Buscar

APS - Infecção do trato urinario

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

22
UNIVERSIDADE PAULISTA
ANA LAURA DE TOGNI LAMARCA
CARLOS EDUARDO TEODORO DE OLIVEIRA
GABRIELE LATANCE LINARES 
KETHILYN THAIS OLIVEIRA DA SILVA
LAUREN JACQUELINE LOPES DOS SANTOS
MELLANYE AREALA MOSCATELLI FOGAÇA
NATALIA BARBOSA MORAES RODRIGUES
STEFANY MARTINS MORENO MAIETO
THAUANY CONCEIÇÃO SILVA
YASMIN BEATRIZ DOS SANTOS
 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
SOROCABA-SP
2017
ANA LAURA DE TOGNI LAMARCA
CARLOS EDUARDO TEODORO DE OLIVEIRA
GABRIELE LATANCE LINARES
KETHILYN THAIS OLIVEIRA DA SILVA
LAUREN JACQUELINE LOPES DOS SANTOS
MELLANYE AREALA MOSCATELLI FOGAÇA
NATALIA BARBOSA MORAES RODRIGUES
STEFANY MARTINS MORENO MAIETO
THAUANY CONCEIÇÃO SILVA
YASMIN BEATRIZ DOS SANTOS
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Trabalho apresentado à disciplina Atividades Práticas Supervisionadas 
Orientador: Profa. Ana Lúcia Aranha
SOROCABA-SP
2017
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	OBJETIVOS	7
2.1.	Objetivo Geral	7
2.2.	Objetivo Específico	7
3.	REVISÃO DA LITERATURA	8
3.1.	ARTIGO 1	8
3.2.	ARTIGO 2	11
3.3.	ARTIGO 3	13
4.	METODOLOGIA	17
5.	DISCUSSÃO	18
6.	CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS	20
APÊNDICE	22
Questionário Avaliativo	22
Folheto Informativo	23
 
 
1. 
INTRODUÇÃO
Um dos problemas mais comuns são as infecções do trato urinário (ITU´s), estimasse que pelo menos 60% das mulheres tem um episódio do quadro em toda a vida (Paula et al, 2015). Porém acomete ambos os sexos durante toda a vida, independente da faixa etária. A partir da infância até a vida a adulta, a incidência de infecção urinária mantém predominou no sexo feminino, principalmente ao início da vida sexual ativa (Hachul et al, 2015)
Alguns métodos contraceptivos estão ligados as ITU´s em mulheres sexualmente ativa. Além de estar relacionado a relação sexual, devido a introdução de bactérias no trato urinário, decorrente a bacteriúria pós-coito, apresentando um importante papel de patogenia da infecção em mulheres (Paula et al, 2015).
 Sendo a condição anatômica da mulher um importante papel no quadro infeccioso, devido a uretra ser mais curta, e a relação da proximidade da vagina com o ânus (Hachul et al, 2015). A infecção nas mulheres tem a prevalência de 20% durante a gestação, ocorrendo três tipos; a bacteriúria assintomática, a cistite e a pielonefrite (Hackenhaar; Albernaz, 2013).
Já nos homens fatores como uretra mais longa e fator antibacteriano prostático, além do fluxo maior de urina, confere maior proteção contra as infecções (Mattede et al, 2015).
A infecção do trato urinário é classificada de acordo com a localização da alteração predominante em cistite e pielonefrite (Simões e Silva; Oliveira, 2015). A cistite (baixa) apresenta sintomas como polaciúria e disúria, e, a pielonefrite (alta) inicia-se através de uma cistite, associada com calafrios e febre alta, sendo que a febre não é um sintoma usual da infecção do trato urinário baixa (Hachul et al, 2015).
As infecções podem ser classificadas como não complicadas ou complicadas. As não complicadas ocorrem em função a estrutura e ao trato urinário, sendo contraídas fora do ambiente hospitalar e contem alta taxa de repetição (Paula et al, 2015). A infecção complicada, está relacionada a alterações anatômicas e funcionais, e é adquirida em ambiente hospitalar (Hachul et al, 2015).
