiança e bem estar no acompanhamento, pois percebe no psicólogo a figura de cuidador de alguém que está ali pra ajuda-lo. Motivação do Cliente: Obter a “cura” (melhor saúde mental). Conclusão: Processo de construção com os clientes a partir da sua demanda, podendo ou não haver necessidade do profissional em emitir algum documento escrito, perseverando a ética e o sigilo profissional. PERITO PSICOLOGO Área de Atuação: Atendimento a pessoas envolvias em processos cíveis, criminais e do trabalho, encaminhadas pelo juiz, o qual nomeia o perito. Tempo de Realização: É determinado pelo juiz no momento da nomeação do perito. Percepção do Cliente quanto ao examinador: a percepção do periciado é que nem sempre é de alguém que está num papel de ajuda. Características como a lealdade dividida, os limites da confidencialidade e a preocupação das informações determinam maior distanciamento emocional entre o perito e periciado. Motivação do Cliente: Obter resultados que satisfaçam seus interesses envolvidos. Conclusão: o psicólogo perito deve, ao final da pericia emitir um relatório/ laudo ao juiz, onde apresentará indicativos pertinentes a sua investigação que possam diretamente subsidiar o juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões que são exclusivas as atribuições dos magistrados. Se houver a necessidade de emitir outro documento, o perito assim o fará. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS 1. Leitura dos autos do processo judicial; 2. Entrevistas iniciais com os participantes responsáveis pelo processo, juntos ou separados. 3. Entrevista devolutivas parcial: modelo interventivo e tem como objetivo, preservando a ética e o princípio da pertinência, compartilhar com os responsáveis as percepções sobre seu filho, seu comportamento no atendimento, além de oferecer a eles oportunidades de expressarem os seus sentimentos diante da situação, suas angustias e possibilidades de ajuda à criança. Ademais, é um momento em que o psicólogo tem conhecimento se houve alguma mudança da família desde o início da avaliação e apresenta os passos seguinte da perícia. 4. Entrevistas com crianças e adolescentes; 5. Sessões lúdicas 6. Visitas Domiciliares 7. Visita Escolar 8. Entrevista devolutiva no final com os membros da família. Duas vertentes: a) o perito realizara com os periciados, se quiserem e emitir o relatório psicológico ao juízo; b) o perito não realizará com os periciados, comunicando informações pertinentes ao caso atendido apenas em relatório psicológico entre ao juízo. - Compreende-se a importância de comunicar e orientar os periciados sobre a avaliação realizada, com certo relativismo, ética, e em linguagem acessível, respeitando o princípio da pertinência. 9. Entrevista devolutiva com a criança por meio do livrinho de história. 10. Analise de dados. 11. Elaboração de relatório/laudo psicológico e respostas aos quesitos. 12. Participação em audiência. PERITO VERSUS ASSISTENTE TÉCNICO PERITO • É de confiança do juiz, sujeito a impedimento e suspeição • Auxilia o juiz em suas decisões • Examina, verifica e comprova fatos de uma determinada questão. • Elabora um laudo psicológico • O código de Processo Civil prevê em seu Art. 420 que a prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação, e no Art. 429 que para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios necessários, informações, solicitando documentos que estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografia e outras quaisquer peças. ASSISTENTE TÉCNICO • É de confiança da parte, mas não deve ser terapeuta da mesma • Auxilia a parte seguindo uma ética profissional • Analisa os procedimentos e os achados do perito • A atuação do assistente técnico está prevista no Art. 421, parágrafo 1º, I – CPC e este cliente, sem implicar em qualquer forma de manipulação, procurando enxergar o todo complexo que abarca a história de conflitos • Redige um parecer critico
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