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AUXILIAR ADMINISTRATIVO - APOSTILA 2

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SUMÁRIO 
 
LOGÍSTICA .......................................................................................................................... 3 
FORMAÇÃO DE PREÇO..................................................................................................... 4 
SELEÇÃO DE PESSOAS..................................................................................................... 6 
OS PRINCÍPIOS DA NEGOCIAÇÃO EFETIVA................................................................ 9 
O papel do preço nas negociações de vendes de serviços......................................................11 
Composição racional dos preços de vendas...........................................................................11 
COMO SE TORNAR UM EXECUTIVO.............................................................................13 
COMO PREPARAR UMA REUNIÃO................................................................................14 
TAXA DE CÂMBIO.............................................................................................................16 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL...............................................................................17 
DEPARTAMENTO PESSOAL........................................................................................... 18 
RELAÇÕES PÚBLICAS......................................................................................................19 
MATEMÁTICA FINANCEIRA.......................................................................................... 20 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL...................................................................................24 
ESTRUTURA INFORMAL DA ORGANIZAÇÃO.............................................................25 
ESTRUTURA FORMAL DA ORGANIZAÇÃO................................................................ 26 
TIPOS DE ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS............................................................ 26 
SISTEMA DE AUTORIDADE............................................................................................29 
SISTEMA DE COMUNICAÇÕES......................................................................................31 
CONDICIONANTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.......................................32 
NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL..............................33 
ETAPAS DE AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL............................35 
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS......................................................................................36 
MARKETING.......................................................................................................................37 
DECISÕES ESTRATÉGICAS SOBRE O PREÇO............................................................. 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LOGÍSTICA 
 
A Logística é a área da gestão responsável por 
prover recursos, equipamentos e informações, para 
a execução de todas as atividades de uma empresa. 
 
Entre as atividades da logística estão o transporte, 
movimentação de materiais, armazenamento, 
processamento de pedidos e gerenciamento de 
informações. 
 
Pela definição do Council of Logistics 
Management, “Logística é a parte do 
gerenciamento da cadeia de abastecimento que 
planeja, implementa e controla o fluxo e 
armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e 
produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o 
ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes” 
 
Uma das principais ferramentas da logística é o WMS, Warehouse Management System, do 
inglês, em português - literalmente: sistema de automação e gerenciamento de depósitos, 
armazéns e linhas de produção é uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply 
chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação 
automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazém. 
 
O que realmente é logística? 
Conceito: logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento 
da armazenagem, circulação (terra, ar e mar) e distribuição de produtos. 
Objetivos: Um dos objetivos mais importantes da logística é conseguir criar mecanismos para 
entregar os produtos ao destino final num tempo mais curto possível, reduzindo os custos. 
Para isso, os especialistas em logística estudam rotas de circulação, meios de transportes, 
locais de armazenagem (depósitos) entre outros fatores que 
influenciam na área. 
Com o desenvolvimento do capitalismo mundial, sobretudo a 
partir da Revolução Industrial, a logística tornou-se cada vez 
mais importante para as empresas num mercado competitivo. 
Isto ocorreu, pois a quantidade de mercadorias produzidas e 
consumidas aumentou muito, assim como o comércio 
mundial. 
Nos dias de hoje, com a globalização da economia, os conhecimentos de logística são de 
 
 
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fundamental importância para as empresas. 
 
FORMAÇÃO DE PREÇOS 
 
O método de formação de preços mais tradicional consiste em calcular o custo total unitário 
do produto e acrescentar uma margem de lucro também chamada 
markup. Como mostrado na seção anterior, o percentual de markup deve 
ser calculado de forma a gerar a taxa de retorno desejada sobre o 
investimento próprio da empresa. 
 
Uma vez que sobre o preço de venda incidem alguns encargos (impostos, 
comissões, etc.), isto precisa ser levado em conta no processo de cálculo do preço que por 
este motivo não será a simples aplicação do markup sobre o custo. 
 
Num processo de formação de preços mais rigoroso, outros ajustes se fazem necessários. 
Entre eles podem ser citados: prazo de pagamento concedido pelos fornecedores, prazo de 
pagamento concedido aos clientes, prazo de pagamento para recolhimento de impostos 
incidentes sobre o preço. 
 
O modelo básico de precificação com base no markup sobre o custo considera os seguintes 
elementos: 
 
 
Neste modelo básico, o preço de venda é calculado a partir do seguinte raciocínio: o preço 
de venda menos os encargos sobre vendas deve ser igual ao custo de produção/operação mais 
a margem de lucro desejada. A representação dessas igualdades a partir dos elementos e 
respectivos símbolos apresentados antes é a seguinte: 
Elemento Símbolo 
Custo total unitário C 
% de encargos sobre venda E 
% Markup sobre o custo M 
Preço de venda P 
 
P- P.E= C + C.M 
Colocando P e C em evidência, temos: 
P(1- E) = C(1 + M) 
O valor de P será: 
P = C(1 + M) ÷ (1-E) 
 
 
 
Exemplo: 
 
 
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O custo unitário de um produto é R$ 200,00. O percentual de encargos incidentes sobre o 
preço de venda é de 27%. A empresa precisa aplicar um percentual de 32,4% sobre o custo 
(markup) de modo a obter sua meta de retorno de 16% ao ano sobre o investimento. O 
preço de venda será: 
C = 200,00 
E = 0,27 
M = 0,324 
P = ? 
P = C(1 + M) ÷ (1- E) 
P = 200 (1 + 0,324) / (1 - 0,27) 
200x (1, 324) /(0,73) 
264,80 / 0,73 
362,73 
P = 362,73 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Portanto a seleção é um processo de escolher o melhor 
candidato para o cargo, o qual uma organização escolhe, de 
uma lista de candidatos, a pessoa que melhor alcança os critérios de seleção para a posição 
disponível, considerando os atuais candidatos do mercado. 
 
Primeira Etapa: 
Não é possível efetuar uma seleção de pessoal sem que 
 
Para as funções que não exigem qualificação superior, a descrição de
cargo pode ser efetuada 
através da informação de profissionais da área (o técnico de segurança pode ajudar a definir 
os riscos que atingem o trabalhador naquela ocupação) e da observação do próprio homem 
trabalhando. O importante, nesta etapa, é que a descrição de cargo seja feita de modo a 
facilitar a execução da etapa subseqüente. 
 
Segunda Etapa: 
A partir da descrição de cargo, podemos inferir as características e qualidades que o indivíduo 
A técnica da pesquisa em si não vem, é claro, de encontro ao nosso interesse. O importante é 
que se tenha evidências lógicas de que para a função x, o candidato deve, idealmente, 
apresentar as características b, d, f, l e as aptidões m, n e p. 
descrever, em seguida, os itens que devem ser definidos: condições gerais (sexo, idade, 
nacionalidade, estado civil, etc.), condições legais (diplomas, licenças registros, etc.), títulos 
profissionais, experiência profissional referencias, saúde, conhecimentos gerais, 
A seleção de pessoas funciona como uma espécie de filtro 
que permite que apenas algumas pessoas possam ingressar 
na organização; aquelas que apresentam características 
desejadas pela organização. A seleção de busca, aqueles que 
são mais adequados aos cargos existentes na organização, 
visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do 
pessoal, bem como a eficácia da organização. 
 
 
 
Para se ter uma idéia mais exata do que denominamos "características" e "aptidões", vamos 
deve apresentar, para que possa cumprir a função eficientemente. Para se chegar a tal 
inferência, psicólogo procedem a pesquisas que correlacionam características e qualidades 
com a eficiência profissional. 
definamos, tão explicitamente. Quanto possível, a 
natureza e as atribuições típicas das funções. Quanto 
mais complexa forem estas, mais difícil será a descrição 
operacional das mesmas. Sendo assim, é bem mais fácil 
definir as tarefas de um operador de máquina, que deve 
apenas acionar três botões, do que as de um 
administrador de empresas, que acumula uma série de 
tarefas de difícil precisão. 
liniaosani@hotmail.com
Texto digitado
 SELEÇÃO PESSOAL 
 
 
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conhecimentos especiais, aptidões, capacidade profissional, personalidade e adaptabilidade. 
 
Ao final desta etapa, deve-se ter uma definição clara e precisa do que será exigido dos 
candidatos com relação a cada um dos itens acima relacionados. 
 
Terceira Etapa: 
Conhecidas as habilidades, aptidões e características pessoais que se requer de um candidato à 
vaga em aberto, partimos para a terceira etapa, que se resume na obtenção de dados a respeito 
dos indivíduos recrutados. 
 
Estes dados são obtidos através de formulários, questionários, entrevistas e da aplicação de 
testes psicológicos. A utilização de todos estes métodos e vantajosa na medida em que 
assegura um máximo de precisão e de validade de prognostico na etapa final. 
 
Os testes ou provas psicológicas vão permitir a comparação dos perfis individuais, e 
compreendem cinco grandes categorias: 
1. Teste de conhecimentos gerais; 
2. Provas de conhecimentos especiais (mecânica, eletricidade, 
desenho, etc.); 
3. Testes de aptidões gerais e especiais (inteligência geral, inteligência 
verbal, habilidade numérica destreza manual, coordenação motora, 
rapidez de percepção, etc.); 
4. Provas práticas de capacidade profissional (execução pratica de uma tarefa); 
5. Testes de personalidade e adaptabilidade (desenvoltura intelectual, persistência, 
introversão, autoconfiança, liderança, maturidade social, etc.). 
 
