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1 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG 
FACULDADE DE POLÍTICAS PÚBICAS TANCREDO NEVES – FaPP 
Pós Graduação em Gestão Disciplina: Políticas e Sociedade 
Docente: Dr. Thiago Penido Martins 
Tutor: Adriana Miranda de Vasconcelos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLÍTICA E SOCIEDADE: Separação dos Poderes 
ATIVIDADE 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rejane dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2020 
 
2 
 
Rejane dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLÍTICA E SOCIEDADE: Separação dos Poderes 
ATIVIDADE 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho exposto à disciplina de 
Política e Sociedade provido pelo 
Professor Thiago Penido Martins 
como requisição parcial para 
aquisição de créditos. 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2020 
 
3 
 
ATIVIDADE 3 
 
 
 
A partir da leitura do material de leitura disponibilizado nesta unidade, responda: 
1) Explique a origem, as bases teóricas e características do Separação de Poderes 
(10 pontos) 
 
Segundo registros históricos a teoria ou princípio da separação dos poderes, surgiu como 
o objetivo de conter o absolutismo e limitar o poder político na Grécia e Roma antigas. 
Platão já tecia comentários sobre a importância de divisão das funções do Estado, para 
Platão a separação dos Poderes representa um dos mais relevantes princípios 
constitucionais. Na obra clássica “A República”, expõe a importância de dividir as 
funções do Estado, para que não estivessem concentradas nas mãos de uma só pessoa. 
(MARTINS, 2020.p.2) 
 
Contudo Aristóteles foi o primeiro a conceber uma separação de poderes estatais de forma 
tripartite. Ressalta-se, que a gênese da teoria da separação dos poderes tem fortes indícios 
de sua origem em Aristóteles (382-322 a.C.). Na sua obra, “A Política”, o filósofo isolou 
três tipos distintos de atos estatais, quais sejam: o ato deliberativo, o poder que delibera 
sobre os negócios do Estado, o executivo o poder que compreende todos os poderes 
necessários à ação do Estado e os atos judiciais aquele que abrange os cargos de 
jurisdição. No entanto, ele não tratou da funcionalidade dessa separação; não instituiu a 
independência entre poderes, o que só fora feito posteriormente. Tal estudo, contudo, não 
influenciou os governantes que o seguiram. Ainda na obra “Do Espírito das Leis” de 
Montesquieu deu início a separação dos poderes. (MARTINS, 2020.p.2) 
 
Para Locke, a organização ideal de poderes era a divisão entre Legislativo, Executivo e 
Federativo. Enquanto o primeiro era considerado o poder supremo, encarregado de 
elaborar as leis que regiam a vida em sociedade, o segundo deveria tratar de executar as 
normas. O Poder Federativo, por sua vez, cuidava apenas da relação entre Estados, 
 
4 
 
enquanto o Judiciário não era considerado poder, mas mero atributo do Estado. 
(MARTINS, 2020.p.2) 
 
 
LENZA, explica a expressão “tripartição de poderes” como o poder sendo uno, indivisível 
e indelegável. O poder não se triparte. O poder é um só manifestando-se por meio de 
órgãos que exercem funções. (2014, p. 548). Todos os atos de poder exercidos pelo Estado 
decorrem de um só poder, porém a divisão dos poderes almeja evitar seu abuso. Isto 
contribui para a democracia, prevenindo os abusos dos governantes os submetendo a lei. 
Sendo essas as principais características da separação de poderes. 
 
Nessa mesma linha, surgia um tipo de governo limitado, que seria exercido mediante um 
contrato entre a sociedade e o governante, evitando-se o caos e possibilitando a 
emergência do governo constitucional. A constituição seria o contrato estabelecido entre 
o governante e o povo. O governante poderia ser destituído a qualquer tempo pela 
sociedade civil, sendo esse um dos aspectos marcantes da evolução do Estado. 
 
