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Trabalho MEI - ME - EPP

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MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)
Considera-se Microempreendedor Individual o empresário a que se refere o art. 966 do Código Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81 mil, optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar por essa sistemática.
A DIFERENÇA ENTRE O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL E O EMPRESÁRIO INDIVIDUAL: É muito simples, nos dois casos estamos falando de PESSOA FÍSICA (NATURAL), a responsabilidade é ilimitada (confusão patrimonial), o empresário individual pode se inscrever como MEI, concluímos assim que MEI é apenas uma opção “tributária”.
Eles se diferenciam principalmente com relação à restrição de atividades, ao faturamento anual e ao número de obrigações acessórias. O Empresário Individual também é um profissional que trabalha por conta própria, mas seu faturamento anual máximo pode chegar até a R$ 360 mil, sendo considerado ME (Micro Empresa), ou até 4,8 milhões, sendo EPP (Empresa de Pequeno Porte).
BASE LEGAL E TRIBUTAÇÃO MEI - MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL:
· Introduzido pela Lei Complementar 128/08 e inserido na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06), o MEI foi criado em julho de 2009.
· O MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita 
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL: RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES:
• Relatório Mensal das Receitas Brutas: Todos os meses e até o dia 20 de cada mês o Microempreendedor Individual deverá preencher (o Relatório Mensal das Receitas que obteve no mês anterior). Junto ao Relatório devem ser anexadas as notas fiscais de compras de produtos e de serviços, bem como das notas fiscais que emitiu.
• Declaração Anual Simplificada: Todos os anos o Microempreendedor Individual deverá declarar o valor do faturamento do ano anterior. A primeira declaração pode ser preenchida pelo próprio Microempreendedor Individual ou pelo seu contador.
• Nota fiscal MEI: O MEI deverá obrigatoriamente emitir nota fiscal nas vendas e nas prestações de serviços realizadas para pessoas jurídicas (empresas) de qualquer porte, ficando dispensado desta emissão para pessoa física (consumidor final). 
MEI (MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL): CONTRATAÇÃO DE EMPREGADO
· O MEI pode contratar um empregado e o salário ou é o PISO salarial da categoria ou até um salário mínimo. 
· FGTS referente a 8% do salário do empregado
· Recolher 3% do valor referente ao salário do empregado para a Previdência Social.
QUEM PODE SER MEI (MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL):
· Qualquer pessoa física que não exerça profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, pois não é considerada empresário. Exemplos de MEI: artesão, alfaiate, marceneiro, digitador, antiquário, adestrador, ambulante, fabricante, fotografo, editor, cantor, carroceiro, depilador, engraxate, depilador, etc.
AUSÊNCIA DE BUROCRACIA:
Ausência de burocracia para se manter formal, fazendo uma única declaração por ano sobre o seu faturamento que deve ser controlado mês a mês para ao final do ano estar devidamente organizado.
COBERTURA PREVIDENCIÁRIA:
· Recolhimento mensal de alíquota está fixada em 5% do salário-mínimo
MICROEMPRESAS (ME)
De acordo com o artigo 3º, caput da Lei Complementar nº 123/2006, consideram-se microempresa (ME) ou empresas de pequeno porte (EPP), a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o artigo 966 do Código Civil (CC/2002), aprovado pela Lei 10.406/2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
· No caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
· No caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
As microempresas, então, são pessoas jurídicas cujo faturamento é de, no máximo, R$ 360 mil por ano para se enquadrar no regime tributário de Simples Nacional. 
A microempresa é classificada como aquela cujos empreendedores têm um negócio independente e individual. O empresário também precisa estar devidamente registrado nas entidades competentes.
O regime tributário das microempresas é o Simples Nacional, um modelo simplificado e que unifica o recolhimento dos tributos por meio de uma única guia. Além da simplicidade, os negócios que optam por esse formato de pagamento dos impostos contam com percentuais de alíquota progressivos.
Eles são calculados conforme a receita bruta da empresa, o que tende a exigir o pagamento de menos tributos.
