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Auditoria - Apostila - Aula 0

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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 1 de 123 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Matéria: Auditoria 
Professor: Lucas Salvetti 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 2 de 123 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
Bem-vindos (as) ao curso de Auditoria do Exponencial Concursos para o 
cargo de Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal! 
Antes de mais nada, quero dizer que este curso é composto por material 
escrito (formato digital PDF) e VÍDEO-AULAS completas e fórum tira-dúvidas! 
 
 
ATENÇÃO: Este curso se refere a parte de auditoria privada do programa 
de Auditoria Fiscal do ICMS e do ISS deste recente edital (2019). 
A parte do programa relacionada a auditoria e escrituração fiscal será 
abordada por outro professor do nosso grupo ok! 
Nosso curso de auditoria está conforme o edital do 
CESPE/CEBRASPE que acabou de ser lançado! 
VÍDEO
FÓRUM
PDF
APRESENTAÇÃO 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 3 de 123 
www.exponencialconcursos.com.br 
 Sobre o curso: 
O curso será de Teoria e Questões comentadas e o meu objetivo é 
MASTIGAR e DIGERIR toda a matéria para vocês e, para isso, vou tratar de 
abordar a parte teórica de forma totalmente objetiva e esquematizada. Vou usar 
e abusar de tabelas, esquemas, gráficos e outras técnicas de estudo, de forma 
que vocês possam absorver de forma mais fácil esta matéria. 
As aulas deste curso estão 100% atualizadas com todas as normas 
que foram alteradas, republicadas e editadas até a data de vencimento do 
seu curso. 
Além disto, ele está 100% alinhado com o edital de 2019! Sim, você 
não precisará de NENHUM outro material para se preparar e GABARITAR esta 
matéria. Trato SEMPRE as questões da banca com prioridade, no caso o CESPE, 
acrescentando as demais bancas relevantes para o seu treino (pela similaridade 
de cobrança ou por trazer cobrança em detalhes de assuntos que não foram 
cobrados anteriormente pela banca do edital). 
 
 
 Sobre o Autor: 
Para os que ainda não me conhecem, meu nome é Lucas Salvetti e 
ocupo o cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro, 
concurso no qual fui aprovado em 19º lugar em 2010 (aos 22 anos). 
Além disto, sou professor de Auditoria, tendo ministrado aula 
ao longo dos últimos 6 anos nos mais diversos cursos 
preparatórios deste país, autor do livro “1001 questões 
comentadas de auditoria ESAF – Editora Método”: 
 Sou idealizador pedagógico, coach e professor no 
Exponencial Concursos, tendo participado ATIVAMENTE na 
confecção e modulação da metodologia que aplicamos em 
nossos cursos =) 
 
 
 Concursos aprovados: 
✓ 19º lugar - Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro - 
ICMS RJ 2010 - Aprovado com 22 anos, cargo que ocupo 
atualmente. 
✓ 11º lugar - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais de Rondônia - ICMS 
RO 2010 - Aprovado com 22 anos 
✓ 41º lugar - Banco do Brasil (2006) - Aprovado com 18 anos 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 4 de 123 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
O último concurso foi em 2001, há bastante tempo não é? Por isso uma 
análise dos últimos editais dos fiscos estaduais e municiais (uma vez que o DF 
contém as duas competências) é mais indicada do que a análise do último 
concurso. A banca organizadora será o CESPE e o programa ficou divido entre 
auditoria privada e fiscal. Na sua ementa, temos: 
“1 Noções gerais sobre auditoria: conceituação e objetivos. 2 
Distinção entre auditoria interna, independente e auditoria tributária. 
3 Desenvolvimento do plano de auditoria. 4 Procedimentos de 
auditoria e suas aplicações. 5 Amostragem em Auditoria. NBC TA 
530, aprovada pela Resolução CFC nº 1.222/2009. 6 Testes de 
Observância. 7 Testes substantivos. 8 Testes para subavaliação e 
testes para superavaliação. 9 Evidências de auditoria. 10 
Identificação de fraudes na escrita contábil. 11 Demonstrações 
contábeis sujeitas a auditoria. 12 Auditoria no ativo circulante: 
recomposição contábil do fluxo de caixa da empresa. 13 Identificação 
de saldo credor na conta caixa por falta de emissão de documentos 
fiscais. 14 Suprimento das disponibilidades sem que haja 
comprovação quanto à efetiva entrega dos recursos financeiros: 
aumento do capital social, adiantamentos de clientes, empréstimos 
de sócios ou de terceiros, operações, prestações ou recebimentos 
sem origem, alienação de investimentos e bens do ativo imobilizado. 
15 Aquisições de mercadorias, bens, serviços e outros ativos não 
contabilizados e sem comprovação da origem do numerário. 16 Baixa 
fictícia de títulos não recebidos. 17 Cotejamento de recebíveis com 
os registros contábeis de receitas. 18 Auditoria no ativo não 
circulante: superavaliação dos custos de estoque. 19 Auditoria no 
ativo realizável a longo prazo: identificação de origens de recursos 
fictícias. 20 Auditoria no ativo imobilizado: ativos ocultos. 21 
Alienação fictícia de bens. 22 Auditoria no ativo intangível. 23 
Auditoria no passivo circulante de curto prazo. 24 Passivos fictícios. 
25 Identificação de passivos já pagos e não baixados. 26 Auditoria 
no passivo não circulante. 27 Auditoria no patrimônio líquido. 28 
Contabilização de reservas. 29 Auditoria em contas de resultado. 30 
Registro de receitas e despesas. 31 Ocultação de receitas. 32 
Superavaliação de custos e despesas. 33 Identificação de fraudes e 
erros na escrita fiscal. 35 Auditoria para identificação de apropriação 
indevida de crédito do ICMS. 36 Auditoria na apuração da base de 
cálculo do ISS. 36.1 Auditoria na apuração da base de cálculo do ISS 
nos serviços de construção civil; diversões, lazer e entretenimento; 
propaganda e publicidade; intermediação e congêneres; informática 
Histórico e análise da prova 
Auditoria – SEFAZ-DF 
 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 5 de 123 
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e congêneres; setor bancário ou financeiro; locação/cessão de 
veículo, máquina, equipamento ou qualquer bem, mediante quantia 
certa e previamente estipulada ao usuário, em que seja fornecido 
conjuntamente motorista ou operador para a execução do serviço; 
saúde, assistência médica e congêneres prestados por hospitais, 
clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, 
prontos-socorros, ambulatórios, casas de repouso e de recuperação, 
creches, asilos e congêneres, medicina e assistência veterinária e 
congêneres, centros de emagrecimentos, spa e congêneres; agência 
de turismo. 36.2 Auditoria na apuração da base de cálculo do ISS nas 
prestações de serviços com aplicação de materiais, de peças e partes. 
37 Tributação dos serviços de composição gráfica e de produtos 
farmacêuticos manipulados. 38 Verificação de registro do débito 
fiscal nos livros fiscais definidos na legislação tributária.” 
 
Observe que é um programa bem abrangente. 
Em nossas estatísticas, os assuntos mais cobrados na área fiscal são: 
 
Apenas os assuntos Fraude e Erro, Relatório e Auditoria interna não foram 
contemplados em seu edital. Por sinal muito estranho não ser cobrado relatório 
de auditoria, o produto final de nossa disciplina. 
De qualquer forma, se houver uma atualização do programa iremos 
acrescentar de modo que você não se prejudique. 
Nesse levantamento não consta os assuntos diretamente relacionados à 
disciplina auditoria fiscal tributária. 
 
