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Ebook Resumão Remédios Constitucionais

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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS​
INTRODUÇÃO
Também denominados “garantias constitucionais”, tratam-se de
instrumentos capazes de efetivar direitos declarados no texto da
Lei Maior. Portanto, não basta apenas a mera declaração de
direitos, torna-se fundamental a existência da garantia, a fim de
que aquele que teve seu direito violado possa buscar a
reparação perante o Poder Judiciário.
Como exemplo, ao direito de liberdade de locomoção existe a
garantia constitucional, denominada de remédio constitucional,
que é o habeas corpus.
Os remédios constitucionais estão elencados no artigo 5º da
CF/88. São eles em espécie:
​
Habeas Corpus​
Habeas Data ​
Mandado de Segurança​
Mandado de Injunção​
Ação Popular
HABEAS CORPUS – Art. 5º, LXVIII​
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer
ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
MOMENTO ​
PREVENTIVO (SALVO CONDUTO) ​
REPRESSIVO (ALVARÁ DE SOLTURA)​
OBJETO ​
LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO​
LEGITIMIDADE ATIVA ​ (QUEM PODE INGRESSAR)
QUALQUER PESSOA:​
FÍSICA OU JURÍDICA;​
NACIONAL OU ESTRANGEIRA;​
LEGITIMIDADE PASSIVA
AUTORIDADE PÚBLICA; OU ​
PESSOA PRIVADA (AUTORIDADE COATORA )
HABEAS CORPUS – Art. 5º, LXVIII​
OBSERVAÇÕES
1. GRATUITO ( ART. 5º, LXXVII); ​
2. NÃO NECESSITA DE ADVOGADO; ​
3. BENEFICIÁRIO: PESSOA FÍSICA. ​
4. ART. 142, § 2º, CF .​
O habeas corpus é uma ação constitucional que visa garantir o
direito de liberdade de locomoção. Conceder-se-á habeas
corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação na sua liberdade de locomoção, por
ilegalidade ou abuso de poder.
Sua regulamentação ocorre no Código de Processo Penal,
portanto, é considerada uma ação constitucional de caráter
penal. Interessante verificar que, em regra, qualquer pessoa
poderá impetrá-lo.
Jurisprudência em Teses - Habeas Corpus
1) O STJ não admite que o remédio constitucional seja utilizado em
substituição ao recurso próprio (apelação, agravo em execução,
recurso especial), tampouco à revisão criminal, ressalvadas as
situações em que, à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado
como coator, em prejuízo da liberdade da paciente, seja cogente a
concessão, de ofício, da ordem de habeas corpus.
2) O conhecimento do habeas corpus pressupõe prova pré-constituída
do direito alegado, devendo a parte demonstrar de maneira
inequívoca a pretensão deduzida e a existência do evidente
constrangimento ilegal.
3) O trancamento da ação penal pela via do habeas corpus é medida
excepcional, admissível apenas quando demonstrada a falta de justa
causa (materialidade do crime e indícios de autoria), a atipicidade da
conduta ou a extinção da punibilidade.
4) O reexame da dosimetria da pena em sede de habeas corpus
somente é possível quando evidenciada flagrante ilegalidade e não
demandar análise do conjunto probatório.
5) O habeas corpus é ação de rito célere e de cognição sumária, não se 
prestando a analisar alegações relativas à absolvição que demandam o 
revolvimento de provas.
6) É incabível a impetração de habeas corpus para afastar penas
acessórias de perda de cargo público ou graduação de militar imposta
em sentença penal condenatória, por não existir lesão ou ameaça ao
direito de locomoção.
Cf. 36ª edição do Jurisprudência em Teses. Assessoria de Imprensa do STJ.
Jurisprudência em Teses – Habeas Corpus
7) O habeas corpus não é a via adequada para o exame aprofundado 
de provas a fim de averiguar a condição econômica do devedor, a 
necessidade do credor e o eventual excesso do valor dos alimentos, 
admitindo-se nos casos de flagrante ilegalidade da prisão civil.
8) Não obstante o disposto no art. 142, § 2º, da CF, admite-se habeas 
corpus contra punições disciplinares militares para análise da 
regularidade formal do procedimento administrativo ou de manifesta 
teratologia.
9) A ausência de assinatura do impetrante ou de alguém a seu rogo na 
inicial de habeas corpus inviabiliza o seu conhecimento, conforme o 
art. 654. § 1º, “c”, do CPP
10) É cabível habeas corpus preventivo quando há fundado receio de 
ocorrência de ofensa iminente à liberdade de locomoção.
