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RESUMO - RECURSOS TERAPÊUTICOS FÍSICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
RECURSOS TERAPÊUTICOS FÍSICOS 
Os Recursos Terapêuticos Físicos (RTF) são uma das modalidades 
terapêuticas, que utilizam energia para favorecer o reparo 
tecidual, a fim de potencializar a recuperação do paciente. Essas 
energias podem ser: térmica, mecânica, elétrica, 
eletromagnética e magnética. 
 Processo de reabilitação - objetivos em geral. 
1. Controlar a dor, redução de edema e proteção dos tecidos 
lesionados; 
2. Favorecer a cicatrização do tecido e recuperar a amplitude de 
movimento (ADM) ; 
3. Restaurar a ativação muscular e o controle neuromuscular; 
4. Recuperar força e potência muscular; 
5. Treinamento funcional. 
Os recursos terapêuticos físicos têm maior aplicação 
principalmente na primeira fase 
(controlar a dor, redução de edema e proteger os tecidos 
lesionados) 
INDICAÇÕES P/ TRATAMENTO RTF 
Controlar sinais e sintomas inflamatórios 
Estimular cicatrização tecidual através de produção e fibroblastos 
e osteoblastos 
Controle da dor 
Normalização do tônus e capacidade de contração muscular 
Minimizar restrições de movimento 
 
REPAROS TECIDUAIS 
Objetivo do processo: Restaurar o estado o mais semelhante ao normal do tecido. 
Mecanismos Possíveis: Regeneração e Cicatrização. 
Regeneração: Tecido neoformado semelhante ao existente no local da agressão. 
Cicatrização: Substituição das células necróticas por tecido conjuntivo fibroso. 
Processos de reparo: 
Regeneração: Destruição de pequenos números de células parenquimatosas (conj. De 
células responsáveis pela função típica de órgão ou tecido especifíco + Estroma integro ( 
tecidos de sustentação, vascularização e inerva) 
Cicatrização: Grande destruição de células parenquimatosas e de estroma. 
Tipos de cicatrização: Processos de cicatrização 
1 – Por primeira intenção ( união primária) – margens próximas 
2 – Por segunda intenção ( união secundária) – margens distantes, mais demorada 
Histopatologia do Reparo Tecidual 
Fase inicial: – 24 a 48 horas: Tecidos de granulação; coágulos de plaqueta+ fibrina+ 
neutrófilos. 
Fase intermediária: 5 a 7 dias – Macrófagos+ neoformação vascular+ fibroblastos 
Fase final: 3 semanas – amadurecimento e modelagem faz fibras colágenas. 
FATORES LOCAIS QUE PODEM RETARDAR O PROCESSO DE REPARO: 
Presença de corpo estranho, região de grande mobilidade. 
Circulação sanguínea deficiente. 
Contaminação por Microorganismo. 
Presença de hemorragia. 
Esmagamento. 
FATORES SISTEMICOS QUE PODEM ALTERAR O PROCESSO DE REPARO: 
Idade. 
Nutrição. 
Doenças atômicas. 
Produção excessiva de colágeno. 
 
 
Planos de Estudos: 
 Introdução 
 Reparação Tecidual 
 Termoterapia 
 Crioterapia 
 Diatermias 
 Ultra som 
 Micro Ondas/ Ondas 
Curtas 
 Laser 
 Dosagem 830 
 Dosagem 904 
 
 TERMOTERAPIA 
É a forma de fazer terapia usando recursos que geram mudanças de temperatura. 
(Aplicação de calor terapêutico ao corpo) 
A vida na terra está limitada a uma estreita faixa de Temperatura - 10 graus / 50 graus 
Os métodos de aquecimento são classificados como superficiais ou profundos. 
Biofísica das trocas de calor corporal: 
Termogênese: Mecanismos orgânicos que produzem calor. 
Termólise: Mecanismos orgânicos de dissipação de calor. 
Os efeitos do calor sobre a taxa metabólica, a inflamação e a dinâmica do sangue e do fluidos 
são em geral, opostos aos do frio. 
Tipos de resposta ao calor: 
Involuntária (fisiológica) Controle Metabólico, Controle Vasomotor, Hídrico (sudorese) 
Voluntário (comportamental) Roupa, Exercício, Ambiente 
Troca de Temperatura (métodos de indução de calor É a transferência de energia térmica de um 
ponto ao outro através de: 
Evaporação: ? (ex:Spray Congelante ) 
Conversão: é a transformação de energia mecânica ou eletromagnética em energia térmica, 
pela passagem nos tecidos do corpo. (ex;Ultra som, diatermias) 
Condução – a energia térmica é transferida de uma região mais quente para outra mais fria, 
através do contato direto de suas superfícies de contato. (ex: compressas) 
Convecção – a energia térmica é transferida através da circulação de líquidos e gases entre o 
corpo que está liberando a energia térmica e o que está recebendo. ( ex: hidromassagem) 
Irradiação – é a transferência de energia térmica de um corpo para o outro através da radiação 
eletromagnética. (Ex: lâmpada) 
Classificação dos agentes de calor 
Calor superficial ou Hipertermoterapia Superficial: É o tratamento através da ação do agente 
terapêutico de forma localizada, e alcançando pouca profundidade (poucos milímetros) no 
segmento corporal, resultando em alteração térmica superficial.(Ex: lâmpadas infravermelhas, 
compressas quentes úmidas, forno de bier, Banhos de parafina/ turbilhão e/ou aquecido 
imersão) 
Calor profundo – diatermia de micro-ondas / diatermia de ondas curtas / ultra som 
Agentes de aquecimento superficial 
Devem ser capazes de aumentar a temperatura da pele dentro de um limite entre 40°C a 45°C 
A transferência de calor para os tecidos subjacentes ocorre através da condução 
Limitam-se a profundidas inferiores a 2 cm 
 
 
 