Agora vamos dar uma olhadinha na estrutura e cronograma do curso? No 
assunto temos o título da aula seguido pelos itens do edital da qual a aula 
contempla. Segue: 
 
Procedi
mentos
de
Auditori
a,…
Amostra
gem
Auditoria em
áreas
específic
as:…
Introduç
ão, Tipos
de
Auditori
a,…
Fraude e
Erro
Relatório
(Opinião
) do
Auditor
Indepe…
Outros
assuntos
(normas
do CFC,
CVM,…
Planeja
mento
Auditori
a Interna
Risco de
Auditori
a
Série1 11,25% 8,13% 8,13% 7,50% 6,25% 6,25% 5,63% 5,00% 4,38% 4,38%
11,25%
8,13% 8,13% 7,50%
6,25% 6,25% 5,63% 5,00% 4,38% 4,38%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
TOP 10 assuntos (60% das questões) - Área Fiscal
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
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Aula Assunto 
00 CONCEITOS GERAIS: 1 Noções gerais sobre auditoria: conceituação e 
objetivos. 2 Distinção entre auditoria interna, independente e auditoria 
tributária. 
01 MATERIALIDADE, RELEVÂNCIA, RISCO e EVIDÊNCIA: 6 Testes de 
Observância. 7 Testes substantivos. 8 Testes para subavaliação e testes 
para superavaliação. 9 Evidências de auditoria. 
02 PLANEJAMENTO: 3 Desenvolvimento do plano de auditoria. 
03 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA: 4 Procedimentos de auditoria e suas 
aplicações. 
04 AMOSTRAGEM: 5 Amostragem em Auditoria. NBC TA 530, aprovada pela 
Resolução CFC nº 1.222/2009. 
05 AUDITORIA EM ÁREAS ESPECÍFICAS: 11 Demonstrações contábeis 
sujeitas a auditoria. 12 Auditoria no ativo circulante: recomposição 
contábil do fluxo de caixa da empresa. 13 Identificação de saldo credor na 
conta caixa por falta de emissão de documentos fiscais. 14 Suprimento 
das disponibilidades sem que haja comprovação quanto à efetiva entrega 
dos recursos financeiros: aumento do capital social, adiantamentos de 
clientes, empréstimos de sócios ou de terceiros, operações, prestações ou 
recebimentos sem origem, alienação de investimentos e bens do ativo 
imobilizado. 15 Aquisições de mercadorias, bens, serviços e outros ativos 
não contabilizados e sem comprovação da origem do numerário. 16 Baixa 
fictícia de títulos não recebidos. 17 Cotejamento de recebíveis com os 
registros contábeis de receitas. 18 Auditoria no ativo não circulante: 
superavaliação dos custos de estoque. 19 Auditoria no ativo realizável a 
longo prazo: identificação de origens de recursos fictícias. 20 Auditoria no 
ativo imobilizado: ativos ocultos. 21 Alienação fictícia de bens. 22 Auditoria 
no ativo intangível. 23 Auditoria no passivo circulante de curto prazo. 24 
Passivos fictícios. 25 Identificação de passivos já pagos e não baixados. 
26 Auditoria no passivo não circulante. 27 Auditoria no patrimônio líquido. 
28 Contabilização de reservas. 29 Auditoria em contas de resultado. 30 
Registro de receitas e despesas. 31 Ocultação de receitas. 32 
Superavaliação de custos e despesas. 
*Consulte a data de liberação das aulas no site do Exponencial, na 
página do curso. 
 
Vamos ao que interessa! =D 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 7 de 123 
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Sumário 
1- Introdução; Tipos de Auditoria; Estrutura das Normas Brasileiras de 
Contabilidade. 8 
1.1- Tipos de auditoria 9 
1.2- Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade 12 
2- Noções gerais de auditoria: conceituação e objetivos, 
responsabilidade da administração, requisitos éticos 14 
2.1- Auditoria Independente (de Demonstrações Contábeis). 14 
2.2- Responsabilidade da administração da entidade 15 
2.3- Objetivos Gerais do Auditor 19 
2.4- Requisitos Éticos Relacionados à Auditoria de Demonstrações Contábeis 21 
2.5- Ceticismo Profissional 23 
2.6- Julgamento Profissional 25 
2.7- Condução da Auditoria em conformidade com NBC Tas 26 
2.8- Principais pegadinhas 28 
3- Questões comentadas 30 
3.1- Conceitos Gerais 30 
4- Lista de Exercícios (todos da aula) 88 
4.1- Questões ao longo da teoria 88 
4.2- Conceitos Gerais 91 
5- Gabarito 122 
6- Referencial Bibliográfico 123 
 
 
Aula – Introdução, Tipos de Auditoria, Estrutura das NBC, 
Conceitos Gerais 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 8 de 123 
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A base da construção deste material, além das buscas doutrinárias, são 
principalmente as Normas Brasileiras de Contabilidade. 
Cada norma aborda um tema/escopo e, dentro deste escopo, apresenta 
as definições dos seus termos e os objetivos específicos do auditor 
independente. Mas professor, por que você está falando isto? Bom, caro aluno, 
estou introduzindo desta forma para que vocês fiquem bem atentos aos 
objetivos no início de cada tema, que será apresentado no início de cada aula, 
pois com isto, o APRENDIZADO ficará muito mais fácil, afinal, é bem mais fácil 
assimilar/entender o conteúdo quando logo no início abordamos qual objetivo 
do auditor com o assunto, não acham? Para começar o curso, faço a vocês três 
perguntas: 
 
1ª O que é auditoria? 
A auditoria contábil/financeira, que é o foco de estudo, consiste na 
obtenção e avaliação de evidências para emissão de uma opinião com 
relação à adequação das demonstrações contábeis de uma entidade. 
Outras definições de auditorias serão apresentadas no “Tipos de auditoria”. 
 
2ª Qual objetivo da auditoria? 
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. 
 
3ª Por que é preciso “aumentar o grau de confiança” das 
demonstrações contábeis? 
Bem, este tipo de auditoria é necessário para que o usuário (terceiros) 
consiga obter informações sobre a idoneidade e veracidade (ou seja, 
adequação) das informações divulgadas pela empresa. Ou seja, necessidade 
de uma avaliação independente da real situação da empresa. 
Como a empresa é parte interessada nesta divulgação, a opinião sobre 
essas informações deve ser de uma pessoa externa a ela, que não sofra 
influência e não tenha interesse na mesma. É neste ponto que entra o auditor 
independente (externo). 
Após esta breve introdução, vamos ver agora os diferentes tipos de 
auditoria e a estrutura das normas brasileiras de contabilidade (base de nosso 
estudo). 
1- Introdução; Tipos de Auditoria; Estrutura das Normas 
Brasileiras de Contabilidade. 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
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Não se preocupem muito com esta parte, é apenas para realmente 
introduzi-los ao mundo da Auditoria. 
 
• Contábil (financeira) 
Consiste na obtenção e avaliação de evidências para emissão de 
uma opinião com relação à adequação das demonstrações contábeis de 
uma entidade. 
Essa auditoria influencia na manutenção do correto funcionamento dos 
mercados de capitais, tendo em vista que os investidores e credores baseiam 
suas decisões com base na avaliação das demonstrações contábeis das 
empresas, as quais precisam ser auditadas para aumentar a segurança de que 
elas não são enganosas. É regulada pelo Conselho Federal de Contabilidade, por 
meio de suas resoluções e normas (NBC TA). 
 
• Auditoria de Conformidade (compliance) ou de asseguração 
Avalia se as atividades das empresas estão de acordo com as exigências 
de regras ou regulamentos previamente estabelecidos, ou seja, o auditor 
objetiva medir a aderência dos fatos encontrados com as normas aplicáveis. 
A principal característica da auditoria de compliance é o seu objetivo de 
comparação com determinada norma, regra ou regulamento. Exemplo: verificar 
se os quesitos necessários para abertura de uma conta corrente estão sendo 
cumpridos. 
Definição pela NBC TA 01: “Trabalho de asseguração” significa um 
trabalho no qual o auditor independente expressa uma conclusão com a 
finalidade de aumentar o grau de confiança dos outros usuários previstos, que 
não seja a parte responsável, acerca do resultado da avaliação ou mensuração 
de determinado objetode acordo com os critérios aplicáveis”. Portanto, a 
auditoria contábil é um tipo de auditoria de conformidade (ou trabalho 
de asseguração). 
 