11) Não cabe habeas corpus contra decisão que denega liminar, salvo 
em hipóteses excepcionais, quando demonstrada flagrante ilegalidade 
ou teratologia da decisão impugnada, sob pena de indevida supressão 
de instância, nos termos da Súmula 691/STF.
12) O julgamento do mérito do habeas corpus resulta na perda do 
objeto daquele impetrado na instância superior, na qual é impugnada 
decisão indeferitória da liminar.
13) Compete aos Tribunais de Justiça ou aos Tribunais Regionais 
Federais o julgamento dos pedidos de habeas corpus quando a 
autoridade coatora for Turma Recursal dos Juizados Especiais.
14) A jurisprudência do STJ admite a reiteração do pedido formulado 
em habeas corpus com base em fatos ou fundamentos novos.
Cf. 36ª edição do Jurisprudência em Teses. Assessoria de Imprensa do STJ.
Jurisprudência em Teses – Habeas Corpus
15) O agravo interno não é cabível contra decisão que defere ou 
indefere pedido de liminar em habeas corpus.
16) O habeas corpus não é via idônea para discussão da pena de multa 
ou prestação pecuniária, ante a ausência de ameaça ou violação à 
liberdade de locomoção.
17) O habeas corpus não pode ser impetrado em favor de pessoa 
jurídica, pois o writ tem por objetivo salvaguardar a liberdade de 
locomoção.
18) A jurisprudência tem excepcionado o entendimento de que o 
habeas corpus não seria adequado para discutir questões relativas à 
guarda e adoção de crianças e adolescentes.
Cf. 36ª edição do Jurisprudência em Teses. Assessoria de Imprensa do STJ.
HABEAS DATA – Art. 5º, LXXII​
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas 
à pessoa do impetrante, constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades governamentais ou de 
caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo 
por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
MOMENTO
REPRESSIVO
OBJETO
DIREITO DE INFORMAÇÃO OURETIFICAÇÃO DE DADOS​
SOBRE A PESSOA DO IMPETRANTE​
LEGITIMIDADE ATIVA ​ (QUEM PODE INGRESSAR)
QUALQUER PESSOA:​
FÍSICA OU JURÍDICA;​
NACIONAL OU ESTRANGEIRA;​
LEGITIMIDADE PASSIVA
ENTIDADES GOVERNAMENTAIS; OU PESSOAS JURÍDICAS DE 
CARÁTER PÚBLICO QUE TENHAM REGISTROS OU BANCOS DE 
DADOS;​
OBSERVAÇÃO
1. GRATUITO ( Art. 5º, LXXVII); ​
2. STF: OBRIGATORIA A RECUSA ADMINIST.;​
3. SOMENTE INFORMAÇÕES SOBRE A PESSOA DO 
IMPETRANTE, NUNCA DE TERCEIROS
O habeas data é uma ação constitucional que tem por
finalidade garantir o direito de informação relativa ao
impetrante.
Assim o habeas data poderá ser concedido para assegurar o
conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou banco de dados de
entidades governamentais ou de caráter público; para
assegurar a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo
por processo sigiloso, judicial ou administrativo.
MANDADO DE SEGURANÇA – Art. 5º, LXIX​
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger 
direito líquido e certo, não amparado por habeas 
corpus ou habeas data, quando o responsável pela 
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou 
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado 
por:
a) partido político com representação no Congresso 
Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação 
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 
um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou 
associados;
MOMENTO
PREVENTIVO (JUSTO RECEIO)​
REPRESSIVO​
OBJETO ​
DIREITO LÍQUÍDO E CERTO, ​
NÃO AMPARADO POR HCOU HD
LEGITIMIDADE ATIVA ​(QUEM PODE INGRESSAR)
QUALQUER PESSOA:​
FÍSICA OU JURÍDICA;​
NACIONAL OU ESTRANGEIRA ​​​
LEGITIMIDADE PASSIVA
AUTORIDADE PÚBLICA; OU ​
AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES 
DO PODER PÚBLICO (AUTORIDADE COATORA ) ​
OBSERVAÇÃO​
COLETIVO:​
1) PARTIDO POLÍTICO REPRES. NO CN; ​
2) ORGANIZAÇÃO SINDICAL, ENTIDADE DE CLASSE E 
ASSOCIAÇÃO: LEGALMENTE CONSTITUÍDA E EM 
FUNCIONAMENTO HÁ PELO MENOS 01 ANO. ​
O mandado de segurança é uma ação constitucional que visa
proteger ofensa ou ameaça a direito líquido e certo (não
amparado por habeas corpus nem habeas data) do impetrante
por ilegalidade ou abuso de poder de autoridade pública ou
agente de pessoa jurídica no exercício das atribuições do Poder
Público.
