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Projeto - História do Brasil -República

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Claretiano – Centro Universitário 
Curso de Graduação em História – Licenciatura 
Tutor (a): Halima Alves de Lima Elusta 
Aluna: Jordeane Silva Macedo Alencar 
Prática: Elaboração de um Plano de Aula (A política trabalhista de Vargas enquanto 
de sustentação do Estado Novo) 
Boa Vista – RR 2020. 
 
1. PLANO DE AULA: 
O Estado Novo e os Trabalhadores 
 
2. TEMPO DE DURAÇÃO: 
2 aulas de 50min cada 
 
3. ETAPA DE ENSINO: 
Ensino Fundamental (anos finais) 
 
4. ANO OU SÉRIE DA ETAPA DE ENSINO: 
9º ano 
 
5. OBJETIVOS DA AULA: 
- Levar o aluno a problematizar aspectos do contexto social e histórico do 
Estado Novo; 
- Fazer com que o aluno entenda o período varguista e suas contradições; 
- Identificar o trabalhismo e o seu protagonismo político. 
 
6. CONTEÚDO: 
- Estado Novo 
- Ditadura e Populismo 
- Varguismo 
- Leis Trabalhistas 
- Contexto Histórico e Social 
 
Durante a ditadura do Estado Novo ou como também ficou conhecido, o 
período getulista, o desenvolvimento urbano de São Paulo e Rio de Janeiro atribuiu 
para essas cidades grande número de trabalhadores rurais que imigravam 
principalmente do Nordeste, fugindo da miséria, tendo sido expulsos de suas terras 
pela seca. Essa massa de trabalhadores pobres veio aumentar a mão de obra 
disponível para as indústrias do Sudeste. 
Com as indústrias, cresceu também o número de operários. Ao mesmo 
tempo, ao entrarem em contato com os imigrantes europeus que traziam consigo 
teorias fundadas no materialismo histórico e também na anarquia ampliou-se a 
consequência dos trabalhadores de sua classe que, portanto, que era preciso lutar 
pelos seus direitos. 
Percebendo a força social do operariado, o governo federal elaborou uma 
política trabalhista, que tinha em vista duas finalidades: ganhar a simpatia dos 
trabalhadores e exercer domínio sobre eles, controlando seus sindicatos. 
Entre as leis trabalhistas implantadas nessa época destacam-se aquelas que 
asseguravam ao trabalhador direitos como salário mínimo, descanso semanal 
remunerado, indenização por dispensa sem justa causa, férias anuais remuneradas, 
jornada diária não superior a oito horas, proteção ao trabalho da mulher e do menor, 
assim como a estabilidade no emprego. 
O governo Vargas pregava a conciliação nacional entre trabalhadores e 
empresários, colocando-se como uma espécie de juiz dos conflitos entre patrões e 
empregados. 
De um lado, reconhecia as necessidades e espirações dos trabalhadores e 
por isso fazia concessões ao operariado. De outro, utilizava essas concessões 
como meio de controlar os trabalhadores e impedir reinvindicações mais profundas, 
impedindo assim a classe operária de avançar na luta por políticas melhores para o 
bem-estar da população. 
Durante o Estado Novo, Vargas adotou uma política trabalhista, cujo o 
objetivo principal era a formulação de um trabalhador produtivo e ordeiro. A política 
de Vargas consistia em conceder benefícios reais aos trabalhadores e, ao mesmo 
tempo, conseguir conquistar a sua confiança para assim conseguir manter uma 
harmonia social. 
 
7. Procedimentos Didáticos: 
Na primeira aula, a professora irá explicar através de slide sobre o Estado 
Novo e os trabalhadores, as dimensões do regime de Vargas. Debatendo junto com 
os alunos, Como Vargas conseguiu transformar a sociedade, a partir das 
propagandas e das leis trabalhistas criado no seu governo? Quais foram as 
conquistas do período para a população mais humilde e também como o Brasil 
participou da segunda guerra mundial, demonstrando o saldo positivo e negativo 
dessa participação? 
A professora irá expor aos alunos, o momento histórico em que a sociedade 
se encontrava, em âmbito nacional e internacional, e de que maneira isso 
influenciou nos acontecimentos que levam a ascensão de Getúlio Vargas ao poder. 
Na segunda aula, dando continuação ao conteúdo da aula anterior, a 
professora irá passar um pequeno vídeo para a turma sobre as Leis trabalhistas de 
Vargas: “Era Vargas CLT – Consolidações das leis trabalhistas no Brasil”. 
Baseado no vídeo, os alunos farão um trabalho em grupo, onde discutirão a 
consolidação das leis trabalhistas (CLT), fazendo assim um pequeno resumo e por 
fim explicando para o restante da turma o entendimento do grupo. 
Para encerrar o conteúdo, a professora irá passar no quadro um exercício de 
fixação, para ter certeza do que realmente os alunos aprenderam em relação ao 
conteúdo abordado. 
 