À parte, destacamos, ainda, como essencial, os formulários sobre condições físicas e de saúde 
(capacidade de esforço físico; capacidade de trabalho; necessidade de movimentos rápidos; 
acuidade visual e auditiva; resistência à poeira, temperaturas extremas, altitude, tóxicos; etc.). 
 
Nem sempre, entretanto, dispomos de testes e provas psicológicas em quantidade suficiente 
ou então, válida para o nosso meio, o que pode dificultar, de certa forma, implantação de 
métodos adequados de seleção. 
 
Quarta Etapa: 
Tendo em mãos um fichário completo de informações e perfis dos candidatos, o ultimo passo 
é proceder à avaliação e escolha do melhor candidato para a vaga. 
 
Para a escolha, é natural que o setor de Seleção de 
Pessoal se baseie em critérios pré- estabelecidos,
que nortearão o julgamento a ser feito. 
 
Estabelecer pesos mínimos para cada prova não é aconselhável, pois um bom candidato 
 
 
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mantém fixo o resultado a ser atingido em cada prova, o que não permite um julgamento mais 
maleável dos candidatos. O ideal seria considerar o resultado total dos testes, analisando 
globalmente todas as informações sobre o candidato em questão e fazendo uma apreciação 
integral de cada caso individual. 
 
Este último critério se fundamenta na proposição de que as pessoas não são sistematicamente 
boas ou más: elas possuem isto sim, diferente capacidades, atividades, preferências e 
atributos pessoais, o que as torna mais adequadas para um numero limitado de funções. 
 
Incorrem em grande erro aqueles que, por exemplo, escolhem os mais inteligentes para 
trabalhos mais simples, pois, inadvertidamente, estão contribuindo para a adaptação do 
indivíduo no emprego (ocorrência de fadiga psicológica, desvalorização pessoal) e 
conseqüente rotatividade dentro da empresa. 
 
Seleção nem sempre significa escolher os que relevam aptidões ou capacidades nos seus 
índices mais elevados, lembremos sempre disso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS PRINCÍPIOS DA NEGOCIAÇÃO EFETIVA 
 
O objetivo de uma boa negociação é atingir o melhor acordo para todos os participantes, e 
cada participante busca também garantir o melhor resultado para a sua parte, considerando 
sua própria agenda – idealmente tendo definido antes os 3 cenários básicos: 
- Seus objetivos mínimos – que é procurar alcançar mesmo no caso de um ambiente 
desfavorável de negociação; 
 
Conforme a importância adquirida naquele caso. Apesar de bem sucedido, este critério ainda 
- Seus objetivos prováveis – para a situação que lhe parece mais equilibrada entre as partes, 
e; 
liniaosani@hotmail.com
Texto digitado
- Seus objetivos ideais, que ele buscar• atingir no caso de uma situação francamente 
favorável. 
 
 
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na negociação. 
 
Considerando os aspectos e cenários acima, o negociador busca definir previamente suas 
alternativas táticas, cria planos de ação que envolvem oportunidades de suspensão dos 
trabalhos caso surjam aspectos não considerados previamente, define como ir• apresentar sua 
pauta (resumidamente ou não, completa ou em partes, etc.) e parte para a negociação. 
 
O ato de negociar em si deve ser isento de viés emocional, considerando com respeito o ponto 
de vista da outra parte, sem subestimar a ela, suas necessidades nem seus interesses. 
 
O processo deve prosseguir com foco no interesse comum, até alcançar o máximo possível de 
satisfação mútua. Após o processo, antes de encerrar a reunião, deve-se recapitular o que foi 
discutido e acordado, e registrar – formalmente ou não, mas de forma que seja reconhecida 
por todas as partes. 
 
Assim, podemos destacar como sendo os princípios da boa negociação a lista a seguir: 
 
1. Objetividade: definir com clareza um objetivo, e orientar todos os esforços durante o 
processo a buscar alcançá-los sem deixar que aspectos emocionais, interesses pessoais ou 
mesmo a sede de “ganhar a discussão” interfiram. O objetivo deve ser definido de forma 
escalonada, identificando inclusive quais deles são irrenunciáveis (o “escopo mínimo”, do 
qual
o negociador não pode abrir mão) e quais são apenas desejáveis. 
 
2. Comunicação: comunicação é tornar comum, é fazer com que uma mensagem alcance o 
receptor e (idealmente, em uma comunicação efetiva) influencie seu comportamento. Uma 
comunicação efetiva demanda planejamento prévio e grande capacidade de adaptar-se às 
condições do ambiente e dos interlocutores – o que nos leva ao terceiro principio: 
 
3. Preparação: para ter sucesso no processo, é necessário conhecer 
de antemão os interlocutores, garantir as melhores condições 
ambientais e conjunturais possíveis, e ter um plano detalhado 
contendo inclusive os “checkpoints” e roteiros de escape para o 
caso de ser melhor interromper a negociação antes de chegar ao 
objetivo desejado, de forma a continuá-la posteriormente em 
 Questões Político-sociais e jurídicas; 
 Crenças e culturas; 
 Aspectos comerciais e mercadológicos; 
 Questões financeiras e fiscais; 
 Características das pessoas que representam outra parte 
A negociação é um processo que envolve troca de mensagens entre as partes, portanto 
aplicam-se a ela os conceitos da comunicação. E como o seu interesse é fazer com que sua 
mensagem esteja adequada, chegue integralmente ao destinatário e cause o efeito pretendido, 
é importante que ela seja previamente planejada, levando em conta um estudo sobre a outra 
parte, procurando identificar fatores como: 
 
 
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condições mais favoráveis. A análise é fundamental: leva vantagem o negociador que 
consegue compreender e definir qual o objetivo de sua contraparte, e identificar até que 
ponto ela está preparada para ceder. 
 
4. Pauta: A pauta de negociação deve ser definida levando em conta os critérios acima, e 
deve ser planejada levando em conta a forma como ser• transmitida. Uma pauta para um 
almoço de negócios é diferente da pauta para uma reunião formal, que € diferente da pauta 
para uma conferência. Decisões sobre como ela deve ser apresentada (paulatinamente ou de 
uma vez só, verbalmente ou por escrito, etc.) e sobre por quais pontos iniciar a conversação 
são importantes e não devem ser subestimadas. 
 
5. Impessoalidade: a negociação não deve misturar os interesses das pessoas com os 
objetivos do processo. Pode ser necessário assumir o papel da parte que “perdeu” a 
negociação, aos olhos dos demais, para garantir o alcance dos objetivos previamente 
definidos. Uma boa negociação é um processo racional, e não deve considerar aspectos 
emocionais ou exaltar os •ânimos dos participantes. O foco deve ser sempre mantido nos 
objetivos definidos, e não nas posições assumidas pelos participantes ao longo do processo. 
 
6. Análise: como no método científico, o ideal é primeiro ser analítico para só depois ser 
sintético. - O processo deve gerar múltiplas soluções possíveis, todas elas adequadamente 
registradas, e apenas ao final desta fase analítica deve se passar a fase de síntese, em que se 
classificam e selecionam as melhores opções e se escolhe a melhor. 
 
7. Racionalidade: o resultado de todos os passos acima, se seguidos corretamente, é uma 
decisão equilibrada, considerando todos os dados existentes ou estimados, e baseada em 
critérios e objetivos – que atende da melhor forma possível a todas as partes interessadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A micro economia explica como são compostos os preços 
que o mercado está disposto a pagar por um determinado 
bem ou serviço, na forma de equações relativamente 
simples , mas cujos componentes são agregados compostos 
de uma série de fatores sobre os quais raros vendedores e 
compradores têm algum controle. 
 
Em especial, a elasticidade da demanda é um fator que todo 
 
O papel do preço nas negociações de vendas 
de serviços 
 
 
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vendedor gostaria de manipular, mas em geral apenas os monopolistas podem exercer algum 
controle, mesmo que restrito. Que vendedor não gostaria de influenciar seu mercado de forma 
a garantir que um aumento de preço não reduzisse a procura por seus produtos ou serviços? 
Mas a lei da oferta e da procura não pode ser revogada, e em mercados saudáveis, o preço 
baixo, ou o motivo “preço justo”, são os reis no que diz respeito às negociações. 
 
Já estabelecemos que as negociações bem-sucedidas sejam processos racionais e baseados em 
fatos, e todos sabemos que em negociações de vendas de produtos ou serviços, o fator preço é 
um dos mais relevantes. 
 
Composição racional dos preços de venda 
 
Mas se você é a parte ofertante, como pode definir o seu preço de forma a garantir a venda no 
volume necessário para manter suas operações e alcançar seus objetivos, e como saber qual o 
preço inicial a propor, e até que ponto estar disposto a ceder na negociação? 
 
Existem alguns fatores básicos a levar em conta, dos quais podemos destacar os essenciais: 
 
 Seus desembolsos: os custos (recursos despendidos diretamente no processo produtivo 
ou como conseqüência dele, como matérias primas, mão de obra direta, etc.) e 
despesas (outros dispêndios da empresa); 
 
 Competitividade: é necessário levar em conta os preços praticados por outros 
concorrentes diretos e por possíveis produtos ou serviços que possam substituir o seu, 
mesmo que com desvantagem. Se o seu produto tem diferencial e o mercado está em 
expansão ou é amplo o suficiente, você pode cobrar mais que o concorrente imediato. 
Caso contrário, a tendência é ter dificuldades para fechar negócios. 
 