O prazo máximo para impetrar mandado de segurança é de
cento e vinte dias, a contar da data do conhecimento oficial
pelo interessado do ato a ser impugnado, ato, assim,
concretizado.
SÚMULAS DO STF
Súmula STF 701 No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério 
público contra decisão proferida em processo penal, é 
obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo.
Súmula STF 632 É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a 
impetração de Mandado de Segurança.
Súmula STF 631 Extingue-se o processo de Mandado de Segurança se o 
impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do 
litisconsorte passivo necessário.
Súmula STF 630 A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de 
Segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse 
apenas a uma parte da respectiva categoria.
Súmula STF 629 A impetração de Mandado de Segurança coletivo por 
entidade de classe em favor dos associados independe da 
autorização destes.
Súmula STF 627 No Mandado de Segurança contra a nomeação de 
magistrado da competência do presidente da república, este 
é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento 
da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do 
procedimento.
Súmula STF 626 A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo 
determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará 
até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão 
da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção 
pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto da 
liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da 
impetração.
SÚMULAS DO STF
Súmula STF 625 Controvérsia sobre matéria de direito não impede
concessão de Mandado de Segurança.
Súmula STF 624 Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer
originariamente de Mandado de Segurança contra atos
de outros tribunais.
Súmula STF 623 Não gera por si só a competência originária do Supremo 
Tribunal Federal para conhecer do Mandado de 
Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, 
dirigir-se o pedido contra deliberação Administrativa do 
tribunal de origem, da qual haja participado a maioria ou 
a totalidade de seus membros.
Súmula STF 622 Não cabe agravo regimental contra decisão do relator 
que concede ou indefere liminar em Mandado de 
Segurança.
Súmula STF 510 Praticado o ato por autoridade, no exercício de 
competência delegada, contra ela cabe o Mandado de 
Segurança ou a medida judicial.
Súmula STF 474 Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado 
de Segurança, quando se escuda em lei cujos efeitos 
foram anulados por outra, declarada constitucional pelo 
Supremo Tribunal Federal.
Súmula STF 430 Pedido de reconsideração na via administrativa não 
interrompe o prazo para o Mandado de Segurança.
Súmula STF 429 A existência de recurso administrativo com efeito 
suspensivo não impede o uso do Mandado de Segurança 
contra omissão da autoridade.
SÚMULA STF
Súmula STF 405 Denegado o Mandado de Segurança pela sentença, ou 
no julgamento do agravo, dela interposto, fica sem 
efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da 
decisão contrária.
Súmula STF 330 O Supremo Tribunal Federal não é competente para 
conhecer de Mandado de Segurança contra atos dos 
Tribunais de Justiça dos Estados.
Súmula STF 319 O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal 
Federal, em “habeas corpus” ou Mandado de 
Segurança, é de cinco dias.
Súmula STF 304 Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não 
fazendo coisa julgada contra o impetrante, não impede 
o uso da ação própria.
Súmula STF 299 O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no 
mesmo processo de Mandado de Segurança, ou de 
“habeas corpus”, serão julgados conjuntamente pelo 
tribunal pleno.
Súmula STF 294 São inadmissíveis embargos infringentes contra decisão 
do Supremo Tribunal Federal em Mandado de 
Segurança.
Súmula STF 272 Não se admite como ordinário recurso extraordinário 
de decisão Denegatória de Mandado de Segurança.
Súmula STF 271 Concessão de Mandado de Segurança não produz 
efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os 
quais devem ser reclamados administrativamente ou 
pela via judicial própria.
SÚMULAS STF
Súmula STF 270 Não cabe Mandado de Segurança para impugnar 
enquadramento da lei 3780, de 12/7/1960, que envolva 
exame de prova ou de situação funcional complexa.
Súmula STF 269 O Mandado de Segurança não é substitutivo de ação de 
cobrança.
Súmula STF 268 Não cabe Mandado de Segurança contra decisão judicial 
com trânsito em julgado.
Súmula STF 267 Não cabe Mandado de Segurança contra ato judicial 
passível de recurso ou correição.
Súmula STF 266 Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese.