 
Alterações do tecido por mudanças de T°: 
Alterações físicas e químicas dependentes da temperatura, como a taxa metabólica, a viscosidade 
e a extensibilidade do tecido colagenoso. 
Alterações relacionadas com a regulação fisiológica desenvolvidas para proteger o corpo de lesão, 
como ocorre nos sistemas vascular e nervoso. 
 Efeitos locais da aplicação de calor 
Vasodilatação - aumento da taxa metabólica – aumento da liberação de leucócitos – aumento da 
permeabilidade capilar – aumento da drenagem linfática e venosa – formação de edema – 
remoção de resíduos metabólicos 
Alteraçoes nos vasos sanguíneos 
A hiperemia cutânea extraordinária decorrente do calor leva a ideia de que ocorrem efeitos 
similares em outros, mas esse não é o caso. 
A vasodilatação é maior nos vasos superficiais do que nos vasos profundos. 
O fluxo capilar elevado resulta em aumento de suprimento de oxigênio, nutrientes e anticorpos 
para área afetada. 
Alterações nos vasos sanguíneos 
O edema aumenta, mas a capacidade de remove-lo e maior. 
O aumento da permeabilidade capilar ajuda a reabsorção do edema e a dissolução dos 
hematomas 
Estes resíduos podem ser drenados pelos sistemas venoso e linfático. Se o retorno venoso e 
linfático não for estimulado, ocorrera mais edema. 
 Efeitos locais da aplicação de calor 
Aumento da elasticidade – analgesia e sedação dos nervos – redução do tônus muscular – redução 
do espasmo muscular – aumento da velocidade de condução nervosa. 
Alterações do tecido colagenoso 
Tem se mostrado que o colágeno derrete a temperaturas acima de 50° C ( Mason e Rigby, 1963) 
Com temperaturas terapêuticas (40° a 45°C) a extensibilidade do tecido colagenoso aumenta. Isso 
ocorre apenas se o tecido for simultaneamente alongado e requer temperaturas próximas do 
limite terapêutico. 
Analgesia e sedação dos nervos 
Os nervos aferentes estimulados pelo calor podem ter um efeito analgesico agindo no mecanismo 
de controle da comporta. Ocorre hiperalgesia na área aquecida durante uns poucos minutos após 
a aplicação do calor. 
Indicações gerais do calor 
Quadros inflamatórios subagudos e crônicos – Redução da dor crônica ou subaguda – Espasmo 
muscular crônico ou subagudo – redução de ADM – resolução e hematomas – contrações 
articulares. 
Contra-indicações gerais ao calor 
Traumatismo agudos – circulação insuficiente – regulação térmica insuficiente – áreas anestésicas 
- Neoplasias 
 
 
 
 
CRIOTERAPIA 
Terapia com uso do frio ( ou seja qualquer substancia com remoção ou 
redução do calor) 
Qual é a indicação?A crioterapia possui indicação no tratamento do trauma 
agudo e da lesão subaguda para diminuir o desconforto após ex. e reabilitação. 
Sensações durante a imersão em água gelada 
Frio - Dor profunda, incômoda, - Dor estabiliza ou diminui, - Sensação de 
"pontadase agulhadas, Sensação de "pontadas e agulhadas" cessa, - Anestesia, 
- Episódios de dor em intervalos de 3 a 18 minutos. ( Frio intenso, queimação, 
dor, analgesia, dormencia) 
"Dor posterior" - uma dor profunda, incômoda e latejante, às vezes com 
sensação de aquecimento - ocorre alguns segundos após remover a área do 
corpo do meio frio. 
Sinais da Aplicação do Frio Contraditórios: Dor : Terminação da dor (lesão) - 
Gradiente térmico - Vasoconstrição (espasmo) 
Vermelhidão:a) Maior redução do fluxo venoso do que arterial (rico em O2); 
b) Redução metabolismo, aumenta concentração de oxihemoglobina, diminui 
separação de Oxigênio da hemoglobina. 
O que ocorre Inativação dos processos químicos nas atividades celulares, 
Vasoconstrição imediata acompanhada de VDS, Rigidez do tecido colágeno, 
Redução do tônus MM e dor,Efeitos sistêmicos. 
Efeitos da Crioterapia : 
Atividade Celular:Diminuição de processos químicos e biológicos e diminuição 
de permeabilidade das membranas 
Fluxo Sanguíneo :Vasoconstrição imediata (termoceptores),VDS(5 a 10 minutos) 
ou Vasodilatação secundária 
VDS:Ocorre por relaxamento de músculos lisos dos vasos sanguíneos 
 A vasodilatação se dá em nível muito superficial 
 
RESPOSTAS AO GELO 
Alterações Neurológicas 
Diminuição do tônus e espasmo muscular 
Mudança na atividade dos fusos musculares 
Alívio da dor (teoria da comporta) 
Diminuição da condução nervosa 
Aumento do limiar de dor 
Indicações da aplicação de crioterapia 
Controle de inflamação 
Controle de edemas (ñ de imobilismo ou vasc.) 
Controle da dor 
Modificação da espasticidade 
Facilitação 
Criocinética e crioalongamento 
Escaras 
Contraindicações 
1- Hipersensibilidade ao frio 
2- Intolerância ao frio 
3- Crioglobulinamia (distúrbio proteína no plasma) 
4- Hemoglobinúria paroxística fria (perda de hemoglobina) 
5- Doença de Reynaud (doença neurovegetativa) 
6- Nervos periféricos em regeneração 
7- Áreas c/ comprometimento circulatório ou doença vasc. 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO 
Massagem com gelo (Processo inflamatório, dor, 
 espasmo local) até 20 ou 30 minutos Tapping 
(estimulação/fascilitação) 
Imersão: PÓS ATIVIDADE 5 MINUTOS 
Sprays congelantes e resfriamento rápido: 
 cloreto de etila ou clorofluorometano 
Compressas frias ou bolsas de gelo 
-Articulação x músculo -reaquecimento 10 a 20 minutos 
-Distância -Movimento -Uma direção 
-EMERGÊNCIAL 
Compressas frias ou bolsas de gelo (20 A 30 MINUTOS) 
PRICE (20 A 30 MINUTOS –DE 6-8 HORAS A 24 HORAS DIA) 
 -Rest (repouso) -Ice (gelo) – 
Compression (compressão) -Elevation (elevação) 
Unidade de Compressão de Frio Controlado 
(cryo cuff / polar care) 
 
 
 
