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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA VIDA (2)

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FACULDADE ISEAT/IPEMIG
ALBERTO COSTA DOS SANTOS
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA
FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO
BELO HORIZONTE – MG
2019
ALBERTO COSTA DOS SANTOS
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA
FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade Nova Ateneu/IPEMIG como pré- requisito para obtenção do título de especialista em: Educação Física e Treinamento Desportivo.
BELO HORIZONTE – MG
2019
SANTOS, Alberto Costa. Título. Belo Horizonte: Faculdade Nova Ateneu/IPEMIG, ano. Especialização em Educação Física e Treinamento Desportivo.
RESUMO
A escola enquanto espaço social e cultural permite que o processo educacional escolarizado e institucionalizado ocorra de forma organizada. Nesse sentido, a educação escolarizada pode ser entendida como um processo que organiza e possibilita estudos mais aprofundados de conhecimentos que estão presentes na vida dos alunos. É neste espaço que o indivíduo é permitido, instigado a se apropriar, entender os saberes que foram pela sociedade consideradavaliosos e
 propícia a sua formação e dessa forma, poder através da mediação do professor construir novos conhecimentos, até mesmo modificando, ressignificando suas ações, posturas e opiniões. O seguinte estudo trata-se de uma discussão teórica de cunho qualitativo. Com base nas finalidades educacionais e na categorização da disciplina enquanto área de conhecimento foi estabelecido o que é a Educação Física enquanto disciplina curricular. O objetivo do trabalho é analisar a importância da Educação Física Escolar no desenvolvimento humano do individuo, como disciplina curricular bem como seus objetivos perante a escola. Após o estudo é possível perceber que a Educação Física enquanto área de conhecimento deve, em primeiro lugar, assim como o nome diz, ter um conhecimento a ser estudado, tendo uma contribuição para a vida cotidiana do cidadão por meio dos saberes pertencentes a área. Assim, a Educação Física na escola é campo de análise, reflexão e construção de conhecimentos relacionados ao corpo que se movimenta e como o mesmo se constitui na sociedade. Cabendo a nós, da espécie humana, possuidores de uma capacidade de reflexão e ação, ao mesmo tempo denominada movimento, fazer a história por meio de nossa autonomia e liberdade de pensar e agir.
Palavras – chave: Desenvolvimento. Educação Física Escolar. Importância. 
	SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO	5
1.1.Metodologia..........................................................................................................................6
2.DESENVOLVIMENTO	6
2. A Educação Física Escolar...................................................................................................6
2.1.A Educação Física e a sua Relação com a Psicomotricidade	9
2.1.1. NO ASPECTO MOTOR	10
2.1.2. Motricidade Fina	10
2.1.3. Motricidade Global	10
2.1.4.Esquema Corporal...........................................................................................11
2.1.5.Equilíbrio............................................................................................................11
2.1.6.Organização Corporal.......................................................................................11
2.1.7.Organização Espacial.........................................................................................12
2.1.8.Lateralidade........................................................................................................12
2.1.9.Coordenação Motora.........................................................................................12
2.1.10.Agilidade...........................................................................................................14
2.2.NO ASPECTO COGNITIVO..................................................................................14
	2.2.1.Atenção................................................................................................................14
	2.2.2.Concentração......................................................................................................15
	2.2.3.Percepção............................................................................................................16
	2.2.4.Raciocínio............................................................................................................16
2.3.NO ASPECTO DE BEM ESTAR, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA..............17
	2.3.1.Produção da Serotonina (hormônio do bem estar).........................................17
2.3.2.Diminuição do risco de doenças do coração, pressão alta, osteoporose, diabetes e obesidade....................................................................................................17
2.3.3.Flexibilidade........................................................................................................19
2.3.4.Diminuição do estresse e ansiedade..................................................................20
2.3.5.Aumento da resistência muscular.....................................................................20
2.4.NA INTERDISCIPLINARIDADE............................................................................21
	2.4.1.Aumento e rendimento físico e escolar do aluno.............................................21
	2.4.2.Autoestima..........................................................................................................22
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................23
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................23
1-INTRODUÇÃO
A Educação Física na escola sofreu influências de várias culturas, onde representou diferentes papéis e adquiriu diferentes significados, conforme o momento histórico. Já foi considerada higienista, militarista, pedagogicista, competitivista, popular, progressista, dentre outras denominações. Sendo a Educação Física uma prática pedagógica, podemos afirmar que ela surge de necessidades sociais concretas que, identificadas em diferentes momentos históricos, dão origem a diferentes entendimentos do que dela conhecemos (COLETIVO DE AUTORES, 1992). 
Ao analisar-se historicamente o papel da Educação Física na sociedade brasileira, poder-se-á constatar que suas tendências e/ou concepções pedagógicas estão afetadas ao momento político e econômico em que elas se deram (BARBOSA, 1997). 
Historicamente, a Educação Física tem priorizado e enfatizado a dimensão bio-fisiológica, entretanto a presença de outros ramos do saber, especialmente das Ciências Humanas, tem se priorizado a multidisciplinaridade, onde o indivíduo, cada vez mais, deixa de ser percebido como um ser essencialmente biológico para ser concebido segundo uma visão mais abrangente, onde se considera os processos sociais, históricos e culturais. Ao se analisar as diversas perspectivas em que ela transitou, percebe-se que ainda assim ela não conseguiu buscar a formação de um sujeito que reconheça o seu próprio corpo em movimento e sua subjetividade.
 Portanto, o maior desafio para a Educação Física Escolar é buscar superar as formas anteriores de concepção e atuação na escola, visto que a superação deve ser entendida como ir além, e não como negação do que passou, mas deve ser considerada como objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou transformação daquelas formas, devendo ser trabalhada sob o viés de interlocução com outras áreas, que permitam entender o corpo em sua complexidade; ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política (DIRETRIZES CURRICULARES, 2008). 
A Educação Física na escola, infelizmente não tem conquistado os alunos para sua prática efetiva, com isso a maioria fica como mero espectador durante as aulas. As aulas não têm atraído os alunos para a prática da atividade física constante, pois os mesmos não sabem o que fazem e nem o porquê de sua importância. Portanto, a preocupação de promover saúde atravésda atividade física deve ser ressaltada pela Educação Física, na escola, onde a principal atividade deve ser a educação por meio de diversas manifestações do movimento (jogos, esportes, ginástica, dança e lutas). Por esta educação compreende-se: conduzir pela atividade física, reencantando e (re) educando os alunos para uma vida ativa. 
