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Sardella Curso de quimica volume 2

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SUMARIO 
UNID.1-CAP.1-AS MISTURAS.........................................................................PAG. 2 
UNID.1-CAP.2-AS SOLUÇÕES........................................................................PAG. 7 
UNID.1-CAP.3-ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA.....................................PAG. 32 
UNID.1-CAP.4-PROPRIEDADES COLIGATIVAS..........................................PAG. 48 
UNID.2-CAP.1-AS REAÇÕES QUÍMICAS E A ENERGIA...............................PAG.82 
UNID.2-CAP.2-OS CALORES DE REAÇÃO..................................................PAG. 99 
UNID.2-CAP.3-LEI DE HESS........................................................................PAG. 108 
UNID.3-CAP-1-VELOCIDADE DA REAÇÃO................................................PAG. 119 
UNID.3-CAP.2-FATORES QUE INFLUEM NA VELOCIDADE.....................PAG. 129 
UNID.3-CAP.3-CATÁLISE............................................................................PAG. 146 
UNID.4-CAP.1-O EQUILÍBRIO QUÍMICO E SUAS CONSTANTES............PAG. 156 
UNID.4-CAP.2-DESLOCAMENTO DE EQUILÍBRIO...................................PAG. 170 
UNID.5-CAP.1-EQUILIBRIO IÔNICO..........................................................PAG. 183 
UNID.5-CAP.2-O MEIO AQUOSO...............................................................PAG. 195 
UNID.6-CAP.1-CONCEITOS FUNDAMENTAIS..........................................PAG. 228 
UNID.6-CAP.2-PILHAS................................................................................PAG. 233 
UNID.6-CAP.3-ELETRÓLISE......................................................................PAG. 261 
UNID.7-CAP.1-AS RADIAÇÕES..................................................................PAG. 282 
UNID.7-CAP.2-A RADIATIVIDADE ARTIFICIAL..........................................PAG. 307 
UNID.8-CAP.1-O ESTADO COLOIDAL.......................................................PAG. 324 
UNID.8-CAP.2-REGRAS DAS FASES........................................................PAG. 337QUESTÕES DE VESTIBULARES-PERGUNTAS......................................PAG. 343 
QUESTÕES DE VESTIBULARES-RESPOSTAS......................................PAG. 373 
 
Ctpítulo I As mistuÉs 13
Copíïulo I
Ás mÍsfuros
Conceifo
Vamos supor que você coloque num copo certo volume de água e a seguir acrescent€
um pouco de âçúcar. Ao fazer isso, você obteve uma t ,.stl,'d (mistura de âgua e açúcar)
Do mesúo modo, se você colocar água num copo e em seguida um pouco de óleo, ob-
terá também uma misturâ (mistuÍa de água e óìeo).
Então:
Mí\íuru é a reu ião de atuas o mais espécies químìcas difercntes.
ClossiÍico@o
As misturas podem ser classiflcadzis em homogêneõs e heteroSêneas, conforme a 'latu'reza dâs espécies químicas.
Veja:
l) Misturu de ág a e açúcar:
O açúcar "desapare€e" , ou seia, é disseminado
na água, con ferindo ao sislemalulI. único aspec'
to,'rmaú ica fase, Portanlo, ê w sistema mo-
'-* 
" .'-tutìuìa*qË'-dtsôilgr 
j 
- i 
À ' " ;-" +lÍ.í'q"*h+.,sËÚal J " -."
Mistura de duas ou mais espécies quími-
cas diferentes que apresenta as mesmas
DroDriedades em toda a sua extensão.
Mistura de duas ou mais espécies químicas
diferentes que Íão apresenta as mesmas
DroDíiedades eÌn toda a sua extensão.
Toda mistura homogênea é um sìstema
monofásico.
Toda mistura heterogênea é um sistemâ
polifasico.
=*"w!
2) Mistüra de água e óleo:
misluÉ hebrogênea
5) Mkturu de água, açúcar e óteo:
risiuÍâ hetemgêned
3) Misturu de ógua, cloroÍómío e óteo:
O óleo náo desaparece' .ouseja, nâosedisse-
mina na água, conferindo âo sistema do,:r as,
pectos ditrìntos. duo.Iases: uma de àgua e ou_
ría de óìeo. Po anto. è um sìstema difítsico.
Este é um shtema com tés aspeqos disíintos,
rrasJfaJ6: uma de clorolôrmio. uma de ágla e
orÌtra de óleo. Portanto, ê vín sistema trifósico.
nistuía hererogônea
4) Misturu de ágaa, clorofórmio, mercriio e ó!eo:
Este é um sistema com 4raírc aspectos distìn
tos, quatrc fasest ]uma de meÍcúrio, uma de clo,
rofórmio, uma de água e outra de óteo. poÍan-
to, ê üm sistema tetrafásico,
Enquanlo o açúcar se dissemina na água, conç-
tituindo umâ fase, o ól€o não se dissemina €
constituì outÍa fase. Poltanto, este ê um .r,irê
na di,fiisico.
mirtura hetercgônsa
.. _. ObseÌvsção: Os sistemâs difásico, trifásico, tetrafásico etc. são cham ados sistemas po-lìf icos.
\
A disseminoçõo
Quando fazemos uma mistum de duas espécies
químicas diferenres. pode ocorrer â dis(eminaçào.
sob forma de pequenas partículas, de uma espécie na
outra. Havendo disseminação, obtemos um sistema
que Íecebe o nome de d/ìçp€r'sâo,
Na dispersão, a espécie quimica disseminada Ìla
forma de p€qu€ms particulas é chamâda dr:tpeffo,
enquanto a outra espéc\e ë chamada dispersanle ot)
dispergente.
De acordo com o diâmetro médio das partícìrlas
do dispeno, a dispersâo s€ classifica em so/rçao, d,i
pe8ão coloídltl, súspensao e emulsãoi
t 
-1,' 
Ij 
'q-'ú lI roÀ |*--7*
l )
Asslm, temos:
So/rção: dispersão em que as parliculas do disper-
so apresentÍÌm um diâmetro médio de até t0 A.
Nas soluções, o disperso recebe o nome de Jolrto
e o dispersante, d€ so/venle.
Exemplol
Mistr{ Í4de àgua J disperso = soluto(açucaa
e açÚcar I di .per.anre (olvenle (água)
Dispetsão coloidal: dispeÍsão em qüe o diâmetro
módio das paÌticulas do disperso fica compÍeendi-
do entÍe 10 A e I 0o0 A.
Excmplos:
Fumaça, rebìina e geléia.
Faça em casa as soguúìles mÉluÍas e
chssìÍlqwas en hontgêìNs hetetugè
l) Adicione unE cDlherlde úá)de salds cD
rinha num Fpo úeio de água e aqile.
2ì Adici0ne uma colìer (de shá)daólèo num
copo chsio de água e agite.
3l Adicione um rolh8r lft mpa) de álco0l
num mpo cheio de áquâ e 3site.
4) AdiDìone umâ mìhDi lde chá)desald0 c0
linha num copo chei0 de álcool e agitD.
2)
0s diâmetrcs de partículas são medid0s
nas uiidades ,r4rtitl, l{l e nìcôretu
.L&ì,
rÁ- l0rNmerl1m'r0-rcm
l i rm-101Á-l0rrm
A denominaçâo ,rrrrrizero suÍgi0 èm
| 968 em substituiçâo a /rlcror, pois, rigüc
samoilE, sle lsmo é denominação de um
prelixo q!È slgniÍir. a nittonésina Fane:
l , rm_10_om
16 unidadâ i Esrudo das dispe6õ6
3) SuspensAot dispeÌsão em que o diânetro médio
das particulas do dispeÍso é superior a I 000 À.
Na suspensão, o disperso é sólido e o dispersanre,
l iquido.
Exemplol
Leite de magnésia.
4) -Emrbio: djspeÍsão em que o diâmerro Ínédio das
pd-Ì \u la, do dbper.o è .ur ìer ior a to00 
^. 
Na
emulsão, tanto o disperso quanio o dispeÍsanre
são líquìdos.
Exemplosl
Leite e maionese.
ffii ExeÍcÍclo resolvido
Ë81) Convêner 10O À em cm e rm.
l fm- loaÁ =,o."-J
y +1ooA-x _1
- , loo.104^ ìoa
"=f f i=,o '
Entãol
100À ê 1o ôcm 
- 
19 zu-
Rospostâ: 10 6cm e 10 ,rm.
ffi ExercÍcr'osdeoprendizogern#:ffi+Féffi,H,ffi"ffi i#8,.
I"{l) Converlâl
a) l00cmenÀe,]Di
bl 5 l ] Int Í lAe cni
0 0,01 Aernueir 'n.
EA2) O diâmeho médio das paniculas do dispeno nüna dispúsão é de 5 . l0 : À. Con base nese dado, clasìfique ssa
f,43) Classifrque üma diry€$ão qm aDresnra diâmelÌo módio d6 parthulâs do dìDeno de 3 . l0 : l1r.
iiiii!!:ili:iiiiliilir i .!1ú.!" !i
:;:i::,j iri::r: ':, i j-qij:!:::i::;:j;ìi;
801) São conhecidas as mÊdidas (x)do diâíEtto nádio das FníDuhs d0 dispeBode qualÍodispeGõet a, B, G e0
oen!Íe ef$. ds.cubÉ qual é srrtd, e qual ê dispeaão coluilÊ|.
r -5 l0rcm x-1,5.103Â
câpírulô1-r'émisruras l7
- -_ c
I
í8 unidâdê 1- EÍúdo d6s dispersóes
Copílulo 2
Ás soíuções
ClossiÍicoçüo dos soluções
Para classificar soluções, adotamos os seguintes $itêÍiosi estado de agrcgaçõo, razão
soluto/solrente e nalureza dos panículas dkperses.
Estodo de ogÍogo@o
De acordo com este critéÍio, as soluções podem seÍ sólidas, líquìdos oü gasosas:
1) Solução sólida:
Í soluto: sólido, Iiquido ou gasoso
I solvente: sempÍe sóÌido
Exemplos:
a) Liga d€ cobre e níquel- solu(o: niqueì (s); soÌvente: cobre G).
b) AmáÌgama de ouro - soluto: mercúÍio (r); soÌvente: ouro (s).
, c) Liga de pâládio e hidrogênio - soluto: hidÍogênio (g); solvente: paládio (s),
I
2, SoluçAo líquida:
' I soluto: sóìido, líquido ou gasoso
I solvente: sempÍe ìiquido
Ex€mplos:
a) SoÌução aquosa de sacarose - soÌuto: sacarose G); solvente: água (l).
b) SoÌução aquosa d€ álcool - soluto: áìcool (r); solvente: água (J).
c) Solução aquosa de oxigêÍ o soluto: oxigênio (g); solventer água (I).
3\ SotuçAo gasosa:
{ soluto: gasoso
t sorvenrc: gasoso
Ex€mplo:
Ar atmosférico filtrado.
Rozõo solulo / solvente
Dependendo da quantidade de soluro em relaçao à quantidade de solvente, as soluções
podem seÍ diluídas, concentrados, saturadas e supersqturudas.
I
i,
ï
19
NoluÍezo dos porficulos disp€rsos
Em função da natureza das paÍtjculas dispeÍsas, as soluções podem ser /rolecrlíÌres e
Ì)
2\
SoluçAo moleculal: qrando aspartículas dispersas
são moléculas.
Exemplo:
Solução aquosa de sacarose,
Estas soÌuções recebem também o nonÌe de so/r-
çijes nAo-eletrolíticas e não conduzem corrente
Sotuçtto ìonrca: quÃndo as paflicutâ\ di\per,a\ ,ào
ions ou então ions e moléculas.
Exemplos:
a) Solução aquosa de cloreto d€ sódio (NaCl):
NaCt-Na'+Cl
b) Solução aqüosa de cianidrero (HCN):
HCN=H*+CN
Estas soluções recebem também o nome de so/,
Ções eÌetrolíticas e coÍrduzem corrente eÌétrica.
20 unidad€ ì -Eíudo dâs dlsp€Ísõêç
A dissoluçõo
L . - Vamos aprender um pouco mais sobre as soluções liquidas de solutos sólidos. A disso-
lução corresponde à disseminação do sólido, sob a forma de partículas com diâmetÍo mé-
dio de are l0 À, no seio de um l ìquido.
Esse processo de dissoÌução ocorre porque as moléculas do solvente bombardeiam as
pârtícuìas peíiféricas do sólido, arrancando-as e mantendo-as dispersas, devido prircipal-
mente âo fenômeno da solvatâçào, ou seja, a partículâ arÍancada fica rodeada por molécu-
las do solvente.
ObseÍve, no esquema abaixo, o que ocorre na dissoÌução do cÌoreto de sódio (sólido):
NaCl(")-Naà)+Clúq)
ois.olüçÍo do illclr,l
O píocesso de dissolução depende dos seguintes
fatores:
l) ConcentraÇão: Â dissolução é tanto mais iÍÌtensa
quanto mais diluida é a soìução. Isso significa que
é mais fáciÌ dissolver uma substância em água pu-
Ía do que em água contendo algo já dissolvido.
