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Apostila horista e mensalista

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1 
 
 
APOSTILA CÁLCULOS DE FOLHA DE 
PAGAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª MsC. Christiane Mendes Drozdek Pereira 
 
 
 
 
 
2020 
2 
 
CÁLCULOS PARA FOLHA DE PAGAMENTO 
 
1. PADRONIZAÇÃO 
Por ser a prática mais comum, usaremos as modalidades de pagamento: Horista e 
Mensalista. Horista é o empregado que recebe seus salários na base por hora trabalhada 
e o mensalista por mês trabalhado. 
 
2. TABELA DOMINGOS E FERIADOS (DSR) 
Mês Úteis Dom + Feriados Mês Úteis Dom+Feriados 
Jan 26 4 + 1 (descanso) Jul 27 4 (descanso) 
Fev 24 4 + 1 (descanso) Ago 26 5 (descanso) 
Mar 25 5 + 1 (descanso) Set 25 4 + 1 (descanso) 
Abr 24 4 + 2 (descanso) Out 26 4 + 1 (descanso) 
Mai 25 5 + 1 (descanso) Nov 24 5 + 1 (descanso) 
Jun 25 4 + 1 (descanso) Dez 26 4 + 1 (descanso) 
 
3. JORNADA DE TRABALHO 
A jornada de trabalho é de 7h e 20 minutos diários (conversão em casa decimal 7.33), de 
segunda-feira a sábado, perfazendo um total de 44 horas semanais. Os horários podendo 
ser ajustados por compensação. 
Para fins de exercícios, usaremos os numerais com 2 casas depois da vírgula e a seguinte 
padronização para o arredondamento: 
 
3.1 Salário Hora: a base de cálculo é por hora, mas pode receber por mês. No caso do 
Horista, como usaremos somente 2 casas depois da vírgula, para a jornada de trabalho 
mensal, utilizar o seguinte critério: 
Mês com 30 dias = 220,00 – 190,58 + 29,32 (DSR) 
Mês com 31 dias = 227,33 – 190,58 + 36,65 (DSR) 
Mês com 28 dias = 205,24 – 175,92 + 29,32 (DSR) 
Mês com 29 dias = 212,57 – 183,25 + 29,32 (DSR) 
 
 
3 
 
3.2 Mensalista: É estabelecido com base no calendário oficial, sendo apurado no fim de 
cada mês o valor a ser percebido pelo empregado, considerando mês, para todos os fins, 
o período de 30 (trinta) dias, não se levando em consideração se este mês tem 28, 29 ou 
31 dias. Nessa forma de pagamento de salários, deverá o empregador pagar ao seu 
empregado até o quinto dia útil do mês seguinte, sendo considerado o sábado como dia 
útil. 
 
No caso do mensalista, o mês sempre será pago na base de 220 horas, 
independentemente da quantidade de dias do mês e não se calcula o DSR (calcula-se 
apenas quando houver horas extras e comissões). 
 
 
4. ADICIONAIS 
4.1 Horas Extras: A duração normal de trabalho é de 7 (sete) horas e 33 (trinta e três) 
minutos diários e de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, salvo casos especiais 
previstos em lei. A jornada de trabalho pode ser acrescida de até 2 horas diárias, sofrendo 
um acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal. No caso de 
horas extraordinárias em domingos e feriados, o acréscimo será de 100% (cem por cento) 
sobre a hora normal. 
Importante: 
* Deve-se observar as convenções coletivas, pois algumas categorias de profissionais 
podem ter percentuais maiores. 
* Quando se trata de hora extra, calcula-se o DSR. 
* Quando houver adicional de insalubridade e periculosidade deve-se somar ao salário 
base antes de realizar o cálculo. 
 
