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TREINAMENTO ESPORTIVOTREINAMENTO ESPORTIVO Divisão do Treinamento em Relação às Divisão do Treinamento em Relação às OlimpíadasOlimpíadas Período da arte IniciaInicia--se na I Olimpíada da era Antiga (776 se na I Olimpíada da era Antiga (776 a.C.) e vai até a I Olimpíada da era Moderna a.C.) e vai até a I Olimpíada da era Moderna (Atenas (Atenas -- 1896). Nesse período, apesar dos 1896). Nesse período, apesar dos (Atenas (Atenas -- 1896). Nesse período, apesar dos 1896). Nesse período, apesar dos atletas se submeterem a períodos de atletas se submeterem a períodos de treinamento os atletas vencedores eram treinamento os atletas vencedores eram aqueles que possuíam uma carga genética aqueles que possuíam uma carga genética mais privilegiada, ou seja, mesmo com o mais privilegiada, ou seja, mesmo com o treinamento aplicado aos atletas, estes tinham treinamento aplicado aos atletas, estes tinham pouca influência no resultado da competição, pouca influência no resultado da competição, devido a falta de embasamento científico e devido a falta de embasamento científico e conhecimentos a cerca da fisiologia humana.conhecimentos a cerca da fisiologia humana. Período da improvisaçãoPeríodo da improvisação • Inicia-se na I Olimpíada da era Moderna ( Atenas – 1896 ) e vai até a VII Olimpíada da era Moderna (Antuérpia – 1920). Da mesma forma que no período anterior o treinamento submetido ao atleta pouca influência tinha no resultado da competição, em influência tinha no resultado da competição, em função de se ter ainda bem poucos conhecimentos fisiológicos. Os treinamentos dos atletas vitoriosos eram copiados de forma indiscriminada, sem levar em consideração a individualidade do atleta Período do empirismoPeríodo do empirismo • Inicia-se na VII Olimpíada da era Moderna (Antuérpia – 1920) e vai até a XV Olimpíada da era Moderna (Helsinque – 1952). Nesse período começa-se a perceber a necessidade de realizar um planejamento do treinamento aplicado ao atleta. Começa-se a mencionar as “Escolas de Treinamento” que eram seguidas e as “Escolas de Treinamento” que eram seguidas e copiados os seus métodos de treinamento. Os métodos que não surtiam efeito, ou seja, não tornava o atleta vitorioso era descartado e tentado outro método. Os treinadores começam a ganhar importância no cenário desportivo. Os métodos aplicados eram os métodos contínuos. Período préPeríodo pré--científicocientífico • Inicia-se na XV Olimpíada da era Moderna (Helsinque – 1952) e vai até a XVIII Olimpíada da era Moderna (Tóquio – 1964). No período pré-científico surge o “Interval Training” (treinamento intervalado) que foi desenvolvido com os conhecimentos fisiológicos e começaram a dar ótimos resultados. São criados começaram a dar ótimos resultados. São criados também os métodos de musculação e outros sistemas de treinamento. Passou-se a ter uma preocupação maior com os estudos da Fisiologia do Esforço, estabelecer os objetivos do treinamento e a organizar e estruturar as temporadas das competições. Período científicoPeríodo científico • Inicia-se na XVIII Olimpíada da era Moderna (Tóquio – 1964) e vai até a XXII Olimpíada da era Moderna (Moscou – 1980). Intensificam-se os estudos fisiológicos nas grandes potências mundiais e a utilização cada vez mais freqüente de laboratórios de Biomecânica e de Fisiologia do Esforço, difunde-se também a prática da Fisiologia do Esforço, difunde-se também a prática da utilização de substâncias para “turbinar” a performance dos atletas. Os países socialistas investem pesado no esporte como forma de propaganda do seu sistema político. Os países ocidentais não ficam atrás e fazem do esporte também uma forma de propagandear as suas maravilhas. O esporte, infelizmente, torna-se mais um elemento da Guerra Período do marketingPeríodo do marketing • Inicia-se na XXV Olimpíada da era Moderna (Barcelona – 1992) e vai até os dias atuais. • Nesse período empresas de material esportivo patrocinam os grandes nomes do desporto e até os potenciais campeões, com grandes somas de dinheiro, potenciais campeões, com grandes somas de dinheiro, para que estes atletas usem seus materiais esportivos nas competições e ao vencerem, vendam a idéia de que a vitória, em parte se deve ao material daquela empresa e com isso aumentem as suas vendas. TERMINOLOGIAS ESPECÍFICAS DO TERMINOLOGIAS ESPECÍFICAS DO TREINAMENTO DESPORTIVOTREINAMENTO DESPORTIVO • Estresse- é o estímulo aplicado ao atleta, ou seja, a carga de trabalho que o atleta executa em uma sessão de treinamento; • Cansaço- sensação subjetiva de desgaste após a utilização de um estresse;utilização de um estresse; • Fadiga- é a depleção das reservas energéticas e acúmulo de catabólitos prejudicando a continuidade do exercício; • Sobretreinamento- é a