Buscar

O PROJETO DE INTERVENÇÃO (PI) COMO AÇÃO PEDAGÓGICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O PROJETO DE INTERVENÇÃO (PI) COMO AÇÃO PEDAGÓGICA
1. TEMA E LINHA DE PESQUISA
O ENSINO DA LIBRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II
O presente projeto visa garantir o ensino de LIBRAS nas escolas, com a finalidade de promover a interação e inclusão social entre as pessoas com deficiência sensorial auditiva e as demais. 
Antigamente os surdos tinham pouca ou nenhuma oportunidade de ensino, muitas vezes eram obrigados a utilizar o método oralista como meio de comunicação e aprendizado, sendo que este prevê o uso exclusivo da língua oral.
Em 1857, D. Pedro II convidou o professor francês Eduard Huet para fundar a primeira escola para surdos no Brasil, somente para meninos. Mais tarde esta escola transformou se no atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), mantido pelo governo federal, que atende crianças, jovens e adultos surdos, de ambos os sexos. 
A partir dessa escola, foi elaborada a LIBRAS, que se tornou a forma que os surdos utilizam para se comunicar, cuja é caracterizada pelo seu aspecto viso-gestual, sendo de grande importância o contato visual.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA E A QUESTÃO DO PROBLEMA
2.1	CONTEXTUALIZAÇÃO
Muitos estudos já apontam os benefícios da aprendizagem da segunda língua na educação, mas raros estudos se dedicam a estudar sobre a aquisição da LIBRAS como segunda língua. 
O presente projeto visa garantir o ensino de LIBRAS nas escolas na educação ensino fundamental II, com a finalidade de promover a interação e inclusão social entre as pessoas com deficiência sensorial auditiva e as demais. 
Antigamente os surdos tinham pouca ou nenhuma oportunidade de ensino, muitas vezes eram obrigados a utilizar o método oralista como meio de comunicação e aprendizado, sendo que este prevê o uso exclusivo da língua oral.
Em 1857, D. Pedro II convidou o professor francês Eduard Huet para fundar a primeira escola para surdos no Brasil, somente para meninos. Mais tarde esta escola transformou se no atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), mantido pelo governo federal, que atende crianças, jovens e adultos surdos, de ambos os sexos. 
A partir dessa escola, foi elaborada a LIBRAS, que se tornou a forma que os surdos utilizam para se comunicar, cuja é caracterizada pelo seu aspecto viso-gestual, sendo de grande importância o contato visual.
2.2 QUESTÃO DO PROBLEMA
Os problemas atualmente encontrados pelos surdos nas escolas é a falta de iteração social, o aluno surdo na maioria das vezes, só comunica com o interprete de LIBRAS, os professores da turma e os alunos não sabe comunicar, por esse motivo o aluno fica meio que insolado sem interagir com os demais alunos, principalmente nos intervalos de recreio. 
Visando atender a lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002, regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que prevê a inclusão do ensino da Libras em todos os cursos de formação de profissionais em Educação Especial, Fonoaudiologia e de Magistério, acredita-se que cada vez mais em nossa sociedade existam profissionais capacitados a orientar a comunidade surda, já que a criança surda precisa participar de vivências coletivas, sociais e culturais na família, na comunidade e também na escola tive a ideia de criar o projeto “O ENSINO DA LIBRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II” com o objetivo de ensinar a todos os alunos.
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
· Aplicar os recursos expressivos da linguagem, relacionando situações gerais com seus contextos, mediante a natureza, organização e apropriações geais da língua de sinais, de acordo com as condições de condições de compreensão e produção das informações, privilegiando a conversação.
· Promover o ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – para conhecimento e uso deste sistema linguístico junto aos sujeitos surdos, nas diversas situações e interações, reconhecendo-os como cidadãos e indivíduos ativos em uma sociedade inclusiva.
· Aquisição do vocabulário básico de Libras, compreendendo as particularidades culturais e linguísticas das comunidades surdas, além de desenvolver habilidades comunicativas que contribua para a inclusão da pessoa surda no âmbito da saúde.
3.2 Específicos
· Compreender a LIBRAS como uma língua natural;
· Adquirir vocabulário básico geral;
· Reconhecer a imagem do sujeito surdo e suas particularidades culturais e linguísticas;
· Reconhecer a importância da comunicação de forma correta e segura no atendimento ao paciente surdo.
4. Público alvo
4.1 Caracterização dos sujeitos envolvidos:
Esse projeto será desenvolvido com alunos do 6º ao 9º ano e professores que atendem alunos surdos em sala de aula.