8. Recursos/ Materiais 
 Computador; 
 Datashow; 
 Caixa de Som; 
 Quadro Branco; 
 Pincel; 
 Livro Didático; 
 Papel A4; 
 Caneta; 
 Caderno. 
 
 
9. Sugestão de Trabalho Interdisciplinar 
Podemos trabalhar o tema de forma interdisciplinar, usando as Leis 
Trabalhistas como eixo central. Onde cada disciplina em particular usa uma palavra 
chave dentro do tema para discorrer um assunto voltado para sua disciplina, como 
por exemplo, matemática, usa o valor do dinheiro (salário), trabalhando assim, 
quantidade, moedas, frações, etc. Dessa forma, o tema pode ser trabalhado em 
todas as disciplinas em conjunto, sem ser de forma isolada, principalmente voltado 
para a realidade vivenciada hoje. 
 
 
10. Avaliação 
A avaliação será através da participação dos alunos no debate sobre a 
temática abordada, e através da elaboração do resumo solicitado, sendo avaliado o 
grau de criticidade e argumentação dos educandos. 
 
 
11. Referências 
https://www.youtube.com/watch?v=4gNaqOtJ9bk 
 
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/resumo-de-historia-o-estado-
novo-na-era-vargas/ 
 
https://www.infoescola.com/brasil-republicano/estado-novo 
 
REPENSANDO o Estado Novo. Organizadora: Dulce Pandolfi. Rio de Janeiro: Ed. 
Fundação Getúlio Vargas, 1999. 345 p. 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=4gNaqOtJ9bk
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/resumo-de-historia-o-estado-novo-na-era-vargas/
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/resumo-de-historia-o-estado-novo-na-era-vargas/
https://www.infoescola.com/brasil-republicano/estado-novo
 
Anexo 
 
Política Trabalhista que Getúlio Vargas implementou durante o Estado Novo 
 
A política voltada para os trabalhadores era prática imposta por Vargas já nos 
primeiros anos de seu governo, mais que ganhou força durante o Estado Novo. 
O Estado Novo foi marcado por avanços nas políticas sociais e econômicas, 
como a nova legislação trabalhista unificada na Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT). O período marcou também o auge do populismo e o atrelamento do Estado 
aos sindicatos. 
O Estado Novo procurou controlar o movimento trabalhador através da 
subordinação dos sindicatos ao Ministério do Trabalho. Proibiu-se as greves e 
qualquer tipo de manifestação. 
A legislação sindical foi elaborada para patrões e empregados, enquadrando 
e regulamentando as relações entre capital, burguesia, trabalho, operariado. 
As organizações de classe, partidos, sindicatos e associações foram 
responsabilizadas pelos conflitos individualistas, devendo ser substituídas por 
organizações que produzissem o consenso, organizadas pelo Estado, que 
formularia as diretrizes para o engrandecimento do país, cabendo a todos colaborar 
nesse esforço. 
Por outro lado, o Estado efetuou algumas concessões, tais como, o salário 
mínimo, a semana do trabalho de 44 horas, a carteira profissional, as férias 
remuneradas. As leis trabalhistas foram reunidas, em 1943, na Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), regulamentando as relações entre patrões e empregados. 
A aproximação de Vargas junto a classe trabalhadora urbana originou, no 
Brasil, o populismo (forma de manipulação do trabalhador urbano, onde o 
atendimento de algumas reivindicações não interfere no controle exercido pela 
burguesia). 
Outra característica importante do trabalhismo de Vargas era o 
Corporativismo, apresentando-se como alternativa ao socialismo e ao liberalismo 
capitalista.O objetivo era manter as estruturas hierárquicas na sociedade, como as 
classes sociais e propriedade dos meios de produção e, ao mesmo tempo, diminuir 
as desigualdades sociais, evitando-se o conflito de classes. 
Para medir toda a estrutura do trabalho, Vargas criou a Justiça do Trabalho, 
um fórum especial em que patrões e empregados resolveriam suas pendências 
trabalhistas, individuais ou coletivas. 
Sua função era evitar que o conflito se estendesse para atitudes como greves 
ou paralisações, além de impedir o embate direto entre patrões e empregados. 
Vale ressaltar que outras medidas o Estado Novo passou a implementar a fim 
de reforçar o controle sobre a massa de trabalhadores. Entre essas medidas, 
estavam as grandes comemorações do Dia do Trabalho, em 1º de Maio – mesmo 
dia do decreto – lei da CLT e a exaltação do regime varguista por meio do rádio e 
cinema. 
No trabalhismo, como foi frisado anteriormente, Vargas aprovou uma série de 
leis trabalhistas que beneficiavam os trabalhadores, mais que eram divulgadas 
quase como um presente do líder para o povo. Porém, apesar de serem direitos 
importantes, essas leis serviam de instrumentos de controle da classe trabalhadora. 
Com esses direitos, o trabalhador recebia também um forte controle sobre sua 
conduta e a desmobilização dos seus mecanismos de contestação.

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