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INTRODUÇÃO ÀS ESTRUTURAS AULA 4 - EQUILÍBRIO DE UM ELEMENTO ESTRUTURAL OBJETIVOS DE HOJE: AO FIM DA AULA, O ALUNO DEVERÁ TER COMPREENDIDO AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE UM ELEMENTO ESTRUTURAL NO PLANO Para isso, veremos: i. Equilíbrio estático / condições de equilíbrio de um elemento estrutural no plano ii. Modelo reticulado iii. Vínculos estruturais iv. Grau de estaticidade externo e interno EQUILÍBRIO ESTÁTICO AS ESTRUTURAS, QUANDO SUBMETIDAS ÀS MAIS DIFERENTES FORÇAS, DEVEM MANTER-SE EM EQUILÍBRIO DURANTE TODA A SUA VIDA ÚTIL EQUILÍBRIO DINÂMICO EQUILÍBRIO ESTÁTICO EQUILÍBRIO ESTÁTICO CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DA ESTRUTURA DIMENSIONAMENTO CORRETO DAS SEÇÕES CORRETO PROJETO DOS VÍNCULOS EQUILÍBRIO ESTÁTICO INTERNO EQUILÍBRIO ESTÁTICO EXTERNO EQUILÍBRIO ESTÁTICO EQUILÍBRIO ESTÁTICO EXTERNO Como eu sei se uma estrutura é HIPERESTÁTICA ou ISOSTÁTICA? Como optar por um tipo de vínculo? Porque não fazer todas engastadas? GRAUS DE LIBERDADE NO PLANOGRAUS DE LIBERDADE NO PLANO DEFINIÇÃO: Graus de liberdade são o número de movimentos rígidos possíveis e independentes que um corpo pode executar. Estruturas submetidas a forças atuantes em um só plano, por exemplo x,y possuem 3 graus de liberdade pois podem apresentar 2 translações (na direção dos dois eixos) e 1 rotação(em torno do eixo perpendicular ao plano que contém as forças externas) http://www.politecnica.pucrs.br/professores/soares/Resistencia_dos_Materiais_-_E/Capitulo_03.pdf GRAUS DE LIBERDADE NO PLANOGRAUS DE LIBERDADE NO PLANO GRAUS DE LIBERDADE NO PLANOGRAUS DE LIBERDADE NO PLANO GRAUS DE LIBERDADE NO PLANOGRAUS DE LIBERDADE NO PLANO GRAUS DE LIBERDADE NO PLANOGRAUS DE LIBERDADE NO PLANO EQUILÍBRIO ESTÁTICO DESLOCAMENTO! EQUILÍBRIO ESTÁTICO INTERNO EQUILÍBRIO ESTÁTICO Tração simples ou axial Compressão simples ou axial e Flambagem Depende do que? EQUILÍBRIO ESTÁTICO INTERNO Força Cortante Momento Fletor EQUILÍBRIO ESTÁTICO EM OUTRAS PALAVRAS... • A aplicação de forças externas gera forças internas • As forças internas provocam tensões, também internas • A interação entre as solicitações (forças internas) e os esforços internos é que vai resultar no equilíbrio (ou desequilíbrio) das seções • É por meio da comparação das tensões calculadas com as tensões admissíveis de cada material que são feitos e conferidos os dimensionamentos MODELO RETICULADO DEFINIÇÃO: ESTRUTURAS RETICULADAS, SÃO TODAS AQUELAS QUE PODEMOS REPRESENTAR NUM EIXO RETO. CONSTITUEM-SE POR BARRAS E SEUS QUATRO TIPOS PRINCIPAIS SÃO: • Treliças • Vigas • Pórticos • Grelhas MODELO RETICULADO Os três primeiros tipos de estruturas reticuladas citadas (treliças, vigas e pórticos) podem ser denominados Planos, pois todas as barras e todos os carregamentos são considerados estando contidos em um mesmo plano, ou seja, estão no plano 2D bidimensional Já o modelo reticulado das grelhas é considerado Espacial, pois as barras e carregamentos, estão dispostos no plano 3D ou tridimensional MODELO RETICULADO MODELO RETICULADO Então, resumindo: • O conhecimento do comportamento estrutural é papel tanto do engenheiro como do arquiteto; • O que se busca é manter o equilíbrio estático – evitar o colapso e as deformações excessivas; • Para haver equilíbrio, as forças atuantes devem estar equilibradas com as reações (equilíbrio interno e externo), onde o somatório de seus valores deve ser igual a ZERO • Para calcular esse equilíbrio, utilizamos o modelo reticulado, que aproxima o comportamento de um elemento tridimensional em um elemento de barra para facilitar os cálculos • Vamos conhecer essas reações?! O primeiro passo para fazer o cálculo é fazer o DIAGRAMA DE CORPO LIVRE EQUILÍBRIO EM DUAS DIMENSÕES Antes de tentarmos construir um diagrama de corpo livre, devemos relembrar as características básicas de uma força: • Propriedades vetoriais da força; • Forças podem ser aplicadas tanto por contato físico direto ou por ação remota; • Forças podem ser tanto internas quanto externas ao sistema sob consideração; • A aplicação de uma força é acompanhada por uma força de reação, e tanto as forças aplicadas quanto as reativas podem ser concentradas ou distribuídas; • O princípio da transmissibilidade permite o tratamento da força como um vetor móvel