4.1.1 Cálculos Hora Extra Mensalista: 
 
Valor hora: Salário + Adicionais / 220 (somar salário + adicionais e dividir por 220) = VH 
Hora Extra 50%: Valor hora (com adicionais) X quantidade de horas X 1.5 = Valor Hora 
Extra 
DSR = Valor Hora Extra / dias úteis X domingos e feriados 
 
4.1.2 Cálculos Hora Extra Horista: 
 
Hora Extra 50%: Valor hora (com adicionais) X quantidade de horas X 1.5 = Valor Hora 
Extra 
DSR = Valor Hora Extra / dias úteis X domingos e feriados 
 
 
4 
 
4.1.3 HORAS EXTRAS DICAS: 
 
Percentual 50%: Valor principal + metade = R$ 150,00 + 50% = R$ 150 + R$75 = R$225,00 
ou R$ 150 * 1,5 
Percentual 75%: Valor principal + 75% = R$ 150,00 + 75% = R$ 150 + R$ 112,50 = R$ 
262,50,00 ou R$150 * 1,75 
Percentual 100%: Valor principal + total = R$ 150,00 + 100% = R$ 150 + R$150 = R$ 
300,00 ou 150 * 2 
 
4.2 ADICIONAL NOTURNO 
 
4.2.1 Adicional Noturno: Para o trabalho urbano, o período noturno com direito ao valor 
adicional corresponde à faixa entre 22 horas até às 5 horas do dia seguinte. 
Já no trabalho rural, quando exercido na lavoura, esse horário é de 21 horas de um dia às 
5 horas do dia seguinte. Na pecuária ele começa às 20 horas de um dia e vai até às 4 
horas do dia seguinte. 
 
Em regra geral o acréscimo é de no mínimo 20% sobre a hora diurna para o trabalho 
noturno urbano, e no mínimo de 25% sobre a hora diurna do trabalho rural, salvo 
disposição em contrário de Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria. 
 
 
4.2.2 Cálculos Adicional Noturno 
 
 
Exemplo: 
 
• Salário Base: R$ 1.000,00 
• Jornada de trabalho: 200 horas 
• Valor da hora: 1.000,00/200 = R$ 5,00 
• 20% do valor da hora: 5 x 0,2 = R$ 1,00 
 
Valor do adicional noturno 
• 20% do valor da hora é R$ 1,00. 
• Horas noturnas: 180 
• Adicional noturno: 1,00 x 180 = R$ 180,00 
 
No nosso exemplo, a pessoa deverá receber 180 reais mensais de adicional noturno. 
 
 
 
4.3 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE 
 
5 
 
4.3.1 Adicional de Insalubridade (Classificação Nacional de Atividades Econômicas – 
CNAE: Considera-se insalubridade a exposição a riscos que provocam danos à saúde a 
médio e longo prazo. Percentuais são de 10% (grau mínimo), 20% (médio) e 40% 
(máximo)sobre o Salário Mínimo. 
 
4.3.2 Cálculos Adicional de Insalubridade – Mensalista 
 
Exemplo 10%: Salário Mínimo (R$ 1045,00) X (percentual 10%, 20% ou 40%) = R$ 104,50 
Este valor deverá se somado ao salário (antes de calcular as horas extras) 
 
4.3.3 Cálculos Adicional de Insalubridade – Horista 
 
Exemplo 10% (Janeiro): Valor Hora Insalubre (Salário Mínimo R$ 1045,00)/horas mês 
(190.58 dias úteis+DSR 36.65 = 227.23)=R$ 1045,00/227,23 = R$ 4,60X10% =R$ 0,46 (H. 
Ins.) 
R$ 0,46 (Hora Insalubridade) X 227.23 = R$ 104,53 (valor insalubridade) 
4.3.4 Adicional de Periculosidade (Classificação Nacional de Atividades Econômicas – 
CNAE): Considera-se periculosidade trabalhos ao qual os trabalhadores estão expostos a 
risco de morte/risco imediato. Percentual de 30% sobre o Salário Base. 
 
4.3.5 Cálculos Adicional de Periculosidade – Mensalista 
 
Exemplo: Salário Base (R$ 1.500,00) X (percentual 30%) = R$ 450,00 
Este valor deverá se somado ao salário (antes de calcular as horas extras) 
 
 
4.3.6 Cálculos Adicional de Periculosidade – Horista 
 
Exemplo mês Março: Valor Hora (Salário Base R$ 6.82/hora) = Horas Mês = 227.33 
R$ 6.82 X 30% = 2,05 X 227.33 = R$ 466,03 
 
 
4.4 – SALÁRIO FAMÍLIA 
 
4.4.1 Salário Família: é um benefício previdenciário que têm direito os segurados 
empregados, inclusive os domésticos, e aos trabalhadores avulsos que tenham salário de 
contribuição inferior ou igual a remuneração máxima da tabela do salário família. Até R$ 
1.425, 56 com valor de R$ 48,62, (por filho até 14 anos). Quando o pai e a mãe são 
segurados o salário-família é devido aos dois. 
 