 Rentabilidade: vender pelo preço de custo não dá margem para crescimento da 
empresa e nem para atividades importantes como Pesquisa e Desenvolvimento ou o 
marketing institucional. É necessário definir e perseguir margens de lucro aceitáveis 
que capitalizem a empresa e garantam o retorno para o investimento dos sócios e 
acionistas. 
 
 Fatores regulatórios e legais: Impostos, taxas, incentivos, 
subsídios, tabelamentos e outros. 
 
O conhecimento dos custos envolvidos na produção de cada 
produto, serviço ou projeto, a análise dos preços praticados no seu 
mercado e a margem de retorno desejada é importante em todas 
as operações da empresa, mas se torna essencial em alguns 
momentos específicos, como no lançamento de uma nova linha de 
produtos, na preparação para uma negociação de venda intrincada 
ou estratégica, ou quando o mercado passa por uma reviravolta 
(como na abertura da importação dos têxteis asiáticos, que 
quebrou tantas tecelagens catarinenses na década passada) e a empresa precisa se adaptar 
 
 
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rapidamente. 
 
Naturalmente há outros fatores envolvidos na formação dos preços. Por exemplo: uma 
empresa pode aceitar prestar a preço de custo um serviço que dar retorno a ela na forma de 
publicidade, ou para formar sua carteira de clientes, ou mesmo por questões de 
responsabilidade social. Da mesma forma, algumas empresas estabelecem preços bastante 
superiores aos seus custos como forma de diferenciação ou posicionamento do mercado 
(“custo da marca” e outros fenômenos similares). 
 
No momento da negociação, todos estes fatores precisam ser conhecidos e dominados. 
Raramente uma empresa divulga sua estrutura de custos, mesmo na mesa de negociação. Mas 
o negociador precisa estar apto a decidir até que ponto pode ceder (o ponto em que o retorno 
do investimento passa a ser nulo ou desinteressante), e também que aspectos do produto ou 
serviço devem ser destacados e valorizados para justificar o preço proposto. 
 
Portanto, o preço geralmente inicia a negociação como o fator-chave, e é o foco durante todo 
o processo, portanto ele é a variável básica que pode ser manipulada para alcançar o sucesso 
na negociação. 
 
Ele deve ser formado atendendo a critérios racionais e objetivos, atendendo tanto aos aspectos 
internos da empresa (sintetizados nos desembolsos
e na expectativa de rentabilidade) e nos 
aspectos de mercado (especialmente a competitividade). 
 
Para uma negociação bem-sucedida, comprador e vendedor encaram o preço como a variável 
essencial, e leva vantagem aquele que melhor consegue identificar os limites até onde a outra 
parte está• disposta a ir, e que outras ofertas ela pode ter recebido anteriormente. 
 
 
 
 
 
COMO SE TORNAR UM EXECUTIVO 
 
O termo executivo, simultaneamente substantivo e adjetivo, refere-se àquilo que não permite 
que a sua execução divirja. Executivo é, por outro lado, uma pessoa que faz parte de uma 
comissão executiva ou que exerce um cargo de alta direção em 
uma empresa. O executivo costuma auferir um salário elevado 
e tem a obrigação de se vestir de maneira formal. 
 
Confira passo a passo como se tornar um executivo e 
conquistar cargos de liderança: 
 
1. Defina se você quer ser um gestor generalista, que 
comanda várias equipes, ou um profissional especialista 
em um assunto, que não precisa conhecer a empresa 
como um todo. 
 
 
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2. Invista na sua formação técnica, com treinamentos, cursos e MBAs. Comparar suas 
ações com as de outras empresas também é válido. 
 
3. Desenvolva suas habilidades comportamentais, como flexibilidade, adaptação, 
negociação, jogo de cintura, comunicação, liderança, visão sistêmica, visão 
estratégica, poder de decisão e criatividade. Elas são essenciais para quem quer 
comandar. 
 
4. Aproveite todas as oportunidades que a empresa lhe oferecer para gerir um projeto. 
 
5. Procure conhecer como funciona cada departamento da companhia. 
 
6. Esteja atento a possíveis vagas em cargos executivos que abrirem em outras empresas. 
Para tanto, a rede de relacionamentos deve ser sempre cultivada. 
Antes de se tornar um executivo, o profissional deve decidir se quer gerenciar equipes ou ser 
um especialista. “A pessoa tem que descobrir onde se sente mais a vontade e onde pode ter 
maiores ganhos para sua carreira. 
 
As habilidades de um executivo, como liderança, poder de decisão, condução de equipe e 
convivência com o risco, podem ser aprendidas, mas tem muito a ver com a natureza da 
pessoa”, pois o profissional especialista consegue chegar ao máximo ao cargo de gerência. 
 
Para ser um executivo, é preciso ser um “generalista com especialidades”. “Ele tem que 
conhecer todas as áreas da empresa. Pode nunca ter trabalhado no setor de marketing, mas 
tem que entender como funciona”, exemplifica. Para chegar lá, é necessário adquirir amplo 
conhecimento técnico com treinamentos, cursos de especialização e MBAs, além de 
desenvolver competências comportamentais, como boa comunicação e liderança. Isso tudo 
pode ser auxiliado por um coach (treinador profissional) e pelo departamento de recursos 
humanos da empresa. Além disso, segundo a diretora de operações da De Bernt, é preciso 
demonstrar interesse dentro da empresa para assumir novos desafios. Só assim chegam as 
promoções para cargos de gestão. 
Geralmente, o bom executivo começou como subordinado. “é preciso entender o que passa 
alguém que está sob comando de um chefe”. Com o tempo, o candidato a executivo deve 
agarrar qualquer oportunidade de mostrar suas habilidades de liderança que aparecerem. É 
assim que ele vai subir a escada corporativa até, quem sabe, a presidência da companhia. 
 
Para a diretora da ZHZ Consultores, Susane Zanetti, quem quer ser executivo precisa ter o 
perfil para trabalhar em empresas ou corporações - o que significa gostar de participar de 
uma cultura organizacional, com suas regras, políticas e exigências. “É preciso muito jogo de 
cintura e flexibilidade para suportar a pressão por resultados e boa performance. 
 
Muitos têm o perfil de autônomo, de ter seu próprio negócio.” Outro ponto a ser considerado, 
diz Susane, é que, quanto mais alto for o cargo do executivo, mais ele vai ter que lidar com 
“politicagens” – ou seja, troca de favores e formação de alianças dentro da própria 
companhia. 
 
A capacidade técnica e comportamental do profissional é requisito básico para ser um 
 
 
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executivo. Por isso é preciso aprender os segredos de negociação, comunicação, liderança, 
criatividade e visão sistêmica e estratégica. Tudo isso somado a uma boa dose de 
independência e ambição 
 
“O executivo consegue resultados com as pessoas – não depende só dele. E tem gente que 
entrega resultados, mas não se vende”. Para Susane, as competências técnicas são condições 
básicas que um profissional tem que ter, mas é o comportamento que constrói sua reputação e 
credibilidade profissional. 
 
COMO PREPARAR UMA REUNIÃO 
 
É possível tornar as reuniões mais diretas, objetivas, pontuais e efetivas. Reuniões são 
inevitáveis, seja no ambiente corporativo, 
acadêmico ou mesmo no doméstico. O grupo de 
estudos precisa definir como realizará o projeto 
de pesquisa, o departamento de pesquisa vai 
definir como aplicar seu orçamento para os 
próximos seis meses, e o condomínio quer saber 
se é mais prioritário impermeabilizar o teto das 
garagens oi instalar câmeras nos acessos do 
prédio. Qual a solução tradicional? Reunir os 
interessados, ouvir a todos e tomar decisões 
sobre o que fazer. 
 
Mas uma reunião mal planejada ou conduzida perde muito de sua eficácia, os passos para 
garantir uma reunião que produz resultados são simples e óbvios, mas muitas vezes acabam 
ficando de lado. Veja abaixo dicas para realizar boas reuniões, e tente colocá-las em prática 
ou influenciar outras pessoas que a façam. 
 
1. Tenha um tema bem definido. Registre-o juntamente com os tópicos em pauta, mesmo 
que simples e resumidamente. Divulgue-a com antecedência aos que deverão estar 
presentes e aos demais interessados. 
2. Marque com antecedência. Ao divulgar informe todos os participantes sobre o tema 
em pauta da reunião, e sobre quem mais estará presente, para que possam chegar 
preparados com dados e idéias. A antecedência necessária depende do tema e 
contexto: as vezes trinta minutos de antecedência podem ser suficientes, e em outras 
vezes quarenta e oito horas pode ser pouco. Mas reuniões marcadas com cinco 
minutos de antecedência não produzirão decisões tão eficientes quanto às marcadas 
com tempo suficiente para os participantes reunirem e atualizarem as informações. 
3. Defina horário e duração. Não exceda a duração definida a não ser que seja de comum 
acordo. 
4. Lide com participantes temporários. Se você tem uma pauta bem definida, pode 
dispensar os participantes que foram chamados apenas para um ponto específico dela, 
assim que este ponto for tratado. Deixe isto claro desde o princípio. 
5. Não chame “todo mundo”. Pessoas que você gostaria que participassem da reunião 
apenas para que estejam informados, ou para o caso de terem alguma opinião, em 
geral podem fazê-lo apropriadamente a partir da leitura da pauta e da ata. Uma reunião 
só com as pessoas envolvidas diretamente tem mais chances de ser produtiva, mas 
 
 
15 
envolva não apenas os tomadores de decisões, chame também as pessoas que são 
capazes de resolver problemas. 
 
