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1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa Anderson de Castro, Daiane Marta Soares de Lima, Talia Bruna Bacca, Thaila Lucia Obetzne da Silva Melania Kruck Rostirolla 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 O que é gestão de custos Gerir os custos de uma empresa corretamente é um desafio e tanto, e pode representar, além de um aumento de receita, a diminuição dos gastos. É fundamental manter o equilíbrio entre o que entra no caixa e o que sai dele. Esse processo não é tão simples, é preciso investir tempo e profissionais especializados para gerar bons resultados. Quando se tem uma visão mais detalhada da situação, é possível enxergar os desperdícios e traçar um planejamento que tenha a finalidade de enxergar os gastos e deixá-los proporcionais à real demanda da sua produção. A gestão de custos, nada mais é que um método de planejamento, avaliação e aperfeiçoamento de produtos da empresa. Dentro dos fundamentos de contabilidade de custos existem vários conceitos que resumem toda o ferramental técnico. As principais são: Gastos; Investimentos; Despesas; Pagamentos; Prejuízos. Todos esses conceitos nos mostram os processos dentro da contabilidade, vamos nos aperfeiçoar no processo de custos. A gestão de Custos, teve seu início na Revolução Industrial, da Contabilidade financeira, quando houve a necessidade de avaliar os estoques da indústria. Custo, todo o gasto aplicado ao produto ou serviço que será comercializado e somente será custo aquele gasto feito que irá atuar diretamente no produto final, ou seja, o que será comercializado. E os gastos que não forem direcionados aos produtos ou serviços serão considerados despesas. Tendo em vista, que o que pode ser custo para uma empresa pode ser despesa para outra, pois tudo irá depender do ramo em que a empresa atua, por isso também se tem a importância de ter uma gestão com profissionais capacitados capazes de separar e selecionar os reais custos e despesas de uma organização, os quais sempre terão que ser apontados, isso porque custo será sempre um custo, o que mudará é que ele pode ser fixo, variável, direto ou indireto. O IMPACTO DO CUSTO NO PRODUTO FINAL 2 2.1.2 Objetivos da gestão de custos Coletar, classificar e registrar os dados operacionais das diversas atividades da empresa, monetários e físicos, resultando em indicadores de grande importância para obter informações na hora da tomada de decisões. Os principais objetivos são: análise de alternativas; Avaliar o desempenho e estoques; Atender normas fiscais; Controle operacional e gerencial; Determinar resultados; Formar preços de venda; Planejar, tomar decisões; 2.1.3 Principais erros na gestão de custos Em uma matéria para o site Administradores, o consultor Sidney Shiroma, diretor da Fagus Consultoria, citou os dez principais erros cometidos pelas microempresas, que são: 1. Não possuir um plano de negócios, planejamento estratégico ou análise mercadológica; 2. Misturar as finanças da empresa com as pessoais; 3. Contratar qualquer familiar ou amigo, e não as pessoas mais adequadas para a empresa. É preciso estabelecer os pré-requisitos para cada função, e selecionar as pessoas com o melhor perfil necessário para a empresa; 4. Não estabelecer metas e prazos para as pessoas. [...]. 5. Tomar decisões sem informações precisas, principalmente informações financeiras. [...]. 6. Contrair empréstimos para pagar as despesas operacionais, sem ter um plano de recuperação. [..] 7. Não tomar as decisões no momento em que é preciso, principalmente quando envolvem demissões, mudanças de procedimentos, aumento de atividades e controles, suspensão de operações, aumento no investimento, entre outras. [..] 8. Perder o comando, a comunicação e o respeito das pessoas. [..] 9. Ficar dependente de funcionários, fornecedores ou clientes. É preciso evitar esta dependência que traz riscos significativos para o negócio, [...] 10. Acreditar que sabe tudo, que não precisa de ajuda e que nunca enfrentará dificuldades. [...] 3 2.1.4 Estatisticas ibge Considerando estas características dos novos empreendedores, o país com a ajuda do Instituto Inovação, do SEBRAE, do IBGE e consultores, fez um levantamento das principais fontes de recursos para inovação, por Estado. Para a região Sul, principalmente para o Rio Grande do Sul foi destinado cerca de R$70 milhões do Fundo Multisetorial de Participações/ Fundo CRP VII/CHP, mas voltado apenas para as empresas mais inovadoras. Com isso, os furos de caixa, falta de capital de giro, preços errados, inadimplência, investimentos exagerados continuam fazendo com que 74% das empresas não sobrevivam, segundo o SEBRAE publicou na Pequenas Empresas & Grandes Negócios, conforme veremos abaixo: - 21% das empresas fecham por falta de capital de giro no primeiro ano: para isso é necessário que o gestor