recuperação incompleta do organismo da aplicação de um estresse até a aplicação seguinte, levando a exaustão. Pode ser utilizada também a terminologia em inglês, overtraining; TERMINOLOGIAS ESPECÍFICAS DO TERMINOLOGIAS ESPECÍFICAS DO TREINAMENTO DESPORTIVOTREINAMENTO DESPORTIVO • Exaustão- é o estado do organismo que submetido a um estresse muito forte não se recupera de forma dequada, por má alimentação, doença ou repouso insuficiente; • Strain- é o estado de exaustão, quando o organismo do indivíduo está debilitado pela • Strain- é o estado de exaustão, quando o organismo do indivíduo está debilitado pela continuidade do treinamento com estímulos muito fortes ou sem o período de recuperação apropriado; • “Peak”- é o ápice físico, técnico, tático e psicológico do atleta, deve coincidir com o período de competição; TERMINOLOGIAS ESPECÍFICAS DO TERMINOLOGIAS ESPECÍFICAS DO TREINAMENTO DESPORTIVOTREINAMENTO DESPORTIVO • Microciclo- é o menor período de treinamento em que se observa a curva de treinamento, geralmente abrange o período de uma semana; • Mesociclo- é a junção de quatro microciclos, geralmente dedicados a um grupo de valências físicas e abrange o dedicados a um grupo de valências físicas e abrange o período de um mês; • Macrociclo- é todo o período de treinamento, podendo ser anual, semestral ou quadrimestral; • Curva de treinamento- é a variação na intensidade e no volume de treinamento aplicada em determinado período. PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVODESPORTIVO Os princípios que regem não só a prática do treinamento, mas qualquer atividade física que se pretenda trabalhar em um indivíduo. Esses princípios devem ser sempre, obrigatoriamente, Esses princípios devem ser sempre, obrigatoriamente, levados em consideração, respeitando-os durante a aplicação do treinamento, pois caso não o sejam, a probabilidade de que esse treinamento não surta o efeito desejado é certo. Princípio da Individualidade BiológicaPrincípio da Individualidade Biológica • Esse princípio determina que o indivíduo é o somatório do genótipo e do fenótipo. • O genótipo transmitido à pessoa, de formas hereditária, determinará diversos fatores: composição corporal, biótipo, altura máxima esperada, força máxima possível, biótipo, altura máxima esperada, força máxima possível, aptidões físicas e intelectuais. • O fenótipo que é adquirido pela pessoa a partir do nascimento e ao longo da sua vida determinará características, como: habilidades desportivas, percentual de fibras musculares, potencialidades expressas (altura, força máxima, etc). Princípio da AdaptaçãoPrincípio da Adaptação • Todo estímulo aplicado no indivíduo, o seu organismo corresponderá com uma reação. Essa reação é na forma de um mecanismo compensatório que procura restabelecer o equilíbrio novamente. • Os estímulos ou estresses provocarão uma resposta de importância diretamente proporcional à sua intensidade. importância diretamente proporcional à sua intensidade. Os estímulos débeis ou fracos não acarretam conseqüênciaao organismo. Já os estímulos médios apenas provocam uma breve excitação, sem acarretar adaptação do organismo. Os estímulos fortes irão provocar adaptações no organismo que irão gerar a melhora do condicionamento físico. Em contrapartida, os estímulos muito fortes irão causar danos ao organismo. Princípio da AdaptaçãoPrincípio da Adaptação • Portanto, os estímulos fortes e muito fortes são capazes de desencadear no organismo a “Síndrome de Adaptação Geral” (SAG). Para uma compreensão melhor a SAG está dividida em: • 1ª Fase- é a fase da excitação, provocando uma reação de alarme; • 2ª Fase- é a fase da resistência, provocando uma adaptação ao organismo;organismo; • 3ª Fase- é a fase da exaustão, provocando danos temporários ou permanentes. O treinamento desportivo é a ciência que procura provocar adaptação no organismo do indivíduo para torná-lo mais apto a realizar uma determinada performance. Assim, terá seu campo de atuação restrito à segunda fase da SAG. A terceira fase da SAG irá provocar o “strain”, provocando lesões e danos ao organismo do indivíduo. Princípio da Interdependência VolumePrincípio da Interdependência Volume-- IntensidadeIntensidade • A escolha da incidência da sobrecarga na intensidade ou no volume respeitará dois critérios: a qualidade física visada e o período do treinamento. O volume representa a quantidade de trabalho, enquanto que a quantidade de trabalho, enquanto que a intensidade representa a qualidade de trabalho. • As qualidades físicas de utilização por curto espaço de tempo requerem, durante seu treinamento, uma grande ênfase sobre a intensidade do treinamento em relação ao volume. Princípio da Interdependência VolumePrincípio da Interdependência Volume-- IntensidadeIntensidade • Ocorre o inverso com as qualidades