Assim, destacar os benefícios que a prática regular da atividade física traz, tem que passar do ponto de vista apenas do convencimento para a argumentação científica e técnica, com conteúdos mais significativos nas aulas, pois só assim a Educação Física poderá contribuir com o seu papel na sociedade, onde os alunos deverão demonstrar de modo efetivo a adoção de estilos de vida ativa e conseqüentemente saudáveis a partir das aulas, e com isso levar como hábito para a vida. 
1.1-Metodologia
Este estudo trata-se de uma pesquisa do tipo Bibliográfico tendo como fontes de análise pesquisas publicadas sobre: a importância da educação física escolar na formação do indivíduo. A pesquisa bibliográfica abrange toda bibliografia já publicada em relação ao tema de estudo, e tem finalidade de colocar o pesquisador em contato direto com o que for escrito sobre o determinado assunto (MARCONI e LAKATOS, 2005, p. 190). 
Foram utilizados como critério de inclusão para a pesquisa, trabalhos já publicados que fizessem referência ao presenteestudo, apresentando definições e considerações importantes sobre a educação física no ambiente escolar e sua importância para o processo de ensino aprendizagem. 
2.DESENVOLVIMENTO
2-Educação Física Escolar 
Segundo Cantarino Filho citado por Betti (1991), a educação física escolar brasileira teve início em 1851, com a Reforma Couto Ferraz, quando o deputado Luiz Pereira do Couto Ferraz apresentou à Assembleia Legislativa as bases para a reforma do ensino primário e secundário, no município da Corte, atual cidade do Rio de Janeiro. Em 1854, como ministro do império, Luiz Pereira do Couto Ferraz expediu a regulamentação da educação física, como disciplina obrigatória, ministrada no primário com a ginástica e no secundário com a dança, embora isso tenha ocorrido mesmo no município da Corte. Como aponta a literatura, a lei não garantia que a educação física, como componente curricular de ensino, estivesse no mesmo nível de importância das demais disciplinas; com isso foram se constituindo mais leis e reformas na educação. 
No Brasil, a Educação Física tem influência militar desde 1890 com a reforma de Benjamim Constant no Distrito Federal, onde o conteúdo de algumas matérias do primário e secundário incluía marchas, evoluções militares, manejo de armas de fogo e exercícios de tiro ao alvo. Também recebeu a influência do Método Francês, adotado pelas Forças Armadas brasileiras, que preconizava uma educação física orientada pelos princípios anátomo-fisiológicos, visando o desenvolvimento harmônico do corpo. Sendo propostas seis formas de trabalho físico: jogos, flexionamentos, exercícios educativos, aplicações, esportes individuais e esportes coletivos (BETTI, 1991).
“A LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de Dezembro de 1996, tornou obrigatório o ensino da Educação Física escolar nas escolas de ensino básico” (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). (BRASIL, 2006), antes era obrigatório apenas a partir do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio. Porém essa falta de obrigatoriedade não respeitava o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990), nele diz que “a criança e o adolescente tem direito a educação, a cultura, ao esporte e ao lazer” (APOSTILAS & CURSOS, 1990 p.6) também contrariava a Carta Internacional da Educação Física e do Desporto (aprovada em 21 de Novembro de 1978 pela conferência geral da UNESCO em sua 20ª reunião, celebrada em Paris), que diz em seu artigo 1º que “é direito fundamental de todo ser humano de praticar Educação Física e o desporto” (CONFEF, 2006).
De acordo com BARBOSA (2001 p.19)
É esse poder legal, representado por leis e decretos, que confere a Educação Física o “status” de disciplina obrigatória do currículo escolar da Educação Básica, permitindo que sua ação pedagógica se exerça com autoridade e legitimidade, ainda que construídas sobre conceitos estereotipados e comprometidos com interesses capitalistas.
BRANDÃO (1980 apud JERONIMO, 1998, p.4), diz que a Educação Física escolar:
É importante, pois educa pelo movimento o individuo por completo. Por isso a Ed. Física não educa o físico, educa o movimento que o corpo realiza. [...] Através da Ed. Física escolar o individuo poderá se tornar capaz de pensar, sentir e realizar os movimentos. Poderá ser capaz de criar meios para satisfazer-se de maneiras prazerosas em seus momentos de lazer. Por isso também a Educação Física é educação.
Desta forma considera-se que “a educação física escolar está na formação das crianças, principalmente enfatizando o quanto pode ser importante à motricidade para o desenvolvimento da inteligência, dos sentimentos e das relações sociais” (FREIRE, 1992 p.15).
COSTA (1983 apud JERONIMO, 1998, p. 4) diz que “a Educação Física praticada nas escolas de 1º grau, assume a formação integral do homem ajuda-o a conhecer-se, dominar-se, a relacionar-se com os outros e com o mundo e buscar, a sua autonomia”.
A nossa sociedade, em grande parte, vê a Educação Física escolar como “uma disciplina responsável apenas pela prática de treinamento desportivo e pela prática recreativa e/ou de lazer” (BARBOSA, 2001 p. 17), sem se interessar com a real finalidade e importância da disciplina. Vêem apenas como aula de recreação. 
A Educação. Física na escola é considerada por muitos (sociedade e integrantes da própria instituição de ensino) como um momento de brincadeiras jogadas e sem sentido ou como treinamento desportivo onde as relações entre professores e alunos passam a ser vista como: “professor-treinador e aluno-atleta” (MATTOS e NEIRA, 2000 p. 10). Isto contribui para “colocar os alunos como ‘máquinas de rendimento’ as quais tem por fim atingir a capacidade de obtenção dos melhores resultados nas competições interescolares” (COSTA, 2003). Essa Educação Física era pertinente nas décadas de 70, 80 e não a Educação Física de hoje, que ao longo dos anos foi evoluindo e se modificando, através de pesquisas e estudos e finalmente somos reconhecidos como educadores, apesar de muitas pessoas ainda ignorarem essa conquista.
Com o passar dos anos, a disciplina foi evoluindo, através de estudos e pesquisa fica claro a real importância da Educação Física, principalmente no 1º segmento (1º ao 5º ano) onde toda a fase psicomotora se é trabalhada. 
