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Caso Concreto 4 -Tributário 1

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ALUNA: Mayara S. de Lima
Mat. 201505087571
Caso Concreto 4
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-decontribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida. 
Ao tratar de tributos de contribuição sociais mencionadas no caso em tela só podem ser regrados quanto as normas gerais por LC, o que reivindicou na declaração de inconstitucionalidades na lei 8212/91, o reconhecimento vem pela Súmula Vinculante n°8
Questão objetiva (CETREDE – 2016) 
Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a uma atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação específica do produto da arrecadação e não admite previsão de restituição ao final de determinado período?
 A( ) Contribuição de intervenção no domínio econômico.
 B ( ) Contribuição social.
 C ( ) Empréstimo compulsório.
 D (X ) Imposto. 
E ( ) Taxa.
DOUTRINA
“O projeto de lei complementar regula o artigo 146-A da Constituição Federal e autoriza a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios a estabelecer, mediante lei específica, critérios especiais de tributação para coibir práticas que venham a interferir com o regular funcionamento do mercado.’
JURISPRUDÊNCIA
[18:55, 06/05/2020] +55 21 99334-3541: AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.283.923 - SP (2018/0096234-1) RELATOR : MINISTRO SÉRGIO KUKINA AGRAVANTE : VIAÇÃO SANTO AMARO LTDA ADVOGADO : FÁBIO ROBERTO GIMENES BARDELA E OUTRO (S) - SP188841 AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL DECISÃO Trata-se de agravo interposto por por Viação Santo Amaro Ltda, desafiando decisão denegatória de admissibilidade a recurso especial, este interposto com base no art. 105, III, a E C, da CF, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, assim ementado (fl. 240): AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. TRIBUTÁRIO. PRESCRIÇÃO. PRAZO. SÚMULA VINCULANTE Nº 8. ART 174, CAPUT; DO CTN. 1. A prescrição insere-se no âmbito das normas gerais de direito tributário e reclama lei complementar para sua disciplina, nos termos do artigo 146, inciso III, alínea b, da Constituição Federal. 2. O Plenário do STF declarou a inconstitucional idade do disposto no artigo 46 da Lei nº 8.212/91, que estabelecia o prazo prescricional de dez anos para a cobrança dos créditos tributários da seguridade social, entendimento esse que culminou na edição da súmula vinculante nº 8. 3. O prazo para o Fisco executar os créditos tributários - inclusive os decorrentes de contribuições sociais - é regido pelo Código Tributário Nacional, que em seu art. 174, caput, estabelece que a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da data da sua constituição definitiva. 4. Agravo de instrumento ao qual se nega provimento. Opostos embargos declaratórios, foram rejeitados (fls. 250/257). Nas razões do recurso especial, a parte agravante aponta violação aos arts. 334, 364, 365 e 535 do CPC/73; 155, 155-A, § 2º e 174 do CTN. Sustenta, além da negativa de prestação jurisdicional, que: (I) "os documentos utilizados para o convencimento dos julgadores desta demanda até a presente data estão viciados e não contêm validade, razão pela qual não podem ser considerados como instrumento de fundamentação." (fl. 268); e (II) "os débitos em cobrança nas execuções fiscais apontadas foram atingidos pela prescrição e devem ser extintos pelo transcurso do prazo previsto no artigo 174 do Código Tributário Nacional." (fl. 268), pois o parcelamento não produz qualquer efeito perante o prazo prescricional. A decisão de fls. 292/297, negou seguimento ao recurso especial tendo em vista o Tema 383/STJ e inadmitiu o especial apelo nas demais questões, com base nas Súmulas 7 e 83/STJ. É o relatório. Quanto a alegada ocorrência de prescrição, é inviável o conhecimento do agravo no tocante à negativa de seguimento do especial apelo com esteio no art. 1.030, I, b, do CPC/2015, à luz do que disposto no art. 1.030, § 2º, do CPC/2015. No mais, procedo ao exame da insurgência recursal.

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