Regeneração dos TecidosNão favorece reparo de tecidos pois não 
aumenta a atividade celular. Porém evitando os danos pode levar 
a alterações benéficas (Ex.: hemorragia e edema, alivia dor e reduz 
espasmo)Não abre esfincter linfático. 
Redução do edema na fase aguda:Diminui consumo de O2 do 
tecido normal peri-lesão. Diminui hipóxia secundária porque reduz 
a expansão.Reduz o catabolismo porque reduz a área lesada. 
Portanto, acelera a resolução do processo. 
Precauções: 
-Sobre o ramo principal superficial de um nervo 
-Uma lesão aberta 
-Hipertensão (viscosidade do sangue) 
-Déficit de sensibilidade ou de estado mental 
-Pacientes de idade extrema (criança e idosos) 
 
1-Por que ocorre diminuição da dor com uso de gelo? 
(teorias) 
Diminuição transmissão das fibras de dor, Diminuição 
metabolismo tecidual (aliviando efeitos da isquemia), 
Aumento do limiar de dor, Liberação de endorfinas. 
2-Por que ocorre vasodilatação na crioterapia? Alguns 
pesquisadores acham que o aumento do fluxo 
sangüíneo pela vasodilatação é a principal causa da 
hiperemia (vermelhidão) brilhante 
que ocorre durante o processo de aplicação do frio 
Bolsas de Gel: Geralmente confeccionadas em 
plástico. Contém água, sal e gel. 
Bolsas de Gelo: Gelo picado ou bolsas comerciais. 
Massagem com Gelo:Utiliza-se cubo de gelo (copo 
plástico). 
Movimentação pelo terapeuta na direção das fibras 
musculares da região. 
Sprays: Composto de cloreto etil líquido ou de 
fluorometano (substâncias que evaporam 
rapidamente). Objetivo de estimular SN simpático 
para diminuição da dor e espasmo muscular. 
CONTRASTE (?)IMERSÃO(?) 
PRICE Proteção:O indivíduo deve proteger a área afetada para evitar um dano ainda maior. 
Recomenda-se o uso de muletas, órteses e dispositivos de imobilização em geral. 
Repouso:É importante para que ñ haja esforço e sobrecarga sobre a lesão e ñ atrapalhe a 
recuperação, além tb de ñ expor o membro afetado a lesões secundárias, permitindo assim um 
reestabelecimento mais eficiente da área lesada. 
ICE/Gelo:A aplicação do gelo após a lesão aguda tem o obj. de evitar a progressão do edema, 
diminuir a dor local e os espasmos musculares.A aplicação do gelo deve ser feita o mais rápido 
possível, com intervalos de 2 hrs. 
Compressão:A compressão é muito útil pois auxilia na drenagem do edema. Quando uma região é 
comprimida, os espaços disponíveis p/ o edema são reduzido se, consequentemente, o inchaço tb. 
Elevação: Elevar o membro ajd no retorno venoso, c/ consequente diminuição do edema. Essa 
drenagem ocorre mais eficaz caso o segmento esteja acima do nível do coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIATERMIAS POR ONDAS CURTAS 
 Os efeitos térmicos profundos alcançados pela terapia tratam várias afecções dos tecidos moles 
profundos, não alcançados por outras formas de transferências de calor como a irradiação ou por 
condução. 
A frequência de oscilação das ondas curtas - 3 faixas de alta frequência para uso clínico: • 27,12 MHz com 
comprimento de onda de 11 metros; • 13,56 MHz com comprimento de onda de 22 metros; • 40,68 MHz 
com comprimento de onda de 7,5 metros . A frequência mais utilizada é a de 27,12 MHz.( frequencia 
terapêutica) 
Radiação Eletromagnética: São campos elétricos e magnéticos que correm juntos através do espaço. São 
pequenos “pacotes” de energia. Quanto mais longo for o comprimento de onda menor será a energia 
emitida. 
A rápida aceleração das cargas causa a produção de radiações eletromagnéticas 
Efeito Fisiológico Aumento da temperatura• A energia eletromagnética das ondas curtas tem um efeito 
muito pequeno no tecido vivo.• São as correntes oscilantes de alta freqüência geradas nos tecidos que 
causam o aquecimento. 
A Diatermia por ondas curtas pode ser aplicada por modo contínuo ou por modo pulsado. Embora o 
modo contínuo quase sempre resulte na produção de calor pelos tecidos, isso pode não ocorrer se a 
aplicação for por meio do modo pulsado. 
Diatermia por OC pulsada. A diferença entre a terapia pulsada e a contínua é a interrupção do campo 
eletromagnético. O tempo de pausa pode chegar até 20 vezes o tempo de duração do pulso. O objetivo 
é dar uma carga eletromagnética sem efeito térmico. 
Características moleculares na condutividade da energia eletromagnética: moléculas carregadas, moléculas 
dipolares e moléculas apolares. Tecidos diferentes tem proporções variáveis dessas moléculas.( Moléculas 
carregadas: íons carregados (cátions e aníons) e moléculas apolares: células de gordura) 
Tecidos com alto teor iônico em solução ou com grande número de íons livres, como, por exemplo, o 
sangue, tornam-se os melhores condutores da Diatermia por ondas curtas. Na prática, os tecidos mais 
vascularizados como o músculo e o osso são bons condutores, assim como em analogia com os metais e 
o suor. 
Técnica de aplicação de eletrodos- Contraplanar ou transversal: Nesta técnica, os tecidos são colocados 
em série, pois os eletrodos estão em faces anatômicas opostas, porém na mesma direção 
Longitudinal: Os eletrodos são colocados nas extremidades dos membros, de forma que os tecidos estão 
na mesma linha de força, ou seja, estão em paralelo. O ponto positivo dessa técnica é a penetração mais 
efetivado eletromagnetismo nos tecidos, pois a resistência oferecida pelos tecidos diminui. 
Coplanar: Ambos os eletrodos são dispostos na mesma face anatômica. Esta técnica é considerada a mais 
superficial. Como, inicialmente, os tecidos são colocados em série, a resistência oferecida pelo tecido 
adiposo é muito grande, produzindo calor superficial. O campo eletromagnético acompanha o caminho 
de menor resistência, através dos vasos sanguíneos, que contém uma grande parte de íons. Se os 
eletrodos forem posicionados muito próximos entre si, o campo transitará diretamente entre os 
eletrodos, e não ira ́ocorrer o tratamento dos tecidos. 
Cuidados para a Seleção e o Posicionamento dos Eletrodos 
Tamanho dos eletrodos: Os eletrodos devem ter o mesmo tamanho. Se eletrodos 
de tamanho diferentes forem usados, ocorrerá um aquecimento mais intenso 
junto ao eletrodo menor, porque o campo ficará concentrado sobre uma área 
menor de superfície. Se, além do tamanho diferente, a distância entre o eletrodo 
e a pele também for pequena no eletrodo menor, o calor será muito mais intenso 
e superficial na região sob efeito do eletrodo menor. 
Tamanho dos eletrodos em relação à área a ser: tratada Os eletrodos devem ser 
ligeiramente maiores que a parte do corpo a ser tratada, porque o campo elétrico 
é menos uniforme nas bordas das placas. Um campo fraco ou não uniforme não é 
recomendado para as finalidades terapêuticas. Caso seja menor a eficácia 
diminuira. 
Distância entre os eletrodos: Os eletrodos devem ser equidistantes e em ângulo 
reto com a superfície da pele 
Distância entre os eletrodos e a pele: Quando os eletrodos são aplicados mais 
longe da pele, a distribuição do campo torna-se mais uniforme, promovendo 
alinhamento das linhas de força através dos tecidos, conseguindo, com isso, maior 
penetração nos tecidos. Se a distância entre o eletrodo e a pele for pequena, 
haverá aumento na densidade das linhas do campo na superfície, levando ao 
aquecimento superficial. 
Efeitos Fisiológicos e Terapêuticos Sobre os vasos sanguíneos e linfáticos: O 
organismo lança mão de recursos a fim de dissipar o calor na área. Um dos 
primeiros efeitos é a vasodilatação, com o aumento do fluxo sanguíneo local. Isso 
explica porque a Diatermia por ondas curtas absorve bem os edemas residuais ou 
crônicos, irrigando a área e aumentando a capacidade de reabsorção dos tecidos 
Efeitos sobre o sangue • Aumento do aporte de leucócitos nos tecidos adjacentes; 