2) Estodo de subdivisão do sólidot A dissoÌução é
tanto mais irtensâ quanto mais subdividido está o
sólido.
3) Temperuíurat De modo g€râ1, a dissolução é mais
txpriôftios
1) Pequ dois copos conlêndo água; em um
deka sdicione um '10ÍÍãd' de açúcar e
no outô un pouDo de açúcar ÍsÍinado.
À!íc tm quàld0les a dirsolúção é mais
ÍáNil?
2) Psque dois copos; em um deles coloqüe
áqla gelada s no oúÍo ágoa Íerrenls.
A sêqúiÍ, adicione úm pouco do sal em
cada um e agnq tm quldslss . dirrolu,
ção á rhÈ fácil?
intensa a temperâturas mais elevadas.
' ' - :
capturô2 assotucoes 21
CoeÍicienle de solubilidode: o indicodor do sofuloso
Entende-se por co€lcje,te de solubilìdade (Cs.) a qua íidade (ge:tr.lmente em gÍamas)
ecess'iia do soluto paru fotmar, com uma quantidade-pachão (geialmenre em litros) d,
soh'enle, uma solução saturuda e determìnadas condìÇões de temperatúra e prcssão.
A variação do coeficiente de solubilidade da subsrância em função da temDeratura Do
de'er aral iada graf icamente. {scurvasobr ida.numsi. temadecoordenadasreìeSemono
me de cur|as de solubilìdade.
A cuNa de solubilidade é um gráfico que indica o coeficienre de solubilidade de umé
subÍância em funcão da temDeratura.
CuÍva dG lolubilidsde do K 0l
Solubilidado
2ô0
240
z2t
?00
180
tE0
140
120
10
8
0
z
10 20 30 10 50 ü0 ?0 80 90100
Veja, ao lado, a curva de soÌubilidade do ni-
trato de potássio (KNOr), construída de acordo
com os seguintes dados, obtidos experimenÌal-
CoefibierÌte dê
CsN,.r = 357 g/L(0'C) Sáo nece'sàr io, J57 g de NaCl em I L de água
para formar uma solução saturada a 0ÒC.
Cs\,.I = 360 s/L(20"C)
Sào necessaÌios 360 g de NaCl em I L de áCua
para Íbrmar uma solução saturada a 20oC.
CsrNnr = .16 g/100 e (30'C)
São necessarios 46 g de KNO. em 100 g de águâ
para formar uma soluçào saturada a 30.C.
l3 0
18 l0
30 20
46 30
64 40
85
108 60
136 '70
t69 80
205 90
246 100
22 Unidade 1 Esiudo dãs dispêÍsóes
Analisando o gráfico, podemos dizer qüe:
l) a região I corÌesponde às soluções insaturadas, ou seja! qualquer ponto dessa r€gião in- 
alca que a nassâ ae XNOr dissolvido é menor qu€ o coefici€nte de soÌÌìbilìdade Trata se
das soìuçõ€s dil!ídds e conceníradas;
2r a resiào ll corresoolÌd€ as soluçòes supersaturadas, ou seja, qualquer ponto d€ssaregião
incl ic. que a ma".a de KrO dis.olvido è maioÍ que o coefrcienre de 'olubi l idade Trala
se das soluções rrsíáveis;
3) a curva de solubilidade é a fronieiÍa entr€ as r€giões I € ll e qualq'rer ponto dessa curva
ìndica que a massa de KNOr dissoÌvido é igual ao co€ficient€ de solubilidade Trata-s€
das soluções sarurddds.
Analise, no gráfico ao lado, âs curvas
de solubiÌidade de aÌgümas substâncìas.
Podemos perceber que, geralmente, a
soÌubilidade aumeüta com a temperalura.
Há substâncias em que esse aumento é bas
tante acentuado (KNO.) e substâncias em
que eÌe é quase imp€rceptív€l (NâCl) No
entanto, existem substâncìas em que asolìr-
bilidade diminui com a eÌ€vação da tempe-
ratura, como, por exemplo, CeíSOJr e
Na,So,.
Poàemos perceber também que exìs-
tem casos em que â curva apresenÉ mu_
dançá bÌusca de direção Isso aconl€ce na
tempeÍatura correspondente à dissociação
dos sais hidratados. E o que ocorre com o
CaCl: . 6HrO e o Na:SOa IOH,O:
CaCÌ: óHrO 30€ 
CaCÌ: 4H,O
cacl , .4H:o ;Fã 
cacl , 2H'o
Na:soa . l0HP tÊ 
Narsol
Ct ÍgJl00 I H,0ì
130
120
110
t0
I
I
t0
ô
5
90 100
4ffi Exercícios reso/yldos ijëlHÍHffJnÌijiít'i:ÏijiiiliiiËËiiii;iii,üilil,{ÍiìÍlLfr1iglÌ$ill{iiir.iilljlir'l
ER2) Uma solução aquosa sãt l râda de acetato de chumbo, prepaÉda a 1a'C com os cuida
dos necêssários, pesou 45 s e poÍ evaporacão lorneceu um resíduo sólido de 15 g Cal
cular o Cs do sal a I8 'C.
Admitindo que a massa da quãntidade pâdrão do solvente sêjâ de 1OO g' podemos calcu
lar o Cs com a seguìnte fórmula:
100
L
cs
: ìõd -
t'
E.tão:
f m, 
= 1 5 s (massa do soluto)
1 m 
= 45 s {massa da sotução)
I m, = 45 - '15 = 30 s {massa do solvente)
Cs = 10O Cs = lOO. 153õ=
r r - 50 g/ ' lO0 g
Besposta: Cs = 50 g/1OO g.
ER3) A solubiljdad€ de um salaumenta tinearmente com a temperarurã. Sabe-se quê, â 1Oo C.
50 
-g-dêsse 
salformâm, com água, 3OO g de sotução sâturada. Aquecendo essa sotução a
50oC, â satuÍaçãosó é mantida se são acrescentados tOO g do sal. Catcutaro coêfi;ien
te do solubi l idade desse salem água a 35oC.
Vâmos detêrminar o coefìciêntê de solubatídaoe, Ìomanqo
drão de água. Ìemos:
r^ô. I sar =5u9ru"t 
lsorvên; 3oo-bo - 2soo - cs -
Como a quantidads-padrão de água é de 1OO 9, vem:
soq x 50 IOO
z-so g t otiã - x- - 'zso 2os
Loso, Cs = 20gl1OO9 (1OoC).
"^,^ fsat 
= 50 + IOO = 15Oqbu"u 
Lsolvente - 2sos 
--- 
- cs - l5os/25os
lOO g como quanridade pa-
50 s/25O s
l5O q x 15O. IOO
250ã: íõõg - ' : - - - r5o-
Loso, Cs = 60 s/1OO s (5o'C).
Dsí:
:60s
60 x x-2O 6o-x x 20
so ss 35-10 * 
--r5 - 2;- - 25 i60-rr 15 lx-2oj '
+ 15OO-25x:15x 30o + -25x 15x = -15OO 3OO = 4ox = t SOO = x = 45
Rssposts: Cs = 45 S/1O0 s (35"C).
24 Unidade 1 Estudo dãs dispeFões
#i$i ExercÍcios de oprc ndÀogern lrliffilffil{StHiiiwiffiffi!Ìlii
EA4) Cìaslifique, quanto âo estâdo de agegaçào, ar se- b) o Css, á óooc (quantidade-padáo de água:
guintd soluçoes: 100 d.
a) aÍ atnosféÌico filtrâdo Süponhs que a vdìação da sôlubilidade rÌn tunção
b) NaCl dissolvido en áeua dâ lemDe'aluÌa sejâ linú.
c) aelona e áeua
d) iodo di$olvido cn clolofórÌnio f, lr) As cuívas de solub'lidade de dois sólidos, A e Ì,
e) lisa de cobié e zirco en água, são dadd no $suiÌte sÌríficol
EA5) Claiifique, quanto à iaturz dd pãnícìlA dis
persâ!, as sesuiíles soìuÈ\: _. T 
_
ar HCI en agua d) \ãr.O. em asLa :: I
b)C,HrO,enásua e) àlcoolúmum e âsu{ l : l - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
o Niott. 'n áeuà r51 B
r^ó) Dê o sisni'iedo deì l3l //
a) cscea = 2sll(ooc) zo+,------ - - --/ _
b) CsNoj = 1ó ploo I (3ooc) l5r
c) GM:nr = 410 e/l 000 e (9{ì" q r[ï----------1
5t Idl CsMd =.] ,6e/ l0g{200c) " l i "c- i ,>
{ [Anl romm agiados 3a I de 0irBo de ciìcio coo 25 s ì[ 20 30 lÍ 5Íì
V I ?,: l.'j:.j-o^ïÌi:i:.',.ïr3l^ï,i^"_ïi:"-.. a) Dnsorvendo 20 s de  cn r00 trú de ásua a
ma$a d€ una soluçâo salunda que conkihã l7 s
desse saì na lmDqâluÌa co.sideradâ.
- poÌ fiÌtaÉo loÌaÍn oblidos 57,5 s de soluçâo saru' " :;:: "-:: :: :,: 1ì:l: l;l ï :: :::
nda. caicute o cr do sal a ls"c 
u"t e, en 3e8uìqa, aoarxÚoo a ImDeErüÌ5
pda m" C, que tnâss de A mtrtirüã diisolúda?
{ [ sì A unâ deteÍninada knDeÌaruE. o cs do rcdero de b) Dìssolverdo 30 I de I eÍn 100 nL de ásuâ â
\-./ soaio i C. rm ci r00 e. iatcute â mâssâ de àsua ne 50'C e, m sguida, abâixando a tempelãtün
asária para inpanr unasolução salüEdã qle 
pam 20oc' que nasa de 0 preciPih?
contenhn 12,ó g des$ $l na tcmpeÉlüa consi c) Detenhe o cotficie e de solubilidade de tr
/-\ deÍaú. a 
ì00c.
/ \ d) En qüaì teÍnp.ratuE os.oelicienles de solubili-
I elctj torar mi{úador e agiudo" 200 s de .ulÍalo de dade d< A e I são isudi\]
\-/ amónio úm 250 s de ácua. bultirdo Dm si\rcna /^
heleosêneo que, Dor ÍIração, ionèceu 5 g de Ìesi- [ EArrlo coelìcmte de solubiüdade de uo sal, núma deter-
duo. Calcule o Cado salna tenp€ratura eÍn que a \-./ninada kmpeÌarum, i d.6E s/100 I Calcuh a
EAl0) Sabe-$ que, a m"C, 30 s de ün sal rornârn
con 200 I de água um blução sstuÌâda. A 800 C EÂú) Foram niíurados e agirrdos 100 g dc sulfâro de sò-
são neúessári$ t0 g dse sal, dislolvidos em 26S g dio con 750 s de âgua a I E0 c, restraúdo uÍn sisre-
de água, Darã da unã solução saluúda..Cãlcük: ma heteÌosêneo. por filÍãção d6se sislenâ ioÍan
a) o Csd a 40" C (quârtidade'padáo de ásuâ: oblidos 900 I de solução satundâ. Calcule o C! do
lm c); sal a 180 C e a nassâ do Esiduo da liltÌ4gão.
EDzl A solubilidade de um sslem água va â lineammro com a remperatuÌa. Â 30. C.30 s d6s0 satÍ0Ímam gom
óoua 180 g & uma solu9ão satuEd.- Tâls0luçã0, quando aquerid! . 70'C, *ige o acÍéscimo de tuis 45 q
do sal oac m|Íer a satuhcão. Calrule 0 C€ do sall
ã) a 30'Cj b) a 70'C; cì a 50" C.
Admita 100 I c0m0 quânrìdâdÈpsddo de águâ.
25
As concenlÍoçôes dos soluçÕes
Exìstem difeÍentes râzões que podem ser estabelecidâs entre as quântidâdes de solutc,
solvente e solução. Tais razões são denomiÌÌadas gener'cameÍrte concentmções.
qs quântidâdes 4e soluro. sohmle e soluçào podem çer expressÍts em massa ag. kg e1c.l.
em vol!ìme (mL. cmr, L el,c,, ou em nìirnero de mols
Os tipos mais comuns de concentração são üt!.1, (T), fação nolar (\), densídade abso'
luta (d), co centração conun (C), cotcentação nolar (M\ e co cenúação nolal (\).