consiga melhorar seus prazos junto aos fornecedores, tente criar uma estimativa do capital de giro, não utilize o caixa da empresa para pagar despesas pessoais, [...] - 51% das empresas não fazem planejamento financeiro: neste caso, primeiramente metas devem ser estipuladas,[..] - 58% das empresas não tem controle de custos: o ideal seria criar um sistema de remuneração variável com base em metas para redução de despesas, eliminar gastos desnecessários, cuidar os riscos jurídicos, de forma que se evitem multas, não cortar gastos com o que possa comprometer futuramente e organizar seus a pagar e a receber, comissões, estoques, insumos, mão de obra, impostos, logística e tudo mais que houver. - 43% dos empreendedores iniciam seus negócios sem um critério de cálculo para o preço de vedas [...] - 26% dos empreendedores iniciam seus negócios sem saber o investimento necessário: neste caso, é importante identificar o perfil do consumidor, os pontos fortes e fracos dos concorrentes, não utilizar mais que dois terços dos recursos que se tem logo de entrada e calcular um prazo de retorno, onde se a rentabilidade projetada for menor que 2% em relação ao investimento inicial, o projeto deverá ser reavaliado. - 23% das empresas fecham em cinco anos pela inadimplência dos clientes: o ideal seria parcelar as vendas por meio de cartão de crédito ou débito, solicitar apresentação de documento ou comprovante de residência, no caso de pagamentos em cheque ou basicamente pesquisar junto aos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa, SPC e telecheque. <Disponível em: http://franquiaempresa.com/2011/05/ultimos-dados-do- sebraesobre-microempresas.html, acessado em 03 de junho de 2011.> 4 “Com base nos cálculos do SEBRAE-SP, dos aproximadamente 6,4 milhões de estabelecimentos. As MPES representam em torno de 99%, sendo que existem mais de 3,7 milhões de MEIs (dezembro de 2013). Agora, se utilizarmos as gestões de custos nessas MPES podemos fazer com que essas se desenvolvam e se tornem empresas maiores, de pequenas para médias e de médias para grandes empresas e assim sucessivamente.” (BALDIN, Eriqui Goularte. A importância dos custos nas empresas, 2015). Os primeiros indícios arqueológicos da existência e evolução da contabilidade datam entre os anos 8000 e 3000 a.C.,cuja mensuração e controle eram feitos por um sistema rudimentar, constituído de pequenas fichas de barro de formas variadas. Com o surgimento da escrita cuneiforme, a comunicação contábil ficou aperfeiçoada. Os babilônios, em 2100 anos a.C., já registravam as trocas; no Império Romano (200 a.C.) as contas governamentais eram escrituradas. [...] Os fundamentos contábeis, na era mercantilista, séculos XVI e XVIII, deram suporte à Contabilidade Financeira. Na Revolução Industrial, período de 1760 até 1860, originou a Contabilidade de Custos, como complemento da Contabilidade Financeira. [...] A gestão de custos, todavia, está além das técnicas tradicionais da contabilidade. Sob o enfoque contábil, os custos podem ser analisados como Custo Contábil e Custo Gerencial. O Custo Contábil, subordinado à Contabilidade Financeira, está disciplinado por normas legais técnicas (princípios contábeis), fiscais (compulsoriedade na aplicação das leis) e societárias (fatos passados e rigidez formal). O Custo Gerencial, embora não objetive desrespeitar as leis, não está vinculado a elas. Compromete-se com a eficiência pela redução dos gastos, através de estudos e análises voltados para a mudança de processos, gestão financeira adequada e para o atendimento de questões especiais relacionadas com a logística do atendimento correto aos clientes. ( De andrade 2007, p. 2) ( DE ANDRADE, Rafael Silva. Gestão de Custos - Ferramenta Otimizadora de Resultados. Trabalho apresentado para Avaliação do CEF da disciplina Análise das Demonstrações Financeiras, do Curso de Ciências Contábeis da UFPA, cursado no 2º Semestre de 2007. Disponível em <http://peritocontador.com.br/wp- content/uploads/2015/05/Rafael-Silva-de-Andrade- Gest%C3%A3o-de-Custos-Ferramenta-Otimizadora-de- Resultados.pdf> ) http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Rafael-Silva-de-Andrade-Gest%C3%A3o-de-Custos-Ferramenta-Otimizadora-de-Resultados.pdf http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Rafael-Silva-de-Andrade-Gest%C3%A3o-de-Custos-Ferramenta-Otimizadora-de-Resultados.pdf http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Rafael-Silva-de-Andrade-Gest%C3%A3o-de-Custos-Ferramenta-Otimizadora-de-Resultados.pdf http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Rafael-Silva-de-Andrade-Gest%C3%A3o-de-Custos-Ferramenta-Otimizadora-de-Resultados.pdf 5 Gestão de Custos é o controle dos ganhos e despesas de uma empresa. Ter tudo detalhado, valores, materiais, mão de obra, bens e serviços em planilhas e relatórios por meio de sistemas é uma ótima opção para ter