físicas de treinamento mais prolongado. A resistência aeróbica, a resistência muscular localizada, a flexibilidade e a resistência anaeróbica podem ser trabalhadas com ênfase inicial no volume; ser trabalhadas com ênfase inicial no volume; enquanto que, a velocidade, a força e o ritmo podem ser trabalhados com ênfase inicial na intensidade. Princípio da Interdependência VolumePrincípio da Interdependência Volume-- IntensidadeIntensidade • Essa alternância do volume e intensidade é que levará o atleta atingir o seu ápice físico num determinado período que deve ser coincidente com a competição-alvo. • A sobrecarga sobre o volume se faz das seguintes formas: • - quilometragem percorrida, número de repetições, • - quilometragem percorrida, número de repetições, duração do trabalho, número de séries, etc. • A sobrecarga sobre a intensidade se faz das seguintes formas: • - quilagem utilizada, velocidade, ritmo, redução dos intervalos, amplitude dos movimentos, etc. Princípio da ContinuidadePrincípio da Continuidade • Foi visto anteriormente que o treinamento desportivo baseia-se na aplicação de cargas crescentes que vão sendo progressivamente assimiladas pelo organismo, graças à adaptabilidade do mesmo que realizando uma série de transformações no metabolismo realizando uma série de transformações no metabolismo vai disponibilizando cada vez mais energia para futuras utilizações. • Dois aspectos ressaltam imediatamente do princípio da continuidade: a interrupção do treinamento e a duração do período de treinamento. Princípio da ContinuidadePrincípio da Continuidade • A interrupção controlada do treinamento para fins de recuperação é benéfica e imprescindível para o sucesso do programa. Ela pode variar de poucos minutos até 48 horas, dependerá da intensidade do estresse aplicado no indivíduo. intensidade do estresse aplicado no indivíduo. Após as 48 horas já há uma diminuta perda do estado físico adquirido, se não houver um novo estresse. Num treinamento de alto nível, isto pode comprometer seriamente o sucesso. Princípio da EspecificidadePrincípio da Especificidade • O princípio da especificidade pode ser enunciado como aquele que impõe como ponto essencial que o treinamento deve ser montado sobre os requisitos específicos da performance desportiva em termos de qualidade física interveniente, sistema energético preponderante, segmento corporal utilizado e coordenações psicomotoras utilizadas.coordenações psicomotoras utilizadas. • Isto serve para cada vez mais firmar na consciência do treinador que o treino, principalmente na fase próxima à competição, deve ser estritamente específico e a realização de atividades diferentes das executadas durante a performance com a finalidade de preparação física só se justifica ao ser realizada para evitar a inibição reativa ou saturação de aprendizagem. Princípio da ReversibilidadePrincípio da Reversibilidade • É o princípio que constata a reversão gradual do corpo ao estágio de pré-treinamento, quando há interrupção dos exercícios. O condicionamento não pode ser interrompido. Quando isso acontece, as funções fisiológicas e as valências físicas treinadas retornam aos níveis iniciais de condicionamento. A reversão é o princípio menos apreciado pelos praticantes de princípio menos apreciado pelos praticantes de exercício. Ou você trabalha o corpo ou perde o condicionamento. Um fato que pode servir de consolo é a capacidade do corpo armazenar uma “memória muscular ou condicionadora”. Pesquisas indicam que indivíduos que mantêm um bom nível de condicionamento, por um longo período perdem os benefícios fisiológicos mais lentamente. Quem já teve um bom condicionamento terá mais facilidade em readquiri-lo, em razão dos diversos fatores associados à memória do músculo. MÉTODOS DE TREINAMENTOMÉTODOS DE TREINAMENTO • - Métodos contínuos- aqueles em que a aplicação da carga é feita de forma contínua, sem interrupção; • • - Métodos intervalados- aqueles em que a aplicação da carga é feita de forma intervalada, ou seja, entre uma carga é feita de forma intervalada, ou seja, entre uma carga e outra há um intervalo; • • - Métodos em circuito- baseados na aplicação de diferentes cargas em estações que os atletas vão realizando durante um certo período. Métodos ContínuosMétodos Contínuos • Métodos Contínuos: • São aqueles que envolvem a aplicação de cargas contínuas caracterizadas pelo predomínio do volume sobre a intensidade. Propicia o desenvolvimento basicamente da resistência aeróbica. Foram os basicamente da resistência aeróbica. Foram os primeiros métodos a serem desenvolvidos e utilizados como forma de treinamento de atletas. • • Existe um número bastante ponderável de métodos de treinamento contínuo dentre os quais os mais importantes são: Método Método crosscross--promenadepromenade • Foi proposto