Os PCNs de 1997 colocam que a prática da Educação física na escola poderá favorecer a autonomia dos alunos para monitorar as próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as potencialidades e limitações, sabendo distinguir situações de trabalho corporal que podem ser prejudiciais a sua saúde.
Por esse motivo deve estar integrada em todos os planos da educação. No PPP da escola, nos planejamentos de secretarias de educação e em todas as outras áreas que tenha por finalidade a educação. E não apenas ser tratada como uma atividade “extra” sem importância ou fundamento.
Segundo Hildebrandt-Stramann (2005), a educação física escolar se concentra em duas dimensões: como processo de socialização: crianças e jovens se desenvolvem como seres sociais; e como processo de individualização: crianças e jovens se desenvolvem como indivíduos únicos e inconfundíveis.
 Para atingir o objetivo da educação física como formação do indivíduo, não basta selecionar os conteúdos e os meios de ensino. O método é um caminho para conduzir um processo de ensino de acordo com uma determinada visão de homem, sociedade e educação. Desta forma, para que o professor consiga atingir os objetivos propostos é indispensável que o conteúdo a ser ensinado estabeleça condições para que os alunos concretizem seu aprendizado (KUNZ, 1994). 
Ferraz (1996) relata que têmsido propostos, na educação física escolar, vários programas pedagógicos que refletiram diferentes funções educativas ao longo de sua história, desde sua existência como componente curricular da educação básica. Segundo Soares et al (1992) sendo a educação física uma prática pedagógica, pode-se afirmar que ela surge de necessidades sociais concretas que são identificadas em diferentes momentos históricos. 
2.1-A Educação Física e a sua Relação com aPsicomotricidade
A Educação Física Escolar com o decorrer do tempo passou a ter uma nova visão e também a ser pensada como uma manifestação educativa integral do ser humano, como da mesma forma a psicomotricidade refere o sujeito sendo um ser capaz de pensar e agir, completo e único, deixando esquecidas suas características de propriedade, corpo e mente, e sim como um ser que se integra com o meio e com sipróprio.
É indispensável que seja explorado por meio de jogos e atividades lúdicas o desenvolvimento motor, afetivo e psicológico do indivíduo para a conscientização do próprio corpo e ser.
A Psicomotricidade e a Educação Física Escolar eram vistas somente como ferramenta de desenvolvimento motor. Nos dias atuais com as novas abordagens, temos uma Educação Física Escolar reconhecedora do ser humano como um ser complexo de emoções e ações próprias, por um contato corporal e a sua relação com omundo.
Vitor da Fonseca (1988) comenta que a psicomotricidade é atualmente concebida como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio. É um instrumento privilegiado através do qual a consciência se forma e se materializa.
A Educação Psicomotora atinge a criança na sua totalidade. Isso levou Staes e De Meur (1984, p. 91) a afirmar que:
No início da escolaridade aparecem as dificuldades escolares de muitas crianças. O problema não está no nível de classe em que elas se encontram, mas no nível da base. A estrutura da educação psicomotora centra-se no nível da base, onde estão os elementos básicos ou pré-requisitos que são as condições mínimas para uma boaaprendizagem.
A importância da educação física para alunos levou Le Boulch (1982, p. 93) afirmar a introdução da educação psicomotora nas aulas de Educação Física Escolar.
Nos casos em que as perturbações do relacionamento fundamental entre o eu e o mundo são evidentes, a reeducação psicomotora às vezes permite obter resultados espetaculares. O que é bem-sucedido com os deficientes poderia se impor também às pessoas normais durante o período de estruturação do seu esquema corporal: a psicocinética, que toma o aspecto de uma educação psicomotora, quando se aplica as crianças (...) como uma forma eletiva de educação física nestaidade.
Podemos então compreender que a Educação Física Escolar e a Psicomotricidade são metodologias contextualizadas, perceptivas, em que o desenvolvimento dos aspectos motor, social, emocional e lúdico da personalidade e a destreza dos movimentos corporais são vivenciados, através de atividades motoras organizadas e seqüenciais. A ligação da Educação Física Escolar com a Psicomotricidade têm como base as necessidades do ser humano em completar-se com si próprio e com o ambiente, por ações e movimentos concretos e de experiências vivenciadas e adquiridas em todo o percurso de sua vida. A Educação Física e a Psicomotricidade completam-se, pois a criança ao praticar qualquer atividade usa o seu todo, mesmo regida, predominantemente, pelointelecto.
2.1.1-NO ASPECTO MOTOR
2.1.2-Motricidade fina
A Motricidade Fina segundo Rosa Neto (2002, p. 15) “o transporte da mão para um alvo termina pelo ato de agarrar o objeto, o que representa uma das atividades humanas mais complexas”. 
A motricidade fina é um ato de coordenação, controle e destreza, caracterizada pela estimulação táctil e da percepção-visual do indivíduo e requer precisão do movimento para desempenhar habilidade específica. Como exemplos de atos que demonstram motricidade fina, estão os movimentos de preensão e pinça motor trípode (polegar-indicador-anular), como rasgar papel livremente, recortar, pintar e escrever
Nos anos do ensino fundamental, as habilidades motoras finas melhoram com rapidez, possibilitando a criança não só escreva mais clara e facilmente, mas também toque um instrumento musical, faça desenhos e desenvolva habilidades esportivas que requerem coordenação motora fina. (BEE, 2003, p. 147).
2.1.3-Motricidade global
A Motricidade Global refere-se ao envolvimento de grupos musculares em ação simultânea, coordenada para execução de movimentos complexos. Os movimentos resultantes poderão ser realizados por diferentes membros, sem perder seu valor.
 É a atividade primitiva e permanente do músculo, formando o fundo para as atividades motoras e posturais. O tônus muscular é o que assegura a preparação da musculatura para a maioria dos movimentos e atividades práticas. (GONÇALVES, 2010, p. 100) 
A motricidade global evolui com a maturação dos sentidos da visão, audição e tato e como exemplo pode-se citar manter-se em postura ereta, caminhar nas pontas dos pés e calcanhares, pular como sapo, coelho, pular corda e balançar-se em um pé sem ajuda.