Ífulo
Chamamos de tít,rao de uma solução a razão estabelecida entre a massa do soluto (mr)
e a massa dessa solução (m), ambas medidas na m€sma unidade. Assim:
i
l
l
tm,
tm
IT
= massa do soÌulo
= massa do solvente
= mì + m1 = massa da solução
= titulo (número pulo, isto é, sem unidade)
Podemos conhecer a porcentagem em massa do soluto na solução fazendo:
Assim, se o título de uma soluçào é 0,2, isso significa que pr : lM . 0,2 = zoolo.Is-
so quer dizeÍ que a solução apresentâ 20q0 em massa de soluto e, evidentemente, 80qo em
massa do solvente.
E Exercícrbs rêsofudos re
ER4l Umâ solução é preparãda dissolvendo 50 g de açúcâr êm O,45 kg de águô. Ouâl o título
dessa solução e qual a porcêntagem em massâ do soluto?
O açúcaréo soluto: mr = 50g.
A água é o solvente: m, = O,45 kS = 45O S.
Entãol
'= ;,i,;; - r=Eõ#+6õã= -ffi 
- íiliiË1ffi
26 Unidade 1 Esiudo das dispéÍsõ€3
pl = 1OOT = pr = 10o o, l
Besposta: O,1 e looó em mâssa do soluto
EB5ì Uma solugão contém 15 g de saldissolvido em certa quantidãde de ásua Cãlcular a
sa dâ solução, sabendo que elâ contém 80% em massa de solvente.
O sal é o soluto: m1 = 15 g.
A água é o solventer 8O%-
Como há 80% de solvente, os 2OoÁ restantês são de soluto Então:
ì roo 1b, m-- . i5S
100% - m | 2u
Este píoblemã podefia também sêr resolvido com o âuxllio das fórmulas:
p - ìooÌ r 20- ]OOT è r õ-o 02
| 
- - 
= 02- ; - m- o,"z -75e
Rêsposta: m = 75I.
f,Ar4) Una solü9ão coÍlém 30q0, m nãssâ, de solulo EAIT)
Sabendo qü€ a quanìidâde de solvent é de 56 s, dÈ
temine a Íía$a dssa solução.
EAls) São dissolvidos 45 g de hidÌóxjdo de sódio em
água. Calcuìe a na$a de água, sabendo que o solu-
to.orcsponde a 150tu, eÌn ndsa, da solugão.
f,Âró) PftpaÌaie uÌnâ solução dissolvendo'se 8 e de saca_
rose en 192 g de água. Qual é o Ü1ülo dessa rclu_
ção?
E03) CãlNle a mase de ágú que deve evapoÉÍde 320 q de uma sluçâo aquNa slina a 5% em mNs, a limde
0ue a solutão Ésullanle conlenha 8% de totuto em mass
Dereinine a poftenlágeÌn, en massa, do
una solüção que contén ?5 g de nitrato
dissobidos en 0,425 kg de ásua.
f,ÂlE) O títuÌo de una so1üçã0 á 0,25. CahìIe a
EA19) O títülo de uma solução é 0,15. DeÌeúnine
solulo, sabendo que a do solvente é de ó0
do solvenle. sâbeido qüe a do soìüto è dd
27r
FÍoÉo molor
Para uma soÌução, sâo consideradas düâs frâções molaresi à Jração nolar do soluta e a
1ì.Ìção nolar do sobente.
FÍação üoLar do soluto (xr) é a razão estabelecjda entre o número de mols de moléculas
do soÌuto e o númeÌo totâl de mols de moléculas da solução.
Fruçãa malar do sobente (xr) é a lazão estabeÌecida entre o número de mols de moÌécu.
soÌvente e o número total de mols de moléculas da solução
número de mols do soluto
número d€ mols do solvente
fÌâção mola! do soluto
fÍação moÌaÍ do solvente
de mols pode ser calcuÌado âfavés da Ìãzão massa por mol. Assim:
se provar que para qualquer solução a soma das frações moÌares (soluto e solven
pre ìguaÌ â 1.
+x,= t r r + n, Ì r r +n,- nr+n1 r ì1 +n2
ma soloção contém 5 mols de moléculas de soluto dissolvidos eÍn 20 mols de molé
ulas de solvente. Dêterminar as íÉçóes molarcs.
I
ln"=20
ercícios reso/vldos iiffi,ii,ëiiti*lï,Ëii$Írì'$*,t'ii'ãìi'itH; liì!ËSIiF"f+f.*'lllü't
' . : 
L
Besposta: r r : O,2 e \=O,4.
Unidâde 1 Êstudô dás dispersóes
ER7ì Sãodissolv idos 12,6gde HNO3em 23,49 deásua. Calculãrasí Ía9Õesmolãresdo
to e do solvente des$ solução
THNo3éosolutb ,n.- 
1f , : ,6 - o,z
t - -
LH,oeoso&entê ' n,- Ër - r ,3
n, O.2
n, 1.3
R€spost. : x j = O,13 e x, = O,87
= O,13
= O,A7
5l,l g de á8ua. D€temine d lÌaçoes
NaOH e da água.
nüna cena ÍÌa5sa de árüa. Calcuh a
dessa solução, sabendo que a lÌaÉo
to é 0,1.
o,2
1É
ã$$t ExeÍcÍcrbs de oqendizagem
f,420) En 356,4 I de ásua são dbsolüdos ó8,4 s de sacâ-
Ìose (CuH,ol). Delennine as iraçoes nolarcs da
sacarcse e da ásua.
EÂ21) Nma dadainâda solução, o iÌjmso de noh de
soluto á a Ìerça paÍe do nún Ìo de nols do soì_
vente. Descübn 6 lÌ49õer nolarcs do solulo è do
ED4l uma soluqão aquosa ds ácidD niÍico lHÍ'los)ãpreseíh Íaçã0 molâÍ de solulo iquala 0,1. Cahul. ã
9e4 em íÌìa$a, do HN03 nessa mìução
Densidode obsoluto
Densidade absolúta (d) de uma sPlução é a razão estabelecida entre a massa e
dessa soluçãol
= massa da soÌução
= volume da soÌÌìção
= densìdade absoÌuta da solução
Assim, se a d€nsidade de uma soÌução é de 200 g/L,isso significâ que cada
ção apresenta massâ dea00 g.
EA22) Una soluúo collm 6 g de NaoH
X^23) Uma soìuqão cofiú 29,4I de HrSOa
!q,
l ï
lai
[ ._
rcsolvido
lar a densidâde absotutã de umâ sotução que apresentâ massâ de 509 e volume de
= 2OO cm3 = O,2 r
- 2OO cmr
- 
d: : :4 
-
ç9!r!!19!:ìf !91!!9!L?9
d = O,25 S/cm3
= 250 S/L
: IO
quê, para transformar g/cm3 {ou S/tnU em 9/r, dêvemos mukipiicãr por 1 OOO:
: d = O,25Slcm3 ou d = 25Os/1.
absoÌDla de ma soìüção é de 1,2 g/cmr.
o volüne ocüpado. sâbendo que a massa da
éde48g.
Í
cte aprendizogem #jì$ffiiitiíIdili$ird|,fftrr$lH$trliiHËi$S'ilìlÍÉ
xÂ2ó) Á ndsa de una sotuçào é de 86,4 s. Caìcile o vo-
túme. eo ìirÌos, dessa sotuçà0, que ã!Íesenra una
dmsidade de 2,7 shm '.
f,427) A densidade de una olução é de 0.E g/1. Dúsmì-
ne a nassârdessa $lu9ã0, qüe apresenra um votu,ne
ExercÍcios de f ixoçdo tr$ì.ïïs.$.ÌF,fi8ï$?ÈffiRÌìï*Ë]$iliËF,Ëiìii,,rï
Dê o significado das seguintes sentên-
a) Uma solucão apresenta tÍtuto ioual
a o.2.
b) Uma solução a 1O%, em msssa, de
Uma so[]ção apresenta densidade
de I 2O0 g/1.
Uma solucão a 17%, em mâssa. de
NHaCt possui 50 s de sotuto. Ouât .
massa de água nessa soiução?
EF3) Oua a porcentagem, em mãssa, de
soruro nLrma solução prepaÉda peta
soluqão apiesent! massa de 30 s e ocupa un
c de 40 cn1 Qual é a süa densidade absolurã,
clL?
dissotucão de I9 de NaOH em 92 g de
EF4) Dissolve se Í mot de motécutas HCI
em 963,5 g de águã. Cstcute a porcen-
Ìagem, em massa, de HCt nêssa sotu
ÊF5l São dissolv idos 68 s dê (NHJ,S êm
342 g de águâ. Descubra as Í;çôês
morares do sotuto e do sotventê dessa
EF6) Calcule a mãssã de 5OO cm3 de uma
sotucão cuja densjdade ãbsotura é de
20O g/1.
Unldâdê ì - Estudo dâs disDe6óes
ConcenlÍoÉocomum
Concentração comum (C, de uma solução é a razão estabelecida entr€ a massa do solu-
to e o volume dessa soÌucão:
onde:
í m1 = massa do soìuto
{ V = volume da solução
LC = concentração comum
Assim, se a corcertração comum de uma soìução é de 300 g/L, jsso sjgnifica que cada
litro da solução contém 30O g de solüto.
E impoÍtante não confundiÍ densídade absoluts coín co ceníração comum d€ uma so-
lüção. Veja:
d = 300 g/L + cada liíro da soluÇão apÍeseÍta massa de 300 g (a massa da solução
é de 300 g).
C = 300 g/L + cada litro dd soÌüÇão conÍëm 300 g de solulo la massa da solução é!
Portanto, maior que 300 g).
Agora que vocêjá conhece titulo, densidade e conceniÌação de umasolução, vamos es
tabeleceÍ uma relação entre essas gmndezas:
T=!! +m,=mT
Nessa relação, a concentração e a densidade devem ser expressas na mesma unidade.
'i'dr.ì$ ExercÍclos reso/yldos $I11ïìisïìt1ìï*'iìiiiif,rì1il,l1ÌììïÌilïlli'iÌì11ìì1ììllrlìlnrlì11ïlìçiïrFn{sw$
ERg) São dissolvÌdos I g de sacarose em águã suíiciente pârã 5OO cm3 de solução. Oual é a
concentracão comum dessa soluÇão?
í A sâcaíose é o soluto = m, = 8s
ìv=5oocm3=o,51
^ 8q
": v 
= u= sooãm-l -
^mT
CL
0,5 L
C = 0,016 g/cm3
= 16 g/ t
16 g/r .Resposta: C = 0.016 s/cm3 ou C =
ERIO| Uma solu(àode Na)COl apresenlã densrdade isuât ã1.15g,cm".Sãbendoouel50o
dessa solucão conrem 60 g de Na.CO,. catcutar ã concentracào cohum dessa sotução:
fd = r , r s s/cm3
1 m = 15Os
I m, = 600
- 60o,=m = 
' : i6õï -
C=dÌ + c=1,1s:o,4
Respo$tãr C = 0,46 9/cm3 ou C:460g/1.
f,432) Por evaporaÉo, 20 nlde um sohção aqüosa de
NaCl a lJl70 m pe$ dão 3,ó g de resídüo. Calcule
a dersidade d6sa solìr9ão.
f,Â33) São dhsolvidos 50 e de um sal en 200 c de ásua, oí-
sÌDando uma soÌüção cüja dújdâde á de 1,2 &/ünr.
Deterújne a conerlÍa9ào comun dssa solüção.
f,ÂJ4) CaÌdh a concnlÌa9ão conuÍ dc um blução de
1,5 s,ínlde densidade, sabendo qüe ela $ntén 2j I
de suìlìrto de môijo dissolüdos em 275 I de ásüa.
ConcenlÍoÉo molor
. 
('unLcnttuçào nolar | \'t I de umâ soluçâo é â râlào esrabetecida enrre o número de mols
oe morecutas do \oluto e o \ otume. em ì iúos. dâ .oluçào:
M_
I n - número de mol. de motêcutas do çotuÌo
{ V = volume. em lrrros, da sotüçào( M = concentração molar
&
ffi FxercÍclos de aprendizagern W
EA28) Calcüle a conanlÌação comun de üma $lugão qüe
apresenrz volume de 800 cmr e contém 20 s de so,
[Á29) São dissolvidor 400 g dc clorelo de sódio en á8uâ
suficieile laÌa 2 L de mlugâo. Qüal é a conenúa,
Éo conün dessa solução?
EÁ10) A concdÍãÉo coÍìum de üma soluçzo é de m dL.
D€teÍnine o voìume dessa blucão. sah€ndo oue ela
co ér ?t s de ioluto.
lAJl) Delemiie a mass de NaOH dissolvjdo en álua
süficienle pan 600 cnr de solução. *j, ,o"ceúa-
ção cornun á de 0,7 g,/cnr.
Unidade 1 Esludodasd
A concentração molar é tambêm denominzda molaidade.
Assim, se uma solução é 0,5 moÌaÍ (0,5 M ou 0,5 mol,/L), isso signiÍica que cada /t/o
da soluÇão.oírtêín 0,5 mo[ de solüto.