As infecções do trato urinário com a presença de microrganismos patogênicos, podem ser causadas por qualquer patógeno capaz de se alojar no trato urinário (Carraro-Eduardo; Gava, 2012). Sendo a de origem bacteriana a mais prevalente (Mattede et al, 2015) e a Escherichia coli é a responsável por 80 % dos casos (Carraro-Eduardo; Gava, 2012). 
Porém ocorre as infecções fúngicas, sendo as leveduras do gênero Trichosporon, as mais comuns e responsáveis por condições graves, e na grande parte dos profissionais da saúde, podem não notar este tipo de afecção, devido o microrganismo ser considerado estético e relacionados com micoses, e não tão frequentes em região intima, causando infecções (Mattede et al, 2015).
A infecção do trato urinário necessita de uma atenção básica mais redobrada, sendo a mais prevalente das infecções hospitalares, considerada importante pelas suas possíveis complicações (Meneguetiet al, 2012). É considerada um importante problema de saúde pública, principalmente quando envolve idosos, já que sua hospitalização exige maior demanda de cuidados devido a sua condição clínica (Sousa et al, 2017).
A incontinência urinaria infecção. Caracterizando o cuidado de higiene e uso de absorventes um dos papeis mais importantes da transmissão de microrganismos patogênicos (Melo et al, 2017).
Porém a internação hospitalar associada ao uso de sonda vesical, é definida um fator da infecção urinaria por patogênicos oportunistas, sendo resistentes a antibióticos (Mattede et al, 2015). O uso de cateter urinário está relacionado a baixa taxa de mortalidade, no entanto a alta prevalência de seu uso pode acarretar complicações infecciosas, sendo 80% das infecções relacionadas a sondagem (Menegueti at al, 2012).
Além de idosos, a infecção do trato urinário é uma doença frequente na pratica clínica pediátrica, sendo a febre o único sintoma em lactantes (Swei-Ho et al, 2013). É a infecção bacteriana mais comumente durante a infância, e cerca de 30% sofrem de recidivas durante os primeiros doze meses após a primeira aparição da infecção do trato urinário (Simões e Silva; Oliveira, 2015).
O aumento de resistência a medicamentos e falta de compreensão aos estudos de novos antibióticos, pode comprometer o tratamento de infecções, tornando primordial o desenvolvimento de novas medidas que reduzam a resistência bacteriana e que não afete o tratamento. Um composto natural, cranberry, está mostrando grandes resultados na prevenção de infecções urinarias decorrentes. Sendo uma excelente alternativa o uso de vacinas o melhor meio de prevenção das infecções urinarias (Carraro-Eduardo; Gava, 2012).
Tem como fundamento a apresentação das causas e os grupos que a infecção do trato urinário pode atingir, além das condições clínicas mais susceptíveis. E a melhor maneira de combater ou prevenir a ocorrência do caso. 
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
Informar sobre as principais causas, fatores de risco, principais afetados e tratamentos das infecções urinárias.
2.2. Objetivo Específico
· Identificar o que causa as infecções urinárias;
· Como trata-las ou preveni-las;
· Ter o conhecimento de quais bactérias causam essas infecções.
3. REVISÃO DA LITERATURA
3.1. ARTIGO 1: Infecção do trato urinário em mulheres com vida sexual ativa.
ITUs –sigla utilizada para infecções do trato urinário–, são uma das queixais mais comuns, em consultas de atendimento primário. 
Sabe-se que idades em que as mulheres estão sexualmente ativas, como por exemplo, 15 a 24 anos, são idades que, estatisticamente, há um aumento, um "pico", no número dessas infecções. 
As infecções do trato urinário, podem ser divididas em complicadas e não complicadas. As 'não' complicadas, incluem cistite aguda e a pielonefrite, que ocorrem em pacientes com estrutura e função do trato urinário normais e são adquiriras fora do ambiente hospitalar, elas são comuns em mulheres saudáveis. 
Os critérios para serem classificados como 'não' complicadas incluem: mulheres não grávidas, ausência de doenças de base e existência de sintomas por período inferior a sete dias. No caso dos quadros complicados, eles acontecem em pacientes diabéticas, imunodeprimidas, com alterações anatômicas das vias urinárias, entre outras. 