2.1.4-Esquema corporal
O Esquema Corporal significa tomar conhecimento do próprio corpo, com capacidade de reconhecê-lo e nomeá-lo, incluindo as funções básicas que cada parte realiza no todo. 
É a representação relativamente global, científica e diferenciada que o indivíduo tem de seu próprio corpo em um contexto concreto, isto 20 é, a capacidade de reconhecer e nomear as partes do corpo e as funções que elas desempenham. (GONÇALVES, 2010, p. 105) 
Como exemplo, pode-se citar o identificar as partes que compõem o corpo, reconhecimento dos sentidos, identificação e diferenciação das partes corpóreas. 
Com todo esse repertório englobado as suas práticas, a criança desenvolve a imagem corporal, que consiste em conhecer ao próprio corpo. 
A noção de corpo traz a consciência do ser como vivente e pertencente a um meio particular. A criança com uma boa noção de corpo executa suas ações apoiando-se nos segmentos corporais, atribuindo a cada um deles a sua porcentagem de responsabilidade por um movimento bem executado. (GONÇALVES, 2009, p. 48).
2.1.5-Equilíbrio
O Equilíbrio é a ação que diferencia segmentos corporais. Fonseca (2004, p.72) diz que “sem domínio postural o cérebro não aprende, a motricidade não se desenvolve e a atividade simbólica resulta indubitavelmente afetada”. 
Sem o equilíbrio necessário, o cérebro perde a orientação, não consegue economizar energia em seus movimentos, e o equilíbrio estático (capacidade de manter certa postura sobre uma base de sustentação) e o equilíbrio dinâmico (orientação controlada do corpo em situações de deslocamento no espaço com olhos abertos) são afetados. Gonçalves (2009, p. 44) relata que “a criança com uma equilibração adequada executa suas atividades com menor esforço e desgaste, mantendo uma movimentação harmônica e coordenada”. 
Com a automatização de equilibração, o indivíduo vai adquirindo o dinamismo bimanual e bipedal, em equilíbrio estático e dinâmico. Uma ação realizada com o controle da equilibração traduz a economia, a eficácia e a estética do movimento, ou seja, ação de maior rendimento e menor esforço. (GONÇALVES, 2010, p. 103).
2.1.6-Organização temporal
A Organização Temporal é o transcorrer do tempo que é definido pelos mais variados órgãos sensoriais dos corpos, sendo essa definição estruturada em especial pela memória, com a qual se percebe a velocidade constante do tempo, ou seja, o futuro, o passado e o presente, pois “[...] elabora-se e constrói-se por meio da ação do movimento e dos dados sensoriais que são colhidos pelos sentidos, permitindo a ordenação, organização e processamento da informação” como disse Gonçalves (2009, p.51).
2.1.7-Organização espacial
A Organização Espacial segundo Rosa Neto (2002, p. 21) “todas as modalidades sensoriais participam em certa medida na percepção espacial [...]”.
 Acima, abaixo, a frente, atrás, esquerda, direita, distante,profundo, dentro e fora. São reflexões espaciais que são definidas conforme diferentes receptores nos trazem informações. Pode-se citar como exemplos exercícios de transposição como inverter as cores, substituir um elemento por outro, modificar o tamanho de um desenho; exercícios de simetria simples e desenhos inacabados.
A evolução da noção espacial destaca a existência de duas etapas: uma ligada à percepção imediata do ambiente, caracterizada pelo espaço perceptivo ou sensório-motor; outra baseada nas operações mentais que saem do espaço representativo e intelectual. (ROSA NETO, 2002, p. 22).
2.1.8-Lateralidade
A Lateralidade refere-se às vivencias e noções de direita e esquerda com a realidade ao redor. Também a preferência de utilização das partes simétricas corpóreas como olho, mão, perna e pé.
 Rosa Neto (2002, p. 24) diz que “a lateralidade está em função de um predomínio que outorga a um dos dois hemisférios a iniciativa da organização do ato motor, o qual desembocará na aprendizagem [...]”, por isso identificar a lateralidade da criança é muito importante para colocá-la em condições essenciais para uma boa educação.
 Segundo Gonçalves (2010, p. 109), “a lateralidade é função da dominância lateral, tendo um dos hemisférios à iniciativa da organização do ato motor e, o outro, a função de apoio e auxilio que incidem no aprendizado e no desempenho das práxias”
2.1.9-Coordenação motora
Conceituar coordenação motora torna-se difícil, dado que, na abordagem dessa temática, existem vários termos que podem induzir a uma indefinição conceitual. Entre eles, encontram-se: coordenação, coordenação neuromuscular, psicomotricidade (VIANNA et al.,1990).
 Essas diferenças conceituais advêm das múltiplas áreas científicas que se têm delineado sobre o estudo e pela evolução que o próprio conceito tem sofrido, à medida que os novos contributos teóricos vão surgindo (VEIGA, 1987, p.9). O conceito de coordenação motora é abordado em diferentes âmbitos, contextos e áreas científicas, entre os quais, controle motor, aprendizagem motora, desenvolvimento motor, biomecânico e fisiológico.
Kiphard e Schilling (1970, apud LOPES et al., 2003), definem coordenação motora como a integração econômica e harmoniosa do sistema músculo-esquelético, sistema nervoso e sistema sensorial, visando à produção de ações motoras precisas e equilibradas, bem como reações rápidas e adaptadas. Essas reações demandam a medida de força determinante da amplitude e velocidade do movimento, a adequada seleção dos músculos influenciadores da orientação do movimento e a capacidade de mudar rapidamente de tensão para relaxamentos musculares.
Por outro lado, a coordenação motora pode ser analisada segundo três pontos de vista (BALLASTERO, 2008): 
Biomecânico - relacionado à ordenação dos impulsos de formar ações motoras e à ordenação de acontecimentos em relação a dois ou mais eixos perpendiculares. 
Fisiológico - ligado às leis que regulam os processos de contrações musculares. 
Pedagógica – relativa à ligação ordenada das fases de um movimento ou ações parciais e aprendizagem de novas habilidades. 
Em Silva (1989), por seu turno, encontra-se que coordenação motora é a habilidade do corpo de integrar a ação dos músculos de maneira a executar um movimento específico ou uma série de movimentos comuns da forma possível. Outra definição coloca a coordenação motora como um elemento central nas habilidades básicas, definidas como a produção de movimentos que apresentam relação entre si, com ativação de várias partes do corpo, execução numa determinada ordem, amplitude e velocidade (PELLEGRINI et al.,2005).