Veja abaixo mais dicas e um guia sobre como escrever boas pautas, atas e minutas de reunião. 
 
1. Defina um secretário. Um dos participantes da reunião deve ficar encarregado de 
acompanhar os pontos da pauta, para certificar -se de que serão todos discutidos, 
tomar notas sobre as decisões relacionadas e gerar uma ata sumarizando-as - 
imediatamente após a reunião. Antes de encerrar a reunião, o secretário deve ter 5 
minutos para ler suas 
anotações sobre as 
decisões tomadas, 
para certificar-se de 
que estão todos de 
acordo. O ideal é 
haver um mecanismo 
definido sobre a 
forma de divulgar 
esta ata: todos 
precisam assinar, ou 
apenas a autoridade 
responsável pela 
reunião, é um documento
público ou não? Quanto mais firme for esta política, mais 
automática será a difusão das informações da reunião. Como um bônus adicional, o 
secretário pode ficar encarregado de fazer a pauta avançar ao perceber que está sendo 
dedicado muito tempo a algum problema secundário. 
2. Tenha uma política clara quanto a atender telefonemas durante a reunião. Nem sempre 
é possível evitar todas as chamadas, mas procure definir uma etiqueta própria, em que 
as chamadas atendidas sejam sempre abreviadas. Não deixe o celular levar vantagem: 
privilegie as pessoas que abriram mão de suas demais atividades para estar fisicamente 
reunidas com você. 
3. “Pule” as discussões operacionais. Assim que for decidido “o que” fazer, a tendência é 
que as pessoas ou áreas diretamente envolvidas queiram discutir imediatamente 
“como” fazer - mas isto tende a não afetar imediatamente a todos os presentes. Faça 
com que marquem imediatamente uma reunião entre eles diretamente, e prossiga com 
sua pauta original. 
4. Não permita que o debate seja monopolizado ou polarizado. Garanta o livre fluxo de 
manifestações e opiniões: se necessário, interfira para garantir voz e vez a todos. 
5. Gere decisões efetivas. A reunião não deve definir apenas “o que” fazer, mas também 
qual o próximo passo, e quem entre os presentes será o responsável por ele. 
6. Permita a discussão de itens que não estavam na pauta original. Mas apenas no final da 
reunião, após encerrar todos os temas originalmente agendados. 
 
A pauta não precisa ser um documento formal, mas para ser útil deve conter no mínimo os 
seguintes itens: 
 
7. 1. Tema da reunião 
 Motivo da sua realização 
 Data, horário, duração prevista e local. 
 Quem a conduzirá (se for o caso) e quem estará presente 
 
 
16 
 Tópicos agendados 
 
Da mesma forma, uma boa ata ou minuta simplificada deve registrar de forma clara e direta as 
decisões da reunião. Ela deve incluir: 
 
 Tema da reunião 
 Motivo da sua realização 
 Data, horário, duração e local em que se realizou. 
 Quem a conduziu (se for o caso) e quem esteve presente 
 Tópicos discutidos e decisões tomadas 
 Para cada decisão registrada, idealmente deve constar qual será a próxima ação e quem 
entre os presentes é o responsável. 
 
 
TAXA DE CÂMBIO 
Taxa de câmbio é o preço de uma unidade 
monetária de uma moeda em unidades monetárias de 
outra moeda. A taxa de câmbio pode ser definida em 
termos diretos (ao incerto) ou em termos indiretos 
(ao certo). A taxa de câmbio está definida em termos 
diretos quando exprime o preço de uma unidade 
monetária estrangeira em unidades monetárias de 
moeda nacional (exemplo: a taxa de câmbio 
USD/EUR está definida de forma direta para os 
habitantes da zona euro; ou está definida de forma indireta para os habitantes dos EUA). 
 
A taxa de câmbio está definida de forma indireta quando exprime o preço de uma unidade 
monetária de moeda nacional em unidades monetárias de moeda estrangeira (exemplo: 
taxa de câmbio EUR/USD está definida em termos indiretos para os habitantes da zona euro, 
pois exprime o preço de 1 unidade monetária nacional, o euro, em unidades monetárias de 
moeda estrangeira, o dólar). 
 
Para entendermos melhor taxa de câmbio é a diferença de moeda de um país para o outro, por 
exemplo: REAL (Brasil) para com o DÓLAR (EUA). 
 
A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se em 
taxa de venda e a taxa de compra. Pensando sempre do ponto de vista do banco (ou outro 
agente autorizado a operar pelo Banco Central), a taxa de venda é o preço que o banco cobra 
para vender a moeda estrangeiro (a um importador, por exemplo), enquanto a taxa de compra 
reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe oferta (por um 
exportador, por exemplo). 
Portanto, o câmbio é uma das variáveis mais importantes da macroeconomia, sobretudo no 
que se refere ao comércio internacional. Quando se deseja negociar ativos de um país para 
outro, quase invariavelmente temos de mudar a unidade de conta do valor desses ativos – da 
moeda doméstica para a moeda estrangeira. Nesse sentido, pode-se definir a taxa de câmbio 
de um país como o número de unidades de moeda de um país necessário para se comprar uma 
unidade de moeda de outro país. Em outras palavras, é o preço de uma moeda em termos de 
outra. 
 
 
17 
 
Arranjos de Câmbio 
Existe uma variedade bastante ampla de diferentes arranjos de câmbio (formas de cambiar a 
moeda) adotados pelos países ao longo da história. Todos esses arranjos podem ser agrupados 
em dois segmentos básicos: regimes cambiais fixos ou flutuantes. 
 
A diferença básica entre esses dois regimes é que, enquanto no caso dos câmbios fixos a taxa 
de câmbio é definida pelas autoridades monetárias nacionais, em câmbios flutuantes essa 
mesma taxa é formada no mercado cambial, através dos movimentos de oferta e demanda por 
ativos em moeda estrangeira. 
 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
 
 
O sistema financeiro nacional do Brasil é formado por um 
conjunto de instituições financeiras voltadas para a gestão 
da política monetária do governo federal. É composto por 
entidades supervisoras e por operadores que atuam no 
mercado nacional e orientado por três órgãos normativos, o 
Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho 
Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho de 
Gestão da Previdência Complementar (CGPC). 
 
 
 
 
DEPARTAMENTO PESSOAL 
 
Nas empresas de menor porte, 
normalmente inexiste o Departamento 
Pessoal, pois as atividades são 
normalmente supridas pelo "Contador" da 
empresa. Já nas empresas de maior porte, 
podemos quase sempre encontrá-lo, de 
estrutura meramente simples ou então até 
os mais sofisticados, em nível de 
Diretoria. 
 
Basicamente o Departamento Pessoal, é constituído por três setores: Admissão, Compensação 
e Desligamento. 
 
O setor de Admissão de Pessoal tem por atribuição cuidar de todo o processo de integração do 
indivíduo na empresa, dentro dos critérios administrativos e jurídicos. Tem início na busca do 
profissional no mercado de trabalho, adequar nas funções do cargo e efetuar o registro de 
acordo com as conformidades da legislação do trabalho. 
 
O setor de Compensação de Pessoal tem por atribuição cuidar de todo processo de controle de 
freqüência, pagamento de salários e benefícios, bem como de pagamentos de taxas, impostos 
e contribuições. A partir da integração dos empregados na empresa, tem início no controle do 
 
 
18 
fluxo de freqüência ao trabalho, elaboração da folha de pagamento, controle de benefícios e 
finaliza em cálculos de tributos. 
 
O Setor de Desligamento de Pessoal tem por atribuição cuidar de todo processo de 
desligamento e quitação do contrato de trabalho, estendendo-se na representação da empresa 
junto aos órgãos oficiais (DRT, Sindicato, Justiça do Trabalho, etc.) e cuidar de toda rotina de 
fiscalização. Tem início a partir do desligamento do empregado e termina quando da sua 
efetiva quitação do contrato de trabalho. Assim, podemos organizar da seguinte maneira: 
 
Departamento Pessoal 
Setor de 
ADMISSÃO 
Setor de 
COMPENSAÇÃO 
 Setor de DESLIGAMENTO 
Atribuições: Atribuições: Atribuições: 
Recrutamento e Seleção Jornada de Trabalho Rescisão do Contrato de Trabalho 
Integração Folha de Pagamento / 
Benefícios 
 Justiça do Trabalho 
Registro Tributação Fiscalização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÕES PÚBLICAS 
Definição: Relações Públicas é uma função administrativa que avalia as atitudes públicas, 
identifica as diretrizes e a conduta individual ou da 
organização na busca do interesse público, e planeja e 
executa um programa de ação para conquistar a 
compreensão e a aceitação
públicas. 
 
A atividade fim de Relações Públicas é planejar, implantar 
e desenvolver o processo total da comunicação 
institucional da organização como recurso estratégico de 
sua interação com seus diferentes públicos e ordenar todos os seus relacionamentos com esses 
públicos, para gerar um conceito favorável sobre à organização, capaz de despertar no público 
credibilidade, boa vontade para com ela, suas atividades e seus produtos. 
 
Enquanto marketing prende-se estreitamente ao produto e a sua promoção, tendo por foco a 
marca, Relações Públicas concentra-se na identidade da organização e na sua filosofia 
comportamental, tendo por foco sua imagem projetada na opinião pública. 
 