Há também, a divisão de ITUs em assintomáticas e sintomáticas. Insta salientar, que em casos de assintomática, pode-se evoluir para sintomática. 
Entre as mulheres, pode haver diferença entre os agentes etiológicos, nos diversos quadros de ITUs, inclusive naquelas sexualmente ativas. Em mulheres com menos de 50 anos de idade, as bactérias Escherichia coli e Staphylococcus saprophyticus estão envolvidos em 80% das infecções urinárias. 
Mesmo podendo apresentar-se de forma assintomática, a sintomatologia mais característica das ITUs, incluem disúria, polaciúriae urgência miccional. Esses quadros clínicos são tão frequentes e característicos que muitas vezes, as próprias mulheres definem seu diagnóstico. Sintomas como febre, dor lombar e calafrios, por exemplo, podem também estar presentes.
6 sintomas são úteis no diagnóstico de ITUs não complicadas. São eles:
•disúria
•polaciúria 
•nictúria
•noctúria
•hematúria 
Um ph urinário <7,5, detectado por fitas reagentes, –fitas reagentes são reagentes utilizados no exame de elementos anormais no sedimento, também são utilizadas na atenção primária. Detectam esterase leucocitária, indicativa de piúria ou atividade redutora de nitrato– sugerem fortemente uma infecção do trato urinário. 
O antibiograma, atua complementarmente à cultura de urina, ele indicará também, os antimicrobianos potencialmente úteis a serem prescritos. 
A ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética têm indicações restritas àqueles casos de cistite/pielonefrite não resolvidos terapia empírica, assumindo maior importância no diagnóstico de complicações e, também, para evidenciar alterações morfológicas e/ou funcionais do sistema urinário. 
Pode-se salientar, que os fatores anatômicos representam grande papel nas ITUs. Pois, a uretra feminina, caracteristicamente curta, com estreita relação com o ânus e terminação por debaixo dos grandes lábios, facilita a ascendência de bacilos Gram-negativos pelo aparelho urinário. 
Métodos contraceptivos, como diafragma e espermicida, têm sido considerados fatores que predispõem as mulheres sexualmente ativas à ITU. Esses métodos alteram o pH da flora vaginal e, uma informação importante também, é que o próprio sêmen ejaculado é proposto como um fator que altera esse pH. 
A relação sexual apresenta importante papel na patogenia da infecção em mulheres, através da introdução de bactérias no trato urinário, e possui associação temporal com o início da infecção. A micção depois da relação sexual tem sido considerada um fator que reduz o risco de cistite, por promover a eliminação de bactérias introduzidas durante o ato sexual. 
Portanto, mulheres sexualmente ativas, são as que possuem, em maior número, as infecções do trato urinário. Essas infecções, são as mais frequentes em consultas de atendimento primário. As bactérias Escherichia coli e Staphylococcus saprophyticus estão envolvidos em cerca de 80% das infecções urinárias não complicadas na população. Vale ressaltar, que o aumento da resistência dos antibióticos no nosso organismo, reforça a necessidade da escolha do mediamente com o auxílio de cultura e sensibilidade bacterianas.
3.2. ARTIGO 2: Crianças com doenças renais: associação entre diagnósticos de enfermagem e seus componentes.
As doenças renais, como glomerulares primárias ou secundárias, anormalidades congênitas, infecção urinária, doenças tubulares, estão entre as mais incidentes em crianças. Quando não identificadas e tratadas precocemente podem levar a complicações severas, devido às alterações clínicas recorrentes, implicando em: alterações dietéticas, terapias dialíticas, realização de procedimentos invasivos, uso constante de medicamentos e hospitalizações frequentes, separando-a do convívio familiar.
No entanto, percebe-se que essas doenças devem ser tratadas por profissionais bem qualificados e competentes, que entendam do assunto e saibam as medidas preventivas e curativas dessas doenças, isso requer planejamento e organização quanto a gravidade da doença e seus estágios. 
