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Liderança – O Que Você Precisa Saber SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte Fale Conosco 0800 728 2891 ead.sestsenat.org.br Curso on-line – Liderança - O Que Você Precisa Saber – Brasília: Sest/Senat,2016. 66 p. : il. – (EaD) 1. Liderança. 2. Agente de mudança. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. CDU 658.3 3 Sumário Apresentação 5 Unidade 1 | O Que É Liderança 7 1. O Que É Liderança 8 Glossário 10 Atividades 11 Referências 12 Unidade 2 | O Que É Ser um Líder 13 1. O Que É Ser um Líder 14 Glossário 17 Atividades 18 Referências 20 Unidade 3 | Os Principais Tipos de Líderes 21 1. Os Principais Tipos de Líderes 22 Glossário 24 Atividades 25 Referências 27 Unidade 4 | Chefiar X Liderar 28 1. Chefiar X Liderar 29 Glossário 32 Atividades 33 Referências 35 Unidade 5 | A Comunicação no Processo de Liderança 36 1. A Comunicação no Processo de Liderança 37 Glossário 40 Atividades 41 4 Referências 42 Unidade 6 | Motivação e Treinamento 43 1. Motivação e Treinamento 44 Glossário 47 Atividades 48 Referências 49 Unidade 7 | Crescimento Pessoal 50 1. Crescimento Pessoal 51 Glossário 53 Atividades 54 Referências 56 Unidade 8 | Como Desenvolver um Líder 57 1. Como Desenvolver um Líder 58 Glossário 61 Atividades 61 Referências 64 Gabarito 65 5 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Liderança – O que você precisa saber! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. O curso possui carga horária total de 20h e foi organizado em 8 unidades, conforme a tabela a seguir. Unidades Carga Horária 1 – O que é Liderança 2 horas 2 – O que é Ser um Líder 2 horas 3 – Os Principais Tipos de Líderes 4 horas 4 – Chefiar X Liderar 2 horas 5 – A Comunicação no Processo de Liderança 2 horas 6 - Motivação e Treinamento 2 horas 7 – Crescimento Pessoal 2 horas 8 – Como Desenvolver um Líder 4 horas 6 Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat. org.br ou pelo telefone 0800 72 82 891. Bons estudos! 7 UNIDADE 1 | O QUE É LIDERANÇA 8 1. O Que É Liderança Desde que o início da empreitada humana na Terra, homens e mulheres se organizam em sociedade. E, entre esses homens e essas mulheres, alguns se destacam em determinadas situações, exercendo um papel de influência sobre os demais membros da comunidade. Essa característica humana – a liderança – é alvo de reflexão desde o Egito Antigo: em aproximadamente 2.300 anos antes de Cristo, Ptah-hotep escreveu sobre o tema, dizendo se tratar de algo que transcende o ser humano, ligado a qualidades superiores. Bem mais tarde, no início do século XVI, o pensador italiano Nicolau Maquiavel, em sua obra O Príncipe, fez considerações empíricas com pretensões científicas sobre a melhor forma de governar, discutindo para tanto as características de um bom líder. Mas foi a partir de 1930 que os escritos sobre o tema ganharam relevância e constância, sendo o último século dominado por teorias acerca das características que definem a liderança. De início, partindo da observação de líderes incontestes, como em um estudo de casos, foram listados vários atributos necessários para que uma pessoa pudesse exercer um papel de liderança. Essa linha de raciocínio culminou na Teoria dos Traços, que enfatizava os aspectos gerais de personalidade que seriam indicativos claros do potencial de liderança. Essa linha teórica foi sendo desmentida à medida que casos concretos de liderança foram sendo analisados. h A teoria dos traços é questionada por Vergara, que argumenta que a descrição física compatível ao líder ideal, que teria que ter traços intelectuais, físicos e sociais específicos – uma aparência bonita, alta estatura, força física e assim por diante – eliminaria grandes líderes da história mundial, como o baixinho Napoleão Bonaparte, a filósofa de nariz adunco Rosa de Luxemburgo ou o corporalmente frágil Mahatma Gandhi. 9 Eles são prova de que não há determinismo sobre quem pode ou não pode ser líder. A liderança não é uma característica inata, ela pode ser desenvolvida. Agora é com você! Chegou o momento de você trilhar alguns passos sozinho, investigando por conta própria conceitos estudados nesta unidade. Para isso, nada melhor do que conhecer mais a fundo a biografia de grandes líderes da humanidade. Nelson Mandela é, sem dúvida, um deles. Depois de passar 27 anos preso, ele é eleito presidente da África do Sul, com o desafio de unificar um país dividido pela questão racial. O filme Invictus, de Clint Eastwood, conta a história da estratégia não usual que Mandela adota para quebrar a tensão entre brancos e negros: levar o time nacional de rugby a vencer o campeonato mundial. Um filme emocionante, com uma mensagem de otimismo e engajamento. Para assistir ao trailer do filme, acesse o link adiante. https://www.youtube.com/watch?v=211tsGoram8 Você acaba de concluir o conteúdo desta unidade. Agora, você pode prosseguir para testar o que aprendeu até este momento de seu curso e, na sequência, avançar em seus estudos até finalizar os tópicos. Mãos à obra! 10 Glossário Empreitada: Trabalho; serviço ;tarefa; obra. Enfatizava: Enfatizar, dar ênfase ou especial destaque a; ressaltar. Liderança: a arte de influenciar pessoas e grupos de pessoas. Essa capacidade de influência se concretiza no engajamento de ideias, sentimentos e ações orientadas para um fim comum. Transcendo: Transcender, superar (alguém, algo, um grupo) por lhe ser superior. 11 d 1) Dentro de uma sociedade, algumas pessoas se destacam em determinadas situações, exercendo um papel de influência sobre os outros. Qual é o nome dessa habilidade? a. ( ) Fé b. ( ) Maleabilidade c. ( ) Liderança d. ( ) Persuasão 2) São características gerais dos líderes, exceto: a. ( ) Sabem ouvir a opinião dos seus colaboradores. b. ( ) Só seguem seu pensamento, sem ouvir as demais opiniões. c. ( ) Conseguem se adequar a situações diversas. 3) A liderança é alvo de reflexões desde o Egito Antigo. Qual pensador disse que ela se tratava de algo que transcende o ser humano, ligado a qualidades superiores? a. ( ) Aristóteles b. ( ) Ptahhop c. ( ) Platão d. ( ) Nicolau Maquiavel Atividades 12 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. CLEGG, Stewart R.; KORNBERGER, Martin; PITSIS, Tyrone. Administração e Organizações – Uma Introdução à Teoria e à Prática. Porto Alegre: Bookman, 2011. DAFT, R. L. Administração. São Paulo: Pioneira Thomson, 2006. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral Da Administração: Da Revolução Urbana À Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2000. 