O profissional de Relações Públicas, pela lei brasileira, precisa ser formado em curso 
 
 
19 
superior, ter registro no Conselho da categoria e pode exercer sua atividade como profissional 
liberal, assalariado ou de magistério nas entidades de direito público ou privado, tendo por 
fim o estudo ou aplicação de técnicas de política social destinada à intercomunicação de 
indivíduos, instituições ou coletividades. 
 
As funções de Relações Públicas estão expressas no decreto n.º 63.283, de 26/9/1968, que 
regulamentou a profissão. Consideram-se atividades específicas de Relações Públicas as que 
dizem respeito: 
 
a) à orientação de dirigentes de instituições públicas ou privadas na formulação de políticas de 
Relações Públicas; 
b) à promoção de maior integração da instituição na comunidade; 
c) à informação e a orientação da opinião pública sobre os objetivos elevados de uma 
instituição; 
d) ao assessoramento na solução de problemas institucionais que influem na posição da 
entidade perante a opinião pública; 
e) ao planejamento e execução de campanhas de opinião pública; 
f) à consultoria externa de Relações Públicas junto a dirigentes de instituições; 
g) ao ensino de disciplinas específicas ou de técnicas de Relações Públicas; 
 
Função estratégica: Relações Públicas exerce uma função estratégica importante nas 
organizações modernas ao planejar e executar sua comunicação e seus relacionamentos com 
os mais diversos públicos. Daí a necessidade que tem as organizações de oferecer ao 
profissional de Relações Públicas condições adequadas para ser bem sucedido na sua função 
em benefício da própria organização. 
 
MATEMÁTICA FINANCEIRA 
A matemática financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de 
investimentos ou financiamentos de bens de consumo. A idéia básica é simplificar a operação 
financeira a um fluxo de caixa e empregar alguns procedimentos matemáticos. 
Capital: O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também 
conhecido como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em língua 
inglesa, usa-se Present Value, indicado nas calculadoras financeiras pela tecla PV. 
 
Juros: Juros representam à remuneração do Capital empregado em alguma atividade 
produtiva. Os juros podem ser capitalizados segundo os regimes: simples ou compostos, ou 
até mesmo, com algumas condições mistas. 
 
Regime Processo de Funcionamento 
Simples Somente o capital inicial rende juros 
Composto 
Após cada período, os juros são incorporados 
ao capital inicial, proporcionando juros sobre 
juros 
 
A seguir algumas letras que são utilizadas como símbolos nos cálculos de juros: 
C: Capital 
 
 
20 
n: Número de períodos (dias, meses ou anos) 
j: Juro simples decorrido no período 
J: Juro composto decorrido no período 
r: Taxa percentual de juros 
i: Taxa unitária de juros (i = r/100) 
P: Principal ou valor atual 
M: Montante de capitalização simples 
S: Montante de capitalização composta 
 
Compatibilidade dos Dados 
Se a taxa de juros for mensal, trimestral ou anual, os períodos deverão ser 
respectivamente, mensais, trimestrais ou anuais, de modo que os conceitos de taxas 
de juros e períodos sejam compatíveis, coerentes ou homogêneos. Situações onde isto não 
ocorre, serão estudadas à parte e deverão ser feitas conversões de unidades. Veja o exemplo 
na fórmula a seguir: 
 
F (i . n) = 1 + i . n) 
 
A taxa unitária de juros i deverá estar indicada na mesma unidade de tempo que o 
número de períodos n, ou seja, se a taxa é i=0,05 ao mês, então n deverá ser um número 
indicado em meses. 
 
Juros Simples 
 
1. Se o n é o número de períodos, i é a taxa unitária de juros e P é o valor principal, então os 
juros simples são calculados da seguinte forma: 
 
j = P . i. n 
 
Exemplo: Os juros simples obtidos por um capital de R$ 1.250,00 (P) durante 4 anos (n) á 
uma taxa de juros de 14% (i) ao ano são de: 
 
j = P . i . n 
j= 1.250,00 x 0,14 x 4 = 700,00 
 
2. Se a taxa referente ao período é indicada pelo percentual ela por ser substituída i por r/100, 
onde é obtida a fórmula a seguir: 
 
j= P . r . n / 100 
 
Exemplo: Se o juro simples obtido por um capital de R$ 1.250,00 (P) durante 4 anos (n) á 
uma taxa de juros de 14% (i) ao ano, o valor de juros será de: 
j = P . r . n / 100 
j= 1.2500,00 x 14 x 4 / 100 = 700,00 
 
 
21 
 
3. Se a taxa é r % ao mês, usamos m como o número de meses e a fórmula fica da seguinte 
forma: 
j= P . r . m /100 
 
Exemplo: O juro simples obtido por um capital de R$ 1.250,00 (P) durante 4 anos (48 meses) 
á uma taxa de 2% ao mês são dados por: 
j= P . r . m /100 
j= 1.250,00 x 2 x 48 / 100 = 1.200,00 
 
4. Se a taxa é r % ao dia, usamos d como o número de dias para obter os juros exatos (número 
exato de dias) ou comerciais simples com a fórmula: 
 
j = P . r . d / 100 
 
Exemplo: Os juros simples obtidos por um capital de R$ 1.250,00 (P) durante os 6 primeiros 
meses do ano de 2020 (180 dias), à uma taxa de 0,2% ao dia, são dados por: 
j = 1.2500,00 x 0,02 x 180 = 45,00 
Exemplo: Os juros simples exatos obtidos por um capital de R$ 1.250,00 (P) durante os 6 
primeiros meses do ano de 2021 (180 dias) á taxa de 0,2% ao dia, são dados por: 
j= 1.250,00 x 0,2 x 180 / 100 = 450,00 
 
Montante Simples: 
 
Montante é a soma do Capital com os juros. O montante também é conhecido como Valor 
Futuro. Em língua inglesa, usa-se Future Value, indicado nas calculadoras financeiras 
pela tecla FV. O montante é dado por uma das fórmulas: 
 
M = P + j = P (1 + i . n) 
 
Exemplo 1: Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantos meses serão necessários 
para dobrar um capital aplicado através de capitalização simples? 
Objetivo: M = 2P 
Dados: i 150/100 = 1,50 
Fórmula: M = P (1 + i.n) 
Desenvolvimento: como 2P = P (1 + 1,5 . n), então 2 = 1 + 1,5 . n, logo n= 2/3 ano = 8 meses. 
 
Exemplo 2. Qual é o valor dos juros simples pagos à uma taxa de 100% (i) ao ano, se o valor 
principal é R$ 1.000,00 (P) e a dívida foi contraída no dia 10 de janeiro, sendo que deverá ser 
paga no dia 12 de abril do mesmo ano? 
 
Contagem do Tempo: 
Período Número de Dias 
 
 
22 
De 10/01 até 31/01 21 dias 
De 01/02 até 28/02 28 dias 
De 01/03 até 31/03 31 dias 
De 01/04 até 12/04 12 dias 
Total 92 dias 
 
Fórmula para o cálculo dos juros exatos: 
j= P . r (d / 365) / 100 
 
Cálculo: 
 
j= (1.000,00 x 100 x 92 / 365) / 100 = 252,05 
 
Juro Composto 
 
No juro composto o problema principal consiste em calcular o montante (soma) S, obtido pela 
aplicação de um único valor principal (P) no instante t=0, à taxa (i) de juros por período 
durante (n) períodos. 
Exemplo Preparatório: Consideramos uma situação hipotética que, em 2021 a correção da 
caderneta de poupança tenha sido de 50% em cada um dos 5 primeiros meses do ano. Se uma 
pessoa depositou R$ 100,00 em 01/01/2021, poderíamos
montar uma tabela para obter o 
resultado acumulado em 01/06/2021. 
Tempo Data Valor Principal Juros Montante 
0 01/01/2020 100,00 0,00 100,00 
1 01/02/2020 100,00 50,00 150,00 
2 01/03/2020 150,00 75,00 225,00 
3 01/04/2020 225,00 112,50 337,50 
4 01/05/2020 337,50 168,75 506,20 
 5 01/06/2020 506,25 253,13 759,38 
 
Observamos que os juros foram calculados sobre os principais nos inícios dos meses que 
correspondiam aos montantes dos finais dos meses anteriores. 
 
Juros compostos são juros sobre juros (anatocismo) 
 
A situação apresentada acima, pode ser analisada do ponto de vista matemático, com P = 
100,00 e i = 50% = 0,5. Assim: 
 
S1=100(1,5) S2=100(1,5) S3=100(1,5) S4=100(1,5) S5=100(1,5) 
 
Em geral: 
Sn = P (1+i) 
Onde: 
n 
 
 
23 
S : Soma ou montante 
P: Valor principal aplicado inicialmente 
i: Taxa unitária: 
n: Número de períodos da aplicação. 
 
Observação: Relembramos que a taxa e o número de períodos devem ser compatíveis ou 
homogêneos com respeito a unidade de tempo (mês, ano ou dia). 
 
Montante Composto 
 
A fórmula para o cálculo do Montante, em função do valor Principal (P), da taxa i ao período 
e do número de períodos (n), é dada por: 
 
S = P (1 x i ) 
 
Exemplo: Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quanto tempo será necessário para 
dobrar o capital aplicado através de capitalização composta? 
 