• Auditoria Operacional (gestão) 
Avalia a economia, a eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades 
operacionais de uma entidade (desempenho da empresa). Essa auditoria é uma 
atividade de assessoramento ao gestor, com vistas a aprimorar as práticas 
adotadas pela administração, sendo desenvolvidas tempestivamente. 
 
 
1.1- Tipos de auditoria 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
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• Auditoria Governamental (Secretaria Federal de Controle Interno – 
Ministério da Fazenda, IN 01/2001) 
ATENÇÃO: esta norma foi revogada pela IN 03/2017 da CGU (Acesse aqui!). 
No entanto, como a mesma não trouxe a classificação que a IN 01 trazia, é 
pertinente mantermos apenas para título de informação como era feita tal 
divisão. Faço isto pois é comum bancas ainda adotarem literalidades e conceitos 
tratados pela NBC T11, revogada em 2010. 
 
A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão 
pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação 
entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, 
operacional ou legal. 
 
 
 
 
Auditoria Governamental
Avaliação
da Gestão
Acompanhamento
da Gestão
Auditoria 
Contábil
Auditoria 
Operacional
Auditoria 
Especial
Avaliação da 
Gestão
objetiva emitir 
opinião com 
vistas a
certificar a regularidade das contas
verificar a execução de contratos, 
acordos, convênios ou ajustes
a probidade na aplicação dos dinheiros
públicos e na guarda ou administração 
de valores e outros bens
Acompanhamento 
da Gestão
realizada ao longo dos processos de gestão
objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos 
efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de 
uma unidade ou entidade federal
Auditoria 
Contábil
exame dos registros e documentos 
coleta de informações e confirmações
pertinentes ao controle do patrimônio de uma 
unidade, entidade ou projeto.
Mediante 
procedimentos 
específicos 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 11 de 123 
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1- (ESAF / AFRFB / 2012) Os auditores públicos foram 
designados para examinar as demonstrações contábeis da Empresa Transportes 
Fluviais S.A. O objetivo é avaliar se os recursos destinados à construção dos 
dois novos portos foram aplicados nos montantes contratados, dentro dos 
orçamentos estabelecidos e licitações aprovadas. Foi determinado como 
procedimento a constatação da existência física dos portos. Esse tipo de 
auditoria pública é classificado como auditoria 
a) de gestão. 
b) de programas. 
c) operacional. 
d) contábil. 
e) de sistemas. 
Resolução: 
A definição trazida pela IN 01/2001 do MF/SFCI, em seu item 5 da Seção 
II do Capítulo IV, são: 
Auditoria 
Operacional
avaliar as ações gerenciais e os procedimentos
relacionados ao processo operacional, ou parte dele
das unidades ou entidades da administração pública 
federal, programas de governo, projetos, atividades, ou 
segmentos destes
com a finalidade de emitir uma opinião sobre a 
gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia 
e economicidade.
Auditoria 
Especial
objetiva o exame de fatos ou situações consideradas 
relevantes, de natureza incomum ou 
extraordinária, sendo realizadas para atender 
determinação expressa de autoridade competente
Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos 
auditorias não inseridos em outras classes de 
atividades
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
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“I- Auditoria de Avaliação de gestão; II- Auditoria de Acompanhamento de 
gestão; III- Auditoria Contábil; IV- Auditoria Operacional; V- Auditoria 
Especial”. 
Aparentemente a banca considerou a auditoria de avaliação de gestão 
como “auditoria de gestão”, e deu como gabarito da questão a Alternativa 
A, no entanto, na parte doutrinária isso não é claro já que em muitos casos, a 
auditoria operacional é confundida com a auditoria de gestão. 
Portanto, com base nisso (não previsão da definição pela norma citada, e 
coincidência na definição doutrinária entre auditoria de gestão e operacional), 
e, por isso, a questão deveria ter sido anulada. Portanto, atenção 
REDOBRADA!! 
 A 
 
• Auditoria Fiscal (tributária) 
Auditoria pública (prestada pelo Poder Público) que consiste na análise e 
avaliação detalhada de informações e documentos pertinentes à vida fiscal 
de uma empresa. Podemos dizer que é uma espécie do gênero auditoria 
governamental. 
A Auditoria Fiscal e Tributária proporciona maior segurança e solidez ao 
planejamento societário-tributário e às decisões empresariais, sendo de 
fundamental importância pra toda a sociedade, uma vez que os tributos são as 
principais fontes de receitas públicas e consequentemente dos serviços públicos. 
Ela só pode ser realizada por servidor público empregado no ente tributante. 
Veja o artigo 142 do Código Tributário Nacional com nossos destaques: 
Compete privativamente a autoridade administrativa constituir 
o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, 
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, 
sendo o caso, propor aplicação da penalidade cabível. 
 
 
 
As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem as Normas técnicas 
e profissionais, interpretações técnicas e comunicados técnicos. Destaque para 
as Normas Técnicas e Profissionais, que são base das questões cobradas 
pelas bancas nas provas de autoria independente (externa). 
1.2- Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade 
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Matéria: Auditoria 
Teoria e Questões comentadas 
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Normas Técnicas de Auditoria Independente de Informação Contábil 
Histórica – NBC TA – são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à 
Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria 
Independente emitidas pela IFAC (International Federation of Accountants). 
Os assuntos abordados pelos editais, inclusive o deste concurso, são 
basicamente extraídos das normas técnicas (NBC TA) e profissionais (NBC PA). 
Busco sempre referenciar as respostas e transcrições com a citação do item 
específico da norma ora em comento para permitir que quem quiser dar uma 
olhadinha no texto seco, consiga. Não é necessário decorar os itens não, mas 
ter uma noção do que cada norma diz respeito, é válido. 
2- (FCC - APE (TCE-RS)/Ciências Contábeis/2014) O 
objetivo de uma auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro. Esta declaração identifica a auditoria 
a) governamental, em conformidade com as NAT TCE. 
b) governamental, em conformidade com as NAG TCU. 
c) independente, em conformidade com as NBC TA. 
d) de regularidade, em conformidade com as NAG TCU. 
e) operacional, em conformidade com as NAT TCE. 
Resolução: 
O enunciado está falando da Auditoria Independente (ou externa), em 
conformidade com as NBC TA. 
 C. 
 
Normas 
Brasileiras de 
Contabilidade
Normas
técnicas e 
profissionais
Editadas pelo CFC, devem seguiros 
mesmos padrões de elaboração e 
estilo utilizados nas normas
internacionais
Interpretações 
Técnicas
Tem por objetivo esclarecer a 
aplicação das Normas, definindo 
regras e procedimentos a serem 
aplicados em situações específicas, 
sem alterar a substância dessas 
normas
Comunicados 
Técnicos
Tem por objetivo esclarecer 
assuntos de natureza contábil, com 
a definição de procedimentos a serem 
observados
#r
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De acordo com a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o 
grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. 
Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
Esquematizando: 
 