Como o número de moìs é dado pela razão massa por mol, podemos estabelecer:
Podemos, ainda, €úabelecer uma relação importarte entre a concentração comum, em
g/L, a concentração molar e a densidade, em g/L:
c.ï =m c\
ou C=M mol l
d_ M mol . , , T_ M mol,-Td
água suficiente para aOO cYì3 de solucão. Oual é â
4L
M = lqll
CV M=
ffi Exercíclos reso/vldos
EB11ì São dissolv idos 19,6 s de H,SOaem
molaridade dessa solução?
H,So4(soluto) = mol j = 98s
mj = 19'6 s
M 
. . t , . v 
= M - gdi i . ì Ì8Ì 
0.25 molr oJ o,?b molar,0,251úr
Bêsposta: M = 0,25 molar.
ER12) Temos 40OmLde umã solução o,15 M de NaOH. Deteminar a mãssa de NaoH nessa so_
lução e a concentrãção comum,
M = O,15 molar I
V = 4OOmL: O,4 L I
mol j :409 l
Rssposta: m! = 2,4 g
M= - +r- -
c=M.mot1 +
e C = 6 s/L-
o,15 = 4õTàZ - 
m1 :2.4e
C=O,15 40 = C=69/t
Srp&fs?:a!_!rf{rrr: .]9g
*'n"'"ïï:,".";:ì:,".ï::"":fl 
:',,11*?"ï"3:""::1"ïï"" j::ïxï:";??1"a jcu,ãracon
v = 20OhL= O,2t ]
f t , .-",to"un it -#ì - 
v- r6f$7 -o.zs
Na2CO3
DUEI Czlcde ã nA\ade HcN que ,]{è fr dissohidâ emãs!à paÉ obnr 100 cd,de sotuçjo 0,ó M.
- ,2Nâ 
+ + CO3
,".'gF'i,./'. ,".Hr,.
i"Ëá: :::H:'3'&1i1ïlï",ï;T,t:'fo:",, üì 
*" Na + é de o.50 mo,/r ío.bo M) e em
Rssposta: o,25 Ìú ísâJ), o,50 M {Nâ+)e o,2s ÍM (coj )_
iïm €ì(e/cÍclos de oprendizogem ffiiì$ffffii,lffiffiffimifffi.
EÀ}t oual c á concenrÉqào motar de uma solucào due_,,",;.;üïï;;..;,1iï;ïi::ïxì:. *," 3..iï,jlii#)1,11,,i ïïfJ:,iil;ijì:,_
* li:"0,*"'1": Ì,n,, o_. N_dcr er ãsla \rom* 
** 
f;[',]: :,:",1ü;ff ï;,,tï:.';:ï:,1:J!'jï
i*ïïJ:Ìì.de 
sruçro. Denbra ã noraÍidâde
rArnca,.u,e d mo,a,,dddr de "ma so,ucàô aquosa de 
'^'"ì:ï'ï;it'üi:,,'":-i':i'.1?;lïiï1,ïï'l;
!iid;i;;5: ffi;ì'ï l.'ïü"J:ïïìi.ï ;ïil'ì: 
'11%i'l '*" 'o 'a e em e q:ao
*'"?:ïI"ïffi ,f,í,,ï#li?iïl":ï,::i'":li,ï
ii:Xïl',ïffï$l'i"ôï ''ção 
em reraçào ao
*" i.l il#Íï:Hïï:: itïïìi iiilïï;it l;L1#il[iiiïJiiÍ! ill]".gx;;i" **",,.,,,.,,,"
34 u-d.d.1 Esudô dás dispê-óes
Conc€nïÍoÉo molol
Concentraçào molal (W\ de uma solução é â râzão estabcÌccida entre o númerc de mols
de moÌécuÌas do soluto e a massa, em quilogramas, do solvente:
. m:(xgl
í rr = número de mols de moléculas do solüto
( m - masa. em quììograma.. do .oìvenre
lW = concentraçào moìal
A concentração molal é Íambêm denominad?' molalüade .
Sâbemos oue n, = ]I1 . e"tao,mol,
-lI!-Lmol," - m;Ge ;.(It
Considerando a massa m, em gramas, temos:
'ffi Exercício resolvido ;i:i!,i,,xìi:!,tliïii'inilliÍir',:r'ixiiÍiiiiii: ii,.íiiiúilliiiiÍiiï:iiíirìÌi{*;iiï*
EB14) Prepara'se uma solução dissolvendo se 60,6 g de KNO3 êm 2 0O0 g de águã. Oual é a
concentracão molal dessa solucão?
Í
Assim, se Ìrma solução ó 3 moÌal, ìsso significa que para cada 1000 g (1 kg) do solvente
existem 3 moÌs do soluto.
KNO3é o soluto = molr =
Aáguaéosolvênte r m,
Resposia: W = O,3 molal.
' lo1 s ì w60,6 s 
I= zooo g I -
l OOOml
. . . tooo.60.6vv = Ìn ,aõõ = u.r mo,al
c€pituro2 Áé slucões 35
W Exercícìos de aprendízagem |Wffi
EA43)
EÀ44)
EÀ{'
[Â46)
EÂ47)
Calole a coMtrtragão nolal de umâ solução peparaú pela dissoluçâo d€ I,7 e de HrS eÍì 800 s de ásna.
São disolvidos 2,Ì4 g de cloreto de anônio (ÌüLCÌ) em 1.64 kg de âgu. Qüal é a nolalidâde dessâ soluçâo?
UÌnâ soluqão 0,8 nolâl âpresentâ 850 g d€ ásua. DesdbÉ o úmelo de nols de nolécÌnas do soluio contidos nessâ
En I 400 g d€ água são disrolüdos Í sm8 de sulfito de sódio (NârSC\), de nodo â obter lm solüção 0,a5 molal.
DissolveÍì-se 39 g de sulfeto de sódio (Na?S) €m r grnnâs de águâ, obterdo-se una solução 0,8 nolal. Qual é o
W Exercícíos de fxação W
EFr) Dê o significado das seguintes sentenças:
a) Uma soluçáo de NaCl aprêsênta concentração de 2 9/1.
b) Uma solucão 0,81ú.
c) Uma soluçáo'1,5 molal .
EF8) Calcule â concentração molarde umãsoluçáo de HrSOa cuia co n ce ntração com um é
dê 9,8 g/1.
EF9) Oeterminê a massa de NaoH que existe em 2 Lde soluçáo 0,1 M dessa bâse.
EFl0) A porcentagem, em massa, dê êtanoì (CrH6O) em uma soluçáo aquosa dêssa substân-
cia é iguâla 46%. Calcule:
a)a f íâção molarda ásua nessa soluçáo;
b) a molaridadê dêssa soluçáo, cuja densidade é de 0,8s/cm".
Er11) Prepaía-se uma solução dissolvendo-se 34 g de nitíato de prata (a9N03) em 250 g de
água. oual é â molal idad€ dessa soluçáo?
EF12) Sáo dissolv idos 6,0 s de uréia ICO(NH,),1 em 90 s de á9uâ. Deteíminê o t í tu lo dâ
solução, âsfrâçóês molarês do soluto e do solventê ê a molalidadê da soluçáo.
ED6) Temos uma solúaão aquosa de HCI 7,3 lV, que contém 24% em nassa de soluto. Calculê a densi
dade dessa solucáo e a sua molalidadê.
A dilui$o de umo solu$o , ",i ' ' '
A diluição é umprocesso que implica o decréscimo da conc€ntração de uma soÌÌrção.
PaÌa consegui esse decréscimo, podemos juntar solvente à solução ou retüar uÌÌÌâ paÌcelâ
do soluto nela presente.
36 unidâdê i - Esludo dâs disp6rsó6s
Vâmos consìderar apenas o acréscimo de soÌvente:
"""""".,"'ry
&
M,: +
Disso, concÌuimos que:
mr : cÌvr Ì
mr : crvl l
nì:MlVr 
Ì
n1: Mrv, J
W Exercícío resolvìdo
ER15) Considere 40 mL de umâ soluçáo0,5 M de NaCl. Oue volume de água devê sêí
adicionado pãra que a sua concentração caia para 0,2 M?
{ 
v, =.0 . r
L M1=0,5M
I v,=t
l r .=o.r t
solução 2
Entáo:
M1v1= M,v, = o,s 4o=o,2v2 + v.= !4;19 =1qs-1o.2
Logo, houve um acíéscimo de 60 mL de águâ {100 mL - 40 mL = ô0 mL).
Resporaâ: 00 mL.
ì
lïtüfiIil
f,A48)
lA,r9)
câpítulo2 as soluçóes 37
Exercícios de aprendìzagem li.Hüïliiïì'ffi{{jftiËXlì{$iÍ$i1H'iqiÍtrülIlr{Íifl#i.!!
Calcde a concenn?9ão mold de ma solüção oblrdâ â pârtir de I L de solugão de KNOr 0,3 M, à qüd são aúesc€ntâ-
dos 500 mL de ásua pm.
Qumdo âdicionânìos 100 cnr de ágìla a um solnção de NaCl, obtenos I L de solução 0,09 M. Detemine a mole;
dâde dâ solução mles do âcÌéscino de á8rÌÀ.
ED7)Temos umãsolucãodeácido clorídr ico lHCl)quêapresenta 2070 em massa desoluto e densi-
dade dê 1,1 g/ÍnL. Oue volume dessa solução devê ser diluído pâra foímar '150 mL dê uma
solução que contenha 8% êm mâssa de soluto e quêiênha densidâde de l,05 g/ml?
A misÍuÍo de solu@es
Vamos estudar três casos de mistula de duâs ou mais soluçõesl
12) Mìstura de soluções que apresenktm o mesmo solato e o mesmo sobe te
ConsideraÌìdo a mistura de duâs soÌuções, temos:
r" , , : \1+%
mÌ:CrVr
mì = c,v,
nì = MrVl
nl = ttlzVz
] " -, 
. 
-r 
= c,. (vÌ +v,) .j
] " " ,*" , 
:M,.(vì+v,) +
W Exercícios de aprendìzagem iflWffi
f,450) 30 mr de solì!ção 0,1 M de HNOr foram âdicioÍâdos a 20 cm3 de soìução 0,2 M do mesno ácido. Calcüle â Írola-
ridâd€ d. soluçâo resultânte.
EA51) Duâs soluções de voìunes ie!âis e de corcentraçõs 0,\ Me 0,1M rolan mistundâs. DeÌernrne â conceotraqào
molar da soìução .esültânte.
f,Â52) I00 ml d€ uÌnâ solução de Caclx de 0,03 g/Íú de concenÌraçâo sã0 misrurados con 200 nú de ourra solução d€
Cracìr, EsüÌraldo uma sÕluçâo de 0,04 s/nr de corc€nhaçâo. Calcule a concenrraão d! sluçâo de 200 nú.
f,Á53) Sâo nishüadd duas soluções, A ô B, de m nesno ácìdo, resuftândo 500 cn3 de solìlqão 0,5 M. Câlcute â corcen,
tação ÍìolâÌ dâ solução B, sahendo que a solução A â!Ésenta volume de 200 cÍl € conce râção Ì M.
'W Exercícios de fxação iW
EFl3) Calculex, conforme o esquema:
V,=0,61
Ml=0,5M Mz=0,2M
EFr/ Í ) Desêja-se preparar uma solução 1 M dê NaOH, part indo dê 400 mL de uma sotuçáo
1,5 M dessâ base. Ouê volume de água dêvê ser adic ionado? Oual o votumê da
soluçáo 1 M obtida?
Ef15) A 100 mL de uma soìução 0,25 M de {NH1)rCO3 sáo adic ionados . lOO mL ds umà
solução 0,5 M do mêsmo sal. Cãlcule a concentraçáo, em sÂ, da sotuÇão resultante.
ÉFl6) Ouevolume dê águâ dest i lada se devejuntaía 5OO mL dê umâ sotuçáo de ácido sutfúr i -
co, de 1,96 g/mL de densidade e 90%, êm massâ, de H2SOa, a f im de se obter uma
soluçáo 10 M?
EF17) Uma solução de ácido nítrico tem 1,35 g/mL dê dênsidãde e 56%, em mâssâ, de HN03
DetêÍmine ovolumê dessâ solução que, diluída, fornece 3OO mLdê sotução 0,6 M.
EFl8) Uma soluçao de ácido niúico de 1,26 g/cm1de densidade conrem 409o, em massa, de
HN03- Oue volume dessa solução é necessár io para, após umâ di tu ição, preparar 2 L
desolução 1 M de ácido nítrico?
22) Mhtura de soluções apresent tn.Ìo solutos diJërcntes que não reagem entre sì e o nesno
Vâmos considemr a seguinte mistura:
I\4r = 1,5lV
Vr = 120 + 180 = 300 mL
de NârSOa
tvr =2 tú
Agor4 ânâlisemos o que ocore:
Tudo se passa como se a solução de NarSOa solì€sse uma diÌuição, passândo do voÌume
de 120 mL para o de 300 mL. Isto âcontece porque a quantidade do soluto NarSOa rão se
altem, pois ele não reage com o K2SO4.