 Segundo Negrine (1987), a coordenação motora é a valência física mais estudada por especialistas em desenvolvimento motor e psicomotor. São atribuídas a ela as mais diferentes finalidades de aprendizagem, além de enquadrarem como a capacidade de sincronismo existente nas sucessões de gestos motores que o indivíduo realiza. 
A esse respeito, Gallahue e Ozmum (2005) colocam que as exigências das tarefas motoras determinam o nível de coordenação necessário para um desempenho habilidoso. Para os mesmos autores, a coordenação motora não tem a ver necessariamente com força e resistência, mas se liga aos elementos de aptidão motora, equilíbrio, velocidade e agilidade. Por equilíbrio entendem: “a habilidade de um indivíduo manter a postura de seu corpo inalterada, quando este é colocado em várias posições. O equilíbrio é básico para todo movimento e influenciado por estímulos visuais, táteis, sinestésicos e vestibulares” (GALLAHUE; OZMUM, 2005, p.298).
Como recuperam esses autores, a coordenação motora é dividida em coordenação motora grossa ou geral e fina. A coordenação geral visa utilizar os grandes músculos esqueléticos de forma mais eficaz, tornando o espaço mais tolerável à dominação do corpo. Por sua vez, a coordenação motora fina visa a utilizar os pequenos músculos de forma mais eficaz, de modo a tornar o ambiente controlável pelo corpo para o manejo de objetos.
2.1.10-Agilidade
O desempenho motor na infância se caracteriza pela aquisição de habilidades motoras, possibilitando assim que a criança tenha um amplo domínio de seu corpo em posições posturais, em locomoção e manipulação de objetos e instrumentos. A coordenação motora estuda as mudanças qualitativas e quantitativas das ações motoras do ser humano no decorrer da vida. (SANTOS; DANTAS; OLIVEIRA, 2004).
Toda criança gosta de correr, pular, saltar, enfim, praticar esportes e atividades físicas. Nestas atividades onde a criança se diverte, ela também melhora sua qualidade de vida (BORTONI; BOJIKIAN, 2007). A melhora das capacidades físicas com a prática do esporte é benéfica ou maléfica (ALVES; LIMA, 2008).
   Os malefícios da atividade física são tão importantes quanto os benefícios, afinal, se feito de forma inadequada, atrapalha o crescimento e o desenvolvimento natural da criança, além de traumas e fraturas. Por outro lado, as melhoras a prevenção da obesidade e incremento da massa óssea, e se feito corretamente, ajudam também o crescimento e desenvolvimento da criança (ALVES; LIMA, 2008).
    Estudos também apontaram uma melhora nas capacidades físicas, como a melhora da velocidade, da coordenação motora e da agilidade em crianças tanto praticantes sobre as não praticantes de esportes (BUZOLIN NETO et al, 2009).
2.2-NO ASPECTO COGNITIVO
2.2.1-Atenção
Esta é uma função muito complexa e o nível dela é determinado pelo comportamento. Para que a atenção seja bem advinda é importante que o foco seja mantido. A atenção é essencial para os processos existentes para a memorização. Sempre vamos apontar a nossa atenção para algo que avaliamos ser mais importante em determinados momentos dos nossos dias. Porém, diferentes estímulos fazem parte de todo este processo, sendo eles:
Atenção seletiva – ocorre quando uma pessoa escolhe um estímulo que ela deseja prestar atenção. Exemplo: ler uma revista, mesmo quando a televisão esteja ligada e fazendo ruídos de fundo; 
Atenção dividida – é uma capacidade que a pessoa possui de prestar atenção em mais de um estímulo. Exemplo: ouvir música e falar ao telefone, andar de bicicleta enquanto conversa com outra pessoa que também está pedalando;
A aptidão que temos de manter a concentração é limitada, e depende de inúmeros fatores, desde a carência de ânimo ou anseio sobre determinado assunto, até os problemas mais específicos, como o Déficit de atenção entre outros, que precisam ser tratados. 
2.2.2-Concentração
A aptidão que temos de manter a concentração é limitada, e depende de inúmeros fatores, desde a carência de ânimo ou anseio sobre determinado assunto, até os problemas mais específicos, como o Déficit de atenção entre outros, que precisam ser tratados. 
Memória
A memória é a nossa capacidade de guardar coisas na mente e de recuperá-las em algum momento futuro. Procuramos recordar nomes, datas, listas de compras ou detalhes das viagens. A memória do dia-dia refere-se também ao preparo de uma refeição para noite ou aniversário de um amigo nasemana que vem. Alguns aspectos da memória estão envolvidos em quase todas as nossas atividades, a maneira como a usarmos, dependerá dos nossos hábitos de vida e nossa experiência. 
Tipos de memória: 
A Memória de Curto prazo guarda durante alguns segundos a informação, antes de ser transferida para memória de longo prazo. 
A Memória de longo prazo retém informações durante períodos que vão alguns minutos a muitos anos. 
Outros tipos de memória: 
- Memória procedimental – são todas as habilidades motoras e de linguagem que aprendemos como nadar, andar de bicicleta, jogar futebol.
- Memória Declarativa - é a recordação do nosso conhecimento relativo a pessoas, objetos, lugares e acontecimentos. 
- Memória prospectiva - consiste em lembrar o que é preciso fazer e quando fazê-lo. É uma memória explícita que depende do processamento da atenção. Exemplo: lembrar de tomar o remédio ou de assistir uma reunião às duas horas. 
2.2.3-Percepção
É uma função cognitiva onde o indivíduo é capaz de formar e distinguir os estímulos vindos de um ambiente através dos órgãos sensoriais e pode dar um significado para eles.
A percepção e a estimulação sensorial é parte fundamental da psicomotricidade, como Fonseca (2004, p. 52) relata que “[...] a integração sensorial da espécie humana inicia-se no útero maternal como pré-requisito do desenvolvimento e da aprendizagem e prolonga-se [...]” com isso, entende-se que desde a fase fetal, o ser humano já é exposto a uma grande quantidade de estímulos vindos do meio exterior, levando-o ao desenvolvimento de suas capacidades.