Os estudos para constatação dessas doenças foram feitas em 68 crianças internadas em uma Unidade de Atenção à Saúde da Criança (UASC) de um Hospital Universitário, localizado na região Nordeste do Brasil. O tamanho da população foi baseada a partir da média aritmética de atendimentos da unidade nos últimos 5 anos (2010 a 2014) de crianças com diagnóstico médico de doença renal, totalizando 220 pacientes.
No processo realizado, as histórias clinicas foram divididas entre os profissionais para que tivessem um melhor resultado. Sendo assim, foram constatados sintomas tais como: febre, edema, dor ao urinar, urina com coloração anormal, falta de apetite, ganho de peso e cansaço. As doenças renais identificadas foram: Síndrome nefrótica, Hidro nefrose e Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA).
Foram constatados 13 diagnósticos de enfermagem em crianças, apresentando volume de líquido excessivo que esteve associado com o ganho de peso, edema, mudança na pressão arterial e dispneia. Além disso também foram constatadas nas crianças a elevação de ureia e creatinina. Diante de tais alterações torna-se importante uma atenção planejada por parte do enfermeiro no sentido de realizar o controle hidroeletrolítico, da hipervolemia, do peso, monitoração de sinais vitais e da nutrição para o alcance do equilíbrio hídrico e preservação da função renal.
Nesse sentido, o enfermeiro deve traçar como meta a melhoria do estado imunológico e implementar intervenções como identificação de riscos, proteção contra infecções, avaliação de exames laboratoriais; observar quanto a sinais e sintomas de infecção, orientar quanto a suplementação nutricional de alimentos ricos em vitamina A, C, E, zinco e selênio.
O estudo mostrou o quanto é importante ressaltar as taxas de doenças renais, pois como outras doenças, esta também é uma das doenças que podem acometer para quadros clínicos mais graves. A importância do cuidado aos pacientes que apresentam doenças renais agudas, como prevenir e tratar essas doenças tanto em crianças como também em adultos.
 A presença dos profissionais da saúde na população é de extrema importância, para que possam acompanhar, relatar e transmitir informações para todos, assim fazendo com que tenham uma base do que é, e quais os problemas que podem acontecer se essas doenças não forem tratadas. 
 
3.3. ARTIGO 3: Infecções urinárias causadas por Trichosporon spp. em pacientes graves internados em unidade de terapia intensiva.
A incidência de infecções relacionadas a assistências à saúde é um importante indicador para avaliação da qualidade de assistência hospitalar. Dentre essas infecções, as do trato urinário são relevantes, não apenas pela sua alta incidência, mas pelas suas potenciais complicações e danos. Na unidade de terapia intensiva as taxas de infecções relacionadas á assistência são significativamente maiores do que em outras unidades. Esse estudo tem como objetivo apresentar a ocorrência de infecções do trato urinário em pacientes de terapia intensiva em hospitais brasileiros 
As instituições hospitalares devem prestar assistência aos pacientes de forma adequada e segura, o que torna necessária uma busca constante de avaliação e aperfeiçoamento das práticas assistenciais em saúde. A avaliação dessas práticas permite reconhecer um determinado problema e apontar as ações necessárias para que esse problema seja resolvido ou minimizado. As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) consistem em um dos principais indicadores utilizados para avaliação da qualidade da assistência.
De acordo com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) as IRAS são eventos adversos ainda persistentes nos serviços de saúde e que levam à elevação dos custos no tratamento, aumento do tempo de internação e a morbidade e mortalidade nos serviços de saúde do país. Dentre as IRAS, a infecção do trato urinário (ITU) é uma das mais prevalentes e possui grande potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical. A ANVISA conceitua ITU relacionada à assistência à saúde associada ao cateter vesical como qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente em uso de sonda vesical de demora há pelo menos 48 horas.
As ITU são responsáveis por 35 a 45% das IRAS em pacientes adultos e, aproximadamente, 16 a 25% dos pacientes internados em ambiente hospitalar são submetidos ao cateterismo vesical em algum momento de sua hospitalização, muitas vezes por motivos que não justificam o procedimento. A situação torna-se mais agravante quando esses pacientes permanecemcom o dispositivo por tempo superior ao necessário apesar do risco de complicações infecciosas. Sendo assim, a prevenção das ITU torna-se uma prática relevante no controle da infecção hospitalar, principalmente quando associada ao uso de cateter vesical de demora, já que seus fatores de risco apontam para a realização adequada da inserção e manutenção do dispositivo para sua prevenção.