Por oütro lado. o mesmo ocoÍe com a solução de K2SOa, oLì seja, é como se houvesse
uma diluição, pâssândo o volume desta soÌução de 180 mI para 300 ml.
Eítão, podemos corìsiderar que as duas soluções sofÌem rmÌa diluição. Assim, temos:
soÌução de Na2SO4 = MrVr
+ Mr:
. .1 2.120 = À4 300 =
+ Mr : 0,8 molar (0,8 moYL)
: M'V,
2 t20
300
solução de K2SOa = ìÁzvz - M.Vi = 1,5 180: À4 300 +
= M. = 
-o'-!q 
= M, = 0,e molâÍ (o,e mo!,4-)
Logo, â solução resuÌtante é 0,8 molar (0,8 mol/L) emrelação ao NarSOa e 0,9 moÌar
(0,9 mol{-) em rclação ao KrSOa.
Podemos. evidentemente, câlcülar âs concentrâções moÌares em relação aos íoÍìs nâ
soÌução resultarÌte:
Na2SOa +
l l rso4+
2Na- +
2K- +
SO;
SO;
ÊÀst
Então, â solução resultante é 1,6 mol/L em relação ao-s íons Na-, 1,8 mol/L em reÌação
âos íons K* e I ,7 mot/L (0,8 + 0,9) em relação aos íorÌs SOi'
Esse raciocínio, feito com a concentração molaÌ, Pode também ser feito com a concen-
ffi Exercícìos de aprendìzagem 1ffimffiffmffiffiü
EÁí) 500 mL de uÍna soluqão 0,4 M de NâCl são nistürad$ con 300 nL de üÍìâ solü9ã0 0'8 M de KCl Calcule â
concentacâo Íìold dâ solucão Esultâtie en relâção a cada uÌn dos sâis e eú Elâção aos respôcnvos tons
Tenos 750nrde utusluçio 1,0MdeNârsoa e250nLdeuÌnâsolüção 1,0MdeNaCl' calclrleasonce raçoes
moìa€s en Elâção aos sais e en !e1ação aos ions dâ solução €sultarte dâ mislÌu dâquelas solü9ões
32) Místura de soluções apresenta do solutos díercntes que reagem entre sì e o mesmo
Ouando as substâncias Ìeagem enüe si, a determinâção dâs concentrações de cadâ uma
das espéciec, após a misturâ. é ieiLa atrar es do uso do cálculo eslequiométrico'
vamos considemr, então, as seguntes mrsturâsì
a)
-
aO unidade 1-Eíudo das dispêÌsÕes
solução rcsultaÍìÌe
V,= 150 + 100 =250 mL
da solüção resultante emrelâção ao HCl, ao KOH e
Iniciâlmente, descobÍimos o número de mols do HCI e do KOH nas Ìespectivâs
soÌuções:
soluçãodeHcl
lvr - 0,1 lv,ì
vr - 150 mL
Calculemos a concenttação molar
ED8) ÍVistu6m-se volumes iguais de soluçóes l lU de NaCl e KCl Oual selá ã concentEçáo molaí' em
relação aos íons Cf, da solução resültantê?
V. : 250 mÌ- (0,25 L)
À4=?
nKct = 0,015 mol
solução de HCl =t ,=+=0,1 =m + nHcÌ=0,Ì .0,15 =+
= nHcl = 0,015moÌ
soÌução de KoH 
- 
onr= 
Y 
=+ 0,r5: f f =nKoH=0,r5.0,1 =
3 nKoH :0,015 mol
A equaçâo dâ reaçâo que ocone na mrshrm a.
HCl +KOH -> KCÌ + H2O
A paÍir dos coeficiedes dâ eqüaçào. Derceb
f..üffi',í,f"ïiiSÌ ;ïiï.iË;,i^:tï:il::ï:i "[ï lì Hl:ï1."iï;,ïïiï
Como o_s n ú,Ìneros de mots de HCì e KOH s?
-u ^vn. oavendo a prod,rr o. o.o,r 
'no, 
o! ' ,1Ë, l js 
namiqrurânàoexisr i rámai(HCI
Desse modo, na mistuÌa. temos:
. moÌaridâde zero em relaçào ao HCt. pois ele náo exisle;:il:i*'"ri:::f,;""Jil.ï5li"x#3ll;iiï".i.Ëiïiï.:i;*.**
u.=; = r"r : f f i :o,oeu
b)
Mj = 0,25 [4
V1=300m1
CaÌc!ÌÌemos a conceÌìrraçâo molâr da solução resulrante:
soÌução de',soa = v, = 
1: = o,zs = tï 
= na.so, = 0,25.0,3 +
- 
nH:soa = 0,075 mol
V, =300+ 200 = 500 m!
7
42 Unidado r -Esiudo d*dìspeÍsõês
sorüçàode \âoH 
- 
M, 
n) iP 
é 0.9 
n\ 'n"
' . , 
õ j ' 
n\ 'oH 0002-
É nN'oH:0'18 mol
A equação dâ reaçáo que ocorre nâ mjsnúa é:
H2SOa+ 2NaOH --> NarSOa + 2HrO
A partir dos coeficientes da equação, percebemos que I mol de H2SOa reage com 2 mols
de NâOH produzindo 1 moÌ de Na2SOa.
Portanto, 0,075 moì de H2SOa reâgem com O, I 5 mol de NaOH pÍoduzindo 0,075 moÌ de
NarSOa.
Como o rúmeÌo de mols de NâOH na solução é mâior alo qu€ o consumido lÌa reação,
sobm NaOH:
0,18 0,15 = 0,03 moÌ de NaOH
Ëntão, na mishlÌâ, temos:
. moÌaridâde zeÌo em Íelação ao H2SOa, pois eÌe não exisre;
. molaÌidâde diferente de zerc em relação ao NâOH, pois hour€ sobrâ:
M, = 9{1 = s.s6 À,Í
0,5
V : 500 mL (0,5 L) l
À4:? !y,= 
nuoH 
*
n^,or, : O,O: mof J 
V'
. moÌaridade diferente de zero em relação ao Na2SOa, pois ele se fomou:
v. : 500 rnl r0.5 L) ì 
-M,- '^^__ 
I \4. 
t ï : " 
- * 
9.0?5 - o.rsv
nNeso" = 0,075 mol ) "
[As6)
W Exercícíos de aprendizagem ffiítrfiiflüilffidtW
Misnnamae ó00 mL de unìa solução 0,20 M de Câ(OE), conì 400 nú de urna sotução 0,50 M de HCt. Calole as
conedÍaçoes noìares en rc1ação âo Ca(OH),, ao HCI e ao lal fomdo (CâCL) nâ slução Esultanre.
Tenos 100 flr de uÌÌÌa solugão Ì M de AgNOj. A esa soìução são misrundos 400 DL de uÍnâ solucão 0.5 M de HCL
.alcule s Lo0rnÌÌãcào mold .lâ roluçJo Ìesúân.e er Etdçào do 4g,,ro.. do HCI e & sât tornado I AeÍ t.
A 200 nI de umâ solução 0,50 M de H,SOr são nisrurâdos 800 nL de una solüção0,25 M de KOH. Catcule a
coDc8nbâção, dÌ gÍ,, em rclação m Ml fonÌÌâdo (&SO, dâ solugão rÊsutãnle.
EAJT)
EA58)
EDg) ïêmos 500 mL de umâ sotução 0,6 tV de HCt. A essa sotução são adicionados j0,6g de carbonaro de
sódio (Na,CO, puro. Detemine ã concentração, em s/1, da sotução resutrãnte em ;tação ao HCt.
\
!
câpíulô3.Ânálisêquím,Èquánrhârivà /Él
CopÍIulo 3
Anólise química quantitativcr
A on6liso quÍmico
Suponha que um químico receba uma amostra
cle um mat€Ìial e seja incumbido de descobrir que es
pécies quimicas formam esse material e em que por-
centagens estão presenles.
Para executâr esse trabalho, o quimico deve sub-
meteÌ a amostra a uma arálke quínìca.
A análise a que o químico dev€ sübmeter o marerial é dividida em três etapas:
Uma amostra do material deve passar por üm conjunttí de processos que visam r:io/dr
as espécies químicas formadoras desse mareriat: ê {aniálise inediaÍa.
A seguir, o quimico utilìza,se de üm outro corÌjunio de processos, agora com a finali-
d^de de identìíìcar as espécies isoladas na primeirâ etapa e descobrir os elementos que
formam cada uma delas: ê a análise quaÌitatird.
Finalmente, conhecidas as espécies químicas e os seus elementos formâdor€s, um novo
conjunto de proc€ssos é empregado para determinar a proporção com que as espécies
formam o material e a píoporção com que os elementos formâm caala urna das espé-
ciesi é a análi5? qua ìlarìva.
Então. temos:
t i )
/9pa$o: IsolaÍ as especies constituintes (ânálise ime-
diata).
2: pds.ro: Identificar as espécies constituintes (arÌálise
qüaÌitativa).
-t: /asso: Det€rminar as quantidades das espécies
constituinies (análise quantitativa).
I
-ìt' 
' r
44 Unidâd91 Esrúdo das dispereõês
Titulomefrio: o onôliso quontiÌoliyo
Titulometiaêo Ìamo da euímica que s(òe.. ou,,eja. .. a"*.ì"ã. ,'"ã,.",;;ü iï':ï1ji;,ï,',ï"beÌecer 
a dosasPm dâr \oru
,. ;J.Ïïii:',ï;í8'á: ïilï:lï;d"':'#ffi#ermindr 
a'ua con.en'rdçào po.n,erme-
. O princípio básìco para dererminar a concenrração d€ uma solução consisre em estab€_lecer.uma reação quimica enrre essa solução e ourra solução de concenir.ia..""ì1"ã".
Assìm, é comum a urilizaçáo dos ïermos sotação-poã,ao 
" "oiìiãiìïri"-Ãì."'"'""_ Soluçào-padfio ë a sotução de que preci
ce'e fambem â denomrn açao ae ,r,tucao ritìÏilï 
orspor' de concenrração conhecida Re
\ol.uçào-probl?mo è a.olucào de concentração de.conhecida e que ,e quer de5cobrir.Veja bem que as duas soÌuções (padrão e problemal devem reagir enrré si, aanào un,resultado.qìte serviÌá de base para você concluir quat a aosagem aasïiu;à_oriuì.rnã. Ë",
3ì:'ü:""X':J'#;.ïâ1i:iT;i::".1',ïË.'âf:iff"""iiï u "i'çao p"a'a' ' á "i'iã..pá.
rara r \ \o. podem ser u.ados doi. merodos:
Baseia-se na meclitla dos
yofumes das soluções
Baseia se nap€sageade
um dos produtos dâ rea-
ção.
Em termos de compaÌa
ção, a análise gravimérrica
oÌerece resuÌtados mais exâ
Ìos, porém a volumer.ia é mais
rapida.
PÍocessos gÍoylm6fÍicos
Os processos gravimétricos constituem
a aÍálise química quantirativa denominada
Snlvimetria or anátise gral,imAríco.
A gravimetria baseia-se no cálcuìo da
porcentagem clas espé€ies presentes num
material atíavés da determinação de massas.
Suponhamos que ìrm químico receba
uma.âmostÉ de sal de cozinha e queira des
cot'rrr â porcentagem de NaCl plesent€ nes
se material. Como ele procede?
Primeiramente, urilizando uma balan
ça analítica, ele determina a massa de uma
porção clesse sal de cozinha.
A seguir. dissolve em água essa porçào
df saì de cozinha de massa conhecida (que
repÍesentaremos por m).
f,-
CapÌulo3 Anãl i t€qu'mre quant i tãtvâ
De posse da solução de sal de cozinha, o quimico adiciona a ela ácido nítÍico (HNO.) €
Jma \oluçào de nirraro de prara {AgNOr, em eyce5\o. Com i5'o. Lodo o cloíero (CI ) do
cÌoreto de sódio (NaCÌ) conrido no sal de cozinha transforma-se em cloreto de pÍata
(AgCl), que, por ser insoÌúvel, se deposita.
Á í0nmqã0 do AqCl ee dá atEyés da reado:
NaCl + ASN0j * AsCl+ I{aN01
a\
,/ Ído o Cl do liacl \
45
Depois, através de uma filtrâção, o químico isola o AgCl, que é devidamente lavado,
secado e pesado (sua massa seÍá chamada de mr).
Agora, por meio de cálculo estequiométrico, ele descobre a massa de NaCl que origi-
nou o AgCÌ:
NaCl + AgNOr
58,5 s
143,5
- AeCl + NaNOr
141,5 A
*:* ï .* ,
Esta é a massa de NaCl pr€sente na porção m d€ sal de cozinha.
