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RESENHA CRITICA MODELO

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Universidade Luterana do Brasil 
 
Nome: Fernanda L 
Disciplina: Práticas Interventivas Supervisionadas 
Professora: C.G 
 
RESENHA CRÍTICA 
LIVRO: ESTRATÉGIAS EM SERVIÇO SOCIAL – VICENTE DE PAULA 
FALEIROS (capítulo 3) 
O presente livro estudado, aborda diversas questões referente a prática 
profissional do Assistente Social. O capítulo três trata de argumentos sobre 
alguns mecanismos de intervenção profissional no processo prático-operativo 
próprio do Serviço Social. Destaca essa intervenção como confronto de 
interesses, nas relações de exploração e de poder. Sendo seu objeto de 
intervenção a relação sujeito/estrutura e usuário/instituição, de onde emerge o 
processo de fortalecimento do usuário diante da fragilização de seus vínculos, 
capitais ou patrimônios individuais e coletivos. Aborda uma ruptura do 
paradigma da correlação de forças com as visões clínicas, tecnocráticas e 
mecanicistas da intervenção profissional. Para o autor, o trabalho do Assistente 
Social emerge no contexto de forças gerais do capitalismo e nas 
particularidades das relações institucionais, nas mediações do processo de 
fragilização/fortalecimento do usuário, do qual o profissional deve elaborar 
estratégias, técnicas e instrumentos de intervenção adequados, que exige uma 
profunda capacidade teórica, pois atua numa correlação particular de forças, 
sob a forma de institucionalização, que vincula os sujeitos em suas 
trajetórias/estratégicas. Por estas relações serem contraditórias, abre-se um 
vasto campo de possibilidades de intervenção, dentre elas: o autônomo, que 
possui um olhar diferenciado, com caráter educativo e mais individualizado; e o 
territorializado, controlado politicamente e que volta-se para uma população-
alvo, porém, ambos condensa as forças sociais e mediações complexas. 
As mediações estão relacionadas à questões que se apresentam como 
problemas individuais ou coletivos e que preocupam indivíduos ou grupos que 
os representam. É nesse processo que os profissionais precisam elaborar 
instrumentos dinâmicos de documentação para captar as relações em jogo, 
destacando-se a percepção dos usuários em contraposição àquelas das 
instituições e dos próprios técnicos. Dentre as mediações fundamentais do 
fortalecimento de grupos e pessoas nas relações com o Estado, pode-se citar as 
políticas institucionais que são consideradas universais para inclusão na 
cidadania, que em sua operacionalização constata-se inserções diferenciadas 
por classe, gênero, raça, idade que cria uma segunda zona de cidadania. 
Como a garantia dos direitos sociais só pode ser feita pelo Estado de direitos, 
através das políticas voltadas para as necessidades básicas, para o usuário 
obter acesso, atualmente, tem-se pelo menos três problemas a ser enfrentado, 
que são: a garantia do próprio acesso, a dependência da tutela, a inadequação 
à pluralidade de situações. Em suma, o texto apresenta de forma clara e 
explicita as formas de intervenção profissional. Cada caso tem-se uma forma de 
ação/estratégia, seja individual ou coletivo. São relações conflituosas, pois 
trabalha com processos de dominação/resistência, conflito/consenso, fundados 
em relações distintas de exploração e poder, ou seja, implica luta de interesses 
econômicos, raça, etnia, gênero, poder, etc. O conhecimento teórico também é 
de extrema importância para o estabelecimento da ação profissional, pois é 
este conhecimento que irá explicar as particularidades das conjunturas e 
situações, e que vai, de certa forma, por base em suas estratégias. 
 
 
LIVRO: QUESTÃO SOCIAL – SANDRA DA SILVA SILVEIRA ( 
capítulos 7 e 8) 
 
CAPÍTULO 7 – PROCESSOS DE CONHECIMENTO DAS EXPRESSÕES DA 
QUESTÃO SOCIAL: OS PROCESSOS SOCIAIS. 
 