13 UNIDADE 2 | O QUE É SER UM LÍDER 14 1. O Que É Ser um Líder Logo após a Segunda Grande Guerra Mundial, começa-se a imperar outra linha teórica, que tem no comportamento a base de sua explicação. No lugar de considerar o líder como alguém que nasceu pré-determinado para isso, essa corrente de pensamento vislumbra o líder como alguém capaz de desenvolver- se, por meio doestudo e da aplicação prática. É a chamada teoria comportamental. Acreditava-se que, reconhecendo as premissas comportamentais de pessoas em situação de liderança, seria possível ensinar essas características e, assim, formar novos líderes. A ideia-base é que a relação líder-liderado é uma relação de mão dupla. Sendo assim, não é apenas o líder que determina os caminhos a serem tomados, mas os liderados também interferem diretamente nos rumos de qualquer empreendimento. Essa constatação mudou a forma de enxergar a liderança, antes vista como uma via de mão única, do andar superior para o andar inferior, e incluiu as necessidades do subordinado no cardápio. h Na liderança transacional, ao liderado são oferecidas vantagens para metas atingidas. Podem ser trocas de ordem financeira, política ou mesmo psicológica; em suma, qualquer benefício que seja percebido como tal pelo funcionário que se empenha em atingir determinado objetivo determinado pela organização. A liderança transacional continua sendo uma relação fortemente definida pela hierarquia, em que o liderado busca realizar o que o líder define como objetivo, mas o envolvimento deste na realização das metas propostas tende a aumentar por interesse próprio. 15 É um modelo de liderança que traz como novidade o elemento da transação, da negociação (você ganha isso se conseguir realizar aquilo), e não implica envolvimento duradouro entre líder e liderado. A liderança transacional é baseada na legitimação da autoridade formal e o líder é o guardião das regras e normas estabelecidas pela organização e o fiscal do cumprimento das tarefas previamente estabelecidas. Ele cria um ambiente de apoio às suas proposições e de concordância com metas e objetivos a serem atingidos. São apontados de forma explícita os ganhos e perdas (punições) que o comportamento adequado ou inadequado do funcionário pode engendrar. Já a liderança transformacional corresponde a um ideal de relacionamento mais complexo. O líder envolve os liderados com sua aura de carisma, visionarismo, confiança e admiração ao propor um caminho fundamentado em um apelo a valores morais e ideais superiores, bem além dos meros interesses de cada um. Por isso, consegue angariar apoio para realizar transformações. a O líder, nesse modelo tranformacional, é visto como um exemplo a ser seguido. Há grande identificação do grupo com ele, que é descrito pelos colaboradores como alguém dotado de extraordinária capacidade, alguém digno de respeito e que eleva a moral do grupo. É o tipo ideal de liderança, pois entusiasma, cria otimismo, engaja, inspira e impulsiona o trabalho de todos em um ambiente de satisfação e alegria. 16 O grande ganho da liderança transformacional está na qualidade do relacionamento, fruto de estímulo mútuo que eleva cada liderado em um agente de transformação, por ser estimulado a desenvolver ao máximo seu potencial para atingir um alto nível de desempenho. O resultado é a possível conversão de liderados em novos líderes que espalham as ideias do líder transformacional, como agentes morais que entusiasmam os demais. O desafio do líder transformacional é aguçar a própria sensibilidade e também a de todos no grupo. Tomar consciência do que permanece inconsciente nos liderados é condição para engajar a todos em uma espiral crescente de satisfação de necessidades de alto nível. É uma troca de estímulos mútuos que tende a criar novos líderes entre os liderados. Organizações com liderança transformacional tendem a ter alto desempenho de uma equipe altamente motivada e produtiva, com elevado nível de satisfação pessoal e profissional e baixos índices de rotatividade. Agora é com você! Há várias definições de liderança e tipos de líderes. O filósofo Mário Sergio Cortella defende a ideia de que liderar corresponde a inspirar, motivar e animar ideias, pessoas e projetos. E lembra que: • inspirar = dar vitalidade • motivar = dar movimento • animar = dar alma Pesquise materiais na internet que falem sobre isso e reflita se concorda com eles! Ótimo, você acaba de finalizar a unidade e está apto a testar seus conhecimentos nas questões referentes a ela. Prossiga em seus estudos para concluir o restante de seu curso. 17 Glossário Liderança transformacional: nela, o líder é visto como um exemplo a ser seguido. Há grande identificação do grupo com ele, que é descrito pelos colaboradores como alguém dotado de extraordinária capacidade, alguém que é digno de respeito e que eleva o moral do grupo. É o tipo ideal de liderança, pois entusiasma, cria otimismo, engaja, inspira e impulsiona o trabalho de todos em um ambiente de satisfação e alegria. Liderança transacional: é baseada na legitimação da autoridade formal e o líder é o guardião das regras e normas estabelecidas pela organização e o fiscal do cumprimento das tarefas previamente estabelecidas. Ele cria um ambiente de apoio às suas proposições e de concordância com metas e objetivos a serem atingidos. São apontados de forma explícita os ganhos e perdas (punições) que o comportamento adequado ou inadequado do funcionário pode engendrar. 18 d 1) Logo após a Segunda Guerra Mundial, começou a imperar qual pensamento sobre o que é ser um líder? a. ( ) Um líder é aquela pessoa que já nasceu pré-determinada a isso. b. ( ) Um líder é aquela pessoa temida por todos. c. ( ) Um líder é alguém capaz de desenvolver-se, por meio do estudo e da aplicação prática. d. ( ) Um líder é uma pessoa que se responsabiliza pelos atos dos seus seguidores. 2) Na liderança transacional, ao liderado são oferecidos benefícios de acordo com seu trabalho. Sobre esse modelo de liderança, assinale a alternativa correta. a. ( ) Os benefícios dados são apenas em dinheiro. b. ( ) O líder busca criar laços de amizade com os seguidores. c. ( ) É um modelo de liderança que traz como novidade o elemento da transação, da negociação, e não implica envolvimento duradouro entre líder e liderado. d. ( ) Nesse modelo, o líder é carismático e querido por todos. Atividades 19 3) Na liderança transacional, ao liderado são oferecidos benefícios de acordo com seu trabalho. Sobre esse modelo de liderança, assinale a alternativa correta. a. ( ) Os benefícios dados são apenas em dinheiro. b. ( ) O líder busca criar laços de amizade com os seguidores. c. ( ) É um modelo de liderança que traz como novidade o elemento da transação, da negociação, e não implica envolvimento duradouro entre líder e liderado. d. ( ) Nesse modelo, o líder é carismático e querido por todos. 20 Referências CLEGG, Stewart R.; KORNBERGER, Martin; PITSIS, Tyrone. Administração e Organizações – Uma Introdução à Teoria e à Prática. Porto Alegre: Bookman, 2011. DIDIER, J. M. O. L.; MENDONÇA, J. R. C. Gerenciamento de impressões e liderança carismática: relações e possibilidades para estudos em empresas de hospitalidade. Rio de Janeiro, XXXI Encontro da ANPAD, 2002. KOUZES, J. M.; POSNER, B. O desafio da liderança. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 21 UNIDADE 3 | OS PRINCIPAIS TIPOS DE LÍDERES 22 1. Os Principais Tipos de Líderes Vários autores desenvolveram pesquisas e trabalhos tendo como ponto de partida a análise do comportamento de líderes. Nesses estudos, o foco era identificar os comportamentos que culminavam em desenvolvimento eficaz da liderança e consequente resultado positivo para a organização. Pesquisadores das universidades americanas de Ohio e de Michigan chegaram a conclusões similares em pesquisas realizadas paralelamente: havia, de um lado, líderes que agiam mais focados nas tarefas (orientação para a produção) e, de outro, líderes que priorizavam suas relações com os colegas de trabalho (orientação para as pessoas). Uma corrente de pensadores questionou, na segunda metade doséculo XX, a declaração de que determinado tipo de liderança era mais eficaz que outra, independentemente da situação. Esse pensamento estático desconsidera a dinâmica das relações interpessoais e das evoluções das organizações. Surgiram então novas propostas de lideranças, mais adequadas às diferentes realidades de cada organização. Essas propostas afirmam o caráter contingencial da liderança, assumindo que não é apenas o líder quem determina o processo de liderança e reconhecendo a interferência dos liderados nessa decisão. E mais: incluem na pauta de discussões um elemento novo – o peso das circunstâncias. “O líder que se desempenha bem em um grupo ou sob um conjunto de condições pode não se sair bem em outros grupos, em outras tarefas ou sob outras condições.” (FIEDLER, 1967, p. 16). Nesse sentido, a liderança deve se pautar pela realidade encontrada em cada ambiente, para que as relações se desenvolvam visando o melhor aproveitamento das diferentes situações que existem em cada local, empresa e momento. Isso requer sensibilidade apurada para se compreender o ambiente e xterno (a legislação vigente, o momento político, os dados de mercado, a previsão 23 econômica, etc.), o clima organizacional, as características das pessoas envolvidas, as possíveis estratégias e os resultados que surgem a cada posição tomada e cada conduta adotada. Entre os tipos de liderança contingencial, podemos citar como principais: • os líderes diretivos estipulam exatamente aquilo que se espera do colaborador e oferecem orientações específicas de como atingir essa meta, demarcando ritmos e padrões de desempenho, com foco e visão de longo prazo; • os líderes apoiadores demonstram atenção com o bem-estar de toda a equipe e se esforçam para criar um clima de harmonia e colaboração apoiando cada colaborador no desenvolvimento de suas atividades e sendo mais atento às pessoas que às tarefas; • os líderes participativos consultam a equipe e outros parceiros, se enriquecendo de sugestões importantes no processo de tomada de decisões, envolvendo a equipe na responsabilidade por alcançar os objetivos traçados pelo grupo; • os líderes orientados para a realização colocam objetivos desafiadores para a equipe, e elevam a autoestima de todos ao demostrar confiança na responsabilidade de todos e ao se esforçar pelos colaboradores; • os líderes voltados à rede de contatos conseguem ampliar as relações com pessoas de toda a empresa e de fora dela, de forma a impulsionar os projetos ao agregar conhecimentos e práticas que não são desenvolvidos no bojo da sua equipe. Há três tipos de networking: operacional, pessoal e estratégico. O networking operacional é vital para o bom desenvolvimento do trabalho diário, porque coloca em contato pessoas de dentro da empresa (às vezes de diferentes setores) para colaborar na execução das tarefas, uma vez que o bom resultado é positivo para todos. O networking pessoal é o contato que se tem com pessoas de fora da empresa, de forma a aprender com os desafios que elas enfrentam, cada uma em sua realidade, servindo para ampliar a visão do líder sobre seus próprios desafios, como uma bússola de desenvolvimento pessoal. O networking estratégico é quando o líder consegue aproveitar essa rede de relacionamentos para abrir ou consolidar novas parcerias em prol do desenvolvimento da empresa, capitalizando novas oportunidades. • os líderes baseados em valores inspiram por um engajamento com uma causa maior. São pessoas que vivem em função de ideais e sua prática é coerente com seu pensamento. São líderes com potencial de alto impacto no ambiente 24 global, por defender posições que vão além do microcosmo da organização, mirando o desenvolvimento ambiental. O líder orientado a valores têm visão de longo alcance e é orientado ao “outro”, em vez de tomar decisões e atitudes em função do “eu”. Suas ações são definidas por um pensamento que abarca as noções de sustentabilidade, compartilhamento, colaboração e ética e, para isso, normalmente mira a educação contínua como fonte de aprendizado e a inovação, Em um mundo de constante mudança, em que o desenvolvimento tecnológico supera expectativas em alta velocidade e que valoriza a resiliência e a agilidade, saber compreender o ambiente e escolher a melhor estratégia para desenvolver as pessoas, a organização e o mundo é algo que se deseja de quem assume um papel de liderança. Agora é com você! Assista a uma palestra intitulada A Arte de Liderar através do link a seguir. Desse modo, você conhecerá mais a fundo as ideias do filósofo Mário Sergio Cortella, pois sua palestra trata sobre o tema desta unidade. Confira! https://www.youtube.com/watch?v=WjWeJbOVYP8 Muito bem, você concluiu o conteúdo desta unidade. Agora, você está apto para testar seus conhecimentos na bateria de questões. Ao finalizar esta etapa, prossiga em seus estudos. Glossário Culminavam: Culminar, alcançar o auge, o ponto mais importante de; atingir o ponto mais alto Resiliência: capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar às mudanças. 25 d 1) Vários autores desenvolveram pesquisas para identificar os principais tipos de líderes, com base na análise do comportamento deles. De acordo com essa classificação, quais eram as diferenças no foco desses líderes? a. ( ) Existem líderes focados em trabalhar muito e líderes que põem os liderados para fazer todo o serviço. b. ( ) Existem líderes focados nas pessoas e líderes focados na produção. c. ( ) Líderes focados no desenvolvimento pessoal e líderes focados no desenvolvimento do grupo d. ( ) Existem líderes focados em fazer a empresa crescer e líderes focados no crescimento pessoal. 2) Existem principalmente dois tipos de líderes. Em relação aos líderes mais focados nas tarefas, assinale a alternativa falsa. a. ( ) Possuem maior orientação para a produção. b. ( ) A organização e a condução de diretrizes para o bom desenvolvimento são seus pontos fortes. c. ( ) Eles são mais centrados em coordenar o grupo. d. ( ) Para eles, é preferível que os seguidores se sintam bem do que serem obrigados a cumprir metas. Atividades 26 3) Quanto à relação do líder com seus liderados, assinale a alternativa correta. a. ( ) Um líder depende apenas de si mesmo, pois é autossuficiente. b. ( ) O líder que se desempenha bem em um grupo ou sob um conjunto de condições se sairá bem em outros grupos. c. ( ) O ambiente interno do grupo pode fazer um líder ser mais bem ou mais mal visto pelos seus liderados. d. ( ) Basta treinar líderes para que se aumente a eficácia de uma equipe. 27 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. CHOPRA, Deepak. A alma da liderança. São Paulo: HSM Management, 2002. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas S.A., 2000. SANT’ANNA, A. M.; CAMPOS, M. S.; LÓFTI, S. Liderança: o que pensam os executivos brasileiros sobre o tema? São Paulo: RAM – Rev. Adm. Mackenzie, 2012. 28 UNIDADE 4 | CHEFIAR X LIDERAR 29 1. Chefiar X Liderar Há muita diferença entre chefe e líder. O que define cada um são características que a pessoa desenvolve, independentemente da função que exerce. O chefe cobra, centraliza e comanda. O líder estimula, orienta, prepara os colaboradores e tira o melhor de cada um. A diferença entre as características de chefe e líder pode ser compreendida a partir de alguns exemplos: Tabela 1: Diferenças entre chefes e líderes CHEFE LÍDER Se apoia em regras, normas e procedimentos da empresa. Se apoia nas capacidades e habilidades pessoais de todos em sua equipe. Acha que as pessoas de sua equipe devem apenas cumprir regras. Acha que as pessoas de sua equipe devem se desenvolver. Enxerga o diaa dia como uma batalha a ser vencida. Enxerga o dia a dia como um tempo de novas oportunidades. Enxerga a crise como um problema gigante que não deveria existir. Enxerga a crise como algo inevitável que deve ser vencido com competência e determinação. Acha que deve comunicar à equipe apenas o necessário para que cumpram suas funções. Valoriza a comunicação como uma oportunidade de troca e de crescimento de todos. Precisa controlar cada passo do trabalho da equipe. Precisa conhecer o que é consequente. 30 Os colaboradores reconhecem intuitivamente a diferença entre um chefe e um líder. Com o chefe, os subordinados se sentem perseguidos e amedrontados. Com o líder, a equipe se sente motivada, inspirada e estimulada a conquistar novos desafios. Acha mais seguro repetir do que inovar. Acha mais importante desenvolver a criatividade e, quando possível, inovar. Os erros o fazem sofrer. Os erros são encarados como oportunidade de aprendizagem. Delega o que deve ser feito. Delega o que deve ser feito e como fazer. Não assume seus erros e costuma achar um culpado para cada problema não solucionado. É humilde, reconhece seus erros e quer aprender constantemente. Diz o que deve ser feito, mas nem sempre age de acordo com o que diz. Traduz o discurso em atitudes. Toma sozinho as decisões. Toma decisões escutando sua equipe. Enxerga as pessoas da equipe como seus subordinados. Enxerga as pessoas da equipe como seus aliados. Foca exclusivamente a empresa, no tempo presente. Foca fora da empresa, como olhos em como o presente pode afetar o futuro. Foca apenas na administração. Foca na inovação. Faz as coisas direito. Faz a coisa certa. 31 h A liderança é a arte de influenciar pessoas e grupos de pessoas. Essa capacidade de influência se concretiza no engajamento de ideias, sentimentos e ações orientadas para um fim comum. Agora, reflita um pouco sobre você. O que faz você acreditar em uma pessoa e seguir suas ideias e seus passos? E em que ocasiões você conseguiu entusiasmar outras pessoas com uma ideia sua e fazê-las seguir sua forma de agir? Chefiar é enxergar de forma restrita o processo de condução de uma equipe, não levando em conta que se trata de pessoas que contribuem com seus talentos e habilidades para o desenvolvimento do trabalho. Liderar, por outro lado, é desenvolver uma relação de qualidade com as pessoas que, em última instância, são tão responsáveis quanto o líder pelo bom resultado do trabalho. Liderar é estimular, por atos e palavras, a construção de uma sólida relação de trabalho baseada no compromisso de cada um não apenas com o melhor desenvolvimento de suas funções, mas com uma visão de futuro que engaje a energia de todos, em um ambiente de produtividade e satisfação conjunta. “Assim, definimos a liderança como a arte de mobilizar os outros para que estes queiram lutar por aspirações compartilhadas.” (KOUZES; POSNER, 1997, p. 33) Para Kouzes e Posner (1997), o líder age para: • Inovar e melhorar sempre, desafiando o que já está estabelecido. • Inspirar uma visão compartilhada. • Incentivar a participação e fortalecer a confiança mútua e pessoal. • Afirmar credibilidade, sendo exemplo de prática de valores. • Reconhecer contribuições individuais e celebrar regularmente as conquistas. 32 Agora é com você! Um dos líderes mais importantes da história da humanidade ensinou pelo exemplo, pela humildade e pela perseverança: Mahatma Gandhi. Esse indiano conseguiu unir um país contra os opressores e liderar a independência da Índia do jugo britânico. Assista ao filme e procure identificar que tipo de liderança Gandhi exerceu. A seguir, o trailer disponível no link. h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / watch?v=6oWqlb_TlLQ&feature=youtu.be Você acaba de concluir o conteúdo desta unidade. Agora, você pode prosseguir para testar o que já aprendeu até este momento de seu curso e, na sequência, avançar em seus estudos até finalizar os tópicos deste curso. Mãos à obra! Glossário Culminavam: Culminar, alcançar o auge, o ponto mais importante de; atingir o ponto mais alto Engaje: Engajar, referente ao ato de participar de modo voluntário para algum trabalho ou atividade. Resiliência: capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar às mudanças. 33 d 1) Há várias diferenças entre chefiar e liderar, e podemos citar entre elas: a. ( ) O chefe estimula e tira o melhor de cada um. b. ( ) O líder avalia a individualidade e explora o melhor de cada liderado. c. ( ) O líder se preocupa apenas em alcançar as metas. d. ( ) O chefe é mais flexível com as pessoas. 2) Há duas vertentes de liderança que acabam espelhando as diferentes habilidades dos líderes. Sobre essas vertentes, assinale a alternativa falsa. a. ( ) Há aqueles com pensamento dirigido para a execução de tarefas definidas previamente, preocupados com a boa execução dos processos. b. ( ) Os líderes orientados para as pessoas são mais autoritários e inflexíveis. c. ( ) Existem líderes que caem em uma atitude mais autocrática, por vezes até autoritária, dando pouca abertura para o diálogo com os subordinados. d. ( ) O líder ideal deve apresentar equilíbrio entre esses dois comportamentos. Atividades 34 3) “A arte de mobilizar os outros para que estes queiram lutar por aspirações compartilhadas”. Para Kouzes e Porner, essa é a definição de liderança. Além disso, para esses pensadores, são os objetivos de um líder, exceto: a. ( ) Valorizar as contribuições do grupo, sem avaliar a individualidade de cada um. b. ( ) Inovar e melhorar sempre, desafiando o que já está estabelecido. c. ( ) Afirmar credibilidade, sendo exemplo de prática de valores. d. ( ) Inspirar uma visão compartilhada. 35 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. COVEY, S. R. Liderança baseada em princípios. Rio de Janeiro: Campus, 1994. DAFT, Richard L. Administração. Tradução Robert Brian Taylor. São Paulo: Pioneira Thomson, 2006. SILVA, Daisy Barbosa. A influência da liderança e os valores pessoais nas respostas afetivas de membros de equipes de trabalho. Brasília: Universidade de Brasília, 2006. 