 
Vamos ver como isto foi cobrado em prova: 
3- (FCC - TJ TRT3 / Apoio Especializado / 
Contabilidade / 2015) A Companhia Municipal de Transporte Coletivo da Zona 
Sul contratou a firma de auditoria Luan & Luan auditores para auditar as 
demonstrações contábeis do exercício de 2014. De acordo com a NBC TA 200, 
o objetivo da auditoria das demonstrações contábeis é 
a) avaliar o grau de segurança na prevenção e detecção de fraudes e erros na 
entidade. 
b) aumentar o grau de credibilidade da entidade no mercado financeiro. 
c) avaliar os controles internos para obter segurança de que não há 
irregularidades nas demonstrações contábeis. 
d) aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
e) verificar a adequação dos lançamentos contábeis e outros ajustes efetuados 
na elaboração das demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Objetivo
da auditoria
aumentar o 
grau de 
confiança
demonstrações 
contábeis
p/ usuários
auditor
emite 
opinião se
conformidade com 
estrutura de relatório
financeiro aplicável
Como?
2- Noções gerais de auditoria: conceituação e objetivos, 
responsabilidade da administração, requisitos éticos 
2.1- Auditoria Independente (de Demonstrações Contábeis). 
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Conforme previsto no item 3 da NBC TA 200: 
“3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários (...)”. 
 D 
 
Agora, os senhores sabem o que é este tal de “relatório financeiro 
aplicável”? 
Pois bem, no Brasil, nada mais é do que o conjunto completo de 
demonstrações contábeis, ou seja: balanço patrimonial, demonstração do 
resultado, demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração 
dos fluxos de caixa e respectivas notas explicativas. Devo ressaltar que para as 
companhias abertas, inclui-se a demonstração do valor adicionado. 
Além disto, é preciso ter clareza de que: 
 
4- (ESAF / Analista de Finanças e Controle - CGU / 
2012 - ADAPTADA) Na execução de uma auditoria, espera-se do auditor 
independente que 
b) assegure a eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da 
entidade. 
Resolução: Errada. De acordo com o item A1 da NBC TA 200, podemos concluir 
que o auditor não assegura a eficácia com a qual a administração conduziu os 
negócios da entidade. 
 Errada. 
 
 
Neste item iremos dar uma pincelada nas premissas que são consideradas 
com relação à responsabilidade da administração da entidade que será auditada. 
As NBC TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis 
pela governança e não se sobrepõem às leis e regulamentos que governam as 
suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas 
Opinião do 
auditor
NÃO 
assegura
viabilidade futura da 
entidade
a eficiência ou eficácia com 
a qual a administração 
conduziu os negócios da 
entidade
2.2- Responsabilidade da administração da entidade 
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de auditoria é conduzida com base na premissa de que a administração e, 
quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento 
de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da 
auditoria. Vamos ao caso a caso: 
 
 
Óbvio que o fornecimento ao auditor, pela administração, diz respeito a 
informações que sejam relevantes pela elaboração e apresentação das 
demonstrações contábeis (registros e documentos, por exemplo), assim 
como o acesso às pessoas também está relacionada a necessidade que o auditor 
julgue ter de obter evidências para realização de seu trabalho 
Destaco aqui que a norma antiga não usava o termo “estrutura de 
relatório financeira aplicável”, portanto, atenção para isto! 
Além de outras condições prévias para uma auditoria, estabelecida 
pela NBC TA 210 (iremos abordar este assunto mais a frente no curso), exige-
se que o auditor obtenha a concordância da administração e, quando 
apropriado, dos responsáveis pela governança, de que eles têm 
responsabilidades (descritas acima). Esta concordância é feita através da 
representação formal (carta de responsabilidade à administração), e será 
tratada mais a frente. 
5- (FCC / AFTE-PE / 2014) – O objetivo da auditoria é 
aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. No relatório do auditor independente deve constar que a elaboração e 
adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil é de responsabilidade: 
(A) do controle interno. 
(B) da auditoria interna. 
(C) dos acionistas majoritários. 
Responsabilidades da 
Administração
Elaboração das 
demonstrações 
contábeis
em conformidade com a 
estrutura de relatório
financeiro aplicável 
(inclusive apresentação
adequada)
Controle Interno
permitir elaboração
de demonstrações 
contábeis livres de 
distorção relevante
Fornecer ao 
auditor acesso
irrestrito as 
pessoas
todas as 
informações 
(inclusive 
adicionais 
solicitadas)
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(D) do departamento de contabilidade. 
(E) da administração. 
Comentários: A pergunta é sobre quem é o responsável pela ELABORAÇÃO 
adequada e apresentação das demonstrações contábeis. 
O item A2 da NBC TA 200 afirma que uma auditoria em conformidade 
com NBC TAs é conduzida com base na premissa de que a administração e, 
quando apropriado, os responsáveis pela governança reconhecem e entendem 
que eles têm essa responsabilidade pela elaboração das demonstrações 
contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, 
incluindo quando relevante sua apresentação adequada. 
 E 
6- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 
2013) De acordo com a responsabilidade da administração da entidade em 
relação às demonstrações contábeis que estão sendo auditadas, analise os itens 
abaixo: 
I. A administração reconhece que a elaboração das demonstrações contábeis de 
forma adequada é de sua responsabilidade, todavia entende que se exime dessa 
responsabilidade quando essas demonstrações são auditadas de acordo com as 
normas de auditoria aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 
II. A administração da entidade deve dar amplo e irrestrito acesso aos auditores 
que estão auditando as demonstrações contábeis. 
III. A administração é responsável pelo sistema de controle interno que 
possibilite a elaboração de demonstrações contábeis adequadas. 
IV. As demonstrações contábeis de uso geral servem a um amplo leque de 
usuários. 
Assinale a opção CORRETA.a) I, II, II e IV. 
b) II, III e IV. 
c) I e II. 
d) III e IV. 
Resolução: Item I – Errado. A responsabilidade da administração não acaba 
quando as demonstrações são auditadas. 
Item II, III e IV – CORRETOS. Deve dar acesso amplo e irrestrito tanto aos 
documentos quanto as pessoas da entidade auditada. Além disto, é de 
responsabilidade da administração o seu controle interno para garantir a 
fidedignidade das demonstrações contábeis, sendo que o auditor independente 
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apenas testa os sistemas de controle da entidade – teste de controle – para 
verificar se estão ok e se as evidências geradas por eles são confiáveis. 
 B. 
 
Voltando ao termo “relatório financeiro aplicável, ele muitas vezes 
abrange normas de contabilidade estabelecidas por organização normatizadora 
autorizada ou reconhecida ou por exigências legislativas ou regulamentares. 
No caso do Brasil, “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem: 
a) a legislação societária brasileira; 
b) as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo CFC; 
c) os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e 
homologados pelos órgãos reguladores; e 
d) as práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que 
atendam à Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância 
com as normas contábeis internacionais. 
Quando existem conflitos entre a estrutura de relatório financeiro 
aplicável e as fontes em que orientação sobre sua aplicação pode ser obtida, ou 
entre as fontes que abrangem a estrutura de relatório financeiro, a fonte com 
a mais alta autoridade prevalece. 
 
 
 
É importante destacar que o auditor deve obter segurança razoável de 
que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção 
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. 
 
ATENÇÃO!!! Asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança 
porque há limitações inerentes em uma auditoria. 
 
Conflito entre normas?
Prevalece a fonte com a 
mais alta autoridade
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Toda vez que você, aluno, se deparar com alguma questão afirmando 
algum nível absoluto em auditoria, ABRA O OLHO! Nunca o auditor tem absoluta 
certeza na realização no seu trabalho. 
Além disso, a opinião do auditor considera as demonstrações contábeis 
como um todo e, portanto, o auditor não é responsável pela detecção de 
distorções que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis 
como um todo. 
O auditor deve exercer o julgamento profissional e manter o ceticismo 
profissional ao longo de todo o planejamento e na execução da auditoria, entre 
outras coisas, no momento de identificação dos riscos de distorção relevante, 
na obtenção de evidência e aplicação dos procedimentos de auditoria até a sua 
formação da opinião. 
 