• Aumento da demanda de oxigênio; • Diminuição do tempo de coagulação; • 
Diminuição da viscosidade.; • Aumento do metabolismo: Lei de Van Hoff. 
Efeitos sobre o Sistema Nervoso Um dos efeitos incide sobre o Sistema Nervoso 
Central (SNC), após alguns minutos de tratamento. O centro hipotalâmico 
responsável pela regulação da temperatura corporal é “avisado” do aumento de 
temperatura e promove respostas a fim de minimizar o calor da área, como 
vasodilatação profunda e sudorese. No Sistema Nervoso Periférico (SCP), há 
aumento na velocidade de condução das fibras nervosas por conta da diminuição 
da viscosidade. O calor influencia as fibras motoras e sensitivas, promovendo 
analgesia e relaxamento de fibras musculares. 
Tempo de aplicação: Em geral, preconiza-se de 20 a 25 minutos de tratamento, 
tanto para a DOCC quanto para a DOCP. 
 ONDAS CURTAS 
Preparação do paciente e cuidados 
A região deve estar desnuda|Remover todos os objetos metálicos do paciente 
(óculos, anéis, joias, relógios, moedas, celulares, pager etc.)| Todas as 
bandagens devem ser removidas da área de tratamento| Assegurar-se da 
remoção de aparelhos de surdez e equipamentos correlatos| Não realizar em 
Diatermia tecidos sintéticos, pois aquecem com facilidade| Assegurar-se de 
que a pele esteja seca| Pedir para que o paciente informe qualquer 
desconforto na aplicação de DOCC/DOCP| Colocar o paciente 
confortavelmente, a fim de evitar mudanças de posição| A região a ser tratada 
deve estar centrada entre os eletrodos. Preparação do aparelho:Todos os 
botões do aparelho devem estar zerados|Assegure-se de que os cabos estão 
conectados de modo correto| Os cabos não devem estar pousados sobre 
objetos metálicos| Manter a distância entre as placas|Manter a distância 
entre os cabos, não deixar os cabos cruzarem|Manter distância apropriada 
entre o eletrodo e a pele. De 2 a 4cm|Sintonizar o aparelho com o paciente| 
Assegure-se que a cama onde está o paciente e a mesa que suporta o aparelho 
não sejam de metal, e que os objetos metálicos estejam a pelo menos 3 metros 
de distância do aparelho e dos cabos. 
Cuidados do operador: Permanecer pelo menos a 1 metro dos eletrodos e a 
0,5 metros dos cabos| Não deixar o paciente só ou dormir durante o 
tratamento| Não deixar o paciente se mexer ou tocar no aparelho ou cabo| 
Retirar todas as pessoas que estão na vizinhança do aparelho| Na presença de 
suor, desligar o aparelho, enxugar o paciente e retornar ao tratamento|Não 
utilizar, na mesma sala, aparelhos de baixa e média frequências. 
Contraindicações:Marcapassos não blindados ou com blindagem insuficiente| 
Neoplasia, tumores malignos| Gestação| Osteossínteses com placas, 
parafusos e fixadores externos| Artroplastias| Tuberculose| Processos 
infecciosos|Sensação térmica comprometida|Idade avançada ou em 
decorrência de alguma incapacitação|paciente não coopera|Trombose 
venosa profunda|Febre|Áreas isquêmicas|Cardiopatas descompensados| 
Período menstrual| Tecidos expostos à radioterapia|Hemofilia, sem a 
reposição dos fatores| Região dos olhos(opacifica o cristalino)|Crânio| Região 
precordial|Epífises de crescimento ósseo| Artrite e artrose|Hemorragia. 
 Indicações :Analgesia| Acelerar a cicatrização de tecidos| Reabsorção de 
hematomas e edemas|Estimular a circulação sanguínea| Relaxamento 
muscular|Aumento da extensibilidade do colágeno, aumentando amplitude 
de movimento| Entorses subagudas ou crônicas|Distensão 
muscular|Tendinite|Tenossinovite|Lombalgia e lombociatalgia| Pós-
imobilizacã̧o| 
MICROONDAS 
A Diatermia por micro-ondas é capaz de produzir aumento de temperatura tecidual, quando ela passa pela 
resistência oferecida pelos tecidos. A isso denominamos conversão. 
O aquecimento produzido por micro-ondas pode ser observado tanto na superfície da pele quanto nos tecidos 
mais profundos, embora a eficiência de profundidade conseguida seja menor do que a eficiência obtida pela 
ultrassom ou por ondas curtas. 
As micro-ondas são uma forma de radiação eletromagnética e, assim como as ondas curtas, micro-ondas tB 
fazem parte do espectro eletromagnético, cuja frequência está na faixa de 24,50MHz e o comprimento de 
onda é de 12,25cm. Ela situa-se entre as ondas curtas e lâmpadas infravermelhas. 
Efeitos fisiológicos:A Diatermia por micro-ondas é utilizada a fim de aumentar a temperatura tecidual dentro 
da faixa terapêutica e alcançar os efeitos desejados para o paciente. A Diatermia por micro-ondas é 
considerada um tratamento profundo. Os efeitos fisiológicos e terapêuticos da Diatermia por micro-ondas são 
semelhantes à Diatermia por ondas- curtas. De maneira geral, o uso da Diatermia por micro-ondas nos tecidos 
visa ao aumento do metabolismo local (Lei de Van’T Hoff), ao aumento do fluxo sanguíneo, à vasodilatação, 
aumento do aporte de oxigênio, ao anti-inflamatório, ao analgésico, ao relaxamento das fibras musculares. 
acelera a retirada de catabólicos do local lesionado (prostaglandinas, bradicininas, histamina e ácido láctico) e 
à diminuição da viscosidade do sangue. 
Preparação do paciente: Explique a finalidade do tratamento, e que o paciente nunca deverá sentir-se 
“quente” no local tratado| Faça um teste para a sensibilidade dolorosa e térmica do paciente, pois ele pode 
apresentar déficit| Posicione o paciente correta e confortavel| Retire todo material metálico do paciente, a 
fim de evitar queimaduras ou interferência da energia;| O local a ser tratado deve estardesnudo| Ponha em 
prática as Leis do Quadrado Inverso e do Cosseno|Mantenha uma distância entre o aplicador e a pele do 
paciente. Dependendo da intensidade utilizada, essa distância pode variar entre 2 e 15cm|Caso existam 
saliências ósseas no local de tratamento, deve-se tomar cuidado com o superaquecimento dessa 
estrutura|Instrua o paciente para não se mover durante o tratamento, pois mudanças de posição poderão 
aumentar ou diminuir a quantidade de calor recebida, devido à alteração da distância e/ou direção dos raios| 
Aumente lentamente a intensidade do aparelho, para que seja dado ao paciente tempo suficiente de se 
acostumar aos efeitos da terapia|Alerte ao paciente sobre os perigos do superaquecimento| Regule o timer 
do aparelho para o tempo desejado| Ajuste o controle de potência| Depois do aparelho ligado, não se deve 
tocar no aplicador| De tempos em tempos, pergunte se a temperatura está agradável e sem riscos para 
queimaduras| Tome muito cuidado com aplicações em idades extremas. 
Contraindicações: Próximo a marcapassos não blindados ou com blindagem insuficiente| Neoplasias, tumores 
malignos|Gestação|Osteossínteses com placas e parafusos e fixadores 
externos|Artroplastias|Tuberculose|Processos infecciosos|Sensação térmica comprometida|Idade avançada 
ou em decorrência de alguma incapacitação|paciente não coopera|Trombose venosa profunda|Febre|Áreas 
isquêmicas|Cardiopatas descompensados|Período menstrual|Tecidos expostos à radioterapia|Hemofilia, 
sem a reposição dos fatores|Região da cabeça (opacifica o cristalino)|Região precordial|Epífises de 
crescimento ósseo|Artrite e artrose|Hemorragia|Feridas ou curativos molhados. Indicações: 
Analgesia|Acelerar a cicatrização de tecidos|Reabsorção de hematomas e edemas| Estimular a circulação 
sanguínea|Relaxamento muscular|Aumento da extensibilidade do colágeno| Lombalgia e lombociatalgia| 
Pós-imobilizacã̧o. 
 ULTRASSOM 
É um dos recursos terapêuticos mais usados em fisioterapia ! 
É uma modalidade de penetração profunda capaz de produzir alterações nos tecidos, 
por mecanismos térmicos e não térmicos. 
Introdução: 1950. 
SOM 
 20 a 20.000 Hz 
infrassom Som audível ultrassom 
 