Conhecida a massa de NaCl presente na porçâo analisâdâ, o químico chega à porcenta-
gem d€ NâCl na amostra recebida, fazendo o seguinte calculo:
58,5
100
PoÌTào d9 amoshr Quantidade ile NrCl presenrç
100 p
t4r 5 " ' l
p
. solução de
-_-\ 
AoNo,
.-'i'-]/
ÂSCli,r
I
Esta é a porcentagem ou teor em NaCl presente na amostÍa de sal de cozinha.
Unidad6l -Eíldo das dìs
ffi Exercício rcsolvido
EB16) A análise de 3,9O g ds umâ amostra de sat dê cozinha revetou 8,ô1 g de AgCt. Detemi
nar o teor em NaCl dess6 sal dê cozinha.
NaCl + AgNO3
58,5 143.5
x = E.i
Entãoi
- o= 
.ul .oJoo: ro*
Evídêntemsntê. como esrê exercÍcao se refefê às mesmas esrÉc-És químicas envotvidas
na explicação antêíior, podemos utatizâr a fóÍmulã encontrada:
p roo. !*o5"u. l * - o- roo. f t5" 3.3* * , o ,o"
Rêspostar O teor em NãCl no sal dê cozinha é de 9O%.
AgCl + NaNO3
143,5 g
8,61 s
54,5. 8.61
l.9q _ gtl
lOO p
PÍocessos yolumólÍicos :.:, lr:tt.r ,
Os processos volumétricos constituem a análise quimica quantitariva denominada yo,
lamet a or anólise rtoluméíríca.
Nesta análise, devem reagir um volume conhecido da solLtção-ptobtema.om uma so/r_
ç ã o- p a d rã o conv eniente.
ffi Exercíclos de aprendizogem ffiffiWffiw
EAs9) A ânálise de 4,875 g de una anostfe comeiciat iÌn-
!üa de cÌoÌe1o de sódio (NãCl), arÌavés da precipi-
tação com HNOr e AgNOr, produziu ll,4E0 g de
AgCì. Descubú o taor em NâCl dessa anoslra.
EA60) Analisndo 2,925 g de ma âÍnor1Ìa coneÌciat in
pum de NãCì, obliverìros 5,?,{0 g de AsCl. Delemi
De o leoÌ m NaCl dessa anoslm.
EÂ6r) Atlavés da pÌeipitação con iolüçáo de cloÌelo de
bário (3acl,), â análise de 2,45 I de uÍna anoÍm
conücial inpuÈ dc ácido sulfúrico p.oduziu 4,66 s
de BaSOl. DèscubÌa o 1eoÌ m HrSOr desse ácido.
EA62) Subneridos à adli!., I9,í) g íte üna amoÍÍa co-
mercial inpm.k ácido sÌiÍico revetaBn 3d,9j g
dô BaSO.. Calcde a pon nlasm, eÌn ndsa, de
H,SO4 pÌeseÍr. E5sã uosrra.
&{63) Submetendo 0j& g de ürna âno$rü de sútato de
údio (Na,So.) iorúo à a!álise con soÌução de
BâCI1, oblivend 0,1ó6 I de BaSO,. Detemine a
Dorcmúgem, en Eâs, de NazSOa pre$nre ,â
CâpiÌulo 3-Anál'se qurmicâ quánr rd,vã
Em seguida, determina-se com o maior rigor possível o volume da solução-padrão, ,
quaÌ deve ser exatamente o recessário para reagir com o volume conhecido da solução-prc-
blema. Então:
soÌução-problema
= volume escoÌhido (e, portanto, conhecìdo) para reâgrÌ com
a solüção-padÍão
: concentrâção desconheciaìâ
: n9 de mols desconìecido
voÌume gasto na reâção com o voÌume escolhido da solução-
probÌemâ
concentmção conhecidâ
n: de mols conlìecido
solüção-padÌão
Após a Íeâção, deteÍminâmos o número de mols de soluto na solução-padrão e, a paÍir
dos coeficientes da equação química balanceada, o trúmero de mols de soluto na solução-
probÌema. Obtemos, desse modo, a concentmção dâ solução-problema.
C o m o pïo c ed er p rati cam ent e ?
Em lâboratóÌio, para determinar o volume da solÌ4ão-problema e o volume gasto da
soìuçào-padrâo. sâo uúli/ados fÌascos especiais.
le) Colocamos a solução-problema num baÌào volumetrico aferido (jsto é. um baLào qu€
apresenta um lraço no gargalo, o qual indica o volume para uma determinadâ
tempemluÌâ).
Os balòes mai5 comutrs sáo de 250, 500 e 1000 cmì.
Uma vez colocada â solüção-problema no bâlão, adicionamos água destilada até que o
voÌume atìnja o traço:
I "
l i '
Iv,=
Ì M,:
i
2e) Retiramos do balão um volume bem definido (Vr) da solução-problema. Esta operação é
efetuada por meio de umâp?e1d, ou sejâ, um tubo de vidro que âpÌesenta a paÍe centrâl
alaruada e as duas extemidâdes afilaalâs.
-
48 Unidãdê 1-Esrudo das dispersõês
Enchemos a pipetacom a solução-problemâ por meio de sucção, até qu€ a solução ultra_
Passe o traço de Ìeferêrciâ.
Tapamos a extremidade superior com o dedo indicador e, levantando levemente o dedo.
permir i l ] ìos a enÌÍâdâ lenla de âr. âté que a parre infer ior da supeíìcie cuÍ\ a do trquido
(menisco inferior) coincialâ com o tÌaao de ÍefeÌência.
FinaÌmente, escoamos a solução da pipeta em um ftasco coleaor (erÌeÌrmever):
eíenheyer contendô o voloDe
(Vr ) dá soluçãGpoblêha
3:) Colocamos â sotução-padíão n:!;'i,a bureta, que é um rubo de vìdro graduado em cm3
(mL) e provido de umâ tomeira na pa{te inferior:
burêta contêndo a soluçãÈpêdÉo
de concêniraçáo M, conhÉida
È
4?) operação Jìnal:
Com a mão esquerda, abrimos a torneira, deìxando â solução_padrão gotejaÌ no
eÌlenmeyet que contém a solução-prcblemâ; com a mão dircita, ficamos agitando o
Umâ vez terminada a reâção entre soluções, fechamos a tomeira, lemos na bureta o
volum€ (Iy', gasto na solução-padÌão e câÌculamos a conceltração dâ soÌução_problema
(M,)
Como saber quando a rcoção tenüinou?
A exâtidâo do processo está na dependência da interÍupção do contato entle as solucões
no e\âto momenlo em que â reaçào termina. para isso. usamos subsÉncias chamadâò ,rd-
Os indicâdores são clâssificados em dois grupos. auto_i dictÌdores e índìcad,rres de
Imagine que uma das soluções seja fomada por uma substância colorida. À m€diala que
ela vai reagindo com a outlâ soÌução, essa cor vâì se alterando. Então, quando a cor se altera
totalmente, isso significa que a reação teminou.
Potanto, uma substância nessas condiçôes é um auío-i dicador, pois constitui uma
solução e, concomitânteÌne[te, imcionâ como indicador do término da reação.
Um exemplo típico de a to-i ãicadôr ê o pemanganato de potássio (KMnOa) em
soÌução, reagindo com uma soluçâo redutom. Isso porque o KMnOa em sotuçao aoreiento
Í
e eímeyefcom o votume (Vr)
conhecido da soluçâo-pÍobtemô,
50 unidâd61-ktudodasdispersóes
cor violeta característicâ e, uma vez reduzido, a coÌoÌação vioÌeta desaparece, ficando a
soÌução incolor
Os ìndicadores de contaro são os mais empÍegados. Usados em pequena quantialade
geÍalmente são adicionados à soÌução-problema no erlermeyer.
Tâìs indicadores são substâncias que, colocadas na solução-prcblema, apÍescntam umâ
colomção- Quando a reação termina, essa coloração acha-se aÌterada.
Essa mudança de cor é conìecida por ttrugem.
A viragem é câusâda pela alteração do pH do meio ou peÌâ formação de um composto
coÌoÌido resútante ala rcação entre o indicadoÍ e um dos reagentes.
São indicadoÌes de contato a fenolftaleina, o aÌaÍanjâdo de metilâ, o toÌÌìassol, o azÌrl de
b'romo timol. o vermelho de metila etc.:
Tipos de volumeÌÍio
Conforme a natuÌeza alâ reação que se desenvolve entle a solução-pmbleÌnâ e â solução-
padÍão, distingu€m-se Eês tipos importantes de volúeÍia. por neuhtllização, por precipi
taçãa epor oxiïedução.
VolumelÍio Por neulÌollzoçõo
São casos em que ocorreÌn reações de neutralizâção entre um ácìdo e uÌrÌa base. São dois
os casos: alcalímetria e acidimetría-
A solução-problema é básica e a suâ titulação é realizadâ com uma solução-padúo
ácìda, ou sejâ, é a dosâgem de uma base por intermédio de uma soÌução titulada de um ácido,
ou, aindâ, é a determinação da concentração de uma solução brásica por meio de umâ solução
ácida de concentração conhecidâ.
sotuçào-pìôbjen;ã
r,ntre as^substâncias A e B ocoiÌe urna reação de neutâlização.Âqutpodemos üsar, poÌ exeÌnplo. como
me)ef a sotuçào-probteÌn" bá"i.r. co- i..:dl:âdor' 
a fenolffaleína. adicionada no erten-
medidaemqueèsoÍejadr," .r"rã.ì ì i l " ' : ' - lssasoruçãoadquirecoloraçáorósea.Na
ma básica. Asçim. quand. 
" "";;i,ju(;Ï 
::'",' 
eía rãr neutsalizando a soluçâo-probte-
do. desse modo. o f im ú reac.o 
_.._-ì_- . Ìotar. a lenolf Ìaleinâ lorna_se jncolor. indican_
"..ãiï#ã:;1ïïï:-l;ï;s 
na ô'Ìeta o vorìrme sasto da sorução-padrão e carcuramos a
W Exercício resolvido
ERl7) 25.0 mL de uma sotução dê NãOH forarn,ou1 oe concentrâçáo o,to r. t",-'"1""^'lT,"u.dos 
à ritulaçâo com uma solucão cle
26,s mL dâ soruçáo de H;"; ; ili:'^:"-:^'l:1"ção' 
vêriticou'se que roram sastos
Rêsotução: 
concênÚação clã solução cle NaoH
. Detêrminação do número dê mots de sotuto r
o,1o mot - r ooo mL 
)a solução padr6o {n2):
26,5 mL 
= n, = 0,00265 mol
. Detêrmjnação do númoro de mots de sotuto nâ sotuçáo,probtemâ (ni):
2NaOH + H2SOa _> Na2SO4+2HrO
l
a-"7
52 uniaaa" r Esudo dasd,speÌsõee
Da equação, temos:
2 mols NaoH 1 mol HrSO. 
+ nl = o,oos3 mol
0,00265 mol H2SOa
. Dêtêrminaçáo da concentração na solução-problêma (MrÌ:
v,=] = Mr=qqÌ+ =o.2r2M
Ro.postâ: M1=0,2'12 M.
Wl Exercícìos d e aprendìzagem fllffiififCjllìiÍli#iüffijiÌ|#ffiffiffiÍffffiffiUjl
f,Â6{) Nâ tituÌa9ão de 10,0 cmr de Ì!rìâ soLuqão de (Ott fom co$uúidos 18,5 cnr de una soÌü9ã0 de H,SOa 0,25 M
Calcuìe â conceíraçâo ú solução ds KOH.
f,Â65) Ìârâ â íeutaiiação d€ 18 cmr de Um soìução 0,2 M de HCl. fonm gâstos Ì2 cmr dÈ Ì!Íìâ sohção de Naoli.
Delmin€ a moldldade da soluçâo de NaOH.
EÂ6ó) 25.0 nL de una soluçâo de KOH forân Fcoüidos nma pipda e trdsftridos pâra m €rlenÌreyer. EssÈ volunìe
- 
engiÌì, na tilulação,28,0 DI de lM slnção 0,05 M de H,SOa. Descubü a coicenhação molâr ú solüção básicâ.
2?) Acidimefia
A soÌução-problema é ácida e a titulação é feitâ com Ì]mâ solução-padÌão básica, ou seja,
é a dosagem de um ácialo por intemédio de Ìrma solução titulada de uma base, ou, ainda, é â
deteminação da concentrâção de uma solução ácida por meio d€ umâ solução básicâ de
concentração conhecidâ.
vejâ:
Entre as substâncìas A e B ocolre uma reação de neutalização.
Aqui, também podemos usar a fenolftaleína como indicador. Com a adição da fenolfta-
leínâ à solÌÌção-problema ácida, esta continua incolor. Na medida em que é gotejada â
solução-padião básica, esta vai neutralizardo a solução-problema ácida. Assim, quando a
câpíÌurg ? 4!é!E9!!l!]9!c!il!t!!!ll !q
neutraÌizaçào é totâI, â fenolftaÌeína confere à solução a cotoração rósea, ìndicatrdo o fixÌ
dâreação.