36 UNIDADE 5 | A COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE LIDERANÇA 37 1. A Comunicação no Processo de Liderança Líderes são pessoas. Homens e mulheres como nós, com capacidades e habilidades já desenvolvidas e outras a desenvolver. Uma das melhores estratégias de como ser um bom líder é exercitar a capacidade de ter uma boa comunicação, tanto verbal (falada e escrita) quanto as demais – o modo de se vestir, o gestual, as expressões faciais, etc. Um líder que une e motiva a equipe se comunica bem. E comunicar-se bem é, antes de tudo, saber ouvir. Dar tempo ao outro para que ele fale. Ao mesmo tempo, uma boa oratória é fundamental: falar sem gírias, sem muita velocidade nem calma demais, com um volume adequado e com objetividade é essencial. Comunicar-se bem por escrito – em e-mails e comunicados – também é elegante e respeitoso, e une a equipe. Em qualquer organização, para as coisas funcionarem bem, é preciso que líderes e seguidores se deem as mãos e compartilhem do mesmo objetivo. Baseado em estudos de líderes políticos, James MacGregor Burns apresentou, em 1978, uma perspectiva renovada sobre o tema, ao declarar que a sensibilidade é um fator preponderante para o exercício da liderança. Um líder consegue identificar a forma adequada de se comunicar com cada membro da equipe, adaptando a linguagem segundo o público a que destina sua mensagem. Isso cria a sintonia com o receptor da mensagem. A sintonia é a ligação e a conexão que se forma entre quem emite a mensagem e quem a recebe, de forma que haja compreensão correta. Para que essa conexão psicológica e de ideias se estabeleça, tanto o receptor deveestar atento ao que ouve (se não prestar atenção, é impossível conectar-se), quanto o emissor deve estar atento à forma como se comunica e ao conteúdo da mensagem. Observe o quadro abaixo, que pontua exemplos de expressões que podem comunicar sentimentos tanto positivos quanto negativos. 38 Tabela 2: Exemplos de expressões que comunicam sentimentos positivos Fonte: Knapik, 2008, p. 91. Tabela 3: Exemplos de expressões que comunicam sentimentos negativos Fonte: Knapik, 2008, p. 91. Há alguns ruídos na comunicação que podem atrapalhar a boa comunicação de um líder, como: • Rádio corredor – fofocas no ambiente de trabalho: o ideal é sempre se comunicar, nem que seja via e-mail, contando novidades e apresentando resultados; • Ruídos na hora de proferir uma palestra (limpar o pigarro da garganta, estender falas, usar trejeitos e palavras repetidas, etc.); • Falta de clareza na comunicação, enviando notícias por outros. O bom líder agrega a equipe, se comunica com todos e tem sintonia com o receptor. Inclinar o corpo para frente – interesse pelo outro. Contato visual permanente – interesse, respeito. Braços e mãos abertas – aceitação, confiança. Mover a cabeça de cima para baixo – concordância, aceitação. Pés bem sustentados no chão – segurança. Olhar distante – falta de atenção. Braços cruzados – falta de interesse, raiva. Bater os dedos na mesa – impaciência, pressa. Girar a cabeça lateralmente – discordância. Morder os lábios – indecisão. Jogar o corpo para trás na cadeira – desinteresse. 39 O líder deve trabalhar sua atenção e sua expressão para eliminar os ruídos da comunicação e para evitar as barreiras à comunicação. As barreiras são fruto da própria organização da estrutura e podem ser resolvidas por um líder de visão. Elas dizem respeito menos à forma como cada um se comunica do que à estrutura organizada para a comunicação e a forma como as pessoas lidam com essa estrutura. Barreiras à comunicação mais encontradas nas empresas: Hierarquização e departamentalização excessivas – Empresas que identificam a hierarquia como um valor principal tendem a criar regras de comunicação (formais ou informais) que acabam por criar gargalos no fluxo de comunicação entre os funcionários. Isso resulta em uma burocratização do processo de comunicação, que mais atrapalha do que ajuda no dia a dia da organização. Uma forma de combater esse problema pode ser a criação de canais eficientes de repasse de informações. Sobrecarga de informações – O excesso de informação é uma barreira na medida em que atrapalha a identificação de prioridades, toma um tempo que é cada vez mais precioso e induz à dispersão do foco necessário para a boa execução das tarefas. Esse é um problema da sociedade contemporânea e uma forma de buscar combatê-lo é uma gestão do fluxo de informações com suporte das tecnologias, de forma a organizar as informações essenciais e repassá-las com o enfoque necessário. Tudo para que algo importante não se perca no meio do caminho nem fique esquecido em caixas de entrada de e-mails abarrotadas. Departamentalização da comunicação – Quando há sistemas próprios de informação para cada departamento da empresa (marketing utiliza uma plataforma e vendas outra, por exemplo) o fluxo de comunicação pode sofrer pela dispersão das informações. Criam-se nichos de pessoas bem informadas sobre determinados assuntos, enquanto os demais funcionários que deveriam lidar com essa informação ignoram completamente sua existência. Distância entre as pessoas – Mesmo com o advento da comunicação on line, há o perigo de se criar uma barreira pelo distanciamento físico entre as pessoas em uma comunicação. A possibilidade de incompreensão gerada pela troca de informações por escrito, por exemplo, é grande comparada à troca mais clara em uma comunicação presencial, em que as pessoas conversam, se olham, tiram dúvidas no momento exato em que a mensagem é proferida. Uma forma de atacar esse problema é qualificar a comunicação escrita, de forma a garantir clareza na transmissão da mensagem. 40 Agora é com você! Para aprofundar seus conhecimentos sobre a temática da comunicação e da liderança, assista à palestra do professor de história Leandro Karnal, por ocasião do 3º Congresso de Gestão de Pessoas do Setor Público Paulista. Karnal traça um panorama histórico da liderança com considerações filosóficas e de ordem comportamental, ampliando a visão sobre o assunto e instigando a curiosidade para maiores estudos. Para assistir a essa palestra, basta acessar o endereço eletrônico a seguir, ou pesquisar no YouTube as palavras “liderança” e “Leandro Karnal”. https://www.youtube.com/watch?v=NSQA7vH1ZtQ Muito bem, você concluiu o conteúdo da unidade. Agora, você está apto para testar seus conhecimentos na bateria de questões. Ao finalizar esta etapa, prossiga em seus estudos. Glossário Objetividade: É a qualidade daquilo que é objetivo externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais. Preponderante: Preponderante: que tem mais peso, importância, influência ou força. 41 d 1) Há alguns ruídos que podem atrapalhar uma boa comunicação de um líder. Qual situação abaixo deve ser evitada? a. ( ) Comunicar-se diretamente com cada pessoa. b. ( ) Envio de e-mails, pois comunicação só pode ser feita ao vivo. c. ( ) Fofocas no ambiente de trabalho. d. ( ) Congratular-se com as pessoas individualmente. 