Definição: 
ONDA ULTRA-SÔNICA: energia sonora produzida por oscilações mecânicas em um corpo 
em freqüências acima das captadas pelo ouvido humano. 
Equipamento de US: converte energia elétrica em energia mecânica (sonora). 
Geração 
ERA = área efetiva de radiação = 1 a 5 cm2 
Piezoeletricidade: é uma polarização elétrica produzida por certos materiais, como 
algumas moléculas e cristais, quando submetidos a uma deformação mecânica. 
“Efeito piezoelétrico direto” É a propriedade que certos materiais (cristais) apresentam 
de contrairem e se expandem produzindo uma corrente elétrica. 
“Efeito piezoelétrico inverso” quando uma corrente alternada passa através do cristal 
piezoelétrico, resultando na contração e expansão dos cristais. 
Cristal (vários tipos podem ser usados):Quartzo; 
Materiais cerâmicos sintéticos:Titanato de bário, Titanato zirconato de chumbo (PZT) 
(Preferido) 
Transmissão das ondas sonoras 
Feixe do Ultra-Som:Grosseiramente cilíndrico| Não uniforme na zona próxima (região da 
terapia)| Uniforme no campo distante. 
Zona de Fresnel: Ondas sonoras com padrão irregular, ora se cancelam ora se reforçam. 
Campo distante: campo muito mais regular. A diferença do comprimento de onda a 
longa distancia se torna insignificante. 
Campo Ultrasônico: US terapêutico: campo próximo irregular –mais energia média 
conduzida na parte central do feixe – mover o cabeçote. 
Interação das Ondas ultra-sônicas com o Tecido Biológico 
 
 
 
Absorção O Ultra-Som aumenta o movimento das moléculas causando vibrações e 
colisões moleculares, resulta em calor. 
Energia cinética  energia térmica. 
Absorção das ondas sonoras: Maior nos tecidos com maior quantidade de proteína 
estrutural e menor quantidade de água: 
 
 
 