Terminadâ â reação,lemos nâ büÌeta o vôlume gâsto da solução_padrão e calculamos a
con(enra(ão da \oluçào-problema.
::: ,, Exercício resolvido
EAla) 25,0mLde uma solução de HrSOrÍoramsubmetidos
NaOH 0,1 M. Dererminar a concentração dâ soiução
consumidos 18,0 mL da sotuçáo de NaOH.
Relolrção:
à titulaçáo com umâ sotução de
dê HrSOa, sâbendo que forãm
|
l
. Determinação dê n2:
0,1 mot _ 1000 mL
n, - '18,0 mL
. Dêterminação de ni:
HrSO. + 2NaOH -,>
Dã equação,têmos:
1 mol HrSOl -
' Determinaçáo de Mi:
m, =I1 = vr .=
:+ n, = 0,0018 mol
NarSOa + 2H2O
2 mols NaOH
0,0018 molNaOH
= n1 = 0,0009 mol
0,0009 = 0,036 Mo.025
Ro.post.: Mi = 0,036 M.
Itlllill fvs vç içi se 6 s a p ren d ìzag e m lËit$ffiffi&,ffiHtrdffiffifËf#ffiJ
EÂ67)20,0 
'nL 
de ma solüqão de HCì fom subnetidos à tihúção con uDa soluçâo de NaOH 0,5 ì,Í. Sabendo 0w fom
co0Jmdos lr.8 úl dj solucáo de \âOtl rJeÌem ne a ( orceihac;o dâ \otudo de HCI
Na titulação de 5 cmr d€ uÌnâ solução de H3ÌOa foran gâúos 20 cn3 de ua soìuçâo de KOH 0.3 M. Dehmine a
concentrqão da solução de HrPOr.
,-:"'
lA68)
r
S Unrdade 1 Estudo das dispeBóes
f,469) Forân saslos 8 c# de u.ú solução 0,1 M de KOH pmâ dhnâr l0 cm3 de uma solüção de ácìdo b€izóico (C?HíO,.
Câlcúe a cônc€ntr4ão dâ solução ácida
f,470) De unâ solução de H:SO4 fo'aÌn pjpelados 25,0 nL e iÍarsfdidos pm ìn dlerrneyer que, m litülação, exignm
24,5 nrl de uÍìâ solução 0,1 M de NâOH. Deiermine a concenn'açâo dâ solügão de HrSOa.
VolumelÍio poÍ pÍecipilotso
Sâo casos em que ocorre formação de precìpitado (substância insolúv€l). Os pÌincipais
são, arge n to n e t r i a, h al o ge ne to m e tr i a e suryat om e t i a.
12) Aryentometrìa
É a dosagem de uma solução d€ um hâlog€neto por irìtermédio de üma soluçâo tituladâ
de um sal de pÍata:
solução-problema: CI , Ba ou r
solução-padÌão: Ag-
22) Halogenetometría
É a dosagem de uma solução aquosa de um sal de pÌatâ por intermédio de uma solução
titulada de um halogeneto:
soÌução-pÌobìemâ:Ag
soÌução-paalÌão: Cl , Ba ou f
Nestes dois casos ocorre precipitação de um halogeneto d€ plata insolúvel (AgCl, AgBr
ou AgI)i
Ag* + cl --+ Agcl
Ag*+Ba > AgBt
Ag*+f > AgI
32) Sulfatonetía
É a dosagem de uma soÌução de um sulfato por interÍÌédio de uma solução titulada de
um sal de briÍio:
soruçao-proDrema: ò(J4
solução-paclrão: Ba2*
Neste caso, ocorÍe precipitação de sulfato de bário (BâSO,:
na'z*+so] > Basoa
VolumêlÌio por oxirÍeduçõo
São casos em que ocorrem reâções de oxirredüção. Os pÍrIcipais são: pemanganome-
l't) Pemanganonetria
É a dosagem de uma solução redutora poÌ intermédio de uma solução titulada de
pemangarìâto de poüíssio (KMnOa), gerâÌÌnente em meio ácido:
solução-Foblema: ácido clorídrico, ácialo acético, ácido fóïmico, súfito âlcâlino, nitÍito etc.
solução-padÌão: KMnOa/H-
Neste câso, o KMnOa furciona como auto-indicador.
2, Iodíüetìa
. 
É-a dosagem de urna soÌução Ìedurom por inteÍnédio de uma solução útulaalâ d€ iodo:
solução-problenÌa: solução aquosa ale tiossulfato de sódio (NarSrOj), sof"ça. 
"q".." 
a"
trìóxido de anêrtio (AsrO3)
soluçào-pâdrâo:1,] |
Wi Exercíciosresolvìdos
EA19) 50.0 mL ctê uma sotuçáo de ctoreto dê sódio (NaCt) foram tirutados com uma sotucão
de AgNO3 O.t M. Catcutar a concêntração da sotução de NâCt, _ut" ;d; ; ; ; ; ; ;
gastos 30,0 mL da sotução de AgNO3.
. Dstê.minação de Mi:
ru, =h = y. =!499 = nonnr
vl 0,050
norpo3ir: M1= 0,06 M.
l : : i : : :T-:: 
u,:: l*1. pro.brema arsumas sorãs de cromato do sodio {Nâ,croar. quoÌuncronã como indicactor. o f inât dã reaçâo e mostrado com o surgimênto oã 
"ororaiaovêrmêlhã, deviclo à formâção de cromâro cte pratâ (As,Cror), poi;com a p,l."rà s;,ì"em excesso da sotução-padrão ocorêa reâçáo:
Na?CrOÀ r AgNO3 _- AS2Clo! + NâNO3
En2r0) 25,0 mL de umâsotução de iodeto ctê potássio (Kt) Íoram submetidos à titutação con,
umâ sorução dê KMnOÁ0,20 M. Catcutara concentraçáo dâ sotução de Kt, sabe;do duê
Íoram gâsros 15,0 mLda sotução de KMnO!.
vr = 50,0 mL
Mr=?
V, = 30,0 mL
M2 = o,'l M
. Determinaçáo de n2:
0,1 mol - 1000 mL
n, - 30,0 mL
AsCl + NaN03
1 mol NaCl
0,003 mol NâCI
. Dêtêrminâção dê nr:
AgNO3 + NâCl ---->
Da equaçáo, temos:
1 molAgNO3 - :+ n1 = 0,003 mol
ts
rç-
Vl = 25,0 mL
M, = 0,20 M
. DetermÌnação de n2:
0,20 mol _ loooml + n, = o,oo3mol
- 15,0 mL
. Dêterminâção de nr:
2KMnOa+ 10Kl+ aHrSOa -> 2MnSOa + oKrSOa + 51, + SHrO
Dâ êquaçáo. temos:
lOmolsKl - 2molsKMnOl = n1 = 0,015mol
0,003 molKMnol
. Deteminaçáo dê ll/lt:
rur, = Ir = u, = 9919 = o,e u'v,
no.potti: M1=0,6 M.
Nêí€ caso, o KMnOafuncionâ como ãuto-indicâdor.
W Exercícìos de a7rendizagem ffiffiHffi
f,Â?l) 25.0 mL de üÌrÀ soÌução de NâCi foÌãÌìì subÍetidos à titulagão com ìna solução 0'l M de AsNOr' C?lcÌne a concen-
tãoão dâ sn!ção de NaCl, sberdo que foúm cm$nidos 20,0 Íú & slução de AgNOr'
EÀ72) 20,0 rL de uma slução de NaCl sâo elindos nÌlna pipeta e tru{eridos pM m od€nin€ver- Es solução ersiu'
na lilülacão. 18.0 [L de umâ solução 0,12 M de AgNOr. CâlcÌie a concentaão da soiução de NaCl
DA?3) Na tituLação de 25,0 mL de !nâ solugão de KI fom gâsl'os 18,0 mL de unìâ soluçâo de XÌ'ínOa 0,03 M' DdeÌnne
a concDtâção da slução de Ki
EÂ74) 25.0 nr de urna solução de lesoa foraÍn sbnetidos à litulaão coÍI una solnção 0,02 M de KMIO{ Câlcule a
concsnt!ção d.0 soluqão de IeSO$ sâbendo qne foÌâm nec6sários 16,0 ÌnL da solução de Kì{ÌOa'
A determinoSo do gÍou de PuÍezo
Õs Droc€ssos volumétricos, do mesmo Ínodo que os gÍâviÌnétÍicos' peÌmitem que
calcule;os a porceÍtagem com que uma determinâalâ especi€ paÌticipa de Ìrm matedal Vejá
Supoúaàos que-um químico receba uma amostÍâ de soda cáustica comercial para
,lescobì, a po.""nàget t diNaOH presente nela. O que ele deve fazer para determinar essa
porcontagem?
f
- t
Inicialmente, ele pesa umâ certa quântidade dessa soda e a dissolve em água. A seguir,
recoÌhe numâ pipeta Ìrm volume da solução obtidâ e a submete à titúação com uma soúão_
padrão de HCI ou HrSOa. Depois disso, basta fazer os cálculos numérìcos.
Anaìisemos o següint€ problema:
0,56 g de soda cáusticâ comercial são coÌocados rÌum balão volumétrico. A seguir,
adicionâ-se água a essa solução ate que seu volum€ atinja l0O mL. 2j ml dessa solucã;são
recolhidos numa pipeta, ransfeÌidos paÉ run erten_Íneyer e submerialos à r,ruLaçào c;m uma
soÌução 0,05 M d€ H2SOa. Sâbeúdo qu€ foÍam gâstos 28 ml da solução ácida, calcular o teor
em NaOH da sodâ cáustica.
ResoÌuçãoi
Vr = 25mL
Mr=?
v,:28nL
M, : 0,05 M
Como podemos perceber, trata-sê
de vm alcalimetria
. Determinação de n2:
0,05 mol _ 1 000 ml
r n - 0,00t4 mol
nt - lò lÌÌL
. Determinação d€ nl:
2NaOH+ HzSO+ > NarSOa + 2H20
Da equação, temos:
2 mols NaOH - l mol H2SOa
o,oor4moÌHrsoa + 
nr = o,oo28mol
. Determinâção d€ Mr:
o Ím)R
M,: 
ì l ; í 
+ Mi = 0. 2M
EnÈo. a concenlraçào molar dos 25 mL submeridos à l i rulaçào é 0. | ì2 M. Lopo-
concentraçào dos 100 nú inic iaj men re preparado! é lambém 0,1 t2 \4
=\/(L) = o, l l2= I + n:o,o1l2
MMNaOH =40 s/mol ì
l "
, , :MM 
)
0,0112
V = 100mL:0.1L I
M: o, l l2M J 
M
4ô-MM m:0.4489
l
Desse modo, em 0,56 g de soda cáustica existem 0,448 g de NâOH. Dâí:
100.0,448= 80%
0,56
Resposta: O t€oÍ em NaOH da sodâ cáustica é de 80%.
W4& Exercícios de aprendizagem ilüíl$íífilllllllilllilllÍÍllllliiilliiililiiiilllÍliiÌllliliiiËíÍÏli'#ì
EÀ7t 0.8 g de sodâ cáuslìca comdcìâÌ são dissl!Ìdos en ásIâ e o volüÌìe levâdo a 100 Ìú- Dess soluçã0. Ìrma aliquoÌa
de 2: nr é subnetida à túulâção coÌìì una soluqão-padrão 0,1 M de HCl, d! qual sâo consunidos 24,5 nrÌ
Detdmine o l€or en NaOH dã soda cáuliic{ dâl$dâ.
EATO 2.0I de ácido sulfirnco conercial são dissolúdos em ágÌìa ate que o volme atilja 100 Dr' CoÌn o aüilio de únb
pìpú, 2: nl Aessa solução são trmferidos pm unì elhmever e subnetidos à titulaçào con solução 0,1 M de
NaOH. Câlculeaporcentâgem, enmâssâ, de HrSOrno ácido sulfurico conìercial, sale o que na titulação toÌânr
gdtos 35 Íú dâ shqão de NaOH.
f,À?7) 0,5 g de sa1 de cozlnha são dissolvidos em água de modo que o lolum, da solü9ão Éja de 100 Ì0I 25 nL de$a
soìu9ão são re.olhidos nnnâ pipetâ e subÌìelidos à titulaçâo con solução-padrão de ABNOr 0, L M Calcule o teor eÌn
Nacl do sâ] de coziÍìa. sâh€ndo qü€ forÀ'n coNmidos 20 nL da solugão'PadÌão
tÌii$ Exercícios de fxaçáo l$f$iillÌliii$liíilflililiili$lillillilllllllliiÍlirli{ilílÍÍjll
EFl9) o,2o s dê uma amostra de sulÍato de sÓdio {NãrSO, técnico submetidos à ãnálisê 
gra
vimétr icâ com solução de BaC12 produziram 0,30 g de BaSOa Determine o teor em
NarSOa dessa amostra.