pelo belga Raoul Mollet em 1963, a partir da doutrina do Fartletk. Tem como finalidade propiciar uma quebra na rotina de trabalho é excelente para o período de transição ou o dia mais fraco do microciclo da fase básica, principalmente em desportos acíclicos, da fase básica, principalmente em desportos acíclicos, como: futebol, voleibol, etc. • O método preconiza um percurso com no mínimo de 3 km e a duração da sessão entre 40 a 90 min. • O esquema de trabalho desse método compreende quatro tipos de atividades executadas seqüencialmente: Método Método crosscross--promenadepromenade • - 1ª fase: Aquecimento- consiste de exercícios de alongamento e trote em zigue-zague; com duração de aproximadamente 20 min. • - 2ª fase: Desenvolvimento muscular- consiste de trabalho muscular localizado, principalmente flexão e trabalho muscular localizado, principalmente flexão e extensão de braços, flexão e extensão de pernas, abdominais e dorsais; com duração de aproximadamente 15 min. • - 3ª fase: Trabalho contínuo variado- consiste de piques em aceleração, subidas e saltos; com duração de aproximadamente 30 min. -- Método aeróbicoMétodo aeróbico • Foi criado pelo Dr. Kenneth Cooper em 1967, visando inicialmente o condicionamento físico de não-atletas. O preparadorfísico Cláudio Coutinho adaptou-o ao treinamento de atletas de alto nível, utilizando-o na preparação física da equipe brasileira para a Copa do preparação física da equipe brasileira para a Copa do Mundo de 1970. Tem como objetivo o treinamento cardiopulmonar de atletas de desportos terrestres coletivos e não-atletas. • O treinamento é realizado a partir de um teste de avaliação do condicionamento cardiopulmonar. -- Método fartlekMétodo fartlek • O Fartlek é o método contínuo mais antigo, sendo criado na década de 1930 por Gosse Holmer na cidade sueca de Bossom. Por sua grande eficiência o Fartlek é bastante usado até os dias de hoje por atletas de alto nível. Concebido inicialmente para o treinamento de fundistas e meio fundistas pode hoje em dia ser aplicado no treino de todos os desportos que necessitem de resistência aeróbica.de todos os desportos que necessitem de resistência aeróbica. • Como o método Cross-Promenade um programa de treinamento informal, no qual não há um controle fisiológico preciso. O fartlek vem das palavras suecas “fart lopning”, que significa correr e “lek”, que significa brincar. Portanto, o método seria baseado no brincar de correr, ou seja, variar de velocidade em terrenos variados. Método ceruttyMétodo cerutty • O método Cerutty surgiu em 1952, na cidade australiana de Portsea, criado por Percy Wells Cerutty, influenciado pela escola sueca de treinamento; é baseado na experiência pessoal de Cerutty como atleta e treinador. • O método tem como objetivo preparar atletas fundistas e meio fundistas. É também realizado longe das pistas em contato com a fundistas. É também realizado longe das pistas em contato com a natureza. Porém, é baseado em um grande volume de trabalho e uma grande intensidade também, exigindo uma grande força de vontade do atleta em realizá-lo. • O volume da sessão de treinamento dura entre 40 a 120 min. Na fase básica deverão ser percorridos 150 km e na fase específica 100 km semanais. O método preconiza três sessões diárias (uma antes do café, uma antes do almoço e a última ao anoitecer). -- Método da corrida contínuaMétodo da corrida contínua • O Método da Corrida Contínua foi desenvolvido nos laboratórios de fisiologia dos Estados Unidos após as Olimpíadas de 1964. Foi anunciado pela primeira vez por F. Wilt em 1968 e grandemente aplicado no treinamento para as Olimpíadas de 1984. • Tem como objetivo treinar a resistência aeróbica de atletas de • Tem como objetivo treinar a resistência aeróbica de atletas de desportos cíclicos (natação, corrida, ciclismo, remo, etc.). Baseia-se num estrito controle fisiológico, estabelecendo percentuais de trabalho baseados nos limites superiores de consumo energético. • Apesar do método se chamar corrida contínua a atividade aplicada pode consistir de natação, ciclismo, remo, etc Métodos IntervaladosMétodos Intervalados • Tiveram sua origem na cidade alemã de Friburgo em 1939, propostos por Wondemar Gerschler. Em 1952, o fisiologista alemão Herbert Reidell deu ao Interval Training sua forma atual, acoplando ao método uma boa base fisiológica. • Por definição, os métodos intervalados consistem numa série de estímulos (esforços submáximos) entremeados de intervalos que estímulos (esforços submáximos) entremeados de intervalos que propiciem uma recuperação parcial. • Deve-se levar em consideração no método intervalado a seguinte fórmula: ETRIA. Onde o E, é o estímulo a ser aplicado ao atleta; o T, é o tempo que o atleta deve executar o estímulo solicitado; o R, é o número de repetições que o atleta