 
 
 Pessoal, é preciso ler, reler e assimilar bem o conteúdo da 
esquematização abaixo. Trata-se dos objetivos gerais do auditor, conforme 
definido pela NBC TA 200. Este é o primeiro grande passo para o entendimento 
da matéria. 
Auditor
Obter segurança 
RAZOÁVEL
demonstrações 
contábeis 
como um
todo 
livres de 
distorção
relevante
independentemente
se causadas por 
fraude ou erro
Asseguração 
razoável não é um 
nível absoluto de 
segurança 
há limitações
inerentes em 
uma auditoria
2.3- Objetivos Gerais do Auditor 
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Viram como é bem diferente o que a administração tem de 
responsabilidade para o que o auditor tem de objetivo? Conseguiram entender 
melhor o papel de cada um? Espero que sim! Isto é VITAL para entender a 
matéria de auditoria. Vamos praticar! 
7- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade - TRT 
24ª / 2011) Ao conduzir uma auditoria de demonstrações contábeis, são 
objetivos gerais do auditor obter segurança 
a) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
b) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro. 
c) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinião 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
d) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre 
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
e) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
OBJETIVOS
gerais do 
auditor são
obter segurança
razoável de que as
demonstrações contábeis como um 
todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se 
causadas por fraude ou erro.
expressar sua
opinião sobre se as
demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a
estrutura de relatório financeiro 
aplicável
apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade 
com as constatações do auditor
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todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer 
financeiro consolidado do auditor independente. 
Resolução: Pessoal, questões grandes devem ser feitas verificando os padrões, 
e não apenas lendo tudo. Vamos fazer a questão com o “modo turbo” ligado: 
1- Primeira palavra de cada alternativa define o grau de segurança buscado pelo 
auditor. Vamos descartar as que tem “total”, já que o correto é razoável. 
2- Primeira linha diz sobre demonstração contábil como um todo (alternativa A 
e B) e a E diz “em parte”. Elimine a alternativa E. 
3- Continuando a leitura, temos na alternativa A “distorções relevantes”, e na 
alternativa B “distorções irrelevantes”. 
 A. 
 
 
O auditor deve cumprir as exigências éticas relevantes, inclusive as 
pertinentes à independência, no que se refere aos trabalhos de auditoria de 
demonstrações contábeis. 
 
Aqui destaco que a NBC PG 100 (2014), chama confidencialidade de 
sigilo, portanto, são termos sinônimos que você precisa ficar atento, caso caia 
na prova. Não decore, ENTENDA! 
Para ajudar, vamos abordar individualmente cada princípio: 
Principios 
fundamentais da 
ética 
profissional do 
auditor
integridade Direito, franco, honesto
objetividade
não comprometer seu julgamento 
profissional
competência
profissional e devido 
zelo
atingir e manter o conhecimento e 
habilidade e agir de forma cuidadosa, 
exaustiva e tempestivaconfidencialidade 
(sigilo)
Respeitar o sigilo, não divulgar 
informação a terceiros nem usar para 
obtenção de vantagem ilícita
comportamento
profissional
cumprir as leis e os regulamentos, 
evitar ação desacreditar profissão
2.4- Requisitos Éticos Relacionados à Auditoria de 
Demonstrações Contábeis 
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➢ Integridade: Implica em ser direito, franco e honesto em todos os 
relacionamentos profissionais e comerciais, o que inclui, também, 
negociação justa e veracidade. 
➢ Objetividade: O princípio da objetividade impõe a obrigação de não 
comprometer seu julgamento profissional ou do negócio em 
decorrência de comportamento tendencioso, conflito de interesse ou 
influência indevida de outros. 
➢ Competência e zelo profissional: A competência profissional 
consiste em atingir/manter o conhecimento e a habilidade 
profissionais no nível necessário para que clientes ou empregadores 
recebam serviço profissional adequado. Já o zelo profissional é agir 
diligentemente (de forma cuidadosa, exaustiva e tempestiva) de 
acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis. 
➢ Confidencialidade/sigilo: Respeitar o sigilo das informações obtidas 
em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais e, 
portanto, não divulgar nenhuma dessas informações a terceiros, a 
menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional de 
divulgação, nem usar as informações para obtenção de vantagem 
pessoal ilícita pelo auditor ou por terceiros. As exceções são as 
divulgações por força legal (ex. ordem judicial) ou profissional (ex. CFC). 
➢ Comportamento profissional: obrigação de cumprir as leis e os 
regulamentos pertinentes e evitar qualquer ação que o profissional da 
contabilidade sabe ou deveria saber possa desacreditar a profissão. 
 
Ainda sobre o comportamento profissional, os auditores devem ser honestos 
e verdadeiros e: 
(a) não fazer declarações exageradas sobre os serviços que podem 
oferecer, as qualificações que têm ou a experiência que obtiveram; ou 
(b) não fazer referências depreciativas ou comparações infundadas com 
o trabalho de outros profissionais da contabilidade. 
8- (FCC / AL-PE - Analista Legislativo - Contabilidade 
/ 2014) De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria, entre os princípios 
fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da 
condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura a 
a) publicidade. 
b) fidedignidade. 
c) legalidade. 
d) oportunidade. 
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e) integridade. 
Resolução: De acordo com a NBC PG 100, em seu item 100.5, temos 5 
princípios éticos que são: Integridade, objetividade, competência profissional e 
devido zelo, sigilo profissional e comportamento profissional. 
 E. 
 
Adiante, é importante saber a definição dada pela NBC PA 290, com 
relação ao termo “independência”, que é tratada da seguinte forma: 
• Independência de Pensamento: postura mental que permite a 
apresentação de conclusão que não sofra efeitos de influências que 
comprometam o julgamento profissional, permitindo que a pessoa atue 
com integridade e exerça objetividade e ceticismo profissional 
• Aparência de independência: evitar fatos e circunstâncias que 
sejam tão significativos a ponto de que um terceiro com experiência, 
conhecimento e bom senso provavelmente concluiria, pesando todos os 
fatos e circunstâncias específicas, que a integridade, a objetividade ou o 
ceticismo profissional da firma, ou de membro da equipe de auditoria ou 
asseguração seriam comprometidos. 
 
Para facilitar, basta lembrar do provérbio "À mulher de César não 
basta ser honesta, deve parecer honesta”. 
Ou seja, não basta SER independente, deve também PARECER 
independente. =) 
 
Independência
Independência de 
pensamento
Não sofrer influência para 
concluir
(atuar com integridade, 
objetividade e ceticismo 
profissional)
Aparência de 
independência
Evitar fatos e circunstâncias que sejam tão 
significativos a ponto de que um terceiro com 
experiência, conhecimento e bom senso 
provavelmente concluiria, que a integridade, 
a objetividade ou o ceticismo profissional do 
auditor independente ficaram comprometidos
2.5- Ceticismo Profissional 
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O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo 
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam 
distorção relevante nas demonstrações contábeis. 
 
 
A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a 
auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de 
ignorar circunstâncias não usuais; generalização excessiva ao tirar conclusões 
das observações de auditoria; uso inadequado de premissas ao determinar a 
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os 
resultados destes. 
Além disto, o ceticismo profissional é necessário para a avaliação crítica 
das evidências de auditoria. 
 
ATENÇÃO: A crença de que a administração e os responsáveis pela governança 
são honestos e têm integridade não livra o auditor da necessidade de manter 
o ceticismo profissional. 
 
9- (FGV / AFRE-RJ / 2011 - ADAPTADA) Em 
consonância com o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa 
correta. 
b) O ceticismo profissional não inclui estar alerta, por exemplo, a evidências de 
auditoria que contradigam outras evidências obtidas ou informações que 
coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações 
a serem usadas como evidências de auditoria. 
Resolução: 
Alternativa B - Errada. O ceticismo inclui estar alerta (ao contrário do que 
afirma a alternativa), com evidências que contradigam outras evidências, como 
prevê o item A18 da NBC TA 200: 
O ceticismo
profissional inclui 
estar alerta, por 
exemplo, a:
evidências de auditoria que contradigam outras 
evidências obtidas
informações que coloquem em dúvida a 
confiabilidade dos documentos e respostas a indagações 
a serem usadas como evidências de auditoria
condições que possam indicar possível fraude
circunstâncias que sugiram a necessidade de 
procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas 
NBC TAs
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"A18. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 
- evidências de auditoria que contradigam outras evidências 
obtidas; 
- informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos 
documentos e respostas a indagações a serem usadas como 
evidências de auditoria.“ 
 Errada. 
 