Súmula STF 248 É competente, originariamente, o Supremo Tribunal 
Federal, para Mandado de Segurança contra ato do tribunal 
de contas da união.
Súmula STF 101 O Mandado de Segurança não substitui a ação popular.
SÚMULAS DO STJ
Súmula STJ 460 É incabível o Mandado de Segurança para 
convalidar a compensação tributária realizada 
pelo contribuinte.
Súmula STJ 376 Compete a turma recursal processar e julgar o 
Mandado de Segurança contra ato de juizado 
especial.
Súmula STJ 333 Cabe Mandado de Segurança contra ato 
praticado em licitação promovida por sociedade 
de economia mista ou empresa pública.
Súmula STJ 177 O Superior Tribunal de Justiça é incompetente 
para processar e Julgar, originariamente, 
Mandado de Segurança contra ato de órgão 
colegiado presidido por ministro de estado.
Súmula STJ 169 São inadmissíveis embargos infringentes no 
processo de Mandado de Segurança.
Súmula STJ 105 Na ação de Mandado de Segurança não se 
admite condenação em honorários 
advocatícios.
Súmula STJ 41 O Superior Tribunal de Justiça não tem 
competência para processar e julgar, 
originariamente, Mandado de Segurança contra 
ato de outros tribunais ou dos respectivos 
órgãos.
MANDADO DE INJUNÇÃO – Art. 5º, LXXI​
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta
de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
OBJETO
FALTA DE NORMA REGULAMENTADORA, QUE TORNE INVIÁVEL
EXERCÍCIO DE DIREITOS E LIBERDADES CONSTITUCIONAIS E
DAS PRERROGATIVAS INERENTES À NACIONALIDADE, À
SOBERANIA E À CIDADANIA ​
LEGITIMIDADE ATIVA ​(QUEM PODE INGRESSAR)
QUALQUER PESSOA:​
FÍSICA OU JURÍDICA;​
NACIONAL OU ESTRANGEIRA
LEGITIMIDADE PASSIVA
AGENTE OU ÓRGÃO PÚBLICO RESPONSÁVEL PELA EDIÇÃO DA 
NORMA​
OBS​ERVAÇÃO
PODE SER COLETIVO;​
SOMENTE SE REFERE À OMISSÃO DE REGULAMENTAÇÃO 
DE NORMA CONSTITUCIONAL. ​
EX.: ​
Art. 5º, VII / Art. 7º, XI / Art. 7º, XXVII.
O mandado de injunção é uma ação constitucional que tem
por objetivo preencher omissão decorrente de norma
regulamentadora ainda não criada, a fim de dar
aplicabilidade a direito constitucional.
Como dispõe o texto constitucional, o mandado de
injunção é cabível sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviávelo exercício dos direitos e
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania.
​
AÇÃO POPULAR – Art. 5º, LXXIIIIX
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público
ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico
e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento
de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
MOMENTO
​
PREVENTIVA​
REPRESSIVA​
OBJETO
1) PATRIMÔNIO PÚBLICO OU DE ENTIDADE DE QUE O 
ESTADO PARTICIPE; ​
2) MORALIDADE ADMINISTRATIVA; ​
3) MEIO AMBIENTE; ​
4) PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL​
LEGITIMIDADE ATIVA (QUEM PODE INGRESSAR)
QUALQUER CIDADÃO;​
LEGITIMIDADE PASSIVA
PESSOAS PÚBLICAS OU PRIVADAS, AUTORIDADES, 
FUNCIONÁRIOS OU ADMINISTRADORES. ​
PARTICULARES BENEFICIADOS;​
OBSERVAÇÃO
1- CUSTAS: AUTOR ISENTO DAS CUSTAS E DO ÔNUS DA 
SUCUMBÊNCIA. ​
EXCEÇÃO: COMPROVADA MÁ-FÉ ​
2- NÃO PODE IMPETRAR AP: ​
* PESSOA JURÍDICA; ESTRANGEIRO;​
Ação popular é uma ação constitucional fundamental para a
participação dos cidadãos no âmbito do Estado, na defesa da
coisa pública.
Qualquer cidadão, ou seja, pessoa que esteja no gozo dos
seus direitos políticos (possui título de eleitor), poderá propor
ação popular que objetive a anulação de ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente, ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento das custas judiciais e do ônus da sucumbência.
A ação popular pode ser preventiva, no sentido de prevenir a
ocorrência do ato lesivo, ou repressiva, quando o ato lesivo já
ocorreu e objetiva-se a correção e reparação.
www.arthurguerra.com.br

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