Objetivo: S = 2P 
Taxa anual: i = 150/100 = 1,5. 
A fórmula é dada por: 
 
S = P (1 x i ) 
 
Solução: 2P = P (1 + 1,5), logo = (2,5) = 2 
 
Para resolver esta última equação, aplicamos logaritmos a ambos os lados da igualdade, para 
obter: 
 
n= log (2) / log (2,5) = 0,7564708 de 1 ano. ( nove meses e meio) 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
Organização da empresa é definida como a ordenação e agrupamento de atividades e recursos, 
visando ao alcance dos objetivos e resultados estabelecidos. 
Para a adequada organização de uma empresa, pode-se considerar o desenvolvimento de 
alguns aspectos: 
 
 Estrutura organizacional 
 Rotinas e procedimentos administrativos 
Além da organização da empresa o administrador tem três outras funções básicas: 
n 
n 
n 
 
 
24 
- Planejamento da empresa: que representa o estabelecimento de objetivos e resultados 
estabelecidos e dos meios mais adequados para se alcançar estas metas; 
- A direção da empresa: que representa a orientação, coordenação, motivação ou liderança das 
atividades e recursos visando alcançar os objetivos e resultados esperados; 
- Controle da empresa: que representa o controle e a avaliação dos resultados obtidos em 
relação aos objetivos e resultados esperados. 
Quando a estrutura organizacional é estabelecida de forma 
adequada, ela propicia: 
 Identificação das tarefas necessárias 
 Organização das funções e responsabilidades 
 Informações, recursos e feedback aos empregados 
 Medidas de desempenho compatíveis com os objetivos 
 Condições motivadoras 
 
 
Estrutura Informal da Organização 
Estrutura informal é a rede de relações sociais pessoais que não é estabelecida ou requerida 
pela estrutura formal. Surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve 
espontaneamente quando as pessoas se reúnem. 
Portanto, apresenta relações que não aparecem no organograma. A estrutura informal focaliza 
as pessoas e suas relações. A estrutura formal focaliza autoridades e responsabilidades. 
 
 
 
Do ponto de vista de 
administradores, a estrutura 
informal é um empecilho que 
regularmente oferece 
resistência às ordens formais, 
ou as altera ou ainda as 
cumpre por um procedimento 
diferente do desejado. Independente de ser útil ou prejudicial, a primeira característica da 
estrutura informal é não poder ser extinta. 
Em contraste com o fluxo descendente da autoridade formal, a autoridade informal flui, na 
maioria das vezes de maneira ascendente ou horizontalmente. É mais um privilégio que um 
direito. 
 
É geralmente mais instável que a autoridade formal, pois está sujeita aos sentimentos 
pessoais. Devido à sua natureza subjetiva, a estrutura informal não está sujeita ao controle da 
direção, como o está a estrutura formal. 
 
 
 
25 
A estrutura formal pode crescer bastante, mas as estruturas informais tendem a ficar menores, 
de maneira a permanecerem dentro dos limites das relações pessoais. Há, entretanto, muitas 
estruturas informais dentro de uma grande empresa. Elas existem em todos os níveis. 
 
Algumas são confinadas apenas à empresa enquanto que outras podem ser parcialmente 
externas à empresa. Características que favorecem o surgimento da liderança informal: 
idade, antiguidade, competência técnica, localização no trabalho, liberdade de se mover na 
área de trabalho, personalidade agradável e comunicativa. 
 
 Embora cada pessoa em um grupo de trabalho possa ser líder de alguma pequena estrutura 
informal, geralmente há um líder primário que está acima dos outros. A administração 
deve saber quem é o líder informal e trabalhar com essa pessoa a fim de assegurar que esta 
liderança esteja acompanhando os objetivos da empresa em vez de antagonizá-los. 
 
Estrutura informal é um bom lugar para líderes formais se desenvolverem e adquirirem 
experiência. Entretanto, líderes informais podem falhar como líderes formais por não lidarem 
bem com a responsabilidade formal. 
 
O grupo surge e persiste para manter os desejos de seus membros e, envolve, basicamente, o 
desenvolvimento e manutenção da cultura do grupo, o desenvolvimento e manutenção de 
sistemas e canais de comunicação e o exercício do controle social, através do qual o 
comportamento dos outros é influenciado e regulado. 
 
O controle social acontece interna e externamente. O controle interno acontece para que 
membros do grupo se comportem de acordo com a cultura do grupo. O controle externo é 
dirigido aos de for a do grupo, tais como diretoria, sindicato. A pressão do controle externo 
pode ser bastante grande por exemplo, por ocasião de alguma 
greve. 
Uma administração efetiva resulta numa situação em que a estrutura informal complementa o 
trabalho - o ideal é haver perfeita interação entre os dois tipos de estruturas. O quadro a seguir 
demonstra as principais vantagens e desvantagens da estrutura informal em uma organização. 
 
Vantagens Desvantagens 
 Proporciona maior rapidez no 
processo 
 Reduz distorções existentes na 
estrutura formal 
 Complementa a estrutura formal 
 Reduz a carga de comunicação dos 
chefes 
 Motiva e integra as pessoas da 
empresa 
 Desconhecimento das chefias 
 Dificuldade de controle 
 Possibilidade de atrito entre as 
pessoas. 
 
 
 
Fatores que condicionam o aparecimento dos grupos informais: 
 
 
26 
 
deles, passam a sintonizar-se mais intimamente. 
 
estrutura formal 
 
normalmente, alteração dos grupo sociais informais 
 
 
 
 
Estrutura Formal da Organização 
 
A estrutura formal é a representada pelo organograma da empresa e os seus aspectos básicos 
são apresentados e discutidos a seguir. 
 
Elaboração da estrutura organizacional Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de 
responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de 
uma empresa. 
 
A estrutura organizacional é 
dinâmica, principalmente 
quando são considerados 
os seus aspectos informais 
provenientes da 
caracterização das pessoas 
que fazem parte de seu 
esquema. Deve ser 
delineada considerando as 
funções de administração 
como um instrumento para facilitar o alcance dos objetivos estabelecidos.
Tipos de Estrutura Organizacional 
 
Na consideração dos tipos de estrutura organizacional 
deve-se lembrar que estes são os resultados da 
departamentalização (funcional, clientes, produtos, 
territorial, por projetos, matricial, etc.). 
 
Entre os fatores internos que influenciam a natureza 
da estrutura organizacional da empresa (Drucker, 1962) 
 
 
27 
estão: 
 
s para a empresa e seus membros 
 
clientes desejam ou necessitam 
nhar 
 
 
 
 
Com vistas no delineamento da estrutura organizacional, Vasconcellos (1972:145) apresenta 
os seus componentes, condicionantes e níveis de influência que podem ser assim resumidos: 
 
A- componentes da estrutura organizacional 
 
departamentalização; linha e assessoria e especialização do trabalho. 
administrativa e níveis hierárquicos; delegação e descentralização/centralização. 
 (resultado da interação entre unidades organizacionais), 
constituído por: o que, como, quando, de quem e para quem comunicar 
 
Pode-se considerar mais um sistema componente da estrutura organizacional: o sistema de 
decisão (resultado da ação sobre as informações). 
 
B- condicionantes da estrutura organizacional 
 
Vasconcellos (1972:1) resume em: 
 
 
 
 
 
 
C- níveis de influência da estrutura organizacional 
 
 
 
 
 
Considerações Básicas sobre Componentes, Condicionantes e Níveis de Influência da 
Estrutura Organizacional 
 
COMPONENTES 
 
 
28 
 
Sistema de Responsabilidade refere-se à obrigação que uma pessoa tem 
de fazer alguma coisa para outrem (Jucius e Schhelender,1968:232) 
 
O sistema de responsabilidade refere-se à alocação das atividades inerentes a esta obrigação 
(Vasconcelos, 1972:154) 
 
Aspectos básicos do sistema de responsabilidade são: 
a) Departamentalização 
b) Linha e Assessoria 
c) Atribuições das unidades organizacionais 
(a) b) e c) serão abordados futuramente). 
 
Sistema de Autoridade 
 
Autoridade é o direito para fazer alguma coisa. Ela pode ser o direito de tomar decisões, de 
dar ordens e requerer obediência, ou simplesmente o direito de desempenhar um trabalho que 
foi designado. A autoridade poder formal ou informal (Jucius e Schelender 1968:234) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teorias básicas sobre a origem da autoridade (apresentadas por Koontz e O'Donnell 1973:48) 
 
Teoria formal da autoridade: a origem da autoridade na empresa deve obedecer a uma 
hierarquia, assim como a empresa se baseia nas instituições (sociais, políticas, econômicas, 
religiosas) para estabelecer suas normas internas. Essas instituições mudam à medida que os 
costumes, tradições e leis do povo mudam. 
 
Teoria da aceitação da autoridade: a origem da autoridade é a aceitação das ordens, desde 
que sejam compreendidas e estejam dentro das funções do subordinado. É uma teoria 
discutível, porque na prática o subordinado, pressionado pelo grupo, acabará obedecendo à 
ordem. 
 
Teoria da competência: a autoridade pode provir de qualidades pessoais de competência 
 
 
29 
técnica. Dentro do grupo de subordinados pode existir um que se sobressaia e acaba 
transformando os outros em subordinados, apensar de não possuir autoridade devida. 
 
Devem-se considerar os tipos de autoridade, a saber: hierárquica e funcional. A hierárquica 
segue as linhas de comando estabelecidas pela estrutura hierárquica da empresa. A autoridade 
funcional corresponde à autoridade estabelecida pela função exercida pelas unidades 
organizacionais. Autoridade funcional deve ser muito bem estabelecida pela empresa, para 
evitar possíveis problemas de duplicidade de comando. O ideal é a autoridade funcional estar 
correlacionada apenas ao estabelecimento de políticas administrativas. 
 