EF2O) 5,68 g de carbonato de sódio (NarCO3) puío são dissolv idos em água suf ic iente pâía
5oo;3 de solução. São necessár ios 30 cm3 dêssa solução para a t i tu laçáo de 25 cm3
de uma soluÇão dê HCt Detêímine as concenÌrações (molar ê em g/L) da soluçáo de
ácido clorídr ico.
EF2,I) Forâm pesâdos 5,215 g d€ uma amostra de cloreto de potássio (KCl)técnico e dissolvì-
dos em água suf ic iente pâra 5oo mL Dessa soluçáo, umâ al íquota de 25 mLfoi
submetida àt i tu laçãocom umã solução O, l M de AgNOi. Sabendo que Íoram consumi
dos, na t i tu lãção,28 mL da soluçáo deAgN03, calcuìe o teor em KClda âmostra '
0,585g cte uma amostra de clorêto de sódio (NaCl) impuro são dissolvidos em água de
modo que o volume dâ soluçáo sêjâ de 100 mL A t i tu lação de 25 mL dessa solução
exigiu 22,5 mL de uma soluçáo padráo de AgN03 0,1 M. Calcule a porcenlasem, em
massa, de Nacl na amostra.
EF23) Cena mâssa de umâ amostra de oxalâto de sódio {Na2croa) impuro é dissolv ida em
água dê modo que o volume da soluçáo seia de 100 mL Dessa soluçáo,25 mL exigi
rãm, na t i tu laçáo, 30 mL de umã soìução O,O2 M de KMnOa Determine ã mãssa dâ
amostíã. sabendo que o teoÍ em oxalato de sódio na amostra em questão é de 90%'
EÍ221
Capítulo 4 PropÌiedadoã côtisôtivas 59
Copílulo 4
Propriedodes coligotivos
Número de poÍlÍculos dispersos
Quando um sólido é misturado com um líquido, pode ocorrer a disseminação. sob a
forma de p€quenas paÍtículas, desse sólidono liquido, de modo a formar uma solução.
Se essas partículas, denominadas partículas dispefsdr, são soment€ moléculas, a solu-
ção recebe o nome d€ roluÇão molecular; se são ions ou moléculas e íons. a soÌucão recebe o
Í,ome de solução iônìca.
ObseÍve:
l, Solüção aquosa de sacarose:
@
2, Solução aqúosa de clorcto de sódio:
A disseminação do cloreto de
sódio se dá de modo que na solução
as particuÌas dispersas são íons, pois
o NaCl sofÍe dissociação iônica:
NaC\,)-Nar:q)+Cl;q)
Trata-se, portanto, de uma so-
Como descobir o número de parículas dispe$as numa solüção?
Devemos considerar dois casos:
l9) Quando a solüção é molecular, esse calcuìo é bastante simples, pois basta descobÍir o
número de moléculas do sóÌido disseminado.
A disseminação da sacarose se
dá de modo que na solução as partí-
cuÌas dispeísas são somente as molé-
culâs .CDH2:O11. Trata-se, portan-
lo, de lu.ma so[ução tftolecular ,
60 Unidâde I Estudo dás disDêBõ€s
ilï.',# ExeÍcício resolvido W
En2l) São dissolvidos 6,84 g d€ sacarosê (crrHrro,l) em água. oual o número de partlculas
dispersôs na solução íolmadaT
B€soluçáo:
CÍH22O|1 
- 
mol = 342S
m 6.84 q.-ü - ^- áí ìã 
=o,o2nol
o,O2 mol 
- 
O,O2 . 6,ó2 . 1c'23 : 1,204 1o2'z moléculas
O cálculo do número d€ partlculas dispersas numa solução molecular pode ser feito com
a seguintê Íórmula:
n: dê pãrtÍculas dispeÉas
massã d3 substãncia disseminad:
mol da substância disseminada
6.44 ^ --
" ,= i4,
Rêspo$a: np = 1,204 . 10" partículas dispersãs.
ffi ExercÍcios de oprendizogem lffiffiffi$ffi
ín-=
. onde: 1m=
tM=
EÁ7s) Una iolüÉo á prpârada dnsolvendoie 102,ó g de smârose en água. Câlcüle 0 .úmero de palticulas dispdsà'
EA79) Qla ar panimlâs $ enconlraÌn dispüsd luna slüção que conléÍn 90 I de slicole (C6HDOí) disolüdos en
agt l
EÀ80) Calcìie o nÌjhüo de panion$ dnte$as na sôluçâo que contén 6 g de uréia (CON!H, disolvidos en ásua.
29) Quando a solução é iônica, o cálculo do númeÍo de particuÌas dispersas deve Ìevar eÍr
contâ o fenômeno da ionização,
Observe:
Suponhamos â dissolução, em água, de 14,6 g de cloÌidreto. Naágua, o cloridreto ioni-
za-s€ confoÍme a equação:
HCI+H*+Cl
PeÍceba que, ao ionizar-s€, cadâ molécula de cloÍidÍeto produzduas partículas: um ca
tioneum aníon. Mas nem todas as moÌécuìas de cloridreto se encontram ionizadas, co-
mo podemos verificar submetendo a soìução à aÍÌálise. A quantidade de moléculas que
sofrem ionização é fornecida por uma grandeza chaÍnada grau de ionizaçõo (a).
O grau de ionização do cloridreto é de 92q0. Isso significa que, de todas as moléculas
adicionadas, 92q0 se encontram ionizadas, erquanb 8q0 se ercontram não-ionizadas.
Como foram adicionados 14,6 g de HCl, temos:
HCÌ + moÌ = 36,5 c
" - + 
= l1'9-L 0,4mol - 0,4 ô,02 
10r 2.408 l0- molecuìa'
M JÕ,5 g
r
câpírulo r-P'opÌieoãoêccótiqaliva> 61
Desse total de molécuÌas, 92q0 se encontÍam ionizadas e 8q0 não-ionizadas. O número
de moléculas ionizâdas deve ser multiplicado por 2, póis cada molécula produz duas
: 221,536. t} / t + 22r,536. 10,1 . 2 = 443,072. 10'1
- 0. t92ô4 . t0) ' . . . . . . . . _ t9.2ô4 . t01r, _ r
46,2-13ó . t0, ' 
- 
'
Então, a solução contém 462,336 . t}lt e 4,62336 . tox) par(ículas dispersas.
particulas. Assim:
f ,,*'. rc' fr
l r ,ao8. 
ro ' , . * ,
Então, para o HCÌ, temos:
ì
HCI = l lH. + i l CÌ |
' í - i r - ! lx y 
J 
100
'0ffi
0 Í010Í d0 von't HoÍÍ
O número de partículas dispersas nüma solução iônica pode seÌ calculado através do
Jatut de Von't HoÍÍ.
Recebe esse nome o número pelo qual d€vemos multipÌicar o número de moléculas adi-
cionadas (n) para obtermos o número de particulas dispeÍsas (nD). Assim:
:i': : :: :' lii'l: i ;n r=nn _ : . . ì : i=._Ë
: : : ' : : : i ' : : ï 
" j ' : :
Considerando o caso da solução de cloridrero (HCt) discutida anreriormente, remos:
I n = 2,4f,8. loxmoléculas
L n" = 4,62336 . 10':3 particrdas dispersas
Entâo:
, 4.ó2J36 . lon
' 2,408 . t0, '
oncle:
f d = gÍau de ionização
{ r - n9 de car ions produzidos por molécutaI ! - n9 de anions produzidos por molècula
v r)+
.( l+ l l ) + i = 1,92
62 Unidãd6 1 - Estudo das dispêÉõês
Assim, o número de paÍtículas dispersas numa soÌução iônica pode ser calculado pela
fórmula:
ffi
EA22\
Exercícios reso/vldos ffi
Cãlculâr o íatorde Van't HoÍÍ do NarSOa, sabendo que o seu 9Éu de ionizâção é de 90%.
Na,soa =- ifl ru,. * i!.! sor
Ì Ì
i= ' l +a.(x+y-1) 
- i=1+
B€sposta: i = 2,8.
. (2+l-1)=1+ !-ES
100
=l+1,8=2,8
EB2:|) Dìssolvsm'se 18,9 g de HNO3em água. Descobrir o númêro de partlculas dispelsas nes
sa solução, sabendo quê o gÉu de ionização do HNO3 é de 92%.
HNO3 = - i - l Hr + i l iNOt
t ' l
xy
i= 1+a (x+y-1) 
- 
j= 1+ õõ-{1 + 1-1}= 1+ õõ 
=1+O,92= 1,92
n.- i ï 6,02 ro'7 ' i = ." f f 6.02 lo" 1.92 - 3,46752 1o'1'
Rèspostâ: np = 3,46752 . 1023 pârtículãs dispersas.
ffi ExeÍcíc,'os de oprendizogem
E"{81) Calculê o fator de Vd'i Hofr de:
a) A1160.)3 (d = 75qo)
3.q' loo
b) AsNor (a = 60to)
c) Hlso. (r = 60qô)
d) HrPOa (a=27ft)
O ca(oH)r (a = 90ft)
0 NâCl (a = 98ft) ra84)
EÀ82) Considft unìa so'üção que contérí 32,8 e de
grsor em áeua. Sabcndo que o gau de ionizá-
Fo do H,SO3 é de 3090. calcule o 
'Ìjmm 
de
paÍícìld dispslas nessâ rolução.
Sabendo qüe o sau de ioÍizâção do NaOH á de
9l ft, deltuire o núneÍo de paúc"ias dispmas
nüna blugão que corlen 8 g de NaOH dissoÌú-
Desübn o núnso de paíicdas dispesd nuna
solução prQalada Dela dissolução de 2,5ó5 s de
Ba(OH)? em ásü, iabmdo qüe ne$a solugão o
Ba(OH), enmni'a-se 75qo ionizâdo.
EA83)
EDt0) Calculc o gÉ! de ioniÌaçã0 doAlr(S0r)r, sabendo quoüm soluçËo prcpaÍãda pela dìsslução de I7,52 s dêsse
sllem áqü! spíea{íto 9,ô32 . 10,, p.nhuhs dispssas.
capitulo4 Prôpnedadecôlioâtivâs 63
Pressõo de Yopor
Consideremos a seguinte experiência:
Um pouco de clorofórmio é colocado num béquer, que, â seguiÌ, é coberto com uma
campânula de vidro:
Observando o cloÍofórmio, notamos que seu nível baixa até certo ponto e estaciona:
Por qu€ ocorÍe esse abaixaÍnento do nivel do clorofórmio?
Porque inicialmente algumas moléculas do clorofórmio têm energia suficiente paÍa
passarem ao estado d€ vapor ocorre e|apofação.
O vapor, no interior da campânula, passa a exercer uma pressão denominada prcssão
AÌgumas moléculas que constituem o vâpor colid€m com a superficie do líquido e Íe,
tornam a este: ocorre, então, condensação.
No início, a velocidade de evaporação é maior que a de condensação e, assim, o nível
do clorofórmio vai âbaüando. Entretanto, à medida que surge o vapor, a velocidade de
evaporação vai diminuindo e a d€ condensação aumentando, até qu€ se tornam iguais.
Quando âs velocidades se igualam, dizemos que foi atingido um eqüilíbrio €ntre o Ìiquido e
J v. 
= vetocidade de evaporação
I v" = velocidade de condênsação
64 Unidôdê ì -Edudo drs dìâDôBó.s
Atingido esse equilibrio, o nível do clorofórmio estaciona e, a partiÍ desse instanúe, o
interioÍ da campânula acha-se saturado d€ vapor, que agoú eleÍce a máxima pressão possi
vel nâ tempeÍatura em que a experiência está sendo realizada, Essa pressâo recebe o nome
de pressão máxima de rapor do clorofórmio.
Logo:
vejamos a influência da quantídade,
sâo máxima de vâpor.
19) Quantídade
A pressão de vapor de um liquido numa deierminâdâ temperatura é constante, não de-
pendendo da quantidade de líquido ou de vapor. ObseÍve:
Note que as quantidades de líquido e de vapoÍ no primeiro caso são menoÍes que no se-
gündo caso, EntÍetanÍo, a pr€ssâo de vapor é a mesma nos dois casos.
2?) Temperatura
A prcssão de vapor de um líquido aumenta com o aümento dâ temperatura.
F
CaDítulo !t ProDriâdâdês ôólioátivás 65
Note que, se a temperatura toC do primeiro,caso é meror que â tempeíatuía ToC do
segundo caso, a pressão de vapor no primeiro câso é menor que no segundo.
Se t 'C<T'C , entâo p<P
O aumento da pressão de vapor (p) de um liquido em fünção dâ lempeíatura (t) pod€
ser representado graficamenle:
ObseNe a variâção da pressão máxima de vaporda água em função da lemperatura e o
resp€ctivo

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