Embora o número de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) seja menor comparando com o número de pacientes de outros setores do hospital, as taxas de IRAS são significativamente maiores em UTI do que em outras unidades. Os pacientes internados em terapia intensiva possuem alto risco para desenvolvimento de ITU causada por bactérias resistentes, devido a alterações no sistema imunológico, por fazerem uso de grande quantidade de antimicrobianos e de serem expostos frequentemente a procedimentos invasivos, a exemplo da cateterização vesical.
Sendo assim, esse estudo tem o objetivo de apresentar ocorrência de ITU em UTI adulto de hospitais brasileiros, relatada em periódicos científicos publicados no Brasil nos últimos cinco anos, espera-se oferecer um importante instrumento de apoio para a prevenção e redução das ITU, contribuindo para a redução de riscos associados à assistência nos serviços brasileiros.
O estudo observacional em análise documental de prontuários de corte realizado entre 2007 a 2009 a população foi constituída por portadores de infecção urinária por Trichosporon spp, internados no centro de terapia intensiva e no centro de recuperação da santa casa de misericórdia no estado do Espirito Santo. Foi identificado a análise de cultura urinária e a evolução dos pacientes com base de dados incluem: idade, sexo, tempo e uso de cateter vesical ou uso de antibióticos. O exame microbiológico ou urocultura, o exame urinário tipo 1 serviram a dados confirmatórios de suporte para continuidade da pesquisa.
A coleta da urina foi de acordo com a recomendação da omissão de infecção hospitalar e obedeceu a um procedimento padrão, o cateter aguarda de 15 a 30 minutos, coletor urina com seringa, agulha e frascos estéreis usando a técnica de assepsia e antissepsia padrão. O exame de urina tipo 1 inclui exame microbiológico foi constituído os aspectos gerais anormais. A alça calibrada de 0,001 ml ou 1 ul a diluição do critério de diagnóstico tradicional, acima de 100 UFC/ml de urina como limite indicativo ou infecção urinária, as placas foram incubadas entre 24 horas/72 horas a 35 a 37 graus observando a cada 12 horas.
A infecção ao Trichosporon spp se deu por meio da análise quantitativa usando a contagem de colônias, a análise da morfologia da colônia e o estudo microscópico de 40x da colônia por técnica direta da coloração de gram para identificação das culturas foram realizados exames manuais nc 32 do sistema microscan. Com tempo não superior a 5 dias após da coleta do material, iniciava-se a terapêutica que consistia da administração de fluconazol 200 mg por via endovenosa por dia de 7 a 14 dias.
Das 33e uroculturas estudadas, 20 pacientes apresentaram infecções do trato urinário por Trichosporon spp. A prevalência foi maior no sexo masculino, equivalente a 65% e a mortalidade foi de 20%. O tempo entre a internação na UTI e o diagnostico oscilou entre 8 e 72 dias, com um maior número de casos entres 10 e 30 dias (75%) e uma média de 19,8 dias.
Em relação à sazonalidade, verificou-se maior incidência desse agravo no inverno, com 8 pacientes equivalente a 40%. Verificou-se também que 100% dos pacientes fizeram uso de antibioticoterapia, sendo eles: cefalosporinas, quinolonas, carbopenêmicas e macrolideas. Sejam de curtos ou amplo espectro, uma vez associados, passam a ter mecanismos de ação mais amplos para as bactérias.
Por meio de vários dados obtidos foi possível analisar que a presença a bactéria Trichosporon spp presente em urinas obtidas de pacientes graves, internadas em unidades de terapia intensiva e na faixa de 690. Um caso relevante foi o uso de antibióticos previas em todos os pacientes.
De um modo geral a infecção urinaria é mais frequente no sexo feminino, porem o numero de mortalidade é alta podendo atingir a 83%. A espécie Trichosporon são identificados como agentes oportunistas causando doença sistêmica em pacientes imunodeprimida. O uso de antibióticos em pacientes graves favorece o desenvolvimento de fungos e leveduras sejam de curto ou amplo aspecto, possam a ter mecanismo de ações amplas para a bactéria favorecendo o crescimento dos fungos ao paciente.