este controle sempre em dia, auxiliando na tomada de decisões, para assim obter resultados positivos e atingir cada vez mais lucratividade. Sem este controle, se torna impossível planejar e orçar valores a longo prazo, e, além de tudo colocando em risco toda a estrutura da empresa, pois não terá como ter o conhecimento do estado financeiro e muito menos sua lucratividade. Uma boa gestão de custos é uma das principais bases para se ter um bom funcionamento e sucesso na administração de uma empresa. (EVANDIR MEGLIORINI, 2006) “A Contabilidade de Custos nasceu da contabilidade financeira, quando havia a necessidade de avaliar os estoques na indústria especificamente”. (MARTINS, 1998, p. 12) “A Contabilidade de Custos surgiu da derivação da contabilidade financeira e da contabilidade geral, foi concebida como um instrumento para resolução dos problemas da mensuração dos valores dos estoques e do resultado das organizações, a princípio não era utilizada como ferramenta gerencial de administração”. (SCHIER, 2006). “A Contabilidade de Custos é o ramo da Contabilidade que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio ás funções de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisão”. (LEONE, 1997, p. 16). BORGES, Ana. Contabilidade de custos aplicada à gestão dos negócios; Jornal do Comércio – O Jornal de economia e negócios do RS; Notícia da edição impressa de 13/12/2017; Editora Érica/Saraiva; 256 páginas; “A contabilidade de custos é a que se dedica ao estudo racional dos gastos feitos. É o registro contábil das operações de produção de uma empresa, por meio das contas de custeio. Ela controla e registra a movimentação dos componentes, e informa ao administrador, assim, quais os resultados que necessitam de providências, auxiliando na solução de problemas de diversas naturezas”. 6 3. MATERIAIS E MÉTODOS Nesse presente trabalho, abordamos sobre pesquisas cientificas de gestão de custos, objetivos e principais erros na gestão, baseado em livros científicos, e web sites, possuem dados naturalistas sobre ficha técnica de colchões terapêuticos da empresa Irmãos Ferrari Indústria e Comércio de Colchões Ltda - ME com o intuito de mostrar a importância da ficha técnica dentro das empresas. Com todo esse trabalho também podemos levar para dentro de cada empresa o real significado de gestão, independente de setores, para o bom funcionamento e a permanência das empresas no mercado de trabalho. Danilo José Campos Coelho, Antônio André Cunha Callado; Revista Catarinense da Gestão Contábil; EVIDÊNCIAS DE ISOMORFISMO NA GESTÃO DE CUSTOS DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS DO BRASIL; “A gestão de custos preocupa-se em analisar como informações contábeis e financeiras podem contribuir no processo da tomada de decisão da organização, assim como verificar se o preço praticado em seus produtos e serviços está de acordo com as expectativas de retorno financeiro e concorrência da organização”. 7 A Ficha técnica é o principal documento de cada produto, independente de setores, ela sempre precisa existir. Mas afinal, para que serve a ficha técnica? Serve para identificarmos todos os materiais que compõem o custo de um produto. Essa ficha técnica também conhecida como ficha de produção apresenta os matérias e insumos utilizados para produzir cada produto, além de composições, propriedades químicas da formula, modelo de embalagem, número de registro, responsável técnico pela produção. 8 Colchão FERRARI Tamanho: 1.58x1.98 x 30 cm Modelo: COLCHÃO TERAPEUTICO FERRARI 9 REFERÊNCIAS DE ANDRADE, Rafael Silva. Gestão de Custos - Ferramenta Otimizadora de Resultados. Trabalho apresentado para Avaliação do CEF da disciplina Análise das Demonstrações Financeiras, do Curso de Ciências Contábeis da UFPA, cursado no 2º Semestre de 2007. Disponível em <http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Rafael-Silva-de-Andrade- Gest%C3%A3o-de-Custos-Ferramenta-Otimizadora-de-Resultados.pdf> <Disponível em: http://franquiaempresa.com/2011/05/ultimos-dados-do-sebraesobre- microempresas.html, acessado em 03 de junho de 2011.> Disponível em <https://guairaclean.com.br/o-que-sao-fichas-tecnicas/, acessado em 04/11/19 Gestão e Análise de Custos / Emerson Strutz: UNIASSELVI, 2017. Os 10 principais erros cometidos pelas pequenas e medias empresas. <Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/os10-principais-erros-cometidos-pelas- pequenas-e-medias-empresas/32269/, acessado em 03 de junho de 2011.> http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Rafael-Silva-de-Andrade-Gest%C3%A3o-de-Custos-Ferramenta-Otimizadora-de-Resultados.pdfhttp://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Rafael-Silva-de-Andrade-Gest%C3%A3o-de-Custos-Ferramenta-Otimizadora-de-Resultados.pdf https://guairaclean.com.br/o-que-sao-fichas-tecnicas/
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