Tendo isso em mente, os canais como a visão, audição, olfato, tato e paladar, tornam-se alguns dos principais condutores de tudo aquilo que vem do exterior, integrando todas as informações e as transmitindo ao cérebro e seus sistemas: 
É o cérebro que cabe organizar um sistema de comunicação de milhões de dados para que as respostas adaptativas façam parte do repertório do indivíduo, por meio das quais ele se apropria de aprendizagens não verbais e verbais múltiplas [...]. (FONSECA, 2004, p.52). 
 A estimulação dos aspectos sensoriais faz-se muito necessário, pois o ser humano depende dos mesmos para alcançar e desenvolver o seu lado psicomotor.
 O desenvolvimento psicomotor (cognitivo, emocional, motor e social) da criança, subentende, assim, uma integração sensorial em construção sequencializada e integrada. Sem ela o desenvolvimento global não seria possível. (GONÇALVES, 2009, p.69). 
Compreendendo o psicomotor nesta razão, a prática de se estimular ao todo em projetos educacionais deve ser incorporada ao meio escolar, e não negar a qualquer um dos sentidos/canais torna-se uma necessidade soberana.
2.2.4-Raciocínio
Raciocínio Lógico: Raciocinar é uma reação do pensamento de natureza complexa. O raciocínio compreende um conjunto de ações cognitivas, e, no âmbito educativo, parte de um diálogo que se estabelece numa situação didática. 
De acordo com Wason e Johnson-Laird (1972) “o raciocínio é um pertence no processo de tirar conclusões a partir dos princípios e evidências, passando do que já é conhecido a inferir uma nova conclusão ou a avaliar uma conclusão proposta” (in STERNBERG, 2000a, p.349).
Raciocinar é pensar logicamente, o que remete a um outro conceito, o da lógica.
(...) a lógica é uma disciplina que aborda as formas de pensamento, a linguagem descritiva do pensamento, os métodos e os princípios que regem o pensamento humano. Portanto, não trata somente de uma arte, mas também de uma ciência. É uma ciência porque possui um objeto definido: as formas de pensamento. (BASTOS et al., 1991)
2.3-NO ASPECTO DE BEM ESTAR, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
2.3.1-Produção da serotonina (hormônio do bem estar)
São várias as possibilidades de prazer geradas pelos hormônios mais conhecidos como o quarteto da felicidade: endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina.
Esses hormônios estão sempre ativos no nosso organismo. Se eles se desequilibram, o corpo pode reagir com insônia, estresse, ganho de peso e, é claro, mau humor. Também podem levar à desmotivação e à tendência a adiar tarefas e compromissos, e em casos graves de baixa desses neurotransmissores, as pessoas podem até desenvolver depressão.
Na prática, manter uma alimentação saudável é essencial para o bem-estar e ajuda na liberação desses neurotransmissores na corrente sanguínea. Mas não somente isso. Praticar atividade física com regularidade, ter momentos de prazer em família e amigos, dormir bem e meditar, também são capazes de auxiliar a manter em alta os níveis desses hormônios. Afinal, são esses momentos de prazer e relaxamento que nos levam a ter uma boa qualidade de vida.
Quarteto da felicidade
Cada um desses hormônios tem suas características, mas juntos eles formam o quarteto da felicidade. Confira as suas principais características:
	DOPAMINA
É o neurotransmissor principal na regulação dos processos motivacionais. Ele nos impulsiona a alcançar os objetivos.
	SEROTONINA
É o neurotransmissor responsável por promover sensação de prazer e bem-estar. A ausência dessa substância no cérebro pode causar de mau humor a depressão.
	ENDORFINA
É liberada no organismo como um analgésico diante das situações de dificuldades, como dor e estresse, com o objetivo de amenizá-los.
	OCITOCINA
É conhecida por ser responsável por promover sensação de confiança, auxiliando na criação de laços nos relacionamentos de modo geral. É produzido no parto, na amamentação e durante o orgasmo.
2.3.2-Diminuição do risco de doenças do coração, pressão alta, osteoporose, diabetes e obesidade.
Dados apresentados em varias pesquisas, que comprovam que pessoas praticantes de atividades físicas regulares apresentam duas vezes menos riscos de desenvolver alguma doença coronária ou problemas musculares como estiramento e dores. A mudança no estilo de vida faz com que indivíduos que estão engajados em algum tipo de atividade física apresentem menores riscos ao desenvolvimento de Doenças Crônicas Degenerativas (GHORAYEB e BARROS 1999). 
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças crônicas são a principal causa de morte e incapacidade no mundo. Ela apresenta que as doenças crônicas de declaração não obrigatória, como as doenças cardiovasculares, a diabetes, a obesidade, osteoporose e artrite, representam cerca de mais de 50% do total de 57 milhões de mortes por ano e mais de 40% do total de doenças. Estas afetam países desenvolvidos e países em vias de desenvolvimento.
Além de emagrecer, o exercício físico melhora a qualidade de vida em vários aspectos: autoestima, melhora do sono e da respiração, por exemplo. A atividade física também pode ser um remédio para depressão, diabetes, colesterol alto, insônia e osteoporose, como explicou o médico do esporte e consultor Gustavo Magliocca.
 Não existe uma regra de quanto tempo de atividade física é preciso fazer para haver benefícios. Isso depende muito da intensidade, frequência e duração da atividade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal é fazer cinco vezes por semana, 30 minutos de atividade leve a moderada.
A atividade física pode ajudar na depressão, porque quando fazemos exercício, o corpo libera serotonina e outros hormônios de prazer, modulando o humor.
O exercício também diminui a resistência à insulina porque os músculos passam a usar melhor a glicose do sangue, o que é bom para o diabético.
Quem tem osteoporose sente os benefícios da atividade física porque ela aumenta a deposição de cálcio nos ossos, podendo reverter a osteoporose para osteopenia.
O exercício também é uma forma de tratar as doenças do coração, como explicou o fisiologista Carlos Eduardo Negrão. Entretanto, o paciente não deve esquecer-se de tomar o remédio. A atividade física previne também os fatores de risco da doença cardíaca, como hipertensão, diabetes e obesidade.