 
O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar 
a auditoria de demonstrações contábeis. 
 
 
IMPORTANTE!! O julgamento profissional precisa ser exercido ao longo de 
toda a auditoria. 
 
Além disto, ele também precisa ser adequadamente documentado. Neste 
aspecto, exige-se que o auditor elabore documentação de auditoria suficiente 
para possibilitar que outro auditor experiente, sem nenhuma ligação prévia 
com a auditoria, entenda os julgamentos profissionais significativos exercidos 
para se atingir as conclusões sobre assuntos significativos surgidos durante a 
auditoria. 
Cabe destacar que o julgamento profissional não deve ser usado como 
justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos 
fatos e circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. 
Julgamentoprofissional é 
necessário nas 
decisões sobre:
materialidade e risco de auditoria
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e 
apropriada 
avaliação das opiniões da administração na aplicação da 
estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade
extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria 
obtidas
2.6- Julgamento Profissional 
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Julgamento profissional, portanto, não substitui a necessidade de 
evidência apropriada e suficiente 
 
10- (FGV / AFRE-RJ / 2011) Em consonância com o 
Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
a) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da 
auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais 
relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao 
longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento 
e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. O julgamento 
profissional não é necessário, em particular, nas decisões sobre materialidade e 
risco de auditoria. 
Resolução: 
Alternativa A - Errada. O julgamento é necessário no que se refere a 
materialidade e risco de auditoria, como afirma o item A23 da NBC TA 200: 
"A23. O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões 
sobre: - materialidade e risco de auditoria;" 
 Errada. 
 
 
O auditor deve observar todas as NBC TAs relevantes para a auditoria. 
Uma NBC TA é relevante para a auditoria quando ela está em vigor e as 
circunstâncias tratadas nela existem na situação específica. As NBC TAs, 
consideradas em conjunto, fornecem as normas para o trabalho do auditor no 
cumprimento dos seus objetivos gerais. 
Para atingir os objetivos gerais do auditor, ele deve utilizar os 
procedimentos estabelecidos nas NBC TAs relevantes ao planejar e 
executar a auditoria, considerando as inter-relações entre as NBC TAs, para: 
Julgamento 
profissional 
não deve 
ser usado 
como
justificativa
para decisões 
não são
sustentadas
pelos fatos e 
circunstâncias 
evidência
apropriada e 
suficiente
não substitui a necessidade de evidência apropriada e 
suficiente!
2.7- Condução da Auditoria em conformidade com NBC Tas 
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a) determinar se são necessários quaisquer procedimentos de 
auditoria, além dos exigidos pelas NBC TAs, na busca dos objetivos 
formulados nas NBC TAs; e 
b) avaliar se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
 
O auditor deve cumprir com cada exigência de uma NBC TA, a menos 
que, nas circunstâncias da auditoria: 
i) a NBC TA inteira não seja relevante; ou 
ii) a exigência não seja relevante por ser condicional e a condição não 
existir. 
 
Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não 
considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. Espera-se que a 
necessidade do auditor não considerar uma exigência relevante surja apenas 
quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas 
circunstâncias específicas da auditoria, esse procedimento seria ineficaz no 
cumprimento do objetivo da exigência. 
Por fim, é sempre importante salientar que a auditoria conduzida em 
conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes 
capacita o auditor a formar essa opinião. 
 
11- (ESAF / APOF / 2009) Sobre a auditoria 
independente, é correto afirmar que tem por objetivo: 
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
c) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa 
solução do litígio. 
d) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 
Resolução: 
Auditoria 
conduzida 
em conformidade com as 
normas de auditoria e 
exigências éticas 
relevantes 
capacita o auditor
a formar essa 
opinião
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Alternativa A e B – Errado. Este é o objetivo da auditoria interna, sendo papel 
da auditoria independente (externa) aumentar o grau de confiança das 
demonstrações contábeis. 
Alternativa C – Errado. Este papel é do advogado, consultor jurídico ou outro 
profissional da área. 
Alternativa D – Correto. Está de acordo com o item 11 da NBC TA 200. 
Alternativa E – Errado. O objetivo do Auditor Independente é definido pela NBC 
TA em seu item 11. Fazer recomendações de soluções para as não-
conformidades pode ser feita pelo auditor independente, através da emissão do 
relatório-comentário, mas não é seu objetivo principal. 
 D. 
 
 
ATENÇÃO!! PEGADINHAS CLÁSSICAS!!! 
O auditor não tem como objetivo: 
1) Elaborar demonstrações contábeis; 
2) Assegurar a viabilidade futura da entidade; 
3) Atestar a eficiência/eficácia dos negócios; 
4) Identificar erros e fraudes; 
5) Assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
 
Vamos beber direto da fonte? Leia os trechos transcritos abaixo das 
normas que dão a base para a conclusão acima: 
1) NBC TA 200, item A2-a: 
 “A2 (...) uma auditoria em conformidade com NBC TAs é conduzida com base na 
premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela 
governança reconhecem e entendem que eles têm essa responsabilidade: 
 (a) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua 
apresentação adequada”. 
2 e 3) NBC TA 200, item A1: 
 “(...) A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade 
futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração 
conduziu os negócios da entidade”. 
4) NBC TA 240, item 4: 
2.8- Principais pegadinhas 
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 “4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração”. 
5) NBC TA 200, item 11: 
 “11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais 
do auditor são: 
 a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um 
todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas 
por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável; e 
 (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se 
como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do 
auditor”. 
 
 
 
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3.1- Conceitos Gerais 
 
12- (FCC - AJ TRE SP / TRE SP / Administrativa / Contabilidade / 
2017) As demonstrações contábeis de determinada empresa de Economia 
mista do exercício de 2016 foram auditadas pela firma de auditoria Pontual & 
Associados. No que tange a auditoria independente, segundo a NBC TA 200, 
 a) as demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade,elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela 
governança. 
 b) o objetivo e recomendar à alta Administração soluções para as 
irregularidades ou impropriedades detectadas durante os trabalhos de auditoria. 
 c) para expressar uma opinião exige-se que o auditor obtenha segurança 
razoável de que as demonstrações contábeis foram avaliadas pelo controle 
interno da entidade. 
 d) o objetivo e auxiliar a Administração da entidade no cumprimento de suas 
metas e objetivos operacionais. 
 e) a administração da entidade utiliza-se de informações obtidas mediante 
evidências de auditoria registradas nos papeis de trabalho, para o 
aperfeiçoamento da gestão e dos controles internos. 
Resolução: 
Alternativas B e D: 
 
Com isto, eliminamos a Alternativa B e D, afinal, não é objetivo subsidiar à 
Administração (seja para correções de irregularidades como cumprimento de 
metas). 
Alternativa C e E: 
Objetivo
da auditoria
aumentar o 
grau de 
confiança
demonstrações 
contábeis
p/ usuários
auditor
emite 
opinião se
conformidade com 
estrutura de relatório
financeiro aplicável
Como?
3- Questões comentadas 
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Logo, as evidências são para o AUDITOR concluir (erro da Letra C e E), sobre 
as Demonstrações Contábeis. 
 A. 
 
13- (CS-UFG - Prefeitura de Goiânia - GO / Auditor de Tributos / 2016) 
A auditoria que tem a finalidade de identificar desvios de procedimentos não 
condizentes com as determinações da legislação tributária, no intuito de evitar 
a apuração, excedente ou insuficiente, dos tributos legalmente exigidos é 
denominada auditoria 
a) interna. 
b) governamental. 
c) contábil. 
d) fiscal. 
Resolução: 
Fácil né? É a Auditoria FISCAL que visa a verificação do correto 
pagamento dos tributos legalmente devidos. 
 D. 
 
