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Atividade Complementar Fisiologia 
Aluno: Matheus Augusto
Data: 31/04
1. Quais as funções do sistema linfático?
O sistema linfático é uma rede complexa de vasos e pequenas estruturas chamadas de nódulos linfáticos que transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos de volta para o sistema circulatório.[1]
O sistema linfático é um importante componente do sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus invasores.
O sistema linfático possui três funções inter-relacionadas:
1. remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais,
2. absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório e,
3. produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos).
Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as células. Esse excesso de líquido que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao sangue chama-se linfa.
1. Quais órgãos que compõem o sistema linfático?
O baço, linfonodos e timo são órgãos do tecido linfático. Esses órgãos contém uma armação que suporta a circulação dos linfócitos-T e –B e outras células imunológicas tais como os macrófagos e células dendríticas. Quando micro-organismos invadem o corpo ou ele encontra outro antígeno (tal como o pólen), os antígenos são transportados do tecido para a linfa. Existem mais nódulos linfáticos na zona da virilha e na zona das axilas.
A linfa é conduzida pelos vasos linfáticos para o linfonodo regional. No linfonodo, os macrófagos e células dendríticas fagocitam os antígenos, processando-os, e apresentando os antígenos para os linfócitos, os quais podem então iniciar a produção de anticorpos ou servir como células de memória para reconhecer o antígeno novamente no futuro.
Características dos órgãos linfáticos
Baço: O baço situa-se no peritônio, no quadrante superior esquerdo do abdômen, atrás do estômago, imediatamente abaixo do diafragma. Tem a forma e o tamanho de um punho fechado (4x8x12cm) e pesa 180 a 250g no adulto, sendo o maior órgão linfoide do organismo. Tem como ações: reserva de sangue; destruição hemácias senescentes; remoção de plaquetas, importante função imunológica (produção de anticorpos e proliferação de linfócitos ativados).
A esplenectomia é a retirada do baço. A retirada é indicada quando o individuo está com baixo número de plaquetas, tendo em vista que o baço remove plaquetas do sangue. Em virtude de algumas cirurgias abdominais, pela proximidade do baço com o estômago. Além da ruptura do baço devido a traumas mecânicos.
A preservação de 20 a 25% do tecido esplênico é suficiente para manter seu papel de filtração e de defesa imunológica. Já a ausência do baço (asplenia) pode aumentar a chance do paciente adquirir infecções (evolução: sepse). Também pode ocorrer aumento no número de leucócitos e plaquetas. Nesse viés, vale ressaltar o papel do fígado e a medula óssea irão destruir as hemácias senescentes.
Timo: É um órgão bilobado, de formato piramidal e achatado, situado no mediastino do tórax, em posição dorsal à parte superior do esterno e ventral aos grandes vasos do coração e à traqueia. Seu peso varia ao longo da vida, sendo 12-15g no recém-nascido, 30- 40g na puberdade e 16-6g na velhice. Tem como ações: mantém e promove a maturação de linfócitos (linfócitos T) e órgãos linfoides como o baço e linfonodos. O timo é considerado uma glândula (hormônios peptídeos: timpoetina, timosina, etc)
Tonsilas: São aglomerados de tecido linfoide nodular sob o epitélio da cavidade oral e da faringe, parcialmente encapsulados, que protegem o organismo contra a entrada de antígenos junto com o ar ou com os alimentos. Como resposta de defesa, há a proliferação dos linfócitos B e a sua diferenciação em plasmócitos, os quais produzem imunoglobulinas. Esses aglomerados de tecidos linfoides tem como função: recolher e destruir patógenos que penetram na faringe. Anatomicamente não ficam no trajeto dos Vasos linfáticos. Ademais, produzem linfócitos e em caso inflamação persistente é indicado a remoção.
1. Qual função dos gânglios linfáticos?
Quando o corpo é invadido por microorganismos, os linfócitos dos linfonodos, próximos ao local da invasão, começam a se multiplicar ativamente para dar combate aos invasores. Com isso, os linfonodos incham, formando as ínguas. É possível, muitas vezes, detectar um processo infeccioso pela existência de linfonodos inchados.
O sangue circula no organismo e vai até as células (que precisam do oxigênio) através de artérias. As artérias vão diminuindo de calibre à medida que chegam à periferia do organismo vivo, até se transformarem em capilares sanguíneos, favorecendo um contato muito íntimo com as células. Neste contato as hemácias liberam o oxigênio e recebem o gás carbônico (CO2). O sangue retorna ao coração pelas veias, passando novamente no pulmão, onde jogam fora o CO2 e capturam novo oxigênio (O2). Nos capilares e arteríolas podem vazar algumas proteínas além do oxigênio. Além disso, nos intestinos há a absorção de várias substâncias, entre elas as gorduras, que não conseguem entrar diretamente nas veias ou artérias. Para serem absorvidas, precisam entrar no sistema linfático.
O linfonodo tem a função de formar uma barreira entre os vírus e as células neoplásicas que venham dos ductos linfáticos.
1. Como a estrutura dos capilares linfáticos se comportam e qual a importância da circulação por esses capilares?
As escamas que compõem os capilares linfáticos se sobrepõem em direção de sua base, que se junta à próxima estrutura, que são os vasos pré-coletores. Na junção das “escamas”, existem os filamentos que abrem microválvulas. Para que ocorra a absorção da linfa, esses filamentos devem ser tracionados, fazendo com que a válvula se abra, entrando o líquido com as macromoléculas. Os principais tracionadores desses filamentos são o estiramento e a concentração do segmento de um linfângio entre as suas válvulas e a pressão e a movimentação dos tecidos. Outros fatores que interferem nos filamentos, abrindo as válvulas e a absorção são:
- Formação de nova linfa por pressão interna ou externa nos interstícios celulares.
- Contração dos músculos corporais.
- Movimento das partes do corpo.
- Pulsações de vasos sanguíneos.
1. Como a linfa é formada e qual a sua composição?
É produzida pelo excesso de líquido que sai dos capilares sanguíneos ao espaço intersticial ou intercelular, sendo recolhida pelos capilares linfáticos que drenam aos vasos linfáticos mais grossos até convergir em condutos que se esvaziam nas veias subclávias.
A linfa é composta por um líquido claro pobre em proteínas e rico em lipídios, parecido com o sangue, mas com a diferença de que as únicas células que contém são os glóbulos brancos que migram dos capilares sanguíneos, sem conter hemácias. A linfa é mais abundante do que o sangue nos vasos sanguíneos.
1. Qual o papel da bomba linfática no fluxo da linfa?
Todos os canais linfáticos têm válvulas. Filmagens de vasos linfáticos expostos em animais e em humanos demonstram que, quando o linfático coletor ou vaso linfático maior é estirado pelo líquido, o músculo liso na parede desse vaso se contrai automaticamente. Além disso, cada segmento do vaso linfático entre válvulas sucessivas funciona como uma bomba automática isolada, ou seja, mesmo o pequeno enchimento de um segmento provoca sua contração, e o líquido é bombeado pela válvula para o segmento linfático seguinte. Isso enche o segmento subsequente e, após alguns segundos, este também se contrai; esse processo ocorre ao longo de todo o vaso linfático, até que o líquido finalmente se escoe na circulação sanguínea. Em vasos linfáticos muito grandes como o ducto torácico, essa bomba linfática pode gerar grandes pressões de até 50 a 100 mmHg.

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