enquanto seus efeitos externos sobre um corpo rígido estiverem sendo considerados. EQUILÍBRIO EM DUAS DIMENSÕES EQUILÍBRIO EM DUAS DIMENSÕES EQUILÍBRIO EM DUAS DIMENSÕES EXERCÍCIOS QUESTÃO 1: Em cada um dos cinco exemplos a seguir, o corpo a ser isolado está mostrado no diagrama da parte esquerda, e um diagrama de corpo livre (DCLI) incompleto do corpo isolado está mostrado à direita. Acrescente as forças necessárias, em cada um dos casos, de modo a formar um diagrama de corpo livre completo. Os pesos dos corpos são desprezíveis, a menos que seja indicado o contrário. Por simplicidade, as dimensões e os valores numéricos estão omitidos. EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS QUESTÃO 2: Em cada um dos cinco exemplos a seguir, o corpo a ser isolado está mostrado no diagrama da esquerda e um diagrama de corpo livre (DCLI) errado ou incompleto está mostrado à direita. Faça quaisquer mudanças ou acréscimos necessários, em cada caso, de modo a criar um diagrama de corpo livre correto e completo. Os pesos dos corpos são desprezíveis a menos que seja indicado o contrário. Para simplificar, as dimensões e os valores numéricos estão omitidos. EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS QUESTÃO 3: Desenhe um diagrama de corpo livre correto e completo para cada um dos corpos designados nas informações. Os pesos dos corpos só são significativos quando a massa for mencionada. Todas as forças, conhecidas ou desconhecidas, devem ser designadas. (Nota: o sentido de algumas componentes de reação nem sempre pode ser determinado sem cálculo numérico.) EXERCÍCIOS 1. Fazer exercícios dos slides anteriores 2. Fazer as questões para refletir (próximo slide) 3. Fazer leitura das páginas indicadas no último slide (Indicação de Leitura Específica) ATIVIDADE COMPLEMENTAR 1. O que é equilíbrio? 2. Qual a diferença entre equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico? 3. Como as estruturas, mesmo submetidas a forças, conseguem se manter em equilíbrio? Que tipo de equilíbrio é esse? 4. Quais as condições de equilíbrio de uma estrutura? 5. O equilíbrio estático externo depende do que? 6. O que é uma viga isostática? 7. O que é uma viga hiperestática? 8. Vigas isostáticas são melhores do que vigas hiperestáticas? Por quê? 9. Vimos na aula passada que podemos escolher os apoios de uma viga como sendo do 1º, do 2º ou do 3º gênero. Existe alguma opção melhor do que outra? Por que não executamos todas as estruturas com ligações engastadas? 10. O equilíbrio estático interno, como o próprio nome diz, ocorre internamente à estrutura. Se não conseguimos “ver” esse equilíbrio, como podemos identificar se uma estrutura perde esse equilíbrio? QUESTÕES PARA REFLETIR 11. O que é o esforço de tração simples ou axial? Qual a deformação proveniente desse esforço? 12. O que é o esforço de compressão simples ou axial? Qual a deformação proveniente desse esforço? 13. Flambagem é um esforço? Qual sua relação com o esforço de compressão? 14. O que é o esforço cortante? Qual a deformação proveniente desse esforço? 15. O que é o esforço de momento fletor? Qual a deformação proveniente desse esforço? 16. Qual a relação entre esforço interno e tensão? 17. O que é uma reação de apoio? 18. Qual a diferença entre tensão atuante e tensão admissível? Qual a importância desses dois valores em processos de dimensionamentos e pré- dimensionamentos? 19. O que é modelo reticulado? Qual a sua importância? 20. Quais as estruturas que podem ser representadas pelo modelo reticulado? 21. Qual a diferença entre modelos reticulados planos e modelos reticulados espaciais? 22. O que é o diagrama de corpo livre? REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A CONCEPÇÃO ESTRUTURAL E AARQUITETURA. 11ª reimpressão. São Paulo, Zigurate, 2000. Capítulo 1 - Páginas 41 a 48 (do item Equilíbrio até o fim da página 48) HIBBELER, Russel Charles. ESTÁTICA: MECÂNICA PARA ENGENHARIA. 12ª edição. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2011. Capítulo 5 - Itens 5.1, 5.2 e 5.3. SILVA, Daiçon Macial da; SOUTO, André Kramer. ESTRUTURAS: UMA ABORDAGEM ARQUITETÔNICA. 5ª edição. Porto Alegre. Editora UniRitter, 2015. Capítulo 3, disponível em: https://issuu.com/editorauniritter/docs/estruturas INDICAÇÃO DE LEITURA ESPECÍFICA
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