5.Proposta Pedagógica de ensino-aprendizagem voltada para a educação básica ou para a educação profissional e que enfoque uma das abordagens teóricas estudadas ao longo do curso;
5.1	Proposta Pedagógica de ensino-aprendizagem (descrição da proposta)
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quando sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.
Este sistema de ensino deve matricular alunos com deficiência (física, mental, cegueira e surdez), os com transtornos globais do desenvolvimento e os com altas habilidades/superlotação nas escolas comuns do ensino regular.
Este trabalho consiste na execução de um projeto da sala do AEE (Atendimento Educacional Especializado), do ensino de libras, para alunos ouvintes, a ser realizado na Escola com objetivo de ensinar alunos de 8º ao 9º ano do ensino fundamental. Para que num futuro próximo, nossos alunos estejam preparados para comunicar-se/socializar-se com alunos surdos.
Este trabalho será iniciado com o alfabeto em libras, numerais em libras e alguns sinais mais simples como: pai, mãe, irmãos, nomes, frutas, profissões, etc., seguindo o grau de dificuldade de cada turma.
5.2	Materiais e Métodos para desenvolvimento da proposta
Com uma apresentação em Power Point, o instrutor de LIBRAS montará estrategicamente imagens na quais ilustrem os sinais do alfabeto manual e os números. 
Por exemplo: Cada slide deve conter uma imagem da escrita de sinais das palavras , a configuração de mão de cada letra, sendo bem ilustrativa para que todos os alunos entendam e aprendam . A escrita em Português, o sinal , a escrita do sinal, o alfabeto e os números em escrita de sinais e algumas palavras chaves e os números em Libras estarão juntos da imagem. Isso fará com que tanto o aluno ouvinte aprenda o sinal de certas palavras e números quanto ao surdo entender a forma escrita no Português de tal palavra e números. 
Em alguns momentos o instrutor de libras levará os alunos na sala de informática e trabalhará com atividades, sendo uma em power point, mostrando de forma lúdica as imagens, a palavra e como se escreve nas seguintes modalidades linguísticas:( português/ Libras /Escrita de sinais, imagem do sinal em Libras). Os alunos em seguida trabalhará a atividades no papel mostrando o seu conhecimento.
As atividades propostas oferecem aos alunos surdos e ouvintes a oportunidade de participar das aulas, interagindo com ouvintes, de modo que tenham acesso ao conteúdo lecionado pelos professores, pois os surdos frequentam o ensino regular, a turma é composta por surdos e ouvintes. Desse modo, todos precisam ter acesso ao conteúdo.
5.3	Recursos
Vídeo, filmadora, retro projetor, cartazes, quadro negro, giz, figuras, fotos, livro didático, fichas, cartolina, fita adesiva, pasta sem elástico para aluno, (classificador rápido), caderno para aluno, papel ofício, papel pautado, computador, cola, tesoura, quadro branco, pincel p/ quadro branco, tampa de refrigerante, papelão, emborrachado, computador, internet, etc. 
http://librasnet.com/alfabeto.html
http://librasnet.com/frases.html
http://librasnet.com/jogo.html
5.4	Desenvolvimento da proposta pedagógica
Cada atividade ou momento da aula pode exigir um tipo de procedimento, mas em linhas gerais uma aula pode ter um “aquecimentoinicial” que serve para descontrair os alunos e “quebrar o gelo”, uma sequência de atividades que promovam a apresentação de um item novo (quando for o caso), um momento de prática com os alunos em relação aos itens abordados, e por fim a oportunidade de os alunos usarem de forma criativa o que lhes foi apresentado.
O instrutor de libras promoverá atividades individuais, em pares ou em grupo. 	A metodologia e o desenvolvimento deste projeto serão voltados aos alunos do 6º ao 9º ano, todas as sextas feiras, no horário das 13:00 as 17:00, utilizando as salas: Sala de recurso, biblioteca, sala de Vídeo, laboratório de informática, além pátio da escola.
5.5	Avaliação
A avaliação será continua e diária, através da observação no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora, da participação, interesse e execução das atividades propostas, verificação da aprendizagem: leitura e oralidade. Durante as aulas o instrutor de LIBRAS vai percebendo o desempenho dos alunos. Dando oportunidade aos alunos que menos participaram através de perguntas diretas ou, no caso do aluno se sentir desconfortável, através de atividades lúdicas como o jogo e as dramatizações.
6.Fundamentos teóricos
6.1 Referencial que fundamentou-se para a elaboração da proposta Pedagógica de ensino-aprendizagem
Esse projeto baseia-se na treoria de Audrei Gesser, pois o mesmo tem varios artigo que falam do ensino da Libras.
Segundo Audrei Gesser, Geralmente quando o ouvinte inicia a aprendizagem da LIBRAS há uma dedicação maior por parte do professor e do aluno em focar em atividades de soletração digital. 