Entretanto adaptou-se um critério mantendo a hidratação suficiente para uma boa diurese, administra fluconazol por via endovenosa, reduza exame de urina tipo 1 a cada 72 horas acompanhando sempre a controle do tratamento do paciente. 
O estudo relata a ITU como uma das infecções de maior importância em terapia intensiva, causada pelo uso, muitas vezes inadequado, do cateter vesical de demora. Sendo assim, foi demonstrado que as principais medidas de prevenção estão relacionadas à indicação adequada do cateter, cuidados em sua inserção e manuseio, bem como a avaliação da necessidade de sua permanência. Associado a isso, o uso frequente de antimicrobianos em UTI tem favorecido a mudança do perfil dos agentes etiológicos causadores de ITU.
Foram encontrados poucos estudos abordando infecção do trato urinário em terapia intensiva, por isso sugere-se que outros estudos sejam realizados sobre essa temática, permitindo que os fatores de risco para as ITU e os cuidados em sua prevenção sejam conhecidos de forma mais aprofundada. Alguns fatores, como material do cateter e solução utilizada na antissepsia, não foram abordados, por ainda serem controversos e pela ausência de sua discussão nos estudos selecionados.
4. METODOLOGIA
Foi realizado revisão da literatura, entre os anos de 2012 a 2017, no qual realizou-se uma consulta a livros, periódicos e artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do Scielo e da Bireme, a partir das fontes Medline e Lilacs. A busca nos bancos de dados foi realizada utilizando às terminologias cadastradas nos Descritores em Ciências da Saúde criados pela Biblioteca Virtual em Saúde desenvolvido a partir do Medical Subject Headings da U.S. National Library of Medicine, que permite o uso da terminologia comum em português, inglês e espanhol. As palavras-chave utilizadas na busca foram: Infecção Urinária, Crianças, Infecção do Trato Urinário, Cistite.
5. DISCUSSÃO
Na apresentação do trabalho, aplicamos o questionário de FeedBack, para que os convidados avaliassem todos os aspectos em relação a infecção urinária.
Alunos Pesquisados: 50 (100%)
1. Já tiveram infecção urinária?
72,00%(36 pessoas): SIM;
28,00% (14 pessoas): NÃO.
Se sim, quantas vezes tiveram infecção?
33,33% (12 pessoas): 1 vez;
47,22% (17 pessoas): 2 vezes ou mais;
19,44% (7 pessoas): Não souberam informar.
2. Satisfação da apresentação:
70% (35 pessoas): Ótima;
22% (11 pessoas): Boa;
8% (4 pessoas): Ruim.
3. Quantidade de água ingerida por dia:
50% (25 pessoas): 1 litro;
30% (15 pessoas): 2 litros;
20% (10 pessoas): 3 litros ou mais.
De acordo com os resultados obtidos, pudemos analisar a qualidade da apresentação. E de acordo com o questionário foi possível ver em prática a quantidade de pessoas e de repetição de infecção urinário.
6. 
CONCLUSÃO
Contudo, as infecções do trato urinário, são uma das ocorrências mais comuns em consultas de atendimento primário.  Estima-se que, 60% das mulheres, tem um quadro, durante toda sua vida. Essas infecções, podem ocorrer em ambos os sexos e em todas as idades, porém, ocorrem principalmente em mulheres e em idades entre 15 e 24 anos –idade em que, estatisticamente, coincide com o início da vida sexual ativa–. Vale ressaltar que métodos contraceptivos e fatores anatômicos podem estar associados às ITUs. As infecções mais comuns do trato urinário são a cistite, bacteriúria assintomática e pielonefrite, insta salientar ainda, que as bactérias Escherichia coli e Straphylococcus saprophyticus sãoas principais causadoras das infecções. 
Alternativas naturais como o composto de cranberry, vem mostrando grande resultado positivo, na prevenção de infecções urinárias. 
Portanto, em virtude dos fatos mencionados, as ITUs necessitam da atenção básica redobrada, já que a mesma é considerada um problema de saúde pública, em hodiernas e grande parte dos antibióticos tornaram-se resistentes.