2) Uma das melhores estratégias de como ser um bom líder é ter uma boa interlocução, tanto no modo de falar quanto no modo de se vestir, de fazer gestos e expressões faciais, etc. Qual é o nome dessa habilidade? a. ( ) Interpretação b. ( ) Comunicação c. ( ) Gestão d. ( ) Espiritualidade 3) Um líder que sabe se comunicar bem poderá resolver problemas com maior facilidade. São ações de uma pessoa que se comunica bem, exceto: a. ( ) Dar tempo para a outra pessoa explicar seu ponto de vista. b. ( ) Falar com uma boa oratória. c. ( ) Impor sua opinião antes da de todos. d. ( ) Saber interpretar informações de um modo correto. Atividades 42 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. CHOPRA, Deepak. A alma da liderança. São Paulo: HSM Management, 2002. KOUZES, J. M.; POSNER, B. O desafio da liderança. Rio de Janeiro: Campus, 1997. VERGARA, Sylvia Constant. A liderança aprendida. São Paulo: GV Executivo, 2007. 43 UNIDADE 6 | MOTIVAÇÃO E TREINAMENTO 44 1. Motivação e Treinamento As motivações de um líder não devem passar apenas pelo fator lucro da empresa. Devem visar ao crescimento próprio –profissional e pessoal – e de toda a sua equipe. Para motivar os liderados, o líder deve ter o perfil carismático. Carisma é uma palavra originária do termo grego khárisma, cujo significado é graça ou dom divino (você lembra o que dizia o primeiro registro encontrado sobre a liderança, lá no Egito Antigo?). Carisma é uma característica importante no processo de liderança e envolve a percepção das pessoas. Dito de outro modo: somente é reconhecido como um líder carismático quem se comunica muito bem com os liderados. E essa comunicação tem como conteúdo a visão de um futuro melhor (percebido assim pelos liderados) e como forma uma retórica elaborada que expressa uma forte convicção nas suas ideias. h O líder carismático é uma pessoa capaz de motivar as demais a seguirem um caminho apontado por ele com energia e segurança, para que a organização atinja um patamar ainda não alcançado. Por ele, os colaboradores se dispõem a sacrifícios e alcançam muito mais do que foi esperado inicialmente. O líder deve entender como funciona a motivação humana, e empreender uma cultura de valorização dos liderados de forma estruturada e permanente, para se evitar que haja apenas picos de motivaçãoem meio a longos vales de desmotivação. Isso é comum em circunstâncias em que a motivação é incentivada por meio de premiações mediante o atingimento de metas ousadas mas que, com o passar do tempo, não se mostra suficiente para sustentar o esforço, o foco e a energia dispendidas pela equipe. 45 A resposta a esse desafio – como manter uma equipe motivada? – passa pela Teoria da Autodeterminação, desenvolvida no ano de 1981 pelos professores Richard Ryan e Edward Leci, da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Eles defendem que a pessoa atinge o bem-estar em sua vida ao desenvolver habilidades e comportamentos que a levam a ser protagonistas de sua existência. Ao fazer com que ela assuma o compromisso com os desafios e propósitos de sua própria vida, eleva-se a pessoa a um status de líder de si mesmo. A chave está em desenvolver na pessoa a capacidade de decidir e, tomada a decisão, de agir em prol da realização de sua escolha. Ao escolher um caminho, a pessoa está intrinsicamente engajada em percorrer aquele caminho e sua satisfação não nasce somente da realização de uma tarefa, mas principalmente pelo gosto de se saber responsável pela execução de um desafio escolhido por si próprio. Quem é autodeterminado consegue tomar atitudes em função de suas escolhas pessoais e se sente responsável por elas. Um líder deve proporcionar às pessoas atividades desafiadoras e interessantes, dando espaço para que elas tomem decisões e se engajem na realização dessas decisões tomadas. E devem conquistar comprometimento de toda a equipe para as tarefas que não são desafiadoras, de ordem operacional, mas que são essenciais para a realização do que foi escolhido por todos. Se o liderado compreende como cada tarefa é importante por contribuir, cada uma a seu modo, para que se alcance os objetivos compartilhados pela equipe, o trabalho é realizado com maior satisfação intrínseca e consciência de que cada desafio, por menor que seja, lhe pertence. Esse senso de pertencimento – “isso é minha responsabilidade, é minha contribuição para que todos juntos consigamos atingir o objetivo maior” – faz toda a diferença no processo motivacional, e todo treino de equipe deve focar no desenvolvimento dessa compreensão. Outras ferramentas importantes de serem desenvolvidas em um treino motivacional residem na autoeficácia, ou seja, na crença de que cada um é sim capaz de atingir os objetivos propostos, por maiores que pareçam. Esse processo motivacional foi o foco da campanha de reeleição de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, que tinha como slogan “Yes, we can” (“Sim, nós podemos”). Ao usar o “nós”, pretendia- se estimular autoeficácia e a autodeterminação, sem perder de vista o sentido de coletividade e unidade que um grupo pode ter. 46 Para coroar um treinamento de motivação, há que se trabalhar também a capacidade de superar desafios e se organizar diferentemente em cada situação, também chamada de resiliência. Essa auto-organização, em consonância com a missão e a visão da organização, cria equipes comprometidas, motivadas e alinhadas, prontas para superar grandes desafios. Mas a motivação não é a chave que abre todas as portas. Afinal, não é suficiente uma equipe motivada se as pessoas não têm a capacidade técnica de desenvolver com eficácia seu trabalho. Mais do que a motivação, o treinamento nas competências técnicas é condição para o bom exercício de cada função. O líder deve estar atento à observação de um calendário de treinamentos para sua equipe, para que todos estejam seguros e tecnicamente competentes no desenvolvimento de suas funções, além de estarem atualizados com as novidades que surgem a cada instante em todas as áreas de atuação. Uma equipe motivada, capacitada e antenada às novidades é a chave do sucesso de qualquer empreendimento. Agora é com você! Deepak Chopra é um guru espiritual de grandes líderes mundiais. Esse indiano defende a ideia de que, para chegar à liderança, toda pessoa precisa olhar para dentro de si e entender como as pessoas são motivadas espiritualmente. Para ele, entender as necessidades das pessoas é a chave para o desenvolvimento de uma liderança de sucesso. Para conhecer melhor suas ideias, leia o artigo “A Alma da Liderança”, disponível na internet através do link a seguir. http://etecagricoladeiguape.com.br/projetousp/Biblioteca/alma%20 de%20lideran%C3%A7a.pdf Ótimo, você acaba de finalizar a unidade e está apto a testar seus conhecimentos nas questões referentes a ela. Prossiga em seus estudos para concluir o restante de seu curso. 