Aspectos básicos do sistema de autoridade são: 
 a) delegação, 
 b) dentralização e descentralização 
 c) níveis hierárquicos 
d) amplitude de controle (a serrem abordados futuramente). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de Comunicações 
 
Comunicação é um processo mediante o qual uma mensagem é enviada por um missor, 
através de um determinado canal, e entendida por um receptor (Vasconcellos, 1972:10) 
 
No sistema de comunicações deve ser considerado: 
 
 de quem deve vir a informação? 
 
 
 
 
Na transmissão da informação deve-ser considerar a interferência denominada ruído, que 
compreende qualquer coisa que se mova no canal que não sejam os sinais ou mensagens reais 
desejados pelo emissor. 
 
Alguns aspectos básicos do sistema de comunicações nas empresas são: 
 
 
 
 
 
1) Esquemas de comunicação: 
 
formal (planejado, facilitado e controlado) e informal (surge espontaneamente na empresa, em 
reação às necessidades de seus membros). 
 
Comunicação informal pode ser boa ou ruim para uma empresa. A alta administração da 
empresa pode 
aumentar ou diminuir a 
comunicação informal, com o uso de 
determinados artifícios, entre os 
quais: alteração de arranjo físico; 
utilização de pequenas salas de 
reunião ou de café; alteração da 
estrutura organizacional e prática 
de competições esportivas. 
 
 
2) Fluxos da Comunicação 
 
As comunicações podem acontecer via os seguintes fluxos: 
 
 
31 
al: realizado entre unidades organizacionais diferentes, mas do mesmo nível 
hierárquico 
 
 
 
 
 
3) Custo da Comunicação 
 
No estudo das comunicações entre pessoas ou unidades organizacionais, deve-se levar em 
consideração o aspecto custo para a empresa, pois a análise da transmissão das informações 
mostra que ela é muito mais custosa do que se poderia pensar, não tanto devido às despesas de 
apoio necessárias, mas principalmente em função do tempo que ela absorve e das demoras 
que acarreta. 
(Litterer, 1970:82). 
 
Lei de N.C. Parkison: todo trabalho se dilata de maneira a ocupar todo o tempo disponível. 
O que Parkinson considerou como causas do aumento de custos na estrutura organizacional 
(Lodi, 1972:51): 
 
correntes a curto prazo; 
 das decisões 
 
 
fia 
sem agressividade; 
objetivos 
 
 
B- CONDICIONANTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
Fator Humano 
 
Fayol (1976:27) enumera que são necessárias determinadas qualidades humanas cuja 
importância aumenta à medida que a pessoa sobe na hierarquia. Ele considera as seguintes 
capacidades: técnica, de comando, administrativa, de cooperação e de integração. 
 
Fator Ambiente Externo 
Análise do processo de relacionamento entre a empresa e seu ambiente. 
 
Fator Sistema de Objetivos e Estratégias 
Objetivo é o alvo ou situação que se pretende atingir.Estratégia é a definição do caminho mais 
adequado para alcançar o objetivo O fator sistema de 
objetivos e estratégias tem influência na estrutura 
organizacional à medida que, quando os objetivos e 
estratégias estão bem definidos e claros, é mais 
fácil organizar, pois se sabe o que esperar de cada 
 membro do grupo que compõe a empresa. 
 
 
 
32 
Fator Tecnológico 
Vasconcellos (1972:7) considera o fator tecnológico 
como o conjunto de conhecimentos que são utilizados 
para operacionalizar as atividades na empresa para que 
seus objetivos possam ser alcançados. 
 
 
 
 
 
 
C- NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
No desenvolvimento de uma estrutura organizacional tem-se os seguintes níveis de influência: 
 
 
 
Estes níveis de influência estão relacionados aos tipos de planejamento, que podem ser 
visualizados numa "pirâmide empresarial": 
 
 
O planejamento estratégico pode ser conceituado como um processo gerencial que possibilita 
ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa com vistas a obter um nível de 
otimização na relação da empresa com seu ambiente.
O nível estratégico de influência considera a estrutura organizacional de toda a empresa e a 
melhor interação desta com o ambiente. Exemplo: necessidade de criação de uma nova 
divisão da empresa para melhor adequação de um produto ao seu mercado. 
 
O planejamento tático tem por finalidade otimizar determinada área de resultado e não a 
empresa como um todo. 
 
Exemplo: divisão de uma área industrial em duas áreas (produção e técnica) para ter melhor 
administração dos recursos da empresa. 
 
O planejamento operacional pode ser considerado como a formalização, principalmente 
através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implementação 
estabelecidas. O planejamento operacional cria condições para a adequada realização dos 
trabalhos diários da empresa. 
 
 
33 
 
Plano de Implantação da Estrutura Organizacional 
 
Três aspectos básicos devem ser considerados: 
 
 
e podem ocorrer 
 
1) Mudança na estrutura organizacional 
 
Aspectos a serem considerados 
 
 podem ter 
influência no processo 
 
mudança 
problemas maiores na sua efetivação 
alternativa mais adequada 
 
sar o problema, bem como o que será 
mudado e quais as variáveis a serem consideradas 
 
2) Processo de implantação 
 
Aspectos a serem considerados: 
 
aprovação pelos responsáveis das várias unidades organizacionais (aspectos 
conceituais e principalmente descritivos) 
 
 
 
3) Resistências que podem ocorrer 
Avaliação da Estrutura Organizacional é um procedimento através do qual se verifica o que a 
estrutura organizacional tem de bom e de ruim. Para tanto deve-se fazer: 
 
 
 
 
O analista de OSM deve comparar estes dois aspectos e obter a avaliação da estrutura 
organizacional. Pode reforçar a avaliação determinando o desempenho da empresa em termos 
de: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etapas da Avaliação da Estrutura Organizacional 
 
1) Levantamento identificação dos problemas 
 evidenciados pelos usuários entrevista com os 
elementos-chave da empresa 
 
 
2) Análise 
 
 
dos, verificando 
 sua veracidade e considerando os 
vários subsistemas da empresa 
 
organizacional da empresa 
 
3) Avaliação 
empresa 
organizacional 
nfluência de cada nível da empresa -estratégico, tático e 
operacional - para o delineamento da estrutura organizacional. 
 
Para uma adequada avaliação da estrutura organizacional é necessário que se estabeleça, 
anteriormente, um conjunto de políticas que devem servir de sustentação para todo o processo 
decisório. Políticas inerentes à estrutura organizacional que uma empresa pode julgar válido 
adotar podem visar uma estrutura organizacional. 
 
 
novas tecnologias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS 
 
Para Oliveira (1995, p. 175), estratégia representa “um caminho, ou maneira, 
ou ação estabelecida e adequada para alcançar os desafios e objetivos da 
empresa”. 
Considerando-se Koenes (1993), nem todas as pequenas empresas devem seguir as mesmas 
estratégias. 
Também não… necessário aplicar a 
mesma estratégia a todos os produtos 
ou serviços de uma mesma empresa. 
 
Significa que cada estratégia deve responder 
as condições internas e externas, a cada empresa 
em particular. Faz parte das condições internas, 
dentre outros: pontos fortes e fracos, estrutura e 
capacidade financeira, objetivos pessoais do 
dono, valores imperantes na cultura da organização. 
 
Quanto as condições externas, tem-se: situação do ambiente, mercados e suas tendências, 
problemas e oportunidades, competidores, dentre outros. 
 
Levando-se em consideração a autora supracitada, estratégia “… a seleção de um curso de 
ação futuro que permita, a partir dos objetivos estabelecidos com anterioridade, otimizar a 
gestão dos 
recursos que se utilizar o no processo de lucro dos ditos objetivos” 
(KOENES, 1993). 
 
Observando-se as definições de estratégia em pauta, percebe-se que essas definições podem 
ser divididas em duas partes: primeiro, tem-se o estabelecimento dos objetivos que se 
pretende alcançar; segundo, o desencadear do curso de ação que a empresa deve seguir para 
atingir seu objetivo. Em termos práticos, pretende-se responder aos seguintes 
questionamentos: onde queremos chegar? 
 
Como vamos chegar € ? 
 
 
Segue algumas considerações sobre estratégias relativas •as áreas de recursos humanos, 
finanças e marketing, imprescindíveis, em qualquer tipo de empresa. 
 
Recursos Humanos 
 
 
 
36 
Segundo Bethlem (1999, p. 309), os executivos de topo são cruciais no gerenciamento das 
empresas. “‹ o grupo de topo da empresa que escolhe os objetivos e as estratégias da 
empresa, estabelece suas políticas, determina pela delegação a autoridade e a amplitude de 
ação dos escalões inferiores, admite e demite funcionários [...]”. 
 
 
 
De acordo com Pearson in Bethlem (1999, p. 311) a tarefa do executivo-chefe inclui: 
 
Moldar um ambiente de trabalho positivo; gerar vantagens competitivas na estratégia; alocar 
recursos estrategicamente; elevar constantemente a qualidade dos componentes da 
administração de topo; montar uma organização dinâmica e criar excelência nas operações e 
na execução. 
 