deve executar o estímulo; o I, é o intervalo que o atleta terá entre a execução de um estímulo e outro para efeito de recuperação e o A, é a ação no intervalo, ou seja, o que o atleta fará no intervalo. Métodos em Circuito • O Treinamento em Circuito foi criado em 1953 por R. E. Morgan e G. T. Adamson, na Universidade de Leeds, na Inglaterra, para permitir o treino em recinto fechado durante o inverno. Originalmente era usado de duas formas: • - Circuito de tempo fixo: no qual o atleta perfaz o número de exercícios possíveis dentro de um tempo pré-determinado em cada exercícios possíveis dentro de um tempo pré-determinado em cada estação; • - Circuito de carga fixa: o atleta faz o circuito realizando um número determinado de repetições em cada estação. • Para a Olimpíada de Barcelona, diversas equipes (Estados Unidos, Alemanha, Itália, Inglaterra e Espanha) de diversas modalidades, realizaram uma modernização no treinamento em circuito que se pode considerar como o terceiro tipo. Métodos em CircuitoMétodos em Circuito • O treinamento em Circuito ou Circuit Training é um método misto, pois tanto se presta para o condicionamento cardiopulmonar, como para o neuromuscular. Pode ser dosado para trabalhar qualquer um dos sistemas energéticos pela correta utilização dos estímulos e dos tempos dos intervalos. • Assim, um circuito anaeróbico se caracterizará por possuir • Assim, um circuito anaeróbico se caracterizará por possuir estações de alta intensidade, levando a um débito de O2. As valências treináveis com esse tipo de circuito são: a resistência anaeróbica, a velocidade e a força explosiva. • Por outro lado, o circuito aeróbico será caracterizado por estações menos intensas ou de maior duração e intervalos reduzidos. As valências treináveis com esse tipo de circuito são a resistência aeróbica e a resistência muscular localizada. • TREINAMENTO DE FORÇATREINAMENTO DE FORÇA • Treinamento com Pesos • O método mais rápido e eficiente para se trabalhar a força é o treinamento com pesos. Pode-se com esse tipo de treinamento trabalhar resistência muscular localizada, a resistência anaeróbica e a hipertrofia muscular. • O treinamento com pesos apresenta as seguintes vantagens: • Produz resultados em pouco tempo; • Possui uma grande eficiência no controle de treinamento; • A aplicação da sobrecarga é facilitada. • - Pode provocar lesões na placa epifisária cartilaginosa da criança durante a fase de crescimento; • - A hipertrofia muscular resultante do • - A hipertrofia muscular resultante do treinamento pode diminuir a amplitude articular de alguns movimentos, devendo- se trabalhar o alongamento para não prejudicar a performance; • TREINAMENTO DE FORÇATREINAMENTO DE FORÇA • Porém apresenta também algumas desvantagens, que são: • Devido ao pequeno componente cardiopulmonar dos trabalhos, torna-se imprescindível um trabalho aeróbico complementar;complementar; • - Pode provocar lesões na placa epifisária cartilaginosa da criança durante a fase de crescimento; • - A hipertrofia muscular resultante do treinamento pode diminuir a amplitude articular de alguns movimentos, devendo-se trabalhar o alongamento para não prejudicar a performance; • Montagem de uma sessão de treinamento com Montagem de uma sessão de treinamento com pesospesos • 1º passo: Escolha dos exercícios. Deve-se escolher os exercícios para cada grupamento muscular e sempre que possível levar em consideração o princípio da especificidade, ou seja, escolher exercícios que se aproximem dos gestos desportivos do atleta.aproximem dos gestos desportivos do atleta. • 2º passo: Montagem da série. Tendo escolhido os exercícios, estes deverão ser ordenados de tal forma a não causar a saturação de um determinado grupamento muscular, causando a fadiga. Os exercícios podem ser alternados dentro de uma mesma sessão de treino ou em uma determinada sessão, trabalha-se dois a três grupamentos musculares e na sessão seguinte, trabalha-se outros grupamentos musculares. • 3º passo: Adaptação à série. Antes de calibrar a série para cada atleta é necessário adaptá-lo à execução dos exercícios para se evitar o mascaramento do Teste ce Carga Máxima (TCM) por erros de realização dos exercícios e também evitar lesões. Essa adaptação exercícios e também evitar lesões. Essa adaptação pode ser de uma a duas semanas com cargas bemleves. • 4º passo: Calibragem do circuito. O atleta passa por todos os exercícios, realizando o TCM para identificar a carga máxima que suporta em cada exercício, e a partir daí o preparador físico monta a série de cada atleta. Treinamento de Treinamento de PliometriaPliometria • Tem por objetivo desenvolver a força explosiva, principalmente dos membros inferiores, embora se possa fazer um trabalho pliométrico para membros superiores. O trabalho pliométrico é também conhecido por