14- (CESGRANRIO - Transpetro / Auditor Junior / 2016) No âmbito da 
administração pública, considera-se que a finalidade básica da auditoria é 
comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos e fatos administrativos e 
avaliar os resultados alcançados. Porém, em decorrência de peculiaridades, 
alguns procedimentos específicos de auditoria podem ser requeridos. Considere-
se um contexto em que o objetivo da auditoria é avaliar ações gerenciais e 
procedimentos relacionados aos programas de governo, com a finalidade de 
Auditor
Obter segurança 
RAZOÁVEL
demonstrações 
contábeis 
como um
todo 
livres de 
distorção
relevante
independentemente
se causadas por 
fraude ou erro
Asseguração 
razoável não é um 
nível absoluto de 
segurança 
há limitações
inerentes em 
uma auditoria
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emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e 
economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos 
resultados. 
Nesse caso, recomenda-se uma auditoria 
a) de acompanhamento da gestão 
b) de avaliação da gestão 
c) descentralizada 
d) especial 
e) operacional 
Resolução: 
Falou em economicidade, eficiência e eficácia, estamos falando da auditoria 
OPERACIONAL. 
 
 E. 
 
15- (FCC - APOFP SP/2010) As normas brasileiras que estabelecem os 
preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles 
que atuam como auditores independentes, são estruturadas como 
a) NBC TI. 
b) NBC PI. 
c) NBC TA. 
d) NBC PA. 
e) NBC TP. 
Resolução: 
Sobre a primeira letra: T = técnica, P = profissional 
Auditoria 
Operacional
avaliar as ações gerenciais e os procedimentos
relacionados ao processo operacional, ou parte dele
das unidades ou entidades da administração pública 
federal, programas de governo, projetos, atividades, ou 
segmentos destes
com a finalidade de emitir uma opinião sobre a 
gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia 
e economicidade.
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Sobre a segunda letra: A = independente; I = interno, P = períto. 
Sobre conduta, estamos falando das normas PROFISSIONAIS, e se é auditor 
independente, então seria NBC PA 
 D. 
 
16- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3 
concursos) Durante os trabalhos de auditoria, o auditor deve reduzir os riscos 
de ignorar circunstâncias não usuais e extrair conclusões baseadas nas 
evidências de auditoria. Esses objetivos podem ser alcançados, 
respectivamente, por meio 
a) do quadro de investigação atualizado e ferramenta de feedback. 
b) do planejamento de auditoria e agrupamento de achados de auditoria. 
c) da análise de relevância e análise lógica das evidências de auditoria. 
d) dos riscos de auditoria e riscos de detecção. 
e) do ceticismo profissional e julgamento profissional. 
Resolução: 
O enunciado fala sobre 2 fatos: 
1- reduzir risco de ignorar situações não usuais. 
2- extrair conclusões baseadas nas evidências de auditoria. 
Conforme item 13 da NBC TA 200, o ceticismo profissional significa mente 
questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção, 
além de uma avaliação crítica da evidência. 
Já o julgamento profissional é utilizado em toda a auditoria, inclusive na 
extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, conforme 
previsto no item A23 da NBC TA 200, 
 E 
 
17- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3 
concursos) O Auditor Interno deve identificar os riscos de distorção relevantes 
decorrentes de fraude no nível das demonstrações contábeis e tratá-los como 
riscos significativos. Nos termos da NBC TA 240, a determinação de quais 
tendências e variações específicas podem indicar esse tipo de risco é obtida por 
meio 
a) do planejamento. 
b) dos papéis de trabalho. 
c) dos achados de auditoria. 
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d) do julgamento profissional. 
e) das evidências de auditoria. 
Resolução: 
Item A50 da NBC TA 240: 
“A50. A determinação de quais tendências e variações específicas podem 
indicar risco de distorção relevante decorrente de fraude requer 
julgamento profissional.” 
Vale lembrar que o auditor exerce o julgamento profissional ao longo de toda 
auditoria em inúmeras atividades, conforme previsto no item A23 da NBC TA 
200. 
 D. 
 
18- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRE CE / 2012) Um 
auditor externo ao proceder a auditoria da empresa Grãos e Cia, constata no 
ano de 2010, na fase pré-operacional da unidade construída em Palmas, o custo 
de R$ 18.000.000,00 relativos à terraplanagem do terreno da fábrica. Foram 
feitos os testes, que evidenciaram que o contrato de serviços de terraplanagem 
foi realizado com empresa devidamente constituída juridicamente e em 
atividade normal. O pagamento do serviço contratado foi efetuado à empresa 
de terraplanagem e comprovado por pagamento eletrônico constante do extrato 
bancário. O auditor em procedimento complementar e diante da expressividade 
dos valores foi até a unidade verificar os serviços. Ao indagar alguns 
funcionários foi informado que o serviço de terraplanagem havia sido feito pela 
prefeitura da cidade, a qual também doou o terreno a empresa Grãos e Cia. Os 
funcionários também informaram que nunca esteve na empresa Grãos e Cia 
qualquer funcionário da empresa de terraplanagem contratada. 
O procedimento do auditor mostra uma postura de 
a) falta de ética profissional por desconfiar da administração. 
b) investigação, atitude não pertinente àsatividades do auditor. 
c) julgamento profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de auditores. 
d) representante da Governança no processo de identificação de todas as 
fraudes. 
e) ceticismo profissional adequada às normas de auditoria. 
Resolução: 
O auditor externo MESMO diante de uma situação aparentemente normal 
(serviço de terraplanagem) efetuou procedimento complementar, diante da 
expressividade dos valores, indo até a unidade verificar os serviços. Chegando 
lá ele questionou os funcionários e então foi informado que o serviço de 
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terraplanagem foi prestado pela prefeitura da cidade, que também doou o 
terreno à empresa, portanto, o custo relacionado de 18milhões é fictício, sendo 
na verdade um desvio. 
Conforme item 13 da NBC TA 200, o ceticismo profissional significa mente 
questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção, 
além de uma avaliação crítica da evidência. 
 E. 
 
19- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) De 
acordo com as normas de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus 
trabalhos com uma postura que inclui questionamento e avaliação crítica e 
detalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condições que possam 
indicar possível distorção, devido a erro ou fraude nas demonstrações 
financeiras, o auditor está aplicando 
a) julgamento profissional. 
b) ceticismo profissional. 
c) equidade profissional. 
d) diligência profissional. 
e) neutralidade profissional. 
Resolução: 
“Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta 
para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e 
uma avaliação crítica das evidências de auditoria.” 
 B. 
 