Antes de iniciar a atividade física é importante fazer uma avaliação médica. Os exercícios melhoram a circulação e pressão arterial, o batimento cardíaco e a musculatura. No cardíaco, ela alivia o trabalhodo coração, melhora a qualidade de vida, aumenta a capacidade de se exercitar, diminui o cansaço, melhora o sono e diminui a chance de um novo infarto.
Reforçando a idéia de que a prática regular de exercício físico possui boa correlaçãocom um nível adequado de qualidade de vida, cientistas afirmam que pouca atividade física é associada a outros comportamentos negativos para a saúde em jovens e adolescentes (PATE et al, 1996;28:92-6); jovens e adolescentes devem ser alertados e encorajados a envolverem-se em estilo de vida ativo, se queremos controlar os custos na área de saúde, reduzir as incidências de doenças crônico-degenerativas e melhorar a qualidade global de vida do cidadão (KUNTZLEMAN, 1993;22:520-32). 
Profissionais da área de exercício devem tentar, pela escola, que os jovens incorporem no seu imaginário social (FERREIRA, 1992) o ato de movimentar-se com prazer. Assim como as crianças e os jovens, os pais precisam ser educados adquirindo o conhecimento dos múltiplos benefícios derivados do envolvimento conjunto deles e dos seus filhos em programas de atividades físicas (DINUBILE, 1993; 22:589-94). Depois da família, essa é uma das funções da escola. Programas de atividades físicas na escola e nas aulas de Educação Física Escolar podem ajudar crianças e adolescentes a compreenderem os benefícios da prática regular da atividade física, não somente do ponto de vista fisiológico, mas também pelo ponto de vista da cultura (VOTRE, 1995), da corporeidade, da auto-estima e da autonomia (FARIA JUNIOR, 1994). 
“Se a Educação Física na escola tiver como um de seus objetivos habilitar os alunos a compreenderem os determinantes culturais, fisiológicos, biomecânicos, sócio-político-econômicos e pedagógicos da prática desportiva e do exercício físico em geral, ela estará contribuindo para a construção de estilos de vida ativos e saudáveis.”(BRASIL, 1996).
2.3.3-Flexibilidade
Flexibilidade é um termo geral que inclui a amplitude de movimento de uma articulação simples e múltipla e a habilidade para desempenhar as tarefas específicas (ROBERTS; WILSON, 1999). 
A amplitude de movimento de certa articulação depende primeiramente da estrutura e função do osso, músculo e tecido conectivo e outros fatores como o desconforto e a habilidade para gerar força e potência (SHRIER; GOSSAL, 2000). 
Várias pesquisas enfatizam a importância da flexibilidade e de seu treinamento demonstrando serem efetivos na melhoria das capacidades funcionais (POLLOCK; WILMORE, 1998). 
A flexibilidade possui relação direta com o movimento humano, sendo passível de adaptações fisiológicas e mecânicas com o treinamento (ALTER, 1996).
 O treinamento de flexibilidade parece ser capaz de melhorar os movimentos em sua amplitude músculo - articular, diminuindo as resistências dos tecidos musculares e conjuntivos e deformando os mesmos de forma elástica ou plástica (ACHOUR, 1999).
Alguns estudos (ARAUJO, 1998; BASSEY, 1989) demonstram a necessidade do treinamento da flexibilidade em diferentes faixas etárias em função da diminuição da amplitude de movimento em diversas articulações, afetando negativamente a saúde na qualidade de vida.
2.3.4-Diminuição do estresse e ansiedade
Matsudo et al. (2001), constataram através de evidências epidemiológicas que a prática de atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativo são aspectos importantes que poderão influenciar na prevenção de diversas doenças e na qualidade do viver.
 A prática da atividade física está relacionada a benefícios de ordem objetiva como a independência física que é fundamental para que se possam realizar suas atividades corriqueiras do dia-a-dia sem necessitar da ajuda de outros e isto implica em benefícios de ordem subjetiva e psicológica, como por exemplo, a autoestima e autoconfiança (OKUMA, 1998; ROGATTO & GOBBI, 2001).
 Segundo o estudo de Mazzo et al. (2005) a atividade física foi colocada como sendo um dos pontos fundamentais que contribui para a diminuição de transtornos depressivos em grupos de pessoas que realizavam atividades físicas frequentemente, proporcionando benefícios físicos, psicológicos e sociais. 
A prática da atividade física regular é considerada uma ferramenta indispensável nos aspectos psicológicos, principalmente em relação à depressão, ansiedade e estresse que são consideradas questões de saúde pública. (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE- ACSM, 2003).
2.3.5-Aumento da resistência muscular.
Há uma diminuição no nível de atividade física com o envelhecimento e estudos (OLIVEIRA, 1985) mostram que a atividade física mais prevalente é a caminhada e o alongamento e exercícios de força entram em declínio com o avanço da idade. Estudos (TOPP et al, 1993,VUORI, 1995) mostram a importância dos exercícios de força para a manutenção do equilíbrio, agilidade e da capacidade funcional dos idosos. Para manter a força muscular e o equilíbrio, importante realizar exercícios com pesos, de 2 a 4 vezes por semana, que estimulem a musculatura e auxiliem na manutenção da postura e do equilíbrio (HALLAL et al, 2005). 
Um programa de exercícios físicos bem direcionados e eficientes para esta idade deve ter como meta a melhora da capacidade física do indivíduo, diminuindo a deterioração das variáveis de aptidão física como resistência cardiovascular, força, flexibilidade e equilíbrio, o aumento do contato social e a redução de problemas psicológicos com a ansiedade e a depressão.
2.4-NA INTERDISCIPLINARIDADE
2.4.1-Aumento e rendimento físico e escolar do aluno.
A atividade física auxilia no desenvolvimento do adolescente e na redução dos riscos de futuras doenças, além de exercer importantes efeitos psicossociais e várias outras influências positivas estão relacionadas à atividade física regular, entre eles o aumento da massa magra, diminuição da gordura corporal, melhora dos níveis de eficiência cardiorrespiratória, de resistência muscular e força isométrica, além dos importantes efeitos psicossociais (VIEIRA; PRIORE e FISBERG, 2002 p. 7). Ainda existem, porém, vários mitos acerca da prática de exercícios físicos na adolescência e inúmeras dúvidas quanto à influência exata da mesma em fenômenos como o crescimento esquelético e a maturação biológica. Por outro lado, ao contrário do que se pode pensar, a atividade física nesta faixa etária não é isenta de riscos, sendo que estes envolvem desde lesões corporais até deficiências nutricionais. 