Tenho observado (Gesser, 1999; 2006) que a datilologia, ainda que de difícil apreensão no início, funciona como um “coringa” nas mãos dos aprendizes, como por exemplo, na hora em que um ouvinte não fluente em sinais quer solicitar o sinal de uma palavra, ou explicar algo. É quase como uma “escrita no ar” em substituição do português escrito no papel. Ora, sabemos que a datilologia tem no repertório linguístico do usuário da LIBRAS a função de soletrar nomes próprios ou palavras que não tenham sinais, por exemplo. Mas ela parece adquirir uma função primária e emergencial nos primeiros momentos da interação surdo-ouvinte.
Mas o ensino de vocabulário, tradicionalmente, tem sido vinculado à abordagem gramatical. Embora o vocabulário seja um componente importante para a aquisição de linguagem, o domínio do vocabulário por si só não garante que o aprendiz se comunique na língua alvo. 
Segundo Gesser (2010), de modo geral, essas abordagens de ensino podem ser classificadas em duas categorias, diferenciadas de acordo com os conceitos de “língua(gem), de ensinar e de aprender” que possuem: As com foco na forma (estruturalista) e as com foco no uso (comunicativa) da língua.
Para a abordagem de viés estrutural a língua(gem) deve ser entendida e estudada a partir da análise da estrutura formal da língua alvo. Portanto, nesta abordagem se contempla o estudo da gramática, o que inclui o estudo da sintaxe e da fonética, por exemplo. As regras e as funções destas regras seriam o objeto de aprendizagem pelo aluno. No outro extremo, ou seja, para a abordagem comunicativa, a língua(gem) é concebida com um instrumento de comunicação e interação social. Os indivíduos são partícipes na construção discursiva, e de maneira sempre negociada buscam a compreensão mútua que vai além da simples decodificação linguístico-estrutural (GESSER, 2010, p. 7).
Na abordagem de viés estrutural, conforme descrito por Gesser (2010), podemos citar como exemplo, o método audiolingual, que começou a ser muito difundido no início dos anos 50. Sua base era o resultado de pesquisas relacionadas à psicologia behaviorista sobre comportamento e conduta, realizadas por Pavlov e Skinner. Defendia os modelos de condicionamento, reforço positivo e formação de hábito como base para a aprendizagem. Nessa proposta, a língua é concebida como um sistema de elementos relacionados estruturalmente, usados para a codificação e decodificação do significado e acredita-se que a aprendizagem se dá com o domínio desses elementos. As estratégias de ensino compreendem exercícios mecânicos, com reforço positivo imediato para as respostas corretas.
A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS – reconhecida oficialmente por meio da lei nº 10.436 de 24/04/2002 e pelo Decreto nº 5.626 de 22/12/2005 explicita as necessidades e obrigatoriedades do conhecimento e práxis desta língua, promovendo a acessibilidade e como ação determinante para o reconhecimento do indivíduo como cidadão competente, possibilitando assim, que o processo inclusivo se efetive nos diversos ambientes e espaços e espaços educacionais, sócias, de lazer e laborais. 
Aquisição básica da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como segunda língua (L2), introdução de conceitos, teorias, gramática básica, internalização de vocabulário básico geral.
7.Aplicação da atividade
7.1 Cronograma das Aulas de Libras
	1°- 
	200 minutos
	- Apresentação: professor e alunos
- Explicar o programa das aulas
- Bibliografia, sites, filmes
- Números cardinal e ordinal
	2°- 
	200 minutos
	- Nomes e sinais 
-Saudação e apresentação
- Família e pessoas
DINÂMICA: telefone sem fio
	3°- 
	200 minutos
	- Calendário, horas e Esportes
-Locais e pontos de conveniências
DINÂMICA: Diálogos
	4°- 
	200 minutos
	- História da educação dos surdos
- Conhecendo o Dicionário Enciclopédico ilustrado da LIBRAS e o dicionário virtual.
	5°- 
	200 minutos
	- Alimentos e bebidas
- localização (objetos)
-DINÂMICA: brincar com expressões facial dos atletas
	6°- 
	200 minutos
	- Animais ,Cores
- Valores monetários 
DINÂMICA: Formar grupos de 5 pessoas e realizar um pequeno teatro
	7°- 
	200 minutos
	- Assistir o filme E SEU NOME É JONAS , fazer um relatório do filme
	8°- 
	200 minutos
	 - Vestuários
- Verbos referentes à alimentação, vestuário, família, relações familiares, esporte, animais, cores lugares.