REFERÊNCIAS
Carraro-Eduardo JC, Gava IA. O uso de vacinas na profilaxia das infecções do trato urinário. J. Bras. Nefrol. [Online]. 2012;34(7):178-183. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbn/v34n2/11.pdf.
Hachul M, Sionato NS, Filho PHG, Mendonça RR, Oliveira SG. Infecção do trato urinário complicada. Rev. Bras. Med. [Online]. 2015 set;72(9): 383-387. Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=6207.
Hackenhaar AA, Albernaz, EP. Prevalência e fatores associadas à internação hospitalar para tratamento da infecção do trato urinário durante a gestação. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [Online]. 2013;35(5): 199-204. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v35n5/02.pdf.
Mattede MGS, Piras C, Mattede KDS, Ferrari AT, Baldotto LS, Assbu MSZ. Infecções urinárias causadas por Trichosporon spp. em pacientes graves internados em unidade de terapia intensiva. Ver. Bras. Ter. Intensiva [Online]. 201527(3): 247-251. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v27n3/0103-507X-rbti-27-03-0247.pdf
Melo LS, Ercore FF, Oliveira DU, Pinto TS, Victoriano MA, Alcoforado CLGC. Infeccao do trato urinario: uma coorte de idosos com incontinência urinaria. Rev. Bras. Enferm. [Online]. 2017 Jul-ago; 70(4):873-880. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v70n4/pt_0034-7167-reben-70-04-0838.pdf.
Menegueti MG, Martins MA, Canini SRMS, Barili-Filho A, Laus AM. 
 INFECÇÃO URINÁRIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM INDICADOR DE PROCESSO PARA PREVENÇÃO. Rev. Bras. Rene. [Online]. 2012; 13(3): 632-638. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/3998
Paula MLA, Negri, MM, Paula CLA, Xavier ALR, Kanaan S, Weid LCC. Infecção do trato urinário em mulheres com vida sexual ativa. J. Bras. Med. [Online]. 2015 jan;103(2): 37-47. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0047-2077/2016/v103n2/a5403.pdf
Silva RAR, Bezerra MX, Neto VLS, Mororo DDS, Andrade ICF. Crianças com doenças renais: associação entre diagnósticos de enfermagem e seus componentes. Acta Paul. Enferm.[Online]. 2017 jan-fev; 30(1): 73-79. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v30n1/1982-0194-ape-30-01-0073.pdf
Simões e Silva AC, Oliveira EA. Update on the approach of urinary tract infection in childhood. J. Pediatr. [Online]. 2015; 91(6): 2:10. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v91n6s1/0021-7557-jped-91-06-s1-00s2.pdf
Sousa AFL, Queiroz AAFLN, Oliveira LB, Moura LKB, Andrade D, Watanabe E, Moura MEB. Óbitos em idosos com infecção adquirida em Unidades de Terapia Intensiva. Rev. Bras. Enferm.[online]. 2017 jul-ago; 70(4): 466-772. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672017000400733&script=sci_arttext&tlng=pt
Swei-Lo D, Shieh HH, Ragazzi SLB, Koch VHK, Martinez MB, Gilio AE. Infecção urinária comunitária: etiologia segundo idade e sexo. J. Bras. Nefrol. [Online]. 2013; 35(2): 93-98. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbn/v35n2/v35n2a03.pdf.
APÊNDICE
Questionário Avaliativo
Questionário Avaliativo
NOME:___________________________________________________ CURSO:________________ SEMESTRE:_____________
Você já teve infecção urinária? SIM NÃO
Se SIM quantas vezes? _______
Quantos litros de água você ingere por dia? 1 2 3 OU MAIS
 
Quantas vezes ao dia você faz xixi?
 1 2 3 OU MAIS
Essa apresentação foi:
 ÓTIMA
BOA
RUIM
Dando uma nota avaliativa ao grupo, em relação ao domínio do conteúdo, a sua nota seria: ________
1º E 2º SEMESTRE DE ENFERMAGEM AGRADECEM A SUA PRESENÇA!
Folheto Informativo
22

Outros materiais