20- (FGV - ACI (Recife)/Finanças Públicas/2014 (e mais 2 concursos) 
De acordo com a NBC TA 200, o julgamento profissional é necessário para a 
tomada de decisões nos assuntos a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
a) A subjetividade e as evidências de auditoria para cumprimento das metas de 
resultados operacionais e financeiros da empresa. 
b) A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados 
para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de 
evidências de auditoria. 
c) As evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas ou se algo 
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs. 
d) A avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de 
relatório financeiro aplicável da entidade. 
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e) A extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por 
exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela 
administração na elaboração das demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Vejamos o item A23 da NBC TA 200. “A23. (...) O julgamento profissional é 
necessário, em particular, nas decisões sobre” 
• materialidade e risco de auditoria; 
• a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria 
e a coleta de evidências de auditoria; 
• avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se 
algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das 
NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor; 
• avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de 
relatório financeiro aplicável da entidade; 
• extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, 
por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas 
pela administração na elaboração das demonstrações contábeis. 
Portanto, com relação às evidências, o que o auditor precisa fazer de 
julgamento profissional é se é suficiente aproriada e suficiente, para alcançar os 
objetivos gerais do auditor. A questão fala de metas de resultados operacionais 
e financeiras, atividades alheias ao auditor independente. 
 A 
 
21- (FGV - Aud (AL BA)/Auditoria/2014) O requisito ético relacionado à 
auditoria das demonstrações contábeis que exigem do auditor o reconhecimento 
de que podem existir circunstâncias que causarão distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis é 
a) julgamento profissional. 
b) ceticismo profissional. 
c) evidência de auditoria apropriada. 
d) condução da auditoria em conformidade com as normas relevantes. 
e) confiabilidade na conduta dos trabalhos. 
Resolução: 
Item 15, NBC TA 200: 
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“15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo 
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam 
distorção relevante nas demonstrações contábeis”. 
E vocês sabem o que é ceticismo? Bom, a norma tb define, veja: 
“Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e 
alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro 
ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. 
 B 
 
22- (FGV - ATM (Recife)/2014) O reconhecimento pelo auditor de que 
existem circunstâncias que podem causar distorção relevante nas 
demonstrações contábeis revela o requisito ético relacionado à auditoria de 
demonstrações contábeis, denominado 
a) julgamento profissional. 
b) evidência funcional. 
c) ceticismo profissional. 
d) condução apropriada. 
e) conformidade legal. 
Resolução: 
Item 15, NBC TA 200: 
“15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo 
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam 
distorção relevante nas demonstrações contábeis”. 
E vocês sabem o que é ceticismo? Bom, a norma tb define, veja: 
“Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e 
alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro 
ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. 
 C. 
 
23- (FGV / AFRE-RJ / 2011 - ADAPTADA) Em consonância com o 
Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
a) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da 
auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais 
relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao 
longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento 
e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. O julgamento 
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profissional não é necessário, em particular, nas decisões sobre materialidade e 
risco de auditoria. 
b) O ceticismo profissional não inclui estar alerta, por exemplo, a evidências de 
auditoria que contradigam outras evidências obtidas ou informações que 
coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações 
a serem usadas como evidências de auditoria. 
Resolução: 
Alternativa A - Errada. O julgamento é necessário no que se refere a 
materialidade e risco de auditoria, como afirma o item A23 da NBC TA 200: 
"A23. O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões 
sobre: 
- materialidade e risco de auditoria;" 
Alternativa B - Errada. O ceticismo inclui estar alerta (ao contrário do que 
afirma a alternativa), com evidências que contradigam outras evidências, como 
preve o item A18 da NBC TA 200: 
"A18. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:- evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; 
- informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos 
e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria". 
 Errada. 
 
24- (FGV / Auditor Fiscal de Angra dos Reis / 2009) O ceticismo 
profissional é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. 
Isso inclui questionar evidências de auditoria contraditórias e a confiabilidade 
dos documentos e respostas a indagações e outras informações obtidas junto à 
administração e aos responsáveis pela governança. Também inclui a 
consideração da suficiência e adequação das evidências de auditoria obtidas 
considerando as circunstâncias, por exemplo, no caso de existência de fatores 
de risco de fraude e um documento individual, de natureza suscetível de fraude, 
for a única evidência que corrobore um valor relevante da demonstração 
contábil. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, considerando 
o disposto na TA 200 e correlatas o indicado nas alternativas a seguir, À 
EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. 
a) evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas 
b) informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e 
respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria 
c) condições que possam indicar possível fraude 
d) circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria 
além dos exigidos pelas NBC TAs 
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e) transações rotineiras desenvolvidas por controladas avaliadas pelo método 
da equivalência patrimonial. 
Resolução: 
De acordo com o item A18 da NBC TA 200, temos que: 
 
Cabe destacar que o ceticismo profissional é a postura que inclui uma 
mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível 
distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de 
auditoria, motivo pelo qual a alternativa E não é uma situação descrita pela 
norma, e é o gabarito da questão. 
 E. 
 
25- (FGV / Auditor Fiscal de Angra dos Reis / 2009) O julgamento 
profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. A característica 
que distingue o julgamento profissional esperado do auditor é que esse 
julgamento seja exercido por auditor, cujo treinamento, conhecimento e 
experiência tenham ajudado no desenvolvimento das competências necessárias 
para estabelecer julgamentos razoáveis. Isso porque a interpretação das 
exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as 
decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser 
feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos 
e circunstâncias. Cumpre destacar que ele não deve ser usado como justificativa 
para decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos fatos e 
circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. O julgamento profissional NÃO é necessário, em particular, nas 
decisões sobre 
a) materialidade e risco de auditoria. 
b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados 
para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de 
evidências de auditoria. 
O ceticismo
profissional inclui 
estar alerta, por 
exemplo, a:
evidências de auditoria que contradigam outras 
evidências obtidas
informações que coloquem em dúvida a 
confiabilidade dos documentos e respostas a indagações 
a serem usadas como evidências de auditoria
condições que possam indicar possível fraude
circunstâncias que sugiram a necessidade de 
procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas 
NBC TAs
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c) avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo 
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, 
com isso, os objetivos gerais do auditor. 
d) avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório 
financeiro aplicável da entidade. 
e) extração de conclusões não baseadas nas evidências de auditoria obtidas. 
Resolução: 
De acordo com o item A23 da NBC TA 200, temos que: 
 
Como observado na transcrição feita acima, a alternativa E é o gabarito 
da questão pois peca ao colocar “extração de conclusões não baseadas”, sendo 
que na verdade é baseado nas evidências obtidas. 
 E. 
 
26- (ESAF / AFRFB / 2014) São características do auditor experiente 
possuir experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de: 
a) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais aplicáveis. 
b) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos judiciais cíveis 
dos diretores. 
c) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios estratégicos 
realizados pelos seus concorrentes. 
d) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à atividade da 
entidade e das atividades dos conselheiros em outras empresas. 
e) processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela empresa e pelos 
seus concorrentes 
Resolução: A definição de Auditor Experiente é dada pela NBC TA 230, item 6, 
conforme transcrevo: 
Julgamento
profissional é 
necessário nas 
decisões sobre:
materialidade e risco de auditoria
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e 
apropriada 
avaliação das opiniões da administração na aplicação da 
estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade
extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria 
obtidas
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“6. Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de 
auditoria) que possui experiência prática de auditoria e conhecimento 
razoável de: 
(i) processos de auditoria; 
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares 
aplicáveis; 
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e 
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao 
setor de atividade da entidade.” 
 A. 
 
27- (ESAF / Analista de Finanças e Controle - CGU / 2012) Na execução 
de uma auditoria, espera-se do auditor independente que 
a) exerça o seu direito de busca de documentos, no caso de suspeita de fraude. 
b) assegure a eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da 
entidade. 
c) otimize o planejamento dos trabalhos de modo a reduzir o risco de auditoria 
a zero. 
d) aplique os mesmos procedimentos a entidades de pequeno, médio ou grande 
porte. 
e) mantenha-se cético ao questionar evidências de auditoria contraditórias. 
Resolução: 
Alternativa A - Errada. De acordo com o item A47 da NBC TA 200, temos que: 
“A47. Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências 
de auditoria. Por exemplo: 
- A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, 
o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder 
de busca, que podem ser necessários para tal investigação”. 
Conforme destacado, a alternativa encontra-se errada. 
Alternativa B - Errada. De acordo com o item A1 da NBC TA 200, podemos 
concluir que o auditor não assegura a eficácia com a qual a administração 
conduziu os negócios da entidade. Vejamos: 
“A1. A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade 
futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração 
conduziu os negócios da entidade”. 
Alternativa C - Errada. A alternativa erra ao afirmar que o risco de auditoria 
pode ser reduzido a zero.

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