Devido ao papel exercido pelo administrador de topo é fundamental que o mesmo domine 
conhecimentos internos e externos ao ambiente de negócios. Externamente, precisa estar 
inteirado das políticas social, econômica, fiscal, financeira, dentre outras, que possam 
impactar no ambiente interno à empresa. Internamente, deve compreender o funcionamento 
de todas as áreas-chave da empresa com seus respectivos instrumentos de atuação como: o 
planejamento de recursos humanos, avaliação do desempenho, planejamento de marketing, 
planejamento financeiro, sistemas e métodos contábeis, dentre outros. 
 
Administração Financeira 
 
Uma estrutura financeira sólida 
representa uma vantagem 
competitiva significativa para 
qualquer empresa. Uma análise 
financeira bem conduzida traz 
informações valiosas para o 
processo de tomada de decisão 
em outras áreas da empresa, daí a importância da interdependência que deve existir na 
empresa como um todo. Isso necessita ser bem gerenciado pela direção da empresa. Na 
pequena empresa o próprio dono se encarregará dessa função estratégica. 
 
Tomando por base Bethlem (1999), a análise financeira comum pode ser acompanhada de 
uma análise do sistema de controle financeiro e contábil, descrevendo suas funções e 
avaliando as decisões contábeis, analisando sua organização, administração, orçamentos e 
previsões, relatórios e demonstrativos da direção e controle de custos e projeções de lucro. 
 
Marketing 
 
Em relação a essa área convém fazer algumas considerações 
sobre algumas estratégias básicas que devem ser 
consideradas no planejamento geral da pequena empresa. 
 
Decisões estratégicas sobre marcas Dias (2004, p.273) 
lembra que a imagem de marca representa uma das 
principais funções da comunicação de Marketing. 
 
 A imagem de marca “pode ser entendida como o conjunto 
 
 
37 
de percepções, crenças, ideias e associações cognitivas ou 
afetivas que uma pessoa tem sobre um produto”. 
 
Semenik e Bamossy (1995) fazem alusão  importância da marca da seguinte forma: “a 
marca personifica tudo aquilo que a empresa desenvolveu no marketing mix visando aos 
desejos e necessidades do consumidor”. 
 
Longenecker (2004) entre outros evidencia cinco regras que as pequenas empresas devem 
observar ao darem nomes as suas marcas. São elas: o nome deve ser fácil de pronunciar; ser 
descritivo; precisa ter proteção legal; que possam ter possibilidades promocionais e possam se 
encaixar em outras linhas de produto que sejam similares. 
 
Decisões
estratégicas sobre embalagens 
 
A embalagem é um fator de fundamental importância que a pequena empresa deve levar em 
consideração. 
 
De acordo com Dias (2004) a embalagem apresenta as seguintes funções: protege o produto e 
preserva sua qualidade enquanto existir; chama a atenção do cliente; evidencia os benefícios e 
atributos do produto; deve estar de acordo com a imagem planejada 
para o produto e estar em consonância com a lei. 
Decisões estratégicas sobre rótulos. 
 
A importância do rótulo pode ser expressa pelas valiosas contribuições que o mesmo imprime 
ao produto. O rótulo pode apresentar informações específicas sobre o uso do produto; … uma 
forma de comunicação direta com o seu cliente; informa quais os cuidados que o consumidor 
deve ter com o produto; valoriza a marca, dentre outras. 
 
A pequena empresa deve ter o máximo cuidado ao lidar com a rotulagem de seu produto, 
precisa observar a lei e ir além do que exigido pela mesma, ou seja, pode usar o rótulo como 
uma vantagem competitiva. 
 
Decisões estratégicas sobre serviços 
 
Sarquis (2003), tomando por base vários autores estudiosos da pequena empresa aponta os 
principais serviços que esses autores recomendam para esse tipo de empresa. Segue breve 
comentário de alguns desses serviços. 
 
 
 
Entrega de mercadorias – Deve ser feita de forma 
 eficiente, o mais rápido possível, em datas e 
locais acertados. 
 
Atendimento aos clientes – Com esse serviço a pequena 
empresa pode usá-lo como um eficiente sistema de 
informações sobre: andamento dos pedidos, situação 
de entrega, informações sobre cobrança ou qualquer 
outro problema que prejudique o cliente no 
relacionamento com a empresa. 
 
 
 
38 
Troca/devoluções de mercadorias defeituosas – Não é uma função tão simples de ser 
operacionalizada pela pequena empresa, entretanto, realizada com critério, pode transformar-
se em fonte de vantagem competitiva. 
 
 
Acompanhamento pós-venda –de grande valia para qualquer tipo de empresa. Esse tipo de 
relacionamento com o cliente da indicações de desempenho da empresa, se o seu produto, ou 
serviço atende as necessidades do seu público-alvo. 
 
Decisões estratégicas sobre preços 
 
Determinar preços de produtos não é uma das tarefas mais simples. Existem várias formas de 
se chegar ao preço de um produto. 
 
Segue algumas considerações sobre as formas que a pequena empresa pode se utilizar para 
calcular o seu preço, baseando-se em diversos autores in Sarquis (2003). 
 
Fixação de markup – Acrescenta-se um valor ou 
uma percentagem ao custo unitário. Nesse caso 
imprescindível que a empresa conheça bem os seus custos. 
 
Preço de venda = (1 – custo unitário/100 – % de markup) x 100 
 
Fixação do ROI (Retorno sobre investimento) – 
A empresa calcula seu preço de acordo com a taxa de 
retorno que espera alcançar em suas atividades. 
 
Preço de venda = custo total unitário + ROI x capital investido/quantidade vendida 
 
Valor da concorrência – A empresa se baseia no preço da concorrência para calcular o seu 
preço. O cuidado que se deve ter com esse método e que nem sempre os custos unitários das 
empresas concorrentes são iguais. 
 
 
Margem de contribuição – Quando a empresa se baseia nesse método ela tem bastante claro 
que apenas os custos de produção, vendas e distribuição devem ser considerado na 
determinação do seu preço. 
 
 
Margem de contribuição = preço de venda – custo variável unitário 
 
Valor percebido pelo mercado – Esse tipo de estratégia usa a percepção que os consumidores 
tem em relação ao produto para precifica-lo e não os custos para o vendedor. 
‹ importante salientar que esses métodos podem ser utilizados de forma conjunta. De acordo 
com Ferreira in Saquis (2003), a pequena empresa deve se utilizar dos métodos de markup, 
ROI margem de contribuição no sentido de ter claro o preço mínimo que pode praticar para 
não ter prejuízo, como também o método do valor percebido pelo cliente no sentido de ter 
uma visão global de sua política de preços. 
 
Decisões estratégicas sobre distribuição 
 
 
 
39 
A distribuição de produtos pode se dar de forma direta ou indireta. Na distribuição direta o 
produto chega até o consumidor final sem o uso de intermediários. Na distribuição indireta 
existe o uso de intermediários. 
 
Existe ainda uma distribuição dual, sendo um tipo de distribuição que envolve mais de um 
tipo de canal. 
 
A escolha de um tipo de distribuição em detrimento a outros vai depender do tipo de negócio, 
seu mercado de atuação, seus fornecedores, o perfil de seus clientes, dentre outros. 
 
Longenecker e outros (2004) chamam a atenção para três elementos que precisam ser 
considerados na estruturação de um canal de distribuição. São eles: custos, cobertura e 
controle. 
 
Custos – A pequena empresa deve ter consciência dos custos implícitos tanto na distribuição 
direta como indireta. Com base nisso, fazer a melhor escolha. 
 
Cobertura – Quando a empresa que atingir uma cobertura maior de mercado, a utilização de 
um canal indireto … a melhor opção. 
 
Controle – Caso a empresa queira ter um controle maior de suas atividades de distribuição o 
canal direto a opção apropriada. Ao usar intermediários precisa estar atenta ao pacote de 
benefícios disponibilizados pelos mesmos que venham a propiciar um controle maior. 
 
Decisões estratégicas sobre promoção 
 
A área de promoção, entendida aqui no sentido de comunicação, um setor negligenciado pela 
maioria das empresas de pequeno porte. Erroneamente, muitas dessas empresas acreditam que 
investir nessa área tarefa apenas para as grandes empresas, deixando um vácuo numa área 
que poderia ser o seu diferencial no 
cenário competitivo inerente a qualquer tipo de empresa. 
 
Existem várias formas que a pequena empresa pode utilizar para se comunicar com o seu 
público – alvo. Segue algumas considerações tomando por base Longenecker et al. (2004). 
 
Propaganda – Apresentação impessoal de uma ideia de negócio através da mídia de massa. A 
empresa pode fazer propaganda de seu produto ou da empresa em si. A escolha do tipo de 
propaganda vai depender do objetivo que a mesma queira alcançar num determinado 
momento. 
 
Venda pessoal – ‹ um tipo de promoção feita de uma forma pessoal e individual. Nem todos 
os produtos devem ser vendidos através desse tipo de promoção. Caso o produto se encaixe 
nessa forma de comunicação o… importante que a empresa treine de forma contínua seus 
vendedores, recompense de forma adequada esses vendedores e acima de tudo mantenha sua 
equipe motivada. 
 
 O sucesso da venda pessoal depende muito desse último aspecto. 
 
Promoção de vendas – São todas as formas de comunicação que não sejam propaganda ou 
venda pessoal. Pode ser realizada de diversas maneiras. Pode ser utilizada para atingir 
objetivos de diversas ordens: estimular relacionamentos com canais intermediários no sentido 
 
 
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de comprar o seu produto; quando os atacadistas desejam incentivarem varejistas a 
anteciparem suas compras e induzir os consumidores finais a comprarem os produtos.

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