Importante: O salário-família tem como base o salário-mínimo nacional, portanto é 
alterado sempre que este é majorado. 
6 
 
Documentação obrigatória para a concessão do salário-família: 
• requerimento de solicitação do salário-família pelo empregado; 
• certidão de nascimento; 
• caderneta de vacinação; 
• para os filhos maiores de 7 anos, o comprovante de frequência escolar; 
• para o inválido maior de 14 anos, a sua comprovação pela perícia do INSS. A empresa 
deve conservar esta documentação, que poderá ser solicitada pela fiscalização do INSS. 
Caso ela não apresente, poderá ser condenada à devolução dos valores a este título. 
 
 
5. AUXÍLIO MATERNIDADE 
 
5.1 Salário Maternidade: O salário-maternidade é um benefício pago aos segurados 
(INSS) no caso de nascimento de filho ou de adoção de criança. 
 
5.1.1 Principais requisitos 
Para ter direito ao salário-maternidade, o cidadão deve atender aos seguintes requisitos 
na data do parto, aborto ou adoção: 
 
 Quantidade de meses trabalhados (carência) 
 10meses: para o trabalhador Contribuinte Individual, Facultativo e Segurado 
Especial; 
 isento: para segurados Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso 
(que estejam em atividade na data do afastamento, parto, adoção ou guarda com 
a mesma finalidade); 
 Para as desempregados: é necessário comprovar a qualidade de segurado do INSS 
e, conforme o caso, cumprir carência de 10 meses trabalhados; 
 Caso tenha perdido a qualidade de segurado, deverá cumprir metade da carência 
de 10 meses antes do parto/evento gerador do benefício (Lei nº 13.457/2017). 
 
5.1.2 Duração do benefício 
 
A duração do salário-maternidade dependerá do tipo do evento que deu origem ao 
benefício: 
 
 120 dias no caso de parto; 
 120 dias no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, 
independentemente da idade do adotado que deverá ter no máximo 12 anos de 
idade; 
 120 dias, no caso de natimorto; 
 14 dias, no caso de aborto espontâneo ou previstos em lei (estupro ou risco de 
vida para a mãe), a critério médico. 
 
 
Atualmente o benefício é pago diretamente pela empresa que abate os valores das suas 
contribuições para o INSS. 
 
7 
 
6. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO 
 
6.1 Décimo Terceiro Salário: é o pagamento anual de 1/12 avos da remuneração devida 
em dezembro por mês de serviço do ano correspondente. A fração igual ou superior a 15 
(quinze) dias de trabalho dará direito a 1/12 avos. 
O pagamento do 13º salário deverá ser efetuado da seguinte forma: 50% (cinquenta por 
cento) quando houver solicitação do empregado por escrito, no mês de janeiro, para ser 
pago quando da concessão de suas férias; ou, quando não solicitado, até o dia 30 de 
novembro, a título de adiantamento da gratificação natalina. Os outros 50% (cinquenta 
por cento) deverão ser pagos até o dia 20 (vinte) de dezembro, quando, então, o 
pagamento sofrerá todos os descontos devidos, levando-se em consideração o total da 
gratificação. 
 
Exemplo Cálculo de 13º 
Exemplo: Salário: R$ 3.000,00 (Contratação em 01/Abril/2019) – Proporcional 
Abril – Dezembro – (9 meses) 
1ª Parcela 50% (Novembro – 8 meses) = R$ 3.000,00 / 12 X 8 /2 = R$ 1.000,00 
2º Parcela (Dezembro – 9 meses) = R$ 2.250,00 – R$ 1.000,00 (novembro) = R$ 1.250,00 
R$ 2.250,00 (INSS 9%) = R$ 202,50 
IRRF: R$ 2.250,00 – R$ 202,50 = 2.047,50 X Percentual Tabela 7.5% = R$ 153,53 – 
(dedução R$ 142,80) = R$ 10,76 
 
R$ 2.250,00 – Adiantamento (R$ 1.000,00) – INSS R$ 202,50 – IRRF R$ 10,76 = R$ 
1.036,74 (segunda parcela) 
Na segunda parcela calcula-se os encargos 
 
 
 
 
7. FÉRIAS 
 
7.1 Férias: Todo empregado adquire o direito a férias após doze meses de vigência do 
contrato de trabalho (período aquisitivo), sem prejuízo da remuneração, na seguinte 
proporção (faltas injustificadas): 
• 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) dias; 
• 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; 
• 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; 
• 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) 
faltas (art. 130, incisos I a IV, da CLT). 
 