 
2) Explique como a Separação de Poderes está estruturada no Estado brasileiro, 
relacionando, de forma crítica, com a temática da judicialização da política. (10 
pontos) 
 
No Brasil, a separação de poderes está estruturada de três formas, em legislativo 
(expressão máxima do poder popular, cujos representantes efetivamente criam as leis e 
regras que serão dirigidas a todos); executivo (órgão responsável pela execução das leis 
e direção central da nação, também escolhido pelo povo), e judiciário (repositório da 
legislação, com função de interprete e guardião das normas e princípios norteadores do 
estado democrático de direito). Esse que por sua vez acontece através da transferência 
decisória dos Poderes Executivo e Legislativo para os magistrados e tribunais, 
caracterizando o fenômeno da judicialização da política. Para que isso seja possível, a 
democracia é um fator essencial, visto que a ampliação do poder judiciário somente pode 
acontecer dentro de regimes abertos. 
 
 
5 
 
Judicialização, de acordo com Luís Roberto Barroso (2008), significa que algumas 
questões de larga repercussão política e social estão sendo decididas por órgãos do poder 
judiciário, e não pelas instâncias políticas tradicionais. O processo judicializador, é um 
fenômeno que se instalou e tomou conta de inúmeras e diversas demandas sociais e 
políticas no Brasil e tem diversas causas, e podemos citar entre elas, a redemocratização 
do país, a Constituição abrangente e o sistema brasileiro de controle de 
constitucionalidade. 
 
O art. 2° da Constituição Federal do Brasil consta que são poderes da União 
independentes e harmônicos entre si, o Executivo o Legislativo e o Judiciário. Por ser um 
princípio geral do Direito Constitucional, é imprescindível que este artigo seja cumprido 
para que o Brasil seja reconhecido como um Estado Democrático de Direito. Maciel e 
Koerner (2002) afirma que a judicialização da política refere-se ao novo estatuto dos 
direitos fundamentais e à superação do modelo da separação dos poderes do Estado, a 
qual amplia os poderes de intervenção do judiciário na política. (BRASIL,1998) 
A formação do Estado Democrático de Direito comprovou e sancionou os 
valores fundamentais de todos os cidadãos de um Estado, entre os quais: Igualdade, 
liberdade e democracia, sendo imprescindíveis meios para garantirem a eficaz ação desses 
valores e a proteção dos mesmos no ordenamento jurídico, logo, surgiram então as Cartas 
Constitucionais, leis fundantes cabendo ao Poder Judiciário a efetiva proteção dos 
Direitos Constitucionalizados. (BRASIL,1998) 
Isso nos revela que a democracia brasileira vive um momento de fragilização, porque 
desponta um Judiciário responsável por obstruir assuntos próprios dos poderes Executivo 
e Legislativo, ambos sendo os poderes representativos do povo. Diferentes são as causas, 
contudo, as mais evidentes são o maior explicação social nos debates e a omissão dos 
poderes eleitos em resolver demandas polêmicas ou impopulares. Nesse contexto, o que 
seria um sistema harmônico, com soberania popular, governo representativo subordinado 
às leis e à divisão dos poderes, perde-se em meio à lambança de alguns e protagonismo 
de outros. 
 
 
 
 
 
6 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
ARISTÓTELES. A Política. Tradução Nestor Silveira. 1. Ed. São Paulo: Folha de S. Paulo, 
2010. 
 
BRASIL. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Constituição (1988). 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http:// 
http:// http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 
19 de abril de 2020. 
 
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado/ 18. ed. rev., atual. e ampl. – São 
Paulo: Saraiva, 2014. 
 
MASCARENHAS, Paulo, Salvador, 2010. Livro online, link: 
http://www.paulomascarenhas.com.br/ManualdeDireitoConstitucional.pdf/ Último acesso: 
16/04/2020; 14:58 
 
MARTINS, Thiago Penido. Separação de Poderes. Apostila de Sala de aula. Disponível em 
<http://ava.uemg.br/mod/resource/view.php?id=36554> Acesso em 27de abr. 2020 
 
MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de direito constitucional / Gilmar Ferreira Mendes, Paulo 
Gustavo Gonet Branco. – 9. ed. rev. e atual. – São Paulo : Saraiva, 2014. 
 
SILVA, Jose Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo – 25° edição revista e 
atualizada nos termos da Reforma Constitucional, emenda Constitucional n.48, de 10.8.2005, 
Ed. Malheiros.

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