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Aula 76 - Concordância Nominal II

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Concordância Nominal II
LÍNGUA PORTUGUESA
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ES
CONCORDÂNCIA NOMINAL II
Quando não houver um determinante, como no exemplo abaixo, a concordância será feita 
no masculino:
Ex. 1: É necessário paciência.
Ao acrescentar um determinante, como no caso abaixo, a concordância é feita com 
a palavra:
Ex. 2: É necessária muita paciência. 
O mesmo se aplica aos seguintes exemplos:
Ex. 3: Cerveja é bom. / A cerveja é boa.
Ex. 4: É proibido permanência de crianças. / É proibida a permanência de crianças.
A diferença então está no emprego de um determinante, sem o qual a expressão fica 
invariável:
Ex. 5: É necessário recursos. / São necessários os recursos.
DIRETO DO CONCURSO:
275. (AOCP/SES-PE/2018) Sobre a concordância verbal e nominal, assinale a alternati-
va correta.
a. Em “A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.”, a concordância está 
inadequada, pois o adjetivo “complexas” deveria concordar com o substantivo mais pró-
ximo “prática”.
b. Em “A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas.”, o adjetivo “comple-
xas” pode estar tanto no plural quanto no singular, concordando com o substantivo mais 
próximo.
c. Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, 
o verbo “haver” deveria estar no plural, concordando com o termo “coisas”.
d. Em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade [...]”, 
o verbo “haver” está no singular porque o sujeito “coisas” também está no singular.
e. Se, em “Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade 
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[...]”, o verbo “haver” fosse substituído pelo verbo “existir”, este permaneceria no singu-
lar, visto que ambos são verbos impessoais.
COMENTÁRIO
• “Complexas” poderia concordar com o termo mais próximo, “prática”, mas está ade-
quada assim também.
• “Complexas” poderia estar também no singular, mas nesse caso, somente “uma prá-
tica” seria complexa, não “uma prática” e “uma ideia”.
276. (FGR/PREFEITURA/2019) Na frase "Nossos viadutos, túneis e pontes majestosos vão 
abaixo ou racham", é correto afirmar que o termo em destaque:
a. Poderá ser substituído por "majestosas", caracterizando uma situação de concordância 
ideológica.
b. Transgride as normas da concordância nominal, pois se trata de um caso de concordân-
cia facultativa.
c. Deve concordar, obrigatoriamente, em gênero e número com o elemento mais próximo, 
no caso, o substantivo "pontes".
d. Qualifica três termos de gêneros distintos, o que indica a flexão do adjetivo no masculino 
plural.
COMENTÁRIO
• “Viadutos, túneis e pontes” é que são “majestosos”; em seu lugar, poderia ser usado 
“majestosas”, concordando com o elemento mais próximo, “pontes”. Essa, porém, não 
é uma concordância ideológica e sim atrativa.
• É uma concordância facultativa, mas não transgride as normas. 
• A concordância com o elemento mais próximo não é obrigatória.
Ex. 6: As polícias civil e militar trabalham juntas.
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Se fosse usado “polícias civis e militares”, o entendimento seria de que essas polícias 
seriam civis e militares ao mesmo tempo e não é isso. Aqui se refere à polícia civil e também 
à polícia militar. Caso se queira mudar o texto, a adaptação deve ser feita da seguinte forma:
Ex. 7: As polícias civis e as militares trabalham juntas.
Há dois adjetivos (“civil” e “militar”) para um substantivo no plural (“polícias”). Caso se 
queira colocar os adjetivos no plural, é necessário acrescentar o artigo no plural, como feito 
acima. O mesmo se aplica a seguir:
Ex. 8: Quebrei os dedos mínimo e médio. / Quebrei os dedos mínimos e os médios. 
Caso se queira falar apenas de uma polícia de cada tipo, no exemplo 7, a frase seria rees-
crita assim: A polícia civil e a militar trabalham juntas. Acrescenta-se o artigo, pois “polícia” 
está subentendido.
O exemplo 8 no singular ficaria: Quebrei o dedo mínimo e o médio. Sem o artigo, o sentido 
seria que um mesmo dedo é mínimo e médio ao mesmo tempo. Mesmo que faça sentido, a 
gramática estaria errada em Quebrei os dedos mínimos e médios. Se o sentido da frase é de 
ter quebrado mais de um dedo mínimo e mais de um dedo médio, ela deve ser escrita Quebrei 
os dedos mínimos e os médios.
Ex. 9: O elevador para nos andares nove e dez. / O elevador para no andar nove e no dez.
DIRETO DO CONCURSO
277. (VUNESP/PREFEITURA/2019) Assinale a alternativa que atende à norma-padrão quanto 
à concordância.
a. Convém que as pessoas estejam atenta aos aspectos antissociais e psicopatológicos 
das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidente.
b. Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico 
das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.
c. Convêm que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico 
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das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.
d. Convêm que as pessoas estejam atenta aos aspectos antissociais e psicopatológico 
das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.
e. Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico 
das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidente.
COMENTÁRIO
• Na frase dada, o sentido é “Convém isso”; o “que” é conjunção integrante, como já estu-
dado, que introduz oração subordinada substantiva subjetiva (pois o verbo é intransi-
tivo). Por se tratar de um sujeito oracional, o verbo tem que estar no singular.
• A concordância certa na alternativa a seria “atentas”;
• A concordância certa na alternativa e seria “evidentes”;
• Atente para “aspectos antissocial e psicopatológico”: “antissocial” e “psicopatológico” 
são características, dois adjetivos diferentes para “aspectos”. Caso se queira colocá-los 
no plural: “(...) aos aspectos antissociais e aos psicopatológicos”.
278. (FGV/TJ-RJ/2014) Na frase “Todos queremos viver em liberdade”, o exemplo de concor-
dância verbal em “Todos queremos” se repete na seguinte frase:
a. Não são criativos todos os brasileiros;
b. Os candidatos estamos preocupados com a prova;
c. V. Ex.ª parece entristecido;
d. Todos nós desejamos a liberdade;
e. A gente não deseja mais viver.
COMENTÁRIO
• “Todos queremos” é chamado de silepse de pessoa: o autor da frase se inclui no rol 
do sujeito.
• Na alternativa c ocorre a chamada silepse de gênero: Vossa Excelência é pronome de 
tratamento, que não tem gênero. A atribuição do gênero ao adjetivo depende do gênero 
da pessoa com quem você fala. É o mesmo caso de Vossa Senhoria, Vossa Majestade, 
Vossa Alteza; inclusive de Obrigado(a);
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Obs.: � Uma curiosidade da Língua Portuguesa: o termo “obrigado” vem do verbo “obrigar”, 
e seu sentido é o de que a pessoa que agradece está se obrigando a retribuir o favor 
recebido; por isso, a concordância é feita pelo gênero de quem fala.
GABARITO
 275. b
 276. d
 277. b
 278. b
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Lucas Lemos. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministradona videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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