- DINAMICA: Brincar com característica das pessoas, vestuários e animais
	9°- 
	200 minutos
	- Revisão dos temas das aulas anteriores
- Fazer as atividades praticas
- Treino com pequenos diálogos e contos infantis
	10°-
	200 minutos
	- Assistir um filme “Lagrimas do Silencio”
- Fazer relatório do filme
8. Reações	e	avaliação	dos estudantes
A avaliação será continua e diária, através da observação no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora, da participação, interesse e execução das atividades propostas, verificação da aprendizagem: leitura e oralidade. Durante as aulas o instrutor de LIBRAS vai percebendo o desempenho dos alunos. Dando oportunidade aos alunos que menos participaram através de perguntas diretas ou, no caso do aluno se sentir desconfortável, através de atividades lúdicas como o jogo e as dramatizações.
9.Avaliação do processo pelo pesquisador
9.1 descrição detalhada
Conclui-se, que esta é mais uma experiência na qual faz crescer, como educador, pois acredito que contribui de alguma maneira na formação de cidadãos críticos e reflexivos. 
Desenvolver um trabalho dinâmico e prazeroso, estimulando o envolvimento doa alunos no processo de ensino e aprendizagem de forma que se sentissem capazes de buscar e construir algo novo e diferente. Com as mais diversas estratégicas educativas busca-se oportunizar aos alunos situações desafiadoras que os levam a compreender melhor as atividades propostas respeitando o ritmo de cada aluno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Na atualidade muito tem se falado a respeito da Língua Brasileira de Sinais, entretanto percebe-se que boa parte dos centros educacionais encontra-se desprevenida de recursos que propiciem uma recepção adequada do aluno surdo. 
É notório que os educadores já ouviram falar da Libras, alguns até tiveram contato com a mesma nas universidades e faculdades, todavia quando o aluno surdo entra em uma instituição na qual a comunidade escolar encontra-se despreparada para recebe-lo, percebe-se que o desenvolvimento escolar do mesmo é afetado. 
Sendoassim, o projeto O ENSINO DA LIBRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II é um projeto para as escolas do ensino fundamental que mostra uma excelente ferramenta para a capacitação da comunidade escolar, não apenas para receber o aluno surdo, mas interagir com o mesmo, com isso o referido projeto traz benefício para todos os participantes, pois os mesmos podem aprender aspectos básicos de uma nova língua que também é uma língua oficial no Brasil, além de participarem do processo de inclusão através da língua, levando a afirmativa de que a inclusão está intimamente ligada à língua. 
A escola é um campo fértil para a aplicação de projetos que visam à capacitação da comunidade escolar de maneira geral incentivando e ao mesmo tempo contribuindo para o desenvolvimento da educação e a inclusão, pois é notório que o processo de inclusão do aluno surdo se dá através da Libras, ou seja, é necessário que a comunidade escolar esteja capacitada a receber o aluno surdo. Além disso, com a aplicação do projeto de Libras evidencia-se um grande interesse por parte de alunos, professores, demais funcionários e a comunidade em conhecer a Língua de Sinais Brasileira. 
O referido projeto contribui para o desenvolvimento educacional dos alunos, pois, através de uma nova língua pôde-se aprender inúmeros conceitos diferentes, além de aprofundarem os conhecimentos já obtidos; com o aprendizado da datilologia os alunos e demais participantes puderam exercitar a formação das palavras tanto na LIBRAS, quanto na Língua portuguesa
rEFERÊNCIAS
______. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002 – Lei da Libras. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2002. Net/2008, disponível em: http://www.libras.org.br/leilibras.htm
ALBRES, N. A. Ensino de Libras como segunda língua e as formas de registrar uma língua visuo-gestual: problematizando a questão. ReVEL, v. 10, n. 19, 2012.[www.revel.inf.br].
ALBRES, N. A.; VILHALVA, S.Língua de Sinais: Processo de Aprendizagem como Segunda Língua. Editora: Arara Azul. Rio de Janeiro, 2004.
BRAZIL, ministério da educação e do desporto. Secretaria de educação fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil: MEC/ SEF, 1998.
GESSER, A. Metodologia de ensino em libras como L2. Disciplina Licenciatura e Bacharelado em Letras-Libras na Modalidade a Distância. UFSC, Florianópolis, 2010.
GESSER, A. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e aprender a LIBRAS. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
GESSER, A. Um olho no professor surdo e outro na caneta: Ouvintes aprendendo a Língua Brasileira de Sinais. Tese de doutorado. Campinas: Unicamp. 2006.
Lei Nº /2002 de 24 de abril de Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Disponível em: < federal.html>. Acesso em: 06 de jul
NEVES, S. L. G. Um Estudo dos Recursos Didáticos nas Aulas de Língua Brasileira de Sinais para Ouvintes. Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP. São Paulo, 2011.

Continue navegando