Tipos de empresa enquadradas como MEs
As microempresas são compostas por 4 categorias diferentes, que possuem suas próprias características. Quais sejam:
SOCIEDADE SIMPLES
Nessa modalidade, os empreendedores executam suas profissões a partir da prestação de serviços de natureza pessoal. É o caso, por exemplo, de advogados, médicos, pesquisadores, dentistas, escritores e mais.
EIRELI
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada é categorizada por ser formada somente pelo empreendedor. Ou seja, inexistem quaisquer sócios.
Essa também foi a justificativa para o surgimento desse formato, já que até 2011 as sociedades limitadas eram obrigatoriamente formadas por 2 pessoas. Essa situação gerava uma deficiência e fazia com que a prática do sócio fictício fosse muito comum.
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
A ideia é que um conjunto de pessoas se reúnam para executar determinada atividade econômica organizada, que geralmente é referente à produção e circulação de bens e serviços.
Existem duas subdivisões: sociedade limitada e anônima.
EMPRESÁRIO
Os empreendedores com firma individual constituída se enquadram nessa categoria, independentemente do setor em que atuam. Alguns exemplos são os profissionais autônomos, como mecânicos, representantes comerciais, pintores, encanadores e outros.
O empresário é o modelo mais simples. Porém, vale ressaltar que ele está sujeito às mesmas responsabilidades e critérios das outras categorias.
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (EPP)
De acordo com o artigo 3º, caput da Lei Complementar nº 123/2006, consideram-se microempresa (ME) ou empresas de pequeno porte (EPP), a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o artigo 966 do Código Civil (CC/2002), aprovado pela Lei 10.406/2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
· No caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
· No caso da EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
Como se vê as Empresas de Pequeno Porte (EPP) devem possuir um faturamento anual superior ao valor de R$ 360 mil reais e inferior ao valor de R$ 4,8 milhões de reais.
A EPP corresponde aos empreendimentos com faturamento anual no limite de R$ 4,8 milhões. 
As classificações ME ou EPP podem ser usadas tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas, sendo qualificações que um empresário individual ou uma pessoa jurídica (EIRELI ou sociedade)
ganha pelo porte da sua atividade, por ser muito pequena (Microempresa) ou por ser de
pequenoporte (EPP).
Fazer a escolha certa acerca do porte da empresa em que deseja investir é fundamental para o empreendedor, não apenas para que ele saiba direcionar seus recursos, mas para que ele evite multas e penalizações por parte dos órgãos de fiscalização.
Semelhante aos padrões tributários de um ME, suas diferenças são basicamente de valor de faturamento. Ambas recebem benefícios em licitações públicas e são dispensadas da obrigatoriedade de contratar o Jovem Aprendiz.
Aqui também, tanto as sociedades empresárias quanto os empresários individuais poderão enquadrar-se nesse tipo de empresa.
As principais diferenças da Empresa de Pequeno Porte e da Microempresa estão nas faixas de desconto de receitas do Simples.
Fora isso, não há diferenças significativas em suas operações: ambas podem ter quadro societário e mais de um funcionário, por exemplo.
ME e EPP também podem ter outros tipos de vantagens: a lei pede que esse tipo de empresa tenha preferência em licitações governamentais, para garantir uma competição mais justa entre as partes.
É importante ressaltar que para poder ser enquadrada no Simples Nacional, a ME ou EPP devem seguir alguns critérios além do teto de faturamento:
· A atividade da empresa deve constar na lista de atividades permitidas no Simples Nacional;
· Não deve haver participação de pessoa jurídica no capital da empresa;
· Não deve haver participação como pessoa jurídica no capital de outra empresa;
· Não deve haver exercício de atividade de banco comercial, investimento ou correlatas;
Perante a lei, não há limite de funcionários para a EPP e nem para a ME, desde que o quadro seja condizente com o faturamento da companhia. Porém, para critérios de classificação no IBGE, são utilizados os seguintes números:
1 – Comércio
Micro: até 9 empregados
Pequena: de 10 a 49
2 – Indústria
Micro: 19
Pequena: 20 a 99
Esses números, porém, são utilizados apenas para classificação e não têm nenhuma implicação legal.

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