7.1.2 Férias Período Aquisitivo: Período em que o colaborador vai adquirir o direito as 
férias. Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado 
terá direito a férias 
 
7.1.3 Férias Período concessivo: Período em que o empregador deve conceder as férias. 
As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses 
8 
 
subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. Venceu as férias (12 
meses trabalho) tenho 12 meses para folgar. 
 
 As férias podem ser fracionadas em 3 períodos (Reforma Trabalhista) 
 1 período não pode ser inferior a 14 dias 
 Os demais não podem ser inferior a 5 dias 
 
7.1.4 Aviso de concessão: o empregado será avisado com antecedência mínima de 30 
dias. 
7.1.5 Época da concessão: será a que melhor consulte os interesses do empregador. 
7.1.6 Pagamento das férias: deve ocorrer dois dias úteis antes do início efetivo das férias. 
7.1.7 Férias em Dobro: Sempre que as férias forem concedidas após o prazo legal 
(período concessivo) serão remuneradas em dobro. Nota-se que a dobra ocorre apenas 
em relação à remuneração, isto é, o empregado tem direito à remuneração 
correspondente a 60 (sessenta) dias, descansando apenas 30 (trinta) dias. 
7.1.8 Férias Proporcionais: Férias proporcionais nada mais são que um direito do 
trabalhador referentes ao descanso remunerado em situações de rescisão de contrato. 
Elas devem ser pagas de acordo com o valor relativo ao período aquisitivo incompleto das 
férias, na proporção de 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14 dias. 
 
Cálculo proporcional 
As férias devem ser calculadas em fração mensal. A cada 12 meses, o funcionário passa a 
ter direito a 30 dias de férias. Assim, a cada mês completado na empresa, deve-se somar 
1/12 na conta. 
Número de dias das férias 
A partir da fração obtida deve ser multiplicado o valor por 30 para se chegar no número 
proporcional de dias. 
 
Exemplo: Um funcionário que trabalhou por 4 meses, tendo a fração 4/12. Seu número 
de dias será de 4/12 X 30 = 10 dias 
 
 
 
Importante: 
SERÃO computados para o cálculo da remuneração de férias: horas extraordinárias e 
adicionais noturno, de periculosidade e insalubridade (calcula-se a médias dos últimos 12 
meses). 
 
7.1.8 Abono pecuniário: O empregado tem direito de converter um terço de suas férias 
em abono pecuniário. Assim, por exemplo, aquele que tiver direito a 30 (trinta) dias de 
férias poderá optar em descansar todo o período, ou apenas durante 20 (vinte) dias, 
recebendo os dias restantes (1/3 de trinta dias) em dinheiro. Observa-se que, no mês em 
que o empregado sai de férias, tendo optado pelo abono, a remuneração equivalerá a 40 
(quarenta) dias: 
• 20 (vinte) dias - férias em descanso; 
• 10 (dez) dias - férias pecuniárias; 
• 10 (dez) dias - salário pelos dias trabalhados no mês. 
9 
 
O abono deverá ser requerido pelo empregado, por escrito, até 15 (quinze) dias antes do 
término do período aquisitivo. Após esse prazo, a concessão do abono ficará a critério do 
empregador. 
 
7.1.9 Abono de 1/3 (um terço) constitucional: Em seu artigo 7º, inciso XVII, a 
Constituição de 1988 dá ao trabalhador um adicional de 1/3 (um terço) sobre a 
remuneração de férias, por ocasião do gozo dessas. Aplica-se o pagamento deste 
dispositivo também sobre as férias indenizadas, nas rescisões de contrato de trabalho. 
 