 
 Absorvida| Atenuadas| Refletidas| Refratadas|Trasnimitidas 
Frequencia 
3MHz – maior atenuação, energia absorvida nos tecidos superficiais 
Coeficiente de absorção 
MEIO 1 MHz 3 MHz 
Sangue 0,028 0,084 
Vasos Sanguíneos 0,4 1,2 
Tecido Ósseo 3,22 - 
Pele 0,62 1,86 
Cartilagem 1,16 3,48 
Tendão 1,12 3,36 
Tecido Muscular 
(feixe perpendicular) 0,76 2,28 
(feixe paralelo) 0,28 0,84 
Gordura 0,14 0,42 
Água 0,0006 0,0018 
Tecido Nervoso 0,2 0,6 
Atenuação 
• Perda de energia do feixe de Ultra-Som nos tecidos; 
• Depende: 
–Absorção (60-80% de energia perdida do feixe) 
–Alastramento (reflexões e refrações nas interfaces dos tecidos) 
Efeitos Biofísicos 
- Efeitos Térmicos 
- Efeitos Não-Térmicos ou Mecânicos 
Efeitos térmicos - Aquecimento tecidual 
•Tecidos altamente vascularizados – calor dissipado – menor aumento de temperatura 
(músculo); 
•Tecidos pouco vascularizados – calor menos dissipado – maior aumento de 
temperatura (tecido conjuntivo denso – ligamentos e tendões) 
Efeitos fisiológicos 
  rigidez articular (maior absorção da energia US tecidos ricos em proteína 
estrutural – cápsula, ligamentos, tendões e tecido cicatricial) 
  dor 
  espasmo muscular 
• Melhora processo de cicatrização 
Efeitos mecânicos 
• Cavitação estável|transitória 
• Microcorrentes 
• Micromassagens 
Os efeitos mecânicos do ultra som contínuo são maiores, pois a onda não sofre 
interrupção, em virtude disso que ocorre o efeito térmico, que predomina neste caso 
 
 
 
 
 •Movimento localizado e unidirecional de líquido em torno da bolha (cavitação) 
MICROCORRENTEZA: 
 permeabilidade da membrana alterando taxa de difusão de íons; 
 de mastócitos 
 na captação de cálcio; 
> produção do fator de crescimento pelos macrófagos 
Ondas Estacionárias: 
• Sobreposição das ondas refletidas sobre as ondas incidentes (picos de alta pressão) – 
danos: • Aquecimento local acentuado; 
Micromassagem 
• Ondas sonoras: compressão e rarefação – micromassagem – redução de edema 
Efeitos terapêuticos 
• Tecido ósseo:Acelera o reparo ósseo: o Ultra-som pulsado faz com que os osteoblastos 
acelerem seus potenciais de membrana permitindo o bombeamento de íons e a captação de 
nutrientes. 
Aumento do fluxo sanguíneo no local da fratura, alterando o fluxo de cálcio. 
• Tecidos Moles: 
Fase Inflamatória aguda: 
1- Estimula a liberação de grânulos pelos mastócitos. 
2- Aumento da permeabilidade lisossomal. 
3- Aumento do influxo de cálcio pelos mastócitos. 
Fase Proliferativa: 
1- Aumento do influxo de cálcio nos fibroblastos. 
2- Aumento da resistência da cicatrização. 
3- Abreviação na resolução do processo inflamatório. 
Fase de remodelamento: 
- Aumento da deposição de colágeno. 
- Aumento da elasticidade  mudança da disposição de fibras colágenas. 
Indicações 
- Promover analgesia 
- Aumenta a temperatura tecidual 
- Reduz edema 
- Agente pró-inflamatório 
-Agente fibrinolítico 
-Agente Angiogênico 
-Capaz de otimizar a reparação tecidual 
• tecidos moles 
• úlceras 
• tecido ósseo 
- Atuar durante a remodelagem do colágeno 
Contra-indicações 
• Tumores; 
• Útero em gestação; 
• Gônadas e olho; 
• Epífise de crescimento; 
• Espina bífida; 
• Infecções bacterianas e virais; 
• Hemorragia recente; 
• Tecidos isquêmicos 
• Áreas que receberam radioterapia nos 
últimos 6 meses. 
 
 
 
Cuidados 
• Implantes metálicos| Profundos (não foi observado efeito prejudicial – experimento 
em porcos|Superficiais (cuidado)|Plásticos usados em artroplastia deve ser evitado, 
seu efeito na absorção do US é desconhecido)|Gânglios simpáticos em doentes 
cardíacos| Áreas anestesiadas (dor indica dose alta, efeito do US no periósteo); 
Princípios da Aplicação| Meio de acoplamento 
Gel estéril para feridas abertas:|Gel de agar poliacrilamida em folha (3 mm) 
|96% água – impermeável às bactérias|Aplicada sobre a ferida com soro 
fisiológico|Ultrassom + alongamento 
Movimento contínuo do cabeçote 
•Feixe US irregular|Absorção de energia irregular|Evitar ondas estacionárias|Cavitação instável 
Dosagem 
• Considerar:||Área ser tratada|Profundidade da lesão|Natureza da lesão 
Tempo de aplicação 
• Não exceder 12/15 minutos de aplicação|Tempo máximo de uso do cristal. 
|Deve esfriar por no mínimo 5 minutos antes da próxima utilização do aparelho| 
Cuidado com a intensidade (dose de saída do cabeçote) 
Pré Aquecimento ou Resfriamento 
•Resfriamento: 
 temperatura superficial – menor absorção – maior profundidade de penetração. 
•Aquecimento: 
 temperatura superficial – maior absorção menor profundidade de penetração. 
Parâmetros de dosagem: Freqüência|Modo - pulsado ou 
contínuo|Intensidade|Tempo de aplicação 
Frequencia:1MHz – maior profundidade de penetração (2 a 5 cm de 
profundidade|3MHz - menor profundidade de penetração (1 a 2 cm de profundidade) 
Sonoforese / Fonoforese 
É a administração percutânea de substâncias ou princípios ativos facilitada pelos 
efeitos mecânicos que aumentam a permeabilidade das membranas e pela pressão do 
feixe US.|FAZER ESFOLIAÇÃO PRÉVIA! 
Penetração da droga: Depende: 
• Vascularidade do tecido| Facilidade com que as moléculas da droga penetra 
nos vasos sanguíneos|Quantidade da droga penetrada: proporcional à 
intensidade e o tempo de aplicação. 
Princípio da Aplicação 
• Droga deve ser combinada com gel ou creme apropriado, sendo o gel mais 
eficiente|Intensidade alta 1 a 1,5 W/cm2|Freqüência é determinada pelo 
tecido alvo| Tempo de aplicação - área tratada (1min. para cada 10 cm2 ) 
• Modo contínuo geralmente / Foi observado eficiencia no modo pulsado 
também 
Contra-indicações| Mesmas para aplicação do US|Alergia à droga 
 