47 Glossário Carisma: é uma habilidade inata de alguns seres humanos de conseguir encantar, persuadir, Consonância: acordo, consenso, entendimento, conformidade Retórica: usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva. 48 d 1) Muitas vezes, será difícil motivar os liderados a fazerem alguma tarefa. Para conseguir fazer isso com mais facilidade, o líder deverá ser: a. ( ) Insistente b. ( ) Ameaçador c. ( ) Carismático d. ( ) Forte 2) O carisma é uma das fortes características que o líder transformacional possui. Em face de um líder carismático, os liderados apresentam várias reações, exceto: a. ( ) Engajamento nas causas do líder b. ( ) Forte envolvimento emocional c. ( ) Aversão a novas ideias d. ( ) Afeto 3) Motivação é um fator necessário para qualquer pessoa seguir em frente. Qual dos itens abaixo não é uma das motivações de um líder? a. ( ) Crescimento intelectual. b. ( ) Aprimoramento das habilidades das pessoas no grupo. c. ( ) Apenas atingir lucro para a empresa. d. ( ) Envolvimento da equipe para todos trabalharem juntos. Atividades 49 Referências CHOPRA, Deepak. A alma da liderança. São Paulo: HSM Management, 2002. CLEGG, Stewart R.; KORNBERGER, Martin; PITSIS, Tyrone. Administração e Organizações - Uma Introdução à Teoria e à Prática. Porto Alegre: Bookman, 2011. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas S. A., 2000. SILVA, Daisy Barbosa. A influência da liderança e os valores pessoais nas respostas afetivas de membros de equipes de trabalho. Brasília: Universidade de Brasília, 2006. 50 UNIDADE 7 | CRESCIMENTO PESSOAL 51 1. Crescimento Pessoal O crescimento pessoal acontece quando a pessoa identifica seus valores e as capacidades e habilidades já desenvolvidas e depois foca no aprimoramento daquelas que ainda não foram suficientemente desenvolvidas. Ou seja, o crescimento pessoal une dois elementos fundamentais: o autoconhecimento e a atitude de se aprimorar. Se uma pessoa não olha para suas necessidades profundas, se não faz um esforço de autoconhecimento, não será nunca capaz de se compreender e, menos ainda, de entender o outro. E se não toma atitude para aprimorar o que precisa ser desenvolvido, não terá crescimento. Segundo o guru empresarial Deepak Chopra, o crescimento pessoal está completamente vinculado ao crescimento profissional, e ambos só acontecem quando há desenvolvimento espiritual. Para ele, a liderança pode ser entendida de uma forma espiritual, a partir do acrônimo da palavra líderes em inglês: leaders. L – Look and listen (ver e ouvir). Faça isso primeiramente com seus sentidos, como observador imparcial, que não fez julgamentos prévios; depois, com seu coração, obedecendo a seus sentimentos mais verdadeiros; e, finalmente, com sua alma, respondendo com visão e criatividade. E – Empowerment (delegar poder). Deve-se partir de uma autorreferência, que responde ao feedback, porém é independente da boa ou má opinião dos outros. Oriente-se pelo processo, em vez de pelos resultados. Assim, será possível elevar tanto seu status de líder como o de seus seguidores. A – Awareness (ter consciência). Significa estarciente das seguintes questões subjacentes a todos os desafios: quem sou? O que quero? Qual é o propósito de minha vida? O líder deve postular essas questões a si mesmo e servir de inspiração a seus seguidores. 52 D – Doing (fazer). Engloba uma orientação para a ação como modelo a ser seguido, assumindo a responsabilidade pelas promessas e sendo persistente, mas também significa ter a capacidade de comemorar e ver qualquer situação com flexibilidade e bom humor. E – Emotional freedom and empathy (ter liberdade emocional e empatia). O líder vai além do melodrama e da reação a crises, livrando-se da toxicidade emocional para entender as necessidades profundas de seus seguidores. R – Responsability (assumir responsabilidade). Significa mostrar iniciativa, assumir riscos maduros em vez de impensados, fazer o prometido, ter integridade e viver de acordo com os valores internos. S – Synchronicity (ter sincronismo). É um ingrediente misterioso do subconsciente que todos os grandes líderes dominam. O sincronismo é a capacidade de criar a boa sorte e de encontrar reservas de energia para que o líder vá além dos resultados previstos e atinja um nível mais elevado. É a capacidade de conectar qualquer necessidade a uma resposta da alma. Esse acrônimo de Chopra pode ser tomado como uma receita de crescimento pessoal e profissional, um conjunto de dicas que o líder pode utilizar para desenvolver-se e desenvolver sua equipe. Dito de outra maneira, é uma maneira de fazer evoluir o pensamento de uma visão puramente individual para uma visão de conjunto, evoluir de um modo de raciocinar egoísta para um pensamento sistêmico guiado pela empatia e pela compreensão de todo o contexto; finalmente, enxergar que você cresce quando todos crescem. E isso é unir crescimento pessoal e profissional. Agora é com você! Uma excelente oportunidade para aprofundar o conhecimento sobre a liderança é ouvir o que os filósofos têm a dizer sobre esse conceito. O professor Clóvis de Barros Filho, da Universidade de São Paulo, busca na história do pensamento elementos para a reflexão sobre essa característica humana. Acesse o link a seguir e assista ao vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=gaz57jQsYRI 53 Você acaba de concluir o conteúdo desta unidade. Agora, você pode prosseguir para testar o que já aprendeu e, na sequência, avançar em seus estudos até finalizar os tópicos deste curso. Mãos à obra! Glossário Acrônimo: palavra formada pelas letras ou sílabas iniciais de várias outras palavras, Adjacente: Que não se manifesta claramente, ficando encoberto ou implícito. Autoconhecimento: Conhecimento de si mesmo, das próprias características, sentimentos, inclinações etc. Melodrama: muitas vezes contraditórios e é aplicado com diferentes significados a formas artísticas diversas e ocorrências variadas. Sincronismo: Aquilo que acontece ao mesmo tempo, no mesmo instante, mesmo momento. Subjacente: Que não se manifesta claramente, ficando encoberto ou implícito. 54 d 1) Em relação ao crescimento pessoal e profissional, assinale a alternativa falsa. a. ( ) Se uma pessoa não olha para suas necessidades profundas, não será capaz de entender o outro e não conseguirá desenvolver uma liderança carismática. b. ( ) Ver, ouvir e interpretar informações como observador imparcial, mesmo em situações nas quais você está envolvido, é uma característica de um líder. c. ( ) O crescimento profissional não está atrelado ao pessoal. Então, uma pessoa deve apenas se preocupar em fazer uma empresa atingir as metas, para ela crescer profissionalmente. d. ( ) Se você delegar poder às pessoas certas, será possível elevar tanto seu status de líder como o de seus seguidores. 2) O crescimento profissional passa necessariamente pelo crescimento pessoal. São ações que unem crescimento pessoal e profissional, exceto: a. ( ) Fazer evoluir o pensamento de uma visão puramente individual para uma visão de conjunto. b. ( ) Enxergar que você cresce quando todos crescem. c. ( ) Tentar sempre trabalhar sozinho, pois você crescerá mais rápido que todos. d. ( ) Notar que o trabalho em grupo pode ser melhor que o individual. Atividades 55 3) Segundo o guru empresarial Deepak Chopra, a liderança pode ser entendida de uma forma espiritual. Segundo ele, são ações que levam você à liderança, exceto: a. ( ) Ver e ouvir bem. b. ( ) Ter consciência. c. ( ) Saber mentir sem ser descoberto. d. ( ) Assumir responsabilidades. 