 
Exemplo Cálculo de Férias 
Exemplo: Salário: R$ 3.000,00 (20 dias férias + 10 Abono Pecuniário) 
Valor 20 dias = R$ 3.000 / 30 X 20 = R$ 2.000,00 
1/3 – 20 Dia = R$ 2.000,00 / 3 = R$ 666,67 
Abono Pecuniário 10 dias = 1.000,00 
1/3 Abono Pecuniário 10 dias = R$ 333,33 
 
R$ 4.000,00 (Bruto). Para Cálculo de INSS e IRRF não considera (1/3 e nem Abono) 
Base Cálculo INSS R$ 2.000,00 X 9% (tabela) R$ 180,00 
IRRF – R$ 2.000,00 – R$ 180,00 = R$ 1.820,00 Isento 
Férias a Receber: R$ 3.820,00 
 
 
8. VALE TRANSPORTE 
 
Os valores dos vales-transporte entregues ao trabalhador poderão ser descontados no 
fim do mês, na folha de pagamento, até o limite de 6% (seis por cento) de seu salário-
base ou valor integral do vale transporte, o que for menor. 
 
8.1 Exemplo Cálculo de Vale Transporte 
Exemplo mês março: Salário: R$ 1.500,00 
6% do Salário: R$ 1.500,00 X 6% = R$ 90,00 
Valor Vale Transporte: Valor VT R$ 4,75 (2 p/ dia) = R$ 9,50 X 24 (dias úteis) = R$ 228,00 
Neste caso o valor mais vantajoso foi sobre o salário 
 
 
9. INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL 
 
9.1 Recolhimento previdenciário 
O recolhimento previdenciário parte dos contribuintes obrigatórios (empregados, 
empresários, autônomos, avulsos, equiparados a autônomos facultativos e contribuintes 
em dobro) e empresas ou equiparadas. 
O cadastramento do contribuinte individual será feito nas agências do INSS ou pela 
Internetna página www.mps.gov.br ou com o número de inscrição no PIS – Programa de 
Integração Social. 
 
10 
 
9.1.1 TABELA INSS 
 
 
 
Importante 
A Base de Cálculo do INSS é feita sobre o bruto, porém se ultrapassar o valor de R$ 
6.101,06 deve-se utilizar o valor do Teto de R$ 854,15 
 
 
 
10. FGTS – FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO 
 
A criação do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – ocorreu com o objetivo de 
substituir a indenização e eliminar a estabilidade do empregado, que poderá ser demitido 
a qualquer tempo, pois já tem sua indenização depositada no FGTS. 
A partir da Constituição de 1988, todo empregado admitido já tem assegurado o direito 
aos depósitos do FGTS, não havendo mais a necessidade de opção pelo Fundo. 
 
10.1 Cálculo 
A Base de Cálculo do FGTS é feita sobre o bruto (salário, adicionais, comissões), aplica-
se um percentual fixo de 8% 
 
 
Importante: 
Recolhimento mensal, obrigatório, que o empregador deve fazer a favor do empregado, 
nas agências da CEF – Caixa Econômica Federal ou em banco de sua livre escolha. Os 
depósitos são efetuados em conta vinculada individual, sendo a CEF a gestora do FGTS. 
Os recolhimentos do FGTS são efetuados por meio da GFIP – Guia de Recolhimento do 
FGTS e Informações à Previdência Social. 
A GFIP e GPS – Guia da Previdência Social – são emitidas pelo SEFIP – Sistema Empresa de 
Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social. 
A transmissão dos dados da GFIP será feita pelo Sistema Conectividade Social da CEF. 
 
 
 
11 
 
11. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF 
 
O IRFF de modo geral é uma antecipação do pagamento Imposto de Renda cobrado pela 
Receita Federal sobre os salários do trabalhadores assalariados com carteira assinada. O 
desconto é obrigatório e é feito mensalmente diretamente no salário do trabalhador. 
 