 
 
 LASER 
“Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação”. 
Obs.: Equipamentos de reabilitação utilizam laser vermelho (660) e laser invisível 
(800/900nm*) *nm: nanômetros 
DIFERENTES APLICAÇÕES DA RADIAÇÃO LASER 
• Industriais: corte e soldagem de peças. 
• Comerciais: telecomunicações, informática, leitores de códigos de barras, leitura e 
gravação de CDs, impressoras, etc. 
• Área da Saúde: aplicações cirúrgicas e terapêuticas. 
CLASSIFICAÇÃO DO LASER SEGUNDO O MATERIAL ATIVO 
• Sólido (cristal): Rubi • Líquido: Coumarin C30• Gás: Hélio-Neônio• Diodos: AsGa 
PRODUÇÃO DO LASER 
• Estimulação elétrica de materiais ativos, tais como gases e metais, levando à 
liberação de energia sob a forma de luz. 
Probe = caneta aplicadora 
Princípios da geração do laser|Átomos: 
 Nêutrons| Prótons| Elétrons 
Neutrons + prótons = núcleo do átomo (carga positiva) 
Elétrons = giram em órbita ao redor do núcleo (carga negativa) 
Os elétrons não absorvem nem irradiam energia desde que sejam mantidos nas suas 
órbitas (estado fundamental)| Estimulação elétrica : Fótons 
Fótons: Partículas de luz que são emitidas pelos elétrons excitados pela estimulação 
elétrica. 
Elétron ganha ou perde uma quantidade de energia  
Muda de órbita 
Um fóton colide com o elétron de um átomo, ele faz o elétron mudar de nível. 
São tantos fótons estimulados que a câmara não pode conter a energia. 
Quando se atinge um nível específico de energia, fótons de um comprimento de onda 
particular são ejetados pelo espelho semipermeável. 
Assim, é produzida uma luz amplificada por meio de estimulação de emissões (laser). 
Coerência espacial: todas as ondas seguem uma mesma direção. Sem desvio. 
Coerência temporal: várias ondas seguindo no mesmo ritmo. Na mesma frequência. 
A luz segue na mesma direção e no mesmo ritmo. Não se espalha. 
Luz direcional produzida por um laser em comparação à luz divergente 
produzida por outras fontes. 
Características do Laser:MONOCROMATICIDADE: Por apresentar comprimento de 
onda específico único e portanto frequência definida, os raios apresentam uma única 
cor. 
COERÊNCIA: Mesmo comprimento de onda e mesma fase. Os ciclos ocorrem ao 
mesmo tempo (coerência temporal). 
Também ocorrem na mesma direção (coerência espacial). 
COLIMAÇÃO: Feixe paralelo, não divergindo. Segue reto, sem espalhamento 
 
 
 
 
660 – escaras, pé diabético, cicatrizes – indicado para tecidos superficiais, como a pele. É 
visível (ponto vermelho sobre a pele do paciente). 
830 – emissão média, média profundidade – indicada para estruturas intermediárias. 
904 – maior poder de penetração – indicado para estruturas mais profundas, como 
ligamentos, meniscos e outras cartilagens. 
Equipamentos (tipos de Probe): 
Canetas (660 – 904 – 830)|LED Vermelho| Cluster de LEDs (tipo chuveiro)|PAD com 200 
LEDs (placa para uso em áreas maiores) 
CLASSIFICAÇÃO 
 Laser de alta potência: Uso cirúrgico – destruição tecidual (CO2, Argônio) 
Para uso em Fisioterapia:Laser de média Potência: AsGa| Laser de Baixa potência: HeNe 
Luz Ultravioleta - A luz penetra poucos milímetros, o suficiente para atravessar a pele. 
A radiação Laser penetra de 2 a 4 cm no tecido mole. 
(comprimento e frequência) 
Quais são os lasers utilizados pela Fisioterapia: 
Lasers mais comuns: 
GaAs (904 nm) – arsenieto de gálio| aAIAs (830 nm) – arsenieeto de gálio e alumínio 
AIGaInP (660 nm) – alumínio, gálio, índio e fósforo| HeNe (632,8 nm) – hélio e neônio 
QUAL LASER UTILIZAR? Utilizamos preferencialmente: 
Lasers visíveis  tecidos vermelhos e mais superficiais; 
Lasers infravermelhos  tecidos brancos ou translúcidos e mais profundos. (ligamentos e 
cartilagens) 
Técnicas de utilização: • Pontual; • Varredura; 
TÉCNICA PONTUAL 
• Sempre que possível, devemos utilizar esta técnica; 
• Razões: 
– Maximização da densidade de potência/irradiância (Lei do quadrado inverso) 
– ↓ reflexão 
– ↓ atenuação do feixe, oferencendo maior quantidade de energia ao tecido 
(hemoglobinas) 
TÉCNICA PONTUAL – por contato  encosta na pele e faz uma leve pressão perpendicular 
em 90 graus para melhor direcionar o foco e evitar perda por espalhamento. Área seca. 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA PONTUAL – TIPO BORDA 
 
• Pacientes que apresentem feridas abertas; 
 
• Impossibilidade de contato da ponteira da probe com o 
tecido  infecção e desconforto (dor) 
 
TÉCNICA DE VARREDURA 
 
• Grandes áreas a serem tratadas; 
• Feridas abertas 
• Não há contato da probe com o tecido; 
• Preferencialmente não utilizar. 
• Pode ser feito o gradeamento manual... 
– Contato  utilizar filme plástico; 
– Sem contato manter distância entre 0,5 e 1 cm do tecido. 
 