56 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. CHOPRA, Deepak. A alma da liderança. São Paulo: HSM Management, 2002. DAFT, Richard L. Administração. Tradução Robert Brian Taylor. São Paulo: Pioneira Thomson, 2006. SILVA, Daisy Barbosa. A influência da liderança e os valores pessoais nas respostas afetivas de membros de equipes de trabalho. Brasília: Universidade de Brasília, 2006. VERGARA, Sylvia Constant. A liderança aprendida. São Paulo: GV Executivo, 2007. 57 UNIDADE 8 | COMO DESENVOLVER UM LÍDER 58 1. Como Desenvolver um Líder Desde que se compreendeu o enfoque contingencial ou situacional, ficou claro que convém ao líder adequar seu comportamento conforme aspectos da tarefa e dos colaboradores. Desde então, foram criadas várias tentativas de treinamento de líderes. Entretanto, nenhuma avaliação comprovou seus resultados. Para desenvolver uma liderança, é preciso desenvolver a visão das pessoas sobre as atitudes que podem tomar em cada situação e a forma como podem se relacionar com os demais colaboradores. Para um líder, é importante, portanto, entender algumas características que permitem distinguir, rapidamente, os estilos de liderança transformacional e transacional. E buscar desenvolver, na prática cotidiana, pequenas atitudes que se organizam e acumulam em um estilo de liderança. Tabela 4: Características dos líderes Líder transformacional Carisma Promove uma visão e um senso de missão, estimula o orgulho, ganha respeito e confiança. Inspiração Comunica altas expectativas, utiliza símbolos para focar os esforços, expressa importantes objetivos de maneira simples. Estimulação intelectual Promove a inteligência, a racionalidade e a resolução cuidadosa de problemas. Consideração individualizada Dá atenção pessoal, trata cada empregado individualmente, acompanha e aconselha. 59 Fonte: Didier, 2002 (adaptado de Bass, 1990). “Fazer, criar, inventar exigem uma unidade de concepção, de direção e de responsabilidade. Reconheço esta evidência. Os cidadãos executantes, porém, não deverão nunca ser obrigados e poderão escolher sempre seu chefe.” (Albert Einstein) Resumindo • Liderar é exercer influência sobre pessoas e grupos de pessoas para se atingir um determinado fim. • Antigamente se acreditava que a pessoa nascia com determinados traços de personalidade que indicavam se ela era capaz de liderar ou não. • Posteriormente, estudos revelaram que a liderança é uma capacidade que pode ser desenvolvida. • Há diferentes perfis de liderança, alguns mais voltados para as tarefas, outros, para as pessoas. • Ser líder é envolver as pessoas na realização de um objetivo compreendido como necessário. Líder transacional Recompensas Atua com contrato de trocas de recompensa de acordo com o esforço, promessas de recompensa por bom desempenho, reconhecimento das conquistas. Gerenciamento pela exceção (ativa) Procura e observa desvios das regras e padrões, toma ações corretivas. Gerenciamento pela exceção (passiva) Intervém apenas quando os padrões não são alcançados. 60 • Carisma é uma das qualidades essenciais para uma liderança que engaje a equipe, de forma a perseguir metas ousadas com um sentimento de satisfação pessoal e profissional. • Desenvolver uma boa comunicação é condiçãoessencial para liderar. Agora é com você! A literatura biográfica sobre líderes que entraram para a história está amplamente disponível em bibliotecas e livrarias. Ler uma biografia é entrar em contato com o contexto de formação de uma liderança e compreender mais a fundo os desafios que foram enfrentados por essas pessoas no seu caminho de vida e de profissão. Recomenda-se a leitura de obras sobre a vida de líderes políticos importantes, como Napoleão Bonaparte, Wiston Churchil, Mahatma Gandhi, e também a biografia de grandes empreendedores, como Bill Gates, Assis Chateaubriand e Steve Jobs. O grande cientista Albert Einstein escreveu um livro muito acessível intitulado “Como vejo o mundo”. Essa leitura vale a pena por trazer reflexões de um inovador, alguém que pensou fora da perspectiva usual e conseguiu decifrar a realidade como poucos. Esse livro pode ser encontrado em bibliotecas, livrarias e na internet. Parabéns! Você concluiu todo o conteúdo deste curso. Você está pronto para finalizar seus estudos testando seus conhecimentos na bateria final de questões. Siga em frente! 61 Glossário Enfoque contingencia: Enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. Situacional: relativo a ou específico de determinada situação. Atividades 62 d 1) Para um líder, é importante, portanto, entender algumas características que permitem distinguir, rapidamente, os estilos de liderança transformacional e transacional. São ações do líder transacional, exceto: a. ( ) Intervir apenas quando os padrões não são alcançados. b. ( ) Prometer recompensas por bom desempenho. c. ( ) Reconhecer a importância individual de cada integrante num grupo. d. ( ) Reconhecer conquistas de quem se destaca. 2) Um líder transformacional promove a inteligência, racionalidade e resolução cuidadosa de problemas. Qual das características abaixo não se refere a esse tipo de líder? a. ( ) Comunicativo b. ( ) Inspirador c. ( ) Inflexível d. ( ) Carismático 63 3) Novos líderes surgem todo dia em nossa sociedade. Cada líder possui algumas características semelhantes e diferentes. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta. a. ( ) Sabe-se que a liderança é uma habilidade inata. b. ( ) Existem métodos prontos, seguros e garantidos de ensinar alguém a se tornar um líder. c. ( ) Convém ao líder adequar seu comportamento conforme aspectos da tarefa e dos colaboradores. d. ( ) Mesmo com várias diferenças, sabe-se que todos os líderes têm o carisma como característica comum. 64 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Administração de novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2004. DIDIER, J. M. O. L.; MENDONÇA, J. R. C. Gerenciamento de impressões e liderança carismática: relações e possibilidades para estudos em empresas de hospitalidade. Rio de Janeiro, XXXI Encontro da ANPAD, 2002. SANT’ANNA, A. M.; CAMPOS, M. S.; LÓFTI, S. Liderança: o que pensam os executivos brasileiros sobre o tema? São Paulo: RAM – Rev. Adm. Mackenzie, 2012. VERGARA, Sylvia Constant. A liderança aprendida. São Paulo: GV Executivo, volume 6, 2007. 65 Gabarito Questão 1 Questão 2 Questão 3 Unidade 1 C B C Unidade 2 B C C Unidade 3 B B C Unidade 4 B B A Unidade 5 C B C Unidade 6 C C C Unidade 7 C C C Unidade 8 C C C Apresentação Unidade 1 | O Que É Liderança 1. O Que É Liderança Glossário Atividades Referências Unidade 2 | O Que É Ser um Líder 1. O Que É Ser um Líder Glossário Atividades Referências Unidade 3 | Os Principais Tipos de Líderes 1. Os Principais Tipos de Líderes Glossário Atividades Referências Unidade 4 | Chefiar X Liderar 1. Chefiar X Liderar Glossário Atividades Referências Unidade 5 | A Comunicação no Processo de Liderança 1. A Comunicação no Processo de Liderança Glossário Atividades Referências Unidade 6 | Motivação e Treinamento 1. Motivação e Treinamento Glossário Atividades Referências Unidade 7 | Crescimento Pessoal 1. Crescimento Pessoal Glossário Atividades Referências Unidade 8 | Como Desenvolver um Líder 1. Como Desenvolver um Líder Glossário Atividades Referências Gabarito
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