excêntrico-concêntrico, também conhecido por excêntrico-concêntrico, pois se baseia num estímulo sobre o fuso muscular provocado por uma contração isotônica excêntrica ou negativa. O trabalho pliométrico ocorre da seguinte forma: Treinamento de Treinamento de PliometriasosPliometriasos • 1ª fase: Amortização. Ao cair de uma dada altura, o atleta gera uma força “G”, que é resultado da ação da força de gravidade sobre a sua massa. Esta força é superior à força muscular que ele é capaz de desenvolver, ou seja, ocorre uma contração excêntrica, desenvolver, ou seja, ocorre uma contração excêntrica, estimulando o fuso muscular. • 2ª fase: Estabilização. As sinergias musculares vão compensando a força “G” até anulá-la e possibilitando a parada do movimento. Esta fase é muito curta. Logo em seguida desencadeia-se o reflexo miotático, ocasionado pelo estímulo sofrido pelo fuso muscular, preparando a impulsão. • 3ª fase: Suplementação. Ao movimento de extensão de pernas iniciado pelas fibras intrafusais, se soma a impulsão comandada pela vontade do atleta, gerando uma força de impulsão resultante da soma das duas impulsão resultante da soma das duas contrações. EFEITOS FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTOEFEITOS FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO • O treinamento irá acarretar uma série de adaptações em diversos níveis no organismo. A compreensão destas adaptações propiciará uma melhor percepção do treinador e/ou preparador sobre os objetivos a atingir com a preparação física.com a preparação física. • Alterações Bioquímicas: • Alterações que ocorrem nas reações químicas nos sistemas energéticos que propiciam a geração de energia necessária para as contrações musculares, bem como as alterações específicas nas diversas musculaturas que são trabalhadas durante o processo de treinamento • Alterações aeróbicas: • Uma das alterações introduzidas pelo treinamento aeróbico é um aumento no conteúdo de mioglobina das fibras musculares. Aumenta também a capacidade de fibras musculares. Aumenta também a capacidade de oxidação dos carboidratos, fruto de duas adaptações: aumento do número, tamanho e área de superfície das mitocôndrias dos músculos esqueléticos e aumento no nível de atividade ou concentração das enzimas implicadas no ciclo de Krebs e no sistema de transporte de elétrons (Mathews & Fox – 1983). • • • Alterações anaeróbicas: • Graças ao treinamento específico consegue-se um aumento das concentrações em • repouso, após cinco meses de treinamento, de ATP, CP, • repouso, após cinco meses de treinamento, de ATP, CP, creatina e glicogênio. Todas as enzimas têm sua atividade aumentada, propiciando uma melhora na capacidade de ressíntese do ácido lático que, junto com o aumento das reservas alcalinas, torna o organismo capaz de suportar níveis mais elevados de ácido lático no sangue. • Alterações relativas nas fibras de contração lenta e rápida • As modificações enunciadas acima se processam diferentemente conforme o tipo de fibra Muscular considerada. Mathews & Fox (1983) citam como principais alterações específicas as seguintes:(1983) citam como principais alterações específicas as seguintes: • O potencial aeróbico do músculo esquelético aumenta igualmente em todas as fibras; • As alterações na capacidade glicolítica são maiores nas fibras glicolíticas rápidas; • Surge uma hipertrofia seletiva nas fibras oxidativas e glicolíticas de acordo com o tipo de • treinamento. • • Sistema cardiovascular • O treinamento provoca diversas alterações no coração. Se houver uma predominância aeróbica observar-se-á um maior aumento do ventrículo esquerdo, ao passo que o trabalho, eminentemente, anaeróbico irá causar, preponderantemente, uma hipertrofia no miocárdio. Estas alterações provocam um aumento do hipertrofia no miocárdio. Estas alterações provocam um aumento do volume cardíaco que é acompanhado de uma maior densidade capilar, principalmente se o trabalho aeróbico for preponderante. • A bradicardia de repouso, que realmente acontece, será causada pela redução do ritmo intrínseco do marcapasso auricular. Além dessas alterações, observa-se com o treinamento, um aumento do volume sanguíneo, da hemoglobina total, do número total de eritrócitos e uma redução da tensão sistólica e diastólica, além de um aumento da densidade capilar dos músculos esqueléticos. TERMOS TERMOS • Atividade física: prática assistemática. • Exercício: com fundamentos científicos. • Sessão de treino: um turno de treino. • Treinamento: processo de adaptação crônica. • Treinamento: processo de adaptação crônica. • Microciclo: recuperação energética e tecidual. • Mesociclo: encerra um objetico. • Macrociclo: performance e desporto. CARACTERÍSTICAS DO CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA PC SISTEMA PC • Altíssima potência • Curtíssimo tempo: 6 a 10 segundos • Tipos de exercícios: saltos, velocidade...tudo máximo velocidade...tudo máximo • Produto final: P + C • Fadiga: baixa da PC, excesso de Pi CARACTERÍSTICAS DO CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA LÁCTICO SISTEMA LÁCTICO • Alta potência • Curto tempo: 10 a 90 segundos • Tipos de exercícios: velocidade de manutenção, resistência de velocidade...tudo manutenção, resistência de velocidade...tudo próximo ao máximo • Exercícios curtos com recuperação incompleta • Produto final: H+ e Lactato • Fadiga: H+ TREINOS ALÁTICOS E TREINOS ALÁTICOS E RECUPERAÇÕES RECUPERAÇÕES • Anaeróbio alático com recuperação longa e passiva melhora a restauração de fosfocreatina, o sistema aeróbio, a força, velocidade e agilidade.velocidade e agilidade. • Anaeróbio alático com recuperação curta e ativa evita a restauração de fosfocreatina, faz acidose, melhora a força de resistência e resistência de velocidade. TREINOS LÁTICOS E TREINOS LÁTICOS E RECUPERAÇÕES RECUPERAÇÕES • Anaeróbio lático com recuperação longa e ativa melhora a remoção do lactato, o sistema glicolítico, o limiar anaeróbio, o VO2 (aeróbio).VO2 (aeróbio). • Anaeróbio lático com recuperação curta e passiva evita a remoção do lactato, faz acidose, melhora a força de resistência e resistência de velocidade, melhora a capacidade de tamponamento. SISTEMA OXIDATIVO OU SISTEMA OXIDATIVO OU AERÓBIO AERÓBIO • CARACTERÍSTICAS DO AERÓBIO • Repouso, moderada intensidade e nas recuperações • Longo tempo: acima de 90 segundos • Longo tempo: acima de 90 segundos • Tipos de exercícios: corrida longa, natação longa... • Recuperação dos exercícios intermitentes • Produto final: H2O + CO2 • Fadiga: baixa do glicogênio. CARACTERÍSTICA DO CARACTERÍSTICA DO INTERVALADO ALÁTICO PC INTERVALADO ALÁTICO PC • Máxima potência. 6 a 8 segundos • Alguns estudos chegam a propor 10 a 20• Alguns estudos chegam a propor 10 a 20 segundos devido a coordenação intermuscular. CARACTERÍSTICA DO INTERVALADO CARACTERÍSTICA DO INTERVALADO GLICOLÍTICO LÁTICO GLICOLÍTICO LÁTICO • 90 a 95% da potência máxima • 30 a 90 segundos • Quando a recuperação é maior, pode-se aumentar a potência. • • • Ex. Gibala 1. 30 segundos, Gibala 2: 60 segundos. RECUPERAÇÃO INTER EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO INTER EXERCÍCIOS –– RIE MICRORIE MICRO--RECUPERAÇÃO RECUPERAÇÃO • Longa: 1:4 ou acima • Curta: 1:1 ou menos • A medida que condiciona se passa da recuperação longa para curta. INTERVALADO ALÁTICO COM INTERVALADO ALÁTICO COM RECUPERAÇÃO PASSIVA E LONGA RECUPERAÇÃO PASSIVA E LONGA • Ex. • (10 x 8 segundos máximo) + 60 segundosde recuperação regressiva a passiva. • Objetivo: Melhorar o sistema ATP PC, • Objetivo: Melhorar o sistema ATP PC, força, potência de pico, velocidade, agilidade e VO2 INTERVALADO ALÁTICO COM INTERVALADO ALÁTICO COM RECUPERAÇÃO ATIVA E CURTA RECUPERAÇÃO ATIVA E CURTA • Ex. • (6 x 8 segundos máximo) + 16 segundos de recuperação ativa. • Objetivo: Melhorar o sistema glicolítico e tamponamento. INTERVALADO GLICOLÍTICO LÁTICO INTERVALADO GLICOLÍTICO LÁTICO COM RECUPERAÇÃO ATIVA E LONGA COM RECUPERAÇÃO ATIVA E LONGA • Ex. (6 x 60 segundos 90 a 95%) + 4 minutos de recuperação ativa. • Objetivo: Melhorar o sistema glicolítico, • Objetivo: Melhorar o sistema glicolítico, limiar e VO2 INTERVALADO GLICOLÍTICO LÁTICO INTERVALADO GLICOLÍTICO LÁTICO COM RECUPERAÇÃO PASSIVA E CURTA COM RECUPERAÇÃO PASSIVA E CURTA • Ex. 6 x 30 segundos (200m) máximo + 30 segundos de recuperação passiva. • Objetivo: Melhorar a capacidade de tamponamento. RESUMINDO: QUANDO USAR A RESUMINDO: QUANDO USAR A RECUPERAÇÃO PASSIVA OU ATIVA? RECUPERAÇÃO PASSIVA OU ATIVA? • Passiva no alático PC: melhora a restauração da PC • • Ativa no glicolítico lático: aumenta a • Ativa no glicolítico lático: aumenta a remoção de lactato. RESUMINDO QUAL O RESUMINDO QUAL O MELHOR MELHOR TEMPO DE RECUPERAÇÃO PARA RESTABELECER AS TEMPO DE RECUPERAÇÃO PARA RESTABELECER AS RESERVAS ENERGÉTICAS? RESERVAS ENERGÉTICAS? • Longa no alático PC: melhora a restauração da PC • Longa no glicolítico lático: aumenta a • Longa no glicolítico lático: aumenta a remoção de lactato. RESUMINDO E QUANDO A RESUMINDO E QUANDO A RECUPERAÇÃO É CURTA? RECUPERAÇÃO É CURTA? • Alático PC: entra no glicolítico, produz lactato. • Glicolítico lático: não remove, faz acidose metabólica. INTERVALADO PC COM INTERVALADO PC COM RECUPERAÇÃO MICRO: ATIVA E CURTA E MACRORECUPERAÇÃO MICRO: ATIVA E CURTA E MACRO: : ATIVAATIVA • • Ex. • 4 x (6 x 8 segundos máximo) • Micro-recuperação 16 segundos de recuperação ativa Acumula lactato. • Macro-recuperação 5 minutos de recuperação ativa Remove lactato Objetivo: Melhorar o VO2 e limiar. INTERVALADO GLICOLÍTICO LÁTICO INTERVALADO GLICOLÍTICO LÁTICO COM RECUPERAÇÃO PASSIVA E CURTA COM RECUPERAÇÃO PASSIVA