O desempenho escolar de um estudante está relacionado ao conhecimento obtido pelo mesmo em sala de aula, tendo como indicadores as horas de estudo e as notas de final de ano, que levam o aluno a aprovação ou reprovação. Assim sendo, vários fatores se correlacionam e influenciam diretamente a aprendizagem, promovendo o fracasso ou sucesso do aluno. Para Formiga (2004 apud PESERICO 2009 p. 26), a partir desses fatores entende-se que o fenômeno do rendimento escolar é atualmente uma das grandes preocupações, não só no âmbito educacional, como também no social e, ainda, no individual. 
Dentro do ambiente escolar, as coordenações pedagógicas acompanham e monitoram o desempenho dos alunos e das classes, identificando fatores ou variáveis técnicas que comprometem o rendimento dos estudantes e propondo alternativas para que os alunos melhorem o seu desempenho. 
Dentre os fatores mais relevantes para o desempenho escolar estão as características da escola, da família e do aluno. Em relação à escola, consideram-se as condições físicas e pedagógicas da instituição escolar e dos professores que atuam nesse contexto (FORMIGA, 2004, p.15).
Para Ribeiro (2001, p. 56), quando alguém muda o corpo, muda também sua cabeça e suas emoções. Podemos ainda afirmar que os jovens mais ativos, demonstram mais disposição para realização de suas tarefas diárias, consequentemente apresentando melhor saúde em relação aos sedentários. Ainda de acordo com Ribeiro (2001, p.62)
saúde é alegria de viver. É estar encantado com a vida. É ter entusiasmo, alegria, vitalidade, disposição. Saúde é um processo de equilíbrio do organismo. São milhões de mecanismosinteragindo e movimentando o interior do seu corpo para que tudo funcione adequadamente. A pessoa encantada pela vida tem o cérebro trabalhando na formação de hormônios de altíssima qualidade que vão nutrir a perfeita elaboração da química interna nos bilhões de reações que ocorrem no organismo todo o tempo. 
Não esquecendo que muitas vezes os esportes são praticados de forma incorreta, podendo representar desafios inatingíveis, níveis de exigência incompatíveis com realidade atual, que acabam levando a situações de risco para a saúde. Técnicos e Professores de educação física devem saber dosar os exercícios para seus alunos evitando o estresse e as lesões.
2.4.2-Autoestima
Numa perspectiva revolucionária, a escola necessita perceber a importância da Educação Física e do Esporte no desenvolvimento da autoestima e na formação da cidadania de seus educandos. Para tanto, faz-se necessário, promover a escola como um ambiente atrativo, onde as atividades existentes envolvam a todos, estimulando a participarem de forma criativa, contribuindo significativamente para o seu crescimento e a auto-realização.
Para realizar é preciso estar motivado. É o motivo que leva a ação. E a motivação é a mola impulsora da criatividade, do fazer diferente. É através da motivação que os sonhos se concretizam, que os objetivos são alcançados. O poder da motivação contagia, gera entusiasmo, eleva a auto-estima e a pessoa entusiasmada se torna mais produtiva e ousada.
Promover a autoestima do educando é fundamental para o seu crescimento. Ela é a base do desenvolvimento das relações humanas, do aprendizado, da criatividade e responsabilidade pessoal. No mundo de hoje, onde as oportunidades surgem e desaparecem instantaneamente, aqueles que têm a autoestima elevada tem mais chances de êxito. Portanto, promover a autoestima do educando , é dar-lhe condições de reagirem de maneira apropriada em qualquer momento de suasvidas.
 “O papel do professor é fundamental para qualquer processo educativo, pois é a partir de suas estratégias que ele conduzirá as atividades para uma interação harmônica do grupo e o alcance dos objetivos a que se propõe” (VOYER E TOULOSE, 1985).
A afetividade, como se percebe , está ligada diretamente a emoção. Portanto, se o indivíduo está emocionalmente bem, sentir-se-á bem para se relacionar com os outros, terá motivação suficiente para executar suas tarefas e resolver seus problemas.
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme se observou durante nossas anotações, percebeu-se que a Educação Física é uma disciplina de suma importância para o currículo escolar, não apenas porque tem a capacidade de desenvolver e aprimorar as habilidades motoras, mas por contribuir de forma relevante para o processo de ensino-aprendizagem, dinamizando o ensino. 
Devido a sua relevância é papel do professor de Educação Física instigar os alunos a sempre participarem das atividades que foram planejadas para este momento, frisando sempre que esta prática os ajudará, melhorando sua qualidade e os tornando conscientes de suas habilidades e capacidades de percepção e interação do meio em que estão inseridos. 
Por essa ser a disciplina mais amada do currículo escolar, a inserção e aquisição de conhecimentos pelos discentes, ocorre de forma lúdica e dinâmica e gradativa, com melhora no rendimento escolar, é um meio de transformação positiva no comportamento, entre muitos outros aspectos. O aprendizado por meio das aulas de Educação Física possibilita uma melhora significativa no comportamento social dos alunos, uma vez que ao se trabalhar a transversalidade entre outros conteúdos, além de desenvolver os aspectos cognitivos e motores, há a formação de cidadãos críticos, formadores de opiniões e ideais, conscientes com a realidade caótica que nos afligem, sendo éticos, maleáveis, tolerantes e respeitosos diante de tanta disparidade. 
Diante de todo o exposto na elaboração deste estudo, acabamos por compreender que a Educação Física no espaço escolar é de fundamental relevância, pois promove o desenvolvimento psicomotor e é a maior promotora de interação entre os educandos, fornecendo-os não somente conhecimento corporal, mas também ensinando e aprimorando seus valores éticos, morais, sociais, políticos e culturais, e devido a essas peculiaridades devemos dar a Educação Física à mesma importância dispensada a outras disciplinas do currículo por entendermos que somente a Educação Física é capaz de atingir e provocar no aluno um sentimento de liberdade e leveza de pensamento nunca antes experimentado, pois está engajada em desenvolver e aprimorar o corpo e a mente.
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FACULDADE 
ISEAT/
IPEMIG
 
 
ALBERTO COSTA DOS SANTOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA
 
FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
–
 
MG
 
2019

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