 
 
Técnica do gradeamento 
 
O laser é aplicado no cruzamento das linhas 
 
 
Mecanismo de Ação 
• Até hoje não é totalmente compreendido. 
• Teoria Fotoquímica: é a mais aceita (Tina Karu) 
– Efeito Biomodulador (Fotobiomodulação): estimular ou inibir funções 
bioquímicas e fisiológicas. 
EFEITOS FISIOLÓGICOS PRIMÁRIOS 
EFEITOS BIOQUÍMICOS 
• Liberação de substâncias pré-
formadas: 
– Histamina; 
– Bradicinina; 
– Serotonina 
• Aumento na síntese de ATP 
mitocondrial. 
• Aumento nas taxas de síntese 
de RNA/DNA. 
• Alteração no conteúdo de 
prostaglandina . 
• Aumento da atividade de 
fibroblastos (formação do 
colágeno). 
• Estimula formação de 
linfócitos. 
 
EFEITOS BIOELÉTRICOS 
• Melhora a eficiência da bomba 
de Na+/K+ 
• Manutenção do potencial de 
ação da membrana. 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS SECUNDÁRIOS: 
ESTIMULA A MICROCIRCULAÇÃO 
Histamina inibe os 
esfíncteres capilares 
– aumento do fluxo 
sangüíneo local 
 
ESTÍMULO TRÓFICO CELULAR 
(TROFISMO CELULAR) 
 da síntese de ATP 
 do índice mitótico 
 velocidade e 
qualidade da cicatrização 
 
 
 
 
 
EFEITOS TERAPÊUTICOS| EFEITO ANALGÉSICO: 
– Modulação do processo inflamatório; 
– alterações na velocidade de condução -aumenta o 
período de latência nervoso (BAXTER 1991) 
– Estimula liberação de b-endorfina 
• Atua na fibras ab - aumento do limiar doloroso 
•  dos efeitos da bradicinina sobre os receptores de 
dor (prostaglandinas que potencializa a ação da 
bradicinina) 
• MODULAÇÃO DO PROCESSO INFLAMATÓRIO: 
–  a produção de prostaglandina (redução da resposta 
inflamatória) 
–  o fluxo sanguíneo (ativação de macrófagos, maior 
atividade fagocitária) 
– Acelera a regeneração dos vasos linfáticos 
• ANTIEDEMATOSO: 
–  do processo inflamatório;• CICATRIZANTE: 
–  proliferação tecidual ( síntese de ATP -  
atividade mitótica) 
– da microcirculação 
–  síntese de colágeno (ativação de pelos fibroblastos 
precursores do colágeno) 
– maturação fibroblastos 
OUTROS EFEITOS TERAPÊUTICOS 
Clínicos e Experimentais 
• Consolidação de Fraturas (TRELLES & MAYAYO, 1981); 
• Diminuição de degeneração nervosa pós traumática 
(SCHWARTZ et al., 1987; NISSAN 1986). 
• Estimulação Muscular (energia) 
RECOMENDAÇÕES DE DOSAGENS 
Ex.: 
Lesão muscular aguda: de 3 a 4 jaules por ponto e a 
dosagem total de 25 a 35 jaules. 
Lesão muscular crônica: de 5 a 6 jaules por ponto e 
dosagem total de 35 a 45 jaules. 
Procedimento: criar um número de pontos suficiente 
para cobrir toda a área de tratamento com distancia de 
1 cm entre os pontos, ou, distribuir o total de 45 jaules 
na área total. 
Jaules por ponto ou dosagem total distribuída na aula. 
 
 
 
VARIAÇÃO DAS DOSES 
• Pele; peles escuras ou espessas exigem uma dose maior 
• Nutrição; 
• Hidratação; quanto mais saudável (nutrida e hidratada) menor a dose necessária 
• Idade; quanto mais jovem for a pele menor a dose. 
• Sedentarismo. 
• Resultados a partir da 5ª ou 6ª sessões. 
Sugestão de doses|Limite sessão: 45 min.| Intercalar dias de sessão aplicações em lesões, o efeito é perceptivel 
em 24hs 
Cuidados (Segundo Baxter) 
• Tecidos infectados;• Epífises de crescimento;• Tratamentos sobre o n. vago, gg. simpáticos e sobre a região 
cardíaca;• Sobre as gônadas;• Sobre áreas fotossensíveis;• Pacientes com dificuldades cognitivas. 
INDICAÇÕES 
• Lesão musculotendínea; 
• Estimulação muscular 
• Dor miofascial; 
• Fraturas (falanges); 
• Lesão de nervo periférico; 
• Traumas articulares (aplicação na linha articular/ em toda área 
dolorosa); 
• Artrite reumatóide; 
• Artrose; 
• Lúpus eritematoso discóide (melhora cicatrização, baixas doses); 
• Herpes-Zoster; 
• Queimaduras 1 º e 2º grau; 
• Pós-operatório (incisão cirúrgica); 
• Úlceras de decúbito 
• Neuralgia de trigêmio e intercostais 
Contra-indicações 
• Tratamento direto sobre os 
olhos; 
• Irradiação sobre o útero 
gravídico; 
• Tecidos neoplásicos; 
• Áreas hemorrágicas; 
 
LASER PULSADO| Freqüência do Pulsado 
• Freqüências baixas para condições agudas• Freqüências altas para condições crônicas 
Modos de emissão: 
Contínuo e pulsado: Caneta laser 660nm e 830nm: operam no modo contínuo e pulsado (50%) com possibilidade 
de escolha de 10 frequencias: 2,5Hz, 5Hz, 10Hz, 20 Hz, 75 Hz, 150 Hz, 300 Hz, 700 Hz, 1KHz e 2 KHz. 
Estas frequencias servem para proporcionar analgesia por diferentes vias fisiológicas. 
2,5 Hz – para lesões agudas 
20 Hz – para cura de feridas 
150 Hz – para alívio da dor 
2 KHz – para lesões crônicas e feridas que não fecham. 
 
 
 
 
Configuração do Equipamento 
E(J/cm2): Energia em Joules a determinar 
MODE: Laser Continuo ou pulsado 
TOPOS: Sensor 
Setas: 
Verde – Troca de Parâmetro 
Azul – Alteração do Parâmetro 
Não se coloca a energia (deixa free) e configura o tempo de aplicação. 
 
Sugestão de doses - Indicação 
Sugestão 
de Dose 
Cicatrização Cicatrização 
úlceras 
Analgesia Regeneração 
n. periférico 
Consolidação 
óssea 
Circulatório Músculo 
J/ponto) 1 – 3 0,5 a 3 1,5 – 6 3 a 6 2 a 4 1 – 3 0,6 a 6

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