E CURTA • Ex. 6 x (4 x 60 segundos máximo) • Micro-recuperação 60 segundos de recuperação passiva Acumula lactato. • Macro-recuperação 6 minutos de • Macro-recuperação 6 minutos de recuperação ativa Remove Lactato Objetivo: VO2 e Limiar. CIRCUITO DE MORGAN CIRCUITO DE MORGAN • 8 a 12 estações • Teste de 30 segundos em cada exercício Alternância dos grupamentos musculares Executava 50% das repetiçõesExecutava 50% das repetições • 3 passagens no menor tempo • • Estabelecia um tempo objetivo a ser alcançado: • • Tipo: reduzir 20% aproximadamente • Alcançando a meta, mudava o circuito. PRINCÍPIOS DOS CIRCUITOS PRINCÍPIOS DOS CIRCUITOS ATUAIS ATUAIS • 8 a 12 estações • 10 a 60 segundos • Recuperação mínima ou sem recuperação • • Em média 3 passagens • Alternância dos grupamentos musculares HIIT E CIRCUITOS HIIT E CIRCUITOS • HIIT e Circuitos de alta intensidade tem muitas coisas em comum: • Envolvimento de grandes grupamentos • Intensidade... • Intensidade... • O circuito varia os exercícios na sequência • O HIIT não, é o mesmo na série. • Mas hoje temos HICT, HIFT, HIPT... MICRO E MACROMICRO E MACRO-- RECUPERAÇÃO RECUPERAÇÃO • Micro recuperação: Recuperação inter exercícios: RIE • Macro-recuperação: Recuperação inter séries: RIS • • Ex. (6 x 60 segundos) + 5 m (6 x 60 segundos) • • Micro-recuperação 1 minuto • Micro-recuperação 1 minuto • Macro-recuperação 5 minutos de aeróbio • Micro-recuperação 1 minuto O que é DopingO que é Doping • Doping é o uso de drogas ou de métodos específicos que visam aumentar o desempenho de um atleta durante uma competição.competição. • A palavra "doping" é de origem inglesa, usada no turfe, significa injeção ilícita de uma droga estimulante aplicada no animal de corrida a fim de assegurar-lhe a vitória. • O doping é proibido nos esportes porque, além de prejudicar a saúde, trata-se de uma conduta antiética do atleta ao proporcionar uma vantagematleta ao proporcionar uma vantagem competitiva desleal em relação aos outros atletas. • O controle de dopagem é feito através do exame antidoping que consiste na recolha de uma amostra de urina do atleta imediatamentede urina do atleta imediatamente após o fim de uma competição. Também é frequente a realização de exames surpresa nos atletas. • A AMA - Agência Mundial Antidoping (em Inglês: WADA - World Anti-Doping Agency) é responsável por determinar as substâncias proibidas e combater asubstâncias proibidas e combater a prática de doping entre os atletas. As substâncias proibidas são As substâncias proibidas são agrupadas nas seguintes categorias:agrupadas nas seguintes categorias: • Estimulantes: reduzem a fadiga e aumentam a adrenalina. • Narcóticos: diminuem a sensação de dor. • Esteróides anabólicos: aumentam a força • Esteróides anabólicos: aumentam a força muscular. • Diuréticos: usadas para controlar o peso e também para mascarar o doping. • Betabloqueadores: diminuem a pressão arterial do atleta. São usados em competições de tiro e arco e flecha para manter estáveis as mãos do atleta.manter estáveis as mãos do atleta. • Hormônios peptídeos e análogos: aumentam o volume e a potência dos músculos. • Doping Moral Doping GenéticoDoping Genético • O doping genético é um dos maiores desafios do combate à dopagem. O conceito surgiu formalmente em 2003, na lista adotada pela Agência Mundiallista adotada pela Agência Mundial Antidopagem e assume-se como umas das prioridades para os novos tempos. • Os últimos anos têm mostrado que os avanços científicos têm na genética uma das suas áreas do saber mais importantes. Se as maravilhas do progresso científico podem fazer-nos abrir a boca de espanto quando, por exemplo, nos permitem descobrir comoquando, por exemplo, nos permitem descobrir como somos formados, ao identificar-se a totalidade do genoma humano, a verdade é que, como em tudo na vida, há um lado mau: quando esse progresso científico é usado em nome de desejos perversos. Em nome do Mal. • A introdução, desde o primeiro dia do ano de 2003, do conceito de doping genético na lista da Agência Mundial Antidopagem é o mais recente sinal de que estamosé o mais recente sinal de que estamos perante o “doping do futuro”. Mas o que é, afinal, o doping genético?Mas o que é, afinal, o doping genético? • É a preparação laboratorial de células humanas que permitem reações endógenas que ajudam a uma melhor performance física, mas desta vez semperformance física, mas desta vez sem ter, sequer, que recorrer a substâncias ilícitas. Como funciona?Como funciona? • Provocando a formação de uma substância dopante no próprio corpo. Como essa produção é fisiológica, não exigindo a ingestão ou injeção deexigindo a ingestão ou injeção de substâncias proibidas, o doping genético é invisível e indetectável. Mas ainda mais eficaz.
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