Este capítulo aborda questões referentes aos processos sociais do 
sujeito, o qual precisamos entender para poder intervir com qualidade. 
Conhecer a realidade social, econômica e cultural, pois conhecê-la é pré-
condição para apreender o próprio objeto profissional e, com isso, acionar as 
estratégias necessárias e adequadas para induzir ou impulsionar as mudanças 
necessárias. Dar conta das múltiplas expressões da Questão Social requer 
reconhecer os complexos e imbricados processos sociais que as produzem e 
reproduzem, assim como entender as formas como esses processos são 
vivenciados pelos sujeitos no seu cotidiano. 
PROCESSOS SOCIAIS NO CONTEXTO MUNDIAL 
O contexto socioeconômico contemporâneo, imediatamente nos reporta 
ao processo de reestruturação produtivo em uma sociedade capitalista, norteia 
as demais instâncias da vida social e particular. Há duas resultantes desse 
processo de reestruturação produtiva, especialmente mas não unicamente, pela 
internalização do mercado e mundialização da economia: 1º as exigências 
decorrentes do aprofundamento da concorrência e da competitividade, que tem 
entre seus produtos a 2º redução de custos, cujo alvo principal são a 
minimização do preço da força de trabalho (mão de obra) e a maximização de 
sua eficácia produtiva. O maior desafio nessa conjuntura de flexibilização não é 
o desemprego, mas sim a precarização do trabalho, pois além de alimentar o 
desemprego, a precarização força os trabalhadores menos qualificados a se 
sujeitarem à condições de vulnerabilidade. 
PROCESSOS SOCIAIS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E 
BRASILEIRO 
No cenário latino-ameriano a Questão Social tem como traço persistente 
as desigualdades e injustiças sociais, que atravessam os tempos e as estruturas 
políticas e econômicas dos países que a compõe. São históricas as 
concentrações de renda e de poder por uma minoria dominante e a condição 
de pobreza e de miséria pela maioria da população; essa assimétrica 
distribuição gesta relações de classe que, da mesma forma e em igual medida, 
são antagônicas, conflituosas e de submissão. Esse quadro amplia, 
incontestavelmente, nos últimos 30 anos em decorrência dos fatores externos e 
internos. Implica o espraiamento da racionalidade capitalista e por outro lado, a 
irrupção de movimentos de resistência, com possibilidades materiais de 
organização de movimentos em defesa da vida e dos direitos humanos. Na 
américa latina a globalização apresenta aspectos particulares, fundados na 
subordinação e assimetria. A globalização assume caráter assimétrico porque 
seus benefícios, do ponto de vista da rentabilidade, estão resguardados para os 
países de capitalismo avançado, não obstante a considerável industrialização de 
muitos dos países latino-americanos. Lutas silenciadas pela imprensa oficial, 
intimidada pelo aparato policial e militar do Estado burguês; lutas vivas e avidas 
por justiça, por reconhecimento de direitos de garantias de trabalho, contra as 
formas de discriminações latentes e manifestas, lutas pela defesa da vida e do 
meio ambiente. São transformadas em demandas e “ordenadas” como politicas 
sociais, por sua vez, são implementadas por instituições sociais, nas quais o 
Assistente Social trabalha. 
 
CAPÍTULO 8 – PROCESSO DE CONHECIMENTO DAS EXPRESSÕES DA 
QUESTÃO SOCIAL: PROCESSOS CONSTITUCIONAIS E PARTICULARES 
 
No ambiente cotidiano, as expressões da Questão Social se expressam 
nos processos particulares, que são aqueles produzidos pelas condições e modo 
de vida dos sujeitos e que abarcam suas tradições coletivas, as heranças 
transgeracionais e familiares, os valores de sua comunidade e de seus grupos 
mais próximos e íntimos. Esses processos particulares são amplamente 
influenciados pelo processos institucionais, aqueles que se produzem no interior 
e sob as normas e regras da instituições sociais. 
DOS DISPOSITIVOS LEGAIS AS POLITICAS SOCIAIS E REALIDADES 
SOCIOINSTITUCIONAIS 
 
Entende que as instituições sociais, muito embora se apresentem como 
organismo autônomos, são organizações cuja finalidade é dar concretude as 
politicas sociais e, por isso mesmo, fazem parte de uma rede, mantida pelas 
classes dominantes, paraassegurar sua continuidade. Há um caráter e uma 
natureza contraditória nas organizações sociais, uma vez que ao incluir um 
sujeito, uma família, os excluem socialmente, pois se ele está integrado a uma 
instituição social é porque não pode consumir, produzir e viver nos círculos de 
troca e sociabilidade capitalista.

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