11.1 – TABELA IRRF 
 
 
 
 
 
 
11.1.1 – CÁLCULO IRRF 
Salário Bruto – (INSS) – (R$ 189,59 p/ Dependentes) = Valor X Percentual da Tabela – 
Dedução da Tabela 
 
Exemplo: Salário R$ 5.000,00 + R$ 700,00 (adicionais) = R$ 5.700,00 (Total Bruto) 
 
R$ 5.700,00 – (INSS R$ 621,04) – (1 Dependente R$ 189,59) = R$ 4.889,37 X % 
(Percentual Tabela 27,5%) = R$ 1344,58 – (Dedução Tabela R$ 869,36) = R$ 475,22 
(Valor IRRF) 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
12. DEMISSÃO DE EMPREGADO 
 
A demissão significa rescisão de contrato de trabalho entre o empregador e o 
empregado. A rescisão de contrato de trabalho pode ocorrer nos seguintes casos: 
 
12.1 Dispensa sem justa causa:. Ocorre quando o empregador deseja desligar o 
empregado, dando direito ao funcionário dispensado de aviso prévio, férias vencidas 
acrescidas de 1/3, férias proporcionais, 13º salário proporcional, saldo de salário e multa 
de 40% sobre o FGTS. 
12.2 Dispensa por justa causa ou causada pelo empregado: Nesse caso, a rescisão é 
provocada em função da má conduta e de faltas graves cometidas pelo empregado, 
fazendo com que este perca o direito a boa parte dos benefícios que receberia sendo 
desligado da empresa em outros casos – recebendo, apenas, as férias vencidas e o saldo 
de salário. 
12.3 Pedido de demissão: Por ocorrer quando a decisão do desligamento vem do 
empregado, faz com que este perca o direito ao aviso prévio, à multa sobre o FGTS, 
seguro-desemprego e demais garantias de emprego. 
12.4 Rescisão indireta: Término de contrato por ato culposo do empregador. Ocorre 
quando faltas graves são cometidas pelo empregador – incluindo assédio moral e a 
exigência do cumprimento de tarefas proibidas por lei ou contrárias os bons costumes. 
Neste caso, o empregador recebe os mesmos direitos da dispensa sem justa causa. 
12.5 Rescisão por culpa recíproca: Ocorre quando infrações trabalhistas são cometidas 
por empregado e por empregador, havendo justa causa de ambas as partes – tipos de 
dispensa que só pode ser declarada pela Justiça do Trabalho. Algumas verbas rescisórias 
acabam divididas pela metade nesse tipo de caso, como multa do FGTS, aviso prévio, 13º 
salário e férias proporcionais acrescidas de 1/3. 
12.6 Rescisão com acordo Reforma Trabalhista: 
Com a inclusão do art. 484-A da CLT (Reforma Trabalhista), o acordo entre empregador e 
empregado para extinção do contrato de trabalho passou a ser válido (a contar de 
11.11.2017), deixando de ser fraude, desde que obedecidos alguns critérios. 
Em resumo, o novo artigo celetista estabeleceu que no caso de acordo no desligamento, 
serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: 
Metade do aviso prévio (15 dias), se indenizado: 
Metade da multa rescisória sobre o saldo do FGTS (20%) prevista no § 1º do art. 18 da Lei 
8.036/1990; 
Todas as demais verbas trabalhistas (saldo de salário, férias + 1/3, 13º salário, etc) na 
integralidade; 
Saque de até 80% do saldo do FGTS: 
O empregado não terá direito ao benefício do seguro-desemprego. 
Vale ressaltar que qualquer acordo fora do previsto legalmente, bem como anotações na 
CTPS com o intuito de demonstrar um vínculo de emprego que não existiu ou de um 
desligamento que não ocorreu, para se valer do recebimento do FGTS ou do seguro-
desemprego, ainda continua sendo fraude e configura crime de estelionato previsto no 
art. 171 do Código Penal. 
 
13. taPIS/PASEP 
13 
 
 
Cadastramento: Para participar do PIS – Programa de Integração Social –, é necessário 
que o empregado esteja devidamente cadastrado. Em caso negativo, a empresa, por 
ocasião da admissão, deve proceder ao respectivo cadastramento, mediante o 
preenchimento do DCT – Documento de Cadastramento do Trabalhador. 
 
 
14. RAIS – Relação Anual de Informações Sociais 
 
 
A RAIS constitui uma das obrigações relativas ao PIS/PASEP. Deve ser apresentada 
anualmente, por meio da internet. A entrega da RAIS acontece anualmente, nos meses de 
fevereiro e março, até as datas-limites fixadas pela CEF. 
Por intermédio da RAIS, se dá a participação do empregado no “Fundo PIS/PASEP”. A 
omissão de dados na RAIS, por parte do empregador, prejudicará o empregado nesse 
pagamento.

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