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economia 4

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Desde 1999, estabeleceu-se no Brasil uma diretriz para fixação do regime de 
política monetária conhecida como regime de metas para a inflação. Nesse 
regime, o governo faz um anúncio oficial de uma meta para a variação de um 
índice de inflação ao longo de um determinado intervalo de tempo. O 
instrumento de controle que possibilita que o governo atinja a meta e mantenha 
a inflação baixa e estável é a taxa de juros. Os mecanismos de que o Banco 
Central dispõe para controlar a taxas de juros são os depósitos compulsórios, 
as operações no mercado aberto, as operações de redesconto e o controle 
seletivo do crédito. 
Considerando esse contexto e os conteúdos abordados no texto-base, avalie 
as afirmativas a seguir. 
I. O aumento dos depósitos compulsórios atua no sentido de aumentar o 
crédito na economia e baixar as taxas de juros, uma vez que o Banco Central 
disporá de mais dinheiro para poder emprestar, o que levará a uma queda nas 
taxas de juros. 
II. Nas operações de mercado aberto, se o Banco Central pretende aumentar 
a taxa de juros, ele promove a compra de títulos públicos federais. 
III. Ao elevar a taxa de juros exigida para as operações de redesconto, o Banco 
Central reduz as reservas bancárias das instituições financeiras, pois um 
montante maior dessas reservas será usado para pagar pelo redesconto. 
Logo, com menos dinheiro disponível para emprestar, as taxas de juros na 
economia aumentarão. 
IV. Ao contrário da variação dos depósitos compulsórios, das operações de 
mercado aberto e das operações de redesconto, que atuam de modo indireto 
sobre o crédito e os juros, os instrumentos de controle seletivo, tais como a 
definição de prazos máximos para determinadas operações de crédito ou a 
definição de valor máximos para financiamento atuam diretamente sobre o 
crédito, influenciando as taxas de juros. 
Assinale a alternativa correta. 
 
 
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 
 b) Apenas a afirmativa III está correta. 
 
 
c) Apenas a afirmativa IV está correta. 
 
 d) 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 
 
 e) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
 
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Pergunta 2 0 / 0.2 pontos 
Leia o excerto a seguir. 
Segundo Gremaud, Toneto Júnior e Vasconcellos (2010), "os economistas 
definem moeda como tudo aquilo que é geralmente aceito para liquidar as 
transações, isto é, para pagar pelos bens e serviços e para quitar obrigações. 
[...] A moeda é o instrumento básico para que se possa operar o mercado. [...] 
Sem a moeda o processo de troca seria extremamente limitado. [...] A 
introdução da moeda, enquanto intermediário das trocas, permite que a troca 
se desenvolva, desvinculando-a da necessidade da dupla coincidência de 
interesses.". 
GREMAUD, A. P.; TONETO JÚNIOR, R.; VASCONCELLOS, M. A. S. de. Economia 
Brasileira Contemporânea. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 202-203. 
Nas modernas economias, em que impera a divisão do trabalho, a moeda 
serve como meio de troca, denominador comum de valor e como reserva de 
valor. A respeito dessas funções e levando em consideração os conteúdos 
abordados no texto-base, analise as afirmativas a seguir. 
I. Quanto maior a estabilidade de preços, melhor a moeda pode desempenhar 
suas funções e vice-versa. 
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II. A ausência de inflação aumenta os benefícios de reter moeda, pois a 
inflação promove uma distribuição arbitrária da riqueza em favor dos mais 
pobres. 
III. A moeda não é o único ativo que pode funcionar como reserva de valor. 
Aplicações financeiras com elevada liquidez, como títulos públicos, também 
podem desempenhar essa função, embora a moeda seja preferida por ter 
liquidez absoluta. 
Assinale a alternativa correta. 
 
 
a) Apenas a afirmativa III está correta. 
 
 
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
 
 c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 
 d) Apenas a afirmativa I está correta. 
 
 e) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 
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Pergunta 3 0 / 0.2 pontos 
Leia atentamente o excerto a seguir: 
"Segundo Paulani e Braga (2007), o valor bruto da produção indica o valor de 
tudo o que foi produzido, inclusive daquilo que foi utilizado como insumo na 
produção de outros bens. Para se chegar ao valor do produto da economia, é 
preciso deduzir do valor bruto da produção o valor do consumo intermediário. 
Pela ótica do produto, a avaliação do produto total da economia consiste na 
consideração do valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em 
cada unidade produtiva. A ótica de despesa (ou dispêndio) avalia o produto de 
uma economia considerando a soma dos valores de todos os bens e serviços 
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produzidos no período que não foram absorvidos como insumos na produção 
de outros bens e serviços. Pela ótica da renda, podemos avaliar o produto 
gerado pela economia num determinado período de tempo, considerando o 
montante total das remunerações pagas a todos os fatores de produção nesse 
período." 
PAULANI, L. M.; BRAGA, M. B. A nova Contabilidade Social: uma introdução à 
macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 
Considere os seguintes valores de agregados macroeconômicos e julgue as 
afirmações a seguir: 
Valor bruto da produção R$ 1.800,00 
Consumo intermediário R$ 460,00 
Salários, aluguéis, juros e lucros R$ 1.050,00 
Impostos diretos (pagos pelas famílias e pelas empresas) R$ 410,00 
Transferências (recebidas pelas famílias e pelas empresas) R$ 210,00 
Consumo do governo R$ 120,00 
Formação de capital R$ 470,00 
Exportações R$ 100,00 
Importações R$ 150,00 
 
I. A identidade produto ≡ despesa ≡ renda significa que é possível avaliar o 
produto de uma economia num determinado período por três caminhos 
diferentes; logo, o valor do produto obtido em cada um deles será o mesmo 
em qualquer circunstância. 
II. Cada uma dessas óticas, ou seja, ótica-produto, despesa e renda, implica 
em um valor diferente para o PIB. 
III. O volume da despesa determina o produto. 
IV. Uma renda maior implica em um produto maior. 
É correto o que se afirma em: 
 
 
a) I, apenas. 
 
 
b) I, II e III. 
 
 c) I e II, apenas. 
 
 d) II, III e IV, apenas. 
 
 e) III e IV, apenas. 
 
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Pergunta 4 0.2 / 0.2 pontos 
Um dos objetivos centrais da política econômica brasileira é a estabilidade do 
nível de preços. Para alcançá-la, o país adotou formalmente o regime de metas 
para a inflação como diretriz de política monetária a partir de junho de 1999. 
O funcionamento do regime prevê a divulgação com antecedência da inflação 
pretendida (o centro da meta) e um intervalo de tolerância acima ou abaixo do 
centro. Em condições normais, o Banco Central segue a meta anunciada e se 
desvia dela apenas quando ocorrem grandes choques sobre o produto. 
Especificamente quanto à atuação do Banco Central, o regime de metas de 
inflação no país tem como base: 
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 a) o estabelecimento de uma meta crível para a variação de um índice de inflação a ser alcançada em um período de 
tempo previamente definido. Caso a inflação estivesse aumentando, o Banco Central utilizaria o aumento dos juros para 
contê-la. 
 
 b) o estabelecimento de uma relação fixa entre a moeda nacional e uma moeda de referência – no caso o dólar americano 
– para manter os preços de produtos importados e de commodities sob controle. 
 
 c) o estabelecimento de uma meta para o nível da atividade econômica, de modo que quando a economia apresentasse 
sinais de baixo crescimento, o Banco Central implementaria políticas de estímulo, e quando a economia apresentasse 
sinais de aquecimento, o Banco Central adotaria medidas restritivas. 
 
 d) o estabelecimento de uma meta para o emprego, de sorte que quando o emprego na economia aumenta e os salários 
são pressionados para cima, levando a um aumento de custos e, por consequência, de preços, o governo atuariano 
sentido de elevar os juros para controlar a inflação. 
 
 e) o estabelecimento de uma meta para a quantidade de moeda em circulação. Como os preços e a quantidade de moeda 
em circulação guardam uma relação, a existência de uma meta para a quantidade de moeda em circulação obrigaria o 
Banco Central a não sancionar a inflação corrente. 
 
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pontos 
Leia atentamente o excerto a seguir. 
"Uma conhecida crítica ao PIB diz que ele 'mede tudo, exceto aquilo que faz a 
vida valer a pena'. A frase ficou famosa com a declaração de um integrante de 
um dos principais clãs políticos americanos, o ex-senador Bobby Kennedy, em 
1968. 
Em outras palavras, o PIB – que nasceu nos anos da Grande Depressão (anos 
1930) e da Segunda Guerra (1939-1945) para mensurar o tamanho e a riqueza 
de uma economia – está irremediavelmente viciado como uma medida do bem-
estar humano. E cada vez mais ele é questionado." 
BBC BRASIL. Medir o êxito de um país pelo PIB ainda faz sentido? 20 abr. 2014. 
Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140418_pib_mm>. 
Acesso em: 20/02/2015. 
O PIB é um indicador amplamente utilizado para medir o tamanho e a 
riqueza de uma economia. Entretanto, vem recebendo críticas como 
indicador do bem-estar humano. Considerando este contexto, avalie as 
seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. O PIB também não leva em conta questões como a degradação ambiental, 
falta de segurança ou desigualdade. A exploração não sustentável de recursos 
naturais, os gastos com aparatos de segurança por parte das famílias que 
necessitam se proteger da violência urbana ou o crescimento da renda apenas 
em extratos mais altos da população são todos contabilizados como aumentos 
no PIB. 
Porque: 
II. O PIB contabiliza as transações econômicas que têm valor de mercado da 
totalidade dos bens e serviços finais produzidos num país durante um intervalo 
de tempo. 
A seguir, assinale a alternativa correta: 
 
 a) as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 
 b) as asserções I e II são proposições falsas. 
 
 c) 